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9.09.2013

Dilma sobe o tom na cobrança por explicações sobre espionagem

Presidenta levanta dúvidas sobre o real motivo da violação. Para ela, espionagem americana tem interesse econômico

O Dia


Brasília - Após mais uma denúncia de espionagem no Brasil pelos Estados Unidos, a presidenta Dilma Rousseff divulgou uma nota na tarde desta segunda-feira informando que o governo cobrará madidas concretas para proteger vai o país. Em tom mais alto, Dilma comentou o caso de monitoramento da Petrobras por parte dos norte-americanos e levantou dúvidas sobre o objetivo da violação de informações.


Dilma durante cerimônia de sanção da lei que destina recursos dos royalties para educação e saúde
Foto:  Divulgação

"Tais tentativas de violação e espionagem de dados e informações são incompatíveis com a convivência democrática entre países amigos, sendo manifestamente ilegítimas. De nossa parte, tomaremos todas as medidas para proteger o país, o governo e suas empresas", infromou o comunicado da Presidência da República.
Dilma disse que o governo brasileiro está empenhado em obter esclarecimentos do governo norte-americano sobre todas as violações eventualmente praticadas, bem como em exigir medidas concretas que afastem em definitivo a possibilidade de espionagem ofensiva aos direitos humanos, a soberania e aos interesses econômicos.
"Assim, se confirmados os fatos veiculados pela imprensa, fica evidenciado que o motivo das tentativas de violação e de espionagem não é a segurança ou o combate ao terrorismo, mas interesses econômicos e estratégicos", afirmou.
O novo alvo das tentativas, segundo as denúncias, é a Petrobras, maior empresa brasileira. De acordo com a presidenta, "sem dúvida, a Petrobras não representa ameaça à segurança de qualquer país. Representa, sim, um dos maiores ativos de petróleo do mundo e um patrimônio do povo brasileiro".

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