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10.28.2013

Seis provas de que ter bichos de estimação faz bem à saúde

Estudos científicos vêm descobrindo que conviver com animais causa diferentes efeitos positivos - seja em bebês, grávidas ou até pessoas com autismo

Criança com o gato
Animais de estimação: pesquisas científicas recentes reforçam que os bichos são benéficos a diversos aspectos da saúde das pessoas (Thinkstock)
A busca por uma melhor saúde pode ser um bom motivo para levar um animal de estimação para casa. Isso porque, nos últimos anos, foram publicados muitos estudos sobre os possíveis efeitos da companhia desses bichos na saúde de seus donos. E muitos desses trabalhos revelaram que ter um cão ou um gato em casa pode prevenir doenças respiratórias, melhorar a saúde de grávidas e até ajudar pessoas com autismo. Conheça seis provas de que ter um animal de estimação faz bem para a saúde das pessoas:

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Bebês


O efeito: Bebês que convivem com cães e gatos, mas especialmente com cachorros que passam mais tempo dentro do que fora de suas casas, são mais saudáveis e precisam tomar menos antibióticos do que crianças que não têm contato com esses animais. 

 

A prova: Entre 2002 e 2005, pesquisadores da Universidade da Finlândia Oriental decidiram acompanhar 397 crianças desde seu nascimento até elas completarem um ano de vida. O objetivo era saber se cães ou gatos em casa interferem de alguma maneira na saúde dos bebês. Um ano depois, a equipe descobriu que o contato com os animais, mas principalmente com cães, está relacionado a menos casos de infecções respiratórias em crianças e também a uma menor necessidade de o bebê tomar antibióticos. O maior efeito protetor foi observado entre crianças que conviviam com cães que passavam parte ou todo o tempo no interior das casas.
Atenção: Animais também transmitem doenças ao homem boaspraticasfarmaceuticas
ZOONOSES

As zoonoses – de forma simplificada – são as doenças dos animais que podem ser transmitidas ao homem. Elas são muitas e variadas. Umas são relativamente freqüentes e outras raras. A seguir apresentamos um resumo das principais. Chamamos a atenção para a necessidade de consultar um médico veterinário, no caso da doença animal ou um médico, sempre que se suspeitar de uma doença adquirida de um animal. As informações transmitidas a seguir não são nem de longe suficientes para um diagnóstico ou tratamento. Elas são, entretanto, cientificamente corretas, embora incompletas no seu detalhamento e úteis para esclarecer uma série de dúvidas.

Muitas cidades do Brasil tem seu CCZ(Centro de Zoonoses) responsável por não permitir surtos de doenças causadas por animais entre a população. O que tem acontecido é que muitas prefeituras aproveitam o seu CCZ para o sacrifício de cães e gatos para conter a superpopulação destes animais, o que fazia a velha carrocinha. Isso é crime segundo lei federal. Animais não
Raiva
Babesiose
Tifo Transmitido por Pulgas
Febre Q
Peste
Leptospirose
Dermatofitose
podem ser mortos ao menos que haja um surto, o que tem acontecido cada vez menos. A raiva está quase que erradicada. É nosso dever cobrar dos nossos governantes que não aconteça esse extermínio covarde nos CCZs e sim que haja uma campanha de conscientização e castrações para diminuir o número de bichinhos abandonados. Os animais doentes merecem ser tratados para poderem ser adotados posteriormente.

Aqui vão alguns exemplos de zoonoses.

RAIVA
É também conhecida como hidrofobia e causada por um vírus. Trata-se de uma doença incurável e fatal contra a qual existe tanto vacina como soro mas não tratamento depois que a doença se manifestou. Diversos países estão livres dessa doença que se torna cada vez mais rara. Existem a raiva urbana e raiva selvagem. A grande maioria dos casos humanos acontece nas cidades e são devidos a mordidas de cães raivosos.

Os morcegos também são transmissores de raiva, principalmente os que se alimentam de sangue e principalmente da raiva dos animais domésticos de campo, como os bovinos e os eqüinos.
Existem dois tipos de raiva animal, em relação aos sintomas: a raiva furiosa e a raiva muda ou paralítica.

Na fase que antecede à manifestação mais gritante da doença, os animais apresentam alterações de conduta, procuram se esconder em locais escuros, ficam anormalmente agitados.. O animal se assusta ao menor estímulo. O apetite diminui ou acaba e a região onde ele foi mordido fica irritada. Depois de 1 a 3 dias o cão fica perigosamente agressivo, com tendência a morder objetos, animais e até o próprio dono. Muitas vezes, morde-se a si próprio, provocando sérias feridas. A salivação é abundante porque o cão não consegue engolir a saliva em decorrência da paralisia dos músculos da deglutição. A raiva dos gatos é, na maioria das vezes, do tipo furioso com sintomatologia semelhante à dos cães. Os bovinos e eqüinos contraem raiva, principalmente através da mordedura de morcegos infectados. A sintomatologia, entretanto é diferente.



BABESIOSE
Sinônimo: Piroplasmose. É uma doença causada por um protozoário do gênero Babesia. Existem 40 espécies desse gênero que parasitam diferentes vertebrados domésticos e silvestres. Em condições naturais, as babésias são transmitidas por diferentes carrapatos.

Nas pessoas não esplenectomizadas, a doença se instala de maneira gradativa, produzindo falta de apetite, fadiga, febre, sudorese e dores musculares generalizadas . A recuperação é lenta e a fadiga permanece durante vários meses. A sintomatologia da babesiose nos diferentes animais domésticos é parecida. A babesiose bovina que, do ponto de vista econômico, é a mais importante, pode seguir um curso benigno com cura espontânea ou num curso grave que termina na morte.

Os reservatórios são os animais domésticos e silvestres. A infecção é transmitida de um animal para outro e, acidentalmente, para o homem, através do carrapato.

TIFO TRANSMITIDO POR PULGAS
É conhecido também como tifo urbano e tifo endêmico.
É de ocorrência esporádica e tem relação direta com a população de ratos.

FEBRE Q
É conhecida também como febre dos matadouros. A febre Q se apresenta de forma esporádica ou em surtos. A infecção humana, muitas vezes, não produz sintomas e quando se manifesta clinicamente pode ser confundida com outras doenças que produzem

Quando a doença fica crônica, afeta, principalmente, o sistema cardiovascular. A mortalidade é inferior a 1%.

A febre Q já foi diagnosticada em quase todas as espécies de animais domésticos e em muitas espécies de animais silvestres, inclusive aves.

A principal fonte de infecção para o homem são os animais domésticos ou seus produtos contaminados. A maneira principal de transmissão é através dos aerossóis.

PESTE
Um micróbio é causador da peste. A peste urbana foi controlada em quase todo o mundo e a peste rural também está em queda. Existem mais de 200 espécies ou subespécies de roedores silvestres infectados. Nos focos naturais, a peste selvagem se perpetua pela circulação contínua do micróbio transmitido de um roedor para outro por pulgas.

Os gatos domésticos que entram em contato com roedores e/ou suas pulgas, podem contrair a infecção, adoecer e transmitir a infecção para o homem. Existem, também, evidências em camelos e os ovinos.



LEPTOSPIROSE
São conhecidas duas espécies do micróbio. A primeira, é patogênica (capaz de causar doença) para o homem e animais enquanto a segunda está espalhada na natureza, encontra-se em águas superficiais e raramente está associada a infecções nos mamíferos. Quando o paciente evolui para a cura, a produção de urina (diurese) se restabelece e a icterícia diminui. A convalescença dura de um a dois meses, durante os quais a febre pode reaparecer por uns dias, assim como as dores de cabeça, as dores musculares e o mal estar geral.

Os bovinos, suínos, eqüinos; ovinos; caprinos; cães e gatos, assim como alguns animais silvestres também pode contrair a leptospirose.

A principal via de transmissão é através da urina contendo leptospiras que contaminam o meio ambiente, como a água (no caso das enchentes, por exemplo, quando a água pode ser contaminada pela urina de animais doentes, como os ratos que são portadores mas não adoecem).

DERMATOFITOSE
É também conhecida como tinha e causada por diversos fungos que provocam uma infecção superficial na pele, unhas e cabelo. Ela ocorre com muita freqüência em gatos e cães e, geralmente, sem apresentar sintomas. Outros reservatórios desses fungos transmissíveis ao homem, são os bovinos, os eqüinos e os roedores. Cerca de 90% dos gatos infectados não apresentam lesões. Nos cães , as lesões são mais freqüentes e aparentes e podem aparecer em qualquer parte do corpo. A transmissão para o homem se dá por contato com um animal doente ou portador ou de forma indireta por esporos desprendidos juntos com fragmentos de pele dos animais. Os fungos permanecem vivos durante meses ou até mesmo anos no epitélio descamado. Outros exemplos de zoonoses: febre amarela, a salmonela, a dengue e a tuberculose.




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