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11.12.2013

Quem vai acreditar no que os tucanos falam sobre a Petrobras?

E essa agora? O senador do PSDB e possível candidato à Presidência, Aécio Neves, defendeu ontem a reestatização da Petrobras. Justo eles, os tucanos, que tentaram privatizar a companhia no governo de Fernando Henrique
FHC e Aécio
FHC e Aécio
Agora Aécio vem com a conversa de que a reestatização seria para reconquistar a confiança dos investidores estrangeiros no Brasil. Ele fez esse discurso ontem durante palestras para empresários em Porto Alegre.
Para ele, é preciso “tirar a empresas das garras do partido”, numa referência ao PT.
Aécio esconde o fato de que a Petrobras hoje é uma das maiores companhias do mundo, teve grande crescimento na última década, tornou-se referência mundial, ampliou seus investimentos, profissionalizou-se cada vez mais, encontrou o pré-sal, inovou em tecnologia e por aí vai. Tudo isso durante o governo do PT.
Muito diferente da época dos tucanos, que tentaram mudar até o nome da empresa para Petrobrax, para facilitar a sua venda.
A diferença em números
Em dez anos, a Petrobras quadriplicou seus investimentos. Em 2002, último ano de FHC, foram R$ 19 bilhões. Em 2012, R$ 84,1 bilhões.
Mais: a produção de petróleo da Petrobras foi de 700 mil barris por dia em 1995 e chegou a 1,5 milhão de barris por dia em 2003. De 2003 a 2012, a produção de petróleo da Petrobras subiu de 1,5 milhão de barris por dia para 2 milhões de barris por dia, e chegará a 2,5 milhões de barris por dia em 2016 e 4,2 milhões de barris por dia em 2020.
E quanto maior é o patamar de produção de uma companhia, maior é o desafio de manutenção e crescimento deste patamar. Isso porque a natureza dos reservatórios de petróleo é o declínio natural da produção.
Há muitos outros números que mostram como a Petrobras mudou – para muito melhor- neste período.
Quem vai acreditar nos tucanos se eles deixaram a Petrobras como deixaram?
(Foto: Antônio Cruz/ABr)
 

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