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12.10.2013

Saúde dos ossos e a vitamina D

O mistério da vitamina D

O consumo de cápsulas de vitamina D quase dobrou nos últimos dois anos.
De acordo com o Nutrition Business Journal, as vendas de pílulas de vitamina D, que já é chamada de “o nutriente do ano”, cresceram 82% entre 2008 e 2009 nas farmácias americanas.
Mas há indícios de que a corrida pela vitamina se deva a uma fé precipitada em estudos iniciais sobre o nutriente. Há mais dúvidas do que certezas sobre a importância do nutriente.
O que está comprovado sobre a vitamina D é sua importância na saúde dos ossos. Ela controla a absorção de cálcio. Quando está abundante no sangue, participa da fixação de cálcio no esqueleto. Quando falta, faz o contrário: retira cálcio dos ossos e os enfraquece. Se essa deficiência perdura, o futuro pode trazer a osteoporose.
A maior parte da vitamina D usada pelo corpo humano é sintetizada na pele, pelo contato com a luz do sol. Em tese, ninguém precisaria se preocupar em ingerir nada. O problema existiria para os idosos, porque eles perdem gradualmente a capacidade de produzir vitamina D. Nos países com baixos índices de insolação, há carência da vitamina nos mais jovens.
Pesquisas feitas nos últimos dez anos fizeram crer que parte crescente da população mundial é deficiente em vitamina D e que ela, adicionalmente, teria propriedades protetoras contra cânceres de mama, próstata e intestino, além de esclerose múltipla e diabetes.
Mas isso tudo pode ser exagero. O Instituto de Medicina, um órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, revisou mais de 1.000 estudos e publicou um relatório avisando os médicos de duas coisas importantes. Que não há provas de que a vitamina D faça tanta diferença, exceto nas doenças ósseas. E que os cidadãos americanos precisam de menos vitamina do que se andou dizendo.
Na parte do benefício curativo, alguns trabalhos mostraram que a vitamina D tem efeitos benéficos contra o câncer, mas outros sugeriram o contrário. Foram observados inclusive efeitos colaterais da ingestão da vitamina, como alteração renal. O oncologista Carlos Gil Ferreira, do Instituto Nacional do Câncer, do Rio de Janeiro, diz que nenhum clínico prescreve vitamina achando que vai resolver o câncer:  Qualquer uso da vitamina D nesse sentido hoje seria empírico?.
A necessidade de ingerir vitamina D provoca uma discussão mais complicada. Será que todo mundo precisa das pílulas? Em tese, bastaria meia hora ao ar livre no começo da manhã ou no fim da tarde, três vezes por semana, para produzir o suficiente. Mas o uso de protetor solar e o estilo de vida confinado a quatro paredes podem estar reduzindo essa produção. Acredita-se que um protetor com fator de proteção 15 diminua a disponibilidade da vitamina em 98%. Num estudo feito em São Paulo com 603 pessoas entre 18 e 90 anos de idade, 77,4% dos indivíduos apresentaram falta de vitamina D após o inverno e 39,6% após o verão.
Para conseguir mais vitamina D sem ganhar um câncer de pele, a dica dos médicos é escapar para um passeio, sem filtro solar, nos horários de sol ameno. Se você tiver dúvidas sobre sua capacidade de sintetizar a vitamina, fale com o médico. Ele pode resolver o dilema com um exame!

Fonte: Revista Época

Carência de vitamina D não é notada e pode comprometer a saúde


Ingestão e absorção insuficientes do nutriente podem levar a fragilidade óssea, baixa imunidade e até depressão


Yara Achôa, 


Thinkstock/Getty Images
Dieta saudável, com leite e derivados, e exposição adequada ao sol garantem vitamina D ao organismo
A vitamina D é de extrema importância para o desenvolvimento, crescimento e manutenção de um corpo saudável, começando na gravidez e seguindo por toda a vida. Mas para ser efetivamente sintetizada pelo organismo, é necessário exposição à luz solar. Leia também: Você corre risco de ter
deficiência de vitamina D?

“Você pode consumir fontes de vitamina D – como leite e derivados, além de alguns peixes como salmão, atum e sardinha –, mas ela só alcançará sua forma ativa (a vitamina D3) com a interação dos raios ultravioletas (UV)”, explica o endocrinologista Ronaldo Arkader, do Hospital Albert Einstein, de São Paulo.
Porém, pelo fato de as pessoas ficarem mais tempo em locais fechados e também por conta do receio de câncer de pele , não há exposição suficiente ao sol.
“No Brasil, embora haja sol praticamente o ano todo, o uso de filtros solares pode limitar a disponibilidade da vitamina D”, diz a nutricionista Maria Fernanda Elias, mestre em saúde pública e doutoranda em nutrição humana aplicada pela Universidade de São Paulo (USP).
Devido à maior quantidade de melanina (um filtro solar natural) na pele, os negros são mais suscetíveis à deficiência. A obesidade também pode dificultar a absorção de vitamina D, já que o nutriente pode ficar preso no tecido adiposo, impedindo sua metabolização e utilização pelo organismo.

A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, divulgada no ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), alertou para a inadequação de vitamina D em 99,6% dos homens entre 19 e 59 anos e em 99,2% entre as mulheres da mesma idade. Em indivíduos com mais de 60 anos, o número foi superior a 99%. Entre as crianças e os adolescentes, os índices também foram altos. Essa carência nutricional pode comprometer a densidade de massa óssea na fase de crescimento (infância e adolescência), bem como atingir indivíduos adultos.
“A baixa ingestão de vitamina D diminui a absorção e, consequentemente, o aproveitamento de cálcio e fósforo pelo organismo, aumentando o risco para osteoporose ”, diz Maria Fernanda. “Além disso, ela está diretamente relacionada com funções metabólicas e atividades musculares, cardíacas e neurológicas”, completa.
O problema é que os “estragos” da deficiência só serão sentidos quando já ocorrem manifestações mais graves como a osteopenia ou a osteoporose .
O Vitamin D Council, organização americana sem fins lucrativos que estuda e divulga o tema, descreve alguns sintomas de deficiência de vitamina D como dor crônica , ossos fracos, infecções frequentes, depressão , má qualidade de sono e baixa imunidade.
“Mas infelizmente são manifestações inespecíficas. Por isso as pessoas demoram a perceber”, diz Arkader.
Um exame de sangue simples – o 25-hidroxi vitamina D – pode detectar o problema e apontar o tamanho da deficiência.

Consulte também o Guia de Exames
Para corrigir o quadro de carência, é necessário reforçar o consumo de fontes dietéticas de vitamina D e otimizar a exposição solar. “Exponha-se ao sol de 10 a 15 minutos, pelo menos três vezes por semana, sem protetor solar em períodos de menor risco à pele, ou seja, antes das 10 da manhã e após as quatro da tarde”, aconselha Maria Fernanda. Se isso não for suficiente, será necessário incluir uma suplementação no dia a dia, sempre com orientação médica.

 

 

 

Vitamina D



queijos
Atualmente existe uma epidemia mundial de deficiência de vitamina D (calciferol). Pesquisadores no mundo todo estudam os benefícios da vitamina para a saúde. Pesquisas brasileiras mostram que mesmo em países tropicais como o Brasil, a hipovitaminose D é prevalente. Um estudo realizado pelos pesquisadores Silva, B.C.C, Camargos, B.M. e colaboradores, publicado em 2008 na revista Arq Bras Endocrinol Metab, avaliou 180 pacientes atendidos em ambulatório de endocrinologia em Belo Horizonte e os pacientes tiveram os níveis de 25(OH) VD mensurados. Os autores encontraram a prevalência de insuficiência de vitamina D na população estudada = 42.4%, o que serviu para um alerta sobre a importância de políticas de prevenção. Como a síntese de vitamina D é dependente da exposição solar, países mais frios e com período de verão mais curto apresentam maior prevalência de deficiência, comparados com países tropicais.
Quais as principais funções da vitamina D?
-  A participação no metabolismo do cálcio. A forma ativa da vitamina D, 1.25(OH)₂D estimula a transcrição gênica dos receptores de ligação do mineral cálcio, contribuindo com a saúde óssea, aumentando a densidade óssea.
-  Estimula o sistema imune, participa na diferenciação de células precursoras de monócitos e linfócitos.
-   Ação anticancerígena (modulação de proliferação celular)
-  Tem influência na secreção de insulina, melhora a função das células ß (beta) e a tolerância à glicose, favorecendo o controle glicêmico de pacientes que apresentam diabetes.
-  Exerce influência na função muscular (aumento da força e redução de dores).
-  Atua na síntese e secreção de hormônios da tireoide.
Quais os fatores de risco para a deficiência de vitamina D?
- Pouca exposição à luz solar (UVB), confinamento em locais onde não há exposição à luz UVB
- Deficiência alimentar
- Envelhecimento (idosos apresentam menor eficiência na síntese cutânea)
- Doenças que alteram o metabolismo da vitamina D (fibrose cística, doenças do trato gastrointestinal, síndrome de má absorção, hematológicas, renais, insuficiência cardíaca, imobilização)
- Países de pouca insolação (alta latitude)
- Pouca penetração da luz UVB durante o inverno na atmosfera
- Uso de bloqueadores solares
E as consequências dessa deficiência para o organismo?
Crianças: O raquitismo é uma doença comum na infância e é caracterizada por uma deposição insuficiente de fosfato de cálcio na matriz óssea, deixando os ossos fracos
Adultos: A deficiência de vitamina D pode resultar em osteomalácia, osteoporose e contribuir para o desenvolvimento de alguns tipos de câncer (mama, cólon, próstata, pâncreas), depressão, infecções, problemas respiratórios
Quais as fontes alimentares de vitamina D?
Manteiga, queijos gordurosos, nata, gema de ovo, fígado, óleo de fígado de peixes. Vale lembrar que a vitamina D não está presente em quantidades suficientes em muitos alimentos. Dependendo da estação do ano, as concentrações de vitamina D nesses alimentos acima podem ser alteradas, sendo menores no inverno.
A fortificação de alimentos com vitamina D pode ser uma solução para as populações com risco de deficiência, como crianças e idosos. É importante o cuidado para que a ingestão de alimentos não ultrapasse os limites fixados de vitamina D.
Qual a dosagem necessária de vitamina D ?
A dosagem da vitamina sofrerá variação conforme a idade, o estado fisiológico (gestantes, lactantes) e status nutricional. Assim, torna-se necessária uma avaliação bioquímica associada ao estilo de vida  para determinar a necessidade da suplementação e dosagem correta.
Qual a melhor suplementação nutricional?
Sugere-se que a suplementação seja necessária para se evitar a deficiência da vitamina D. No entanto, a quantidade, forma de suplementar deverá ser fornecida após consulta com o seu médico e/ou nutricionista, objetivando manter os níveis sanguíneos adequados.
E o tratamento da hipovitaminose D?
É realizado através da reposição oral de vitamina D, o que o torna fácil e barato. No entanto, a quantidade, forma de suplementar deverá ser fornecida após consulta com o seu médico e ou nutricionista, objetivando manter os níveis sanguíneos adequados. No Brasil, a exposição solar ocorre praticamente durante todo o ano, entretanto, com o aumento da incidência de câncer de pele, os médicos dermatologistas têm recomendado a utilização de protetores solares com fatores de proteção muito altos, que podem limitar a biodisponibilidade da vitamina D. Por esse motivo, é recomendável a avaliação de um médico dermatologista quanto às orientações de exposição solar (melhores horários, uso de protetor solar)
O consumo excessivo pode ser tóxico?
A vitamina D pode ser tóxica. Ingestões excessivas resultam em hipercalcemia, levando a depósitos do mineral cálcio nos rins, artérias, coração e pulmões. Por essa razão a suplementação deve ser cautelosa e com acompanhamento.
Referências: Suplementação Funcional Magistral (dos nutrientes aos Compostos Bioativos). VP editora, 2009. Biodisponibilidade de Nutrientes. COZZOLINO, S. Ed Manole, 2012. SILVA, B.C.C, CAMARGOS, B.M. e colaboradores. Revista Arq Bras Endocrinol Metab, 2008; 52/3: 482-488. PREMAOR, M.O., FURTANETTO, T.W.  Hipovitaminose D em adultos: Entendendo Melhor a Apresentação de Uma Velha Doença. Arq Bras Endocrinol Metab 2006; 50/1:25-37.

Saúde dos Ossos & Articulações

À medida que a população envelhece, nitidamente surgem os prejuízos da idade. Duas das maiores preocupações com a saúde são a osteoartrite e a osteopenia (perda óssea), principais causas de dor e incapacitação. Sabemos hoje que Peptan® pode auxiliar na prevenção de ambas as condições relacionadas à idade.

Saúde dos Ossos

No funcionamento ósseo saudável, há uma constante regeneração do tecido, assegurando que os ossos permaneçam fortes. A Osteopenia ocorre quando há um desequilíbrio entre o desgaste normal e a formação do osso no corpo, resultando em uma baixa massa óssea e uma perda do tecido ósseo.

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O colágeno, que representa 90% da massa óssea orgânica, segundo comprovação, desencadeia a formação óssea e, portanto, ajuda a prevenir doenças nos ossos.
Peptan® ajuda a manter seus ossos fortes e saudáveis.

Saúde das Articulações

Uma articulação é um ponto de conexão entre dois ossos. A Osteoartrite, manifestação mais comum da artrite, é uma degeneração crônica das articulações, e considerada atualmente pela Organização Mundial da Saúde uma das dez principais doenças presentes em países desenvolvidos. Para aqueles que sofrem da doença, as conseqüências da qualidade de vida são significantes, pois 80% sofrem limitações de movimento e 25% não podem desempenhar atividades básicas do dia-a-dia.

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