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1.22.2014

Como anda a satisfação das brasileiras na cama?



Como anda a satisfação das brasileiras na cama
As mulheres querem muito sexo e com ousadia. Foto: © Matt Dutile/Corbis
As mulheres andam bem satisfeitas na cama, em relação ao sexo, e quando não estão também sabem pular a cerca, segundo uma pesquisa realizada pelo Instituo Qualibest em parceria com a Revista GQ em Agosto de 2013.

A pesquisa ouviu homens e mulheres das principais capitais do Brasil e as conclusões mostram que a mulherada não está para brincadeira.
A cada novo parâmetro que surge em pesquisas sobre fantasias e preferencias sexuais, mais uma vez cai por terra, a ideia da mulher fiel e do homem traidor. Cada vez mais as mulheres traem e os homens se tornam mais parecidos com elas neste quesito.
Sabe aquela desculpa da dor de cabeça? Esqueça, as mulheres querem mesmo é ter sexo todos os dias. E querem ousadia.
Compilamos alguns dados mais marcantes da pesquisa:
- 42% das mulheres dizem que trairiam seus parceiros (49% das casadas dizem o mesmo)
- 59% das mulheres quer fazer ou já fez sexo a três
- 46% das mulheres gostariam de fazer sexo todo dia
- 16% das mulheres já tiveram 20 parceiros sexuais ou mais
- Esse dado fala dos homens: 52% dos homens está satisfeito com sua vida sexual e os casados estão mais satisfeitos que os solteiros.
- As mulheres gostam mais da posição por cima, o "frango assado" e os homens adoram transar com a mulher na posição de quatro. Ou "cachorrinho".

Estudo liga status e dinheiro a satisfação sexual em mulheres

Pesquisa espanhola sugere que mulheres pobres tendem a relatar relações sexuais menos satisfatórias



Segundo estudo, renda e poder conferem maior independência às mulheres, impactando positivamente no sexo (Foto: BBC) 
Segundo estudo, renda e poder conferem maior
independência às mulheres, impactando
positivamente no sexo (Foto: BBC)
Um estudo conduzido por pesquisadores espanhóis constatou que a renda e o status influenciam na satisfação sexual das mulheres.
Segundo a pesquisa, quando mais dinheiro e poder elas tiverem, mais satisfatórias tendem a ser suas relações sexuais.
O levantamento foi realizado pela Agência de Saúde Pública de Barcelona, na Espanha, a partir da análise das respostas de 10 mil pessoas a um questionário de saúde sexual do governo espanhol de 2009.
De acordo com os autores do estudo, a renda e o status conferem às mulheres maior independência, o que estaria intimamente ligado ao prazer sexual.
Eles dizem que o conforto socioeconômico permite uma liberdade maior ao sexo feminino para explorar suas fantasias sexuais e ter maior controle sobre o uso de métodos contraceptivos.
Mulheres com mais dinheiro também tendem a se envolver menos em relações abusivas, assim como têm menos chances de sofrer estupro ou agressão sexual.
Além disso, elas tendem a abandonar relações abusivas mais cedo do que mulheres mais pobres ou mesmo procurar mais rapidamente auxílio profissional ou aconselhamento, acrescentam os pesquisadores.
Segundo Dolores Ruiz, da Agência de Saúde Pública de Barcelona, responsável pelo estudo, mulheres com melhor nível sócio econômico "tem maior consciência de suas preferências e maior capacidade de desenvolver sua sexualidade de maneira a lhes garantir maior satisfação sexual".
Por outro lado, "pessoas mais pobres alegam ter relações sexuais menos satisfatórias, o que impacta as mulheres mais especificamente, que parecem ser mais influenciadas por esses fatores". "As mulheres de nível socioeconômico mais baixo também relatam sofrer mais experiências de abuso sexual", acrescenta Ruiz.
O estudo também mostrou que as mulheres afirmaram ter relações sexuais mais prazerosas quando mantêm uma relação estável em detrimento do sexo casual. No geral, nove entre dez homens e mulheres relataram estar satisfeitos com a sua vida sexual.
Entre os homens, 97% dos que afirmaram ter uma relação estável relataram estar satisfeitos comparado a 88% daqueles que praticavam sexo casual. Por outro lado, 96% das mulheres com um parceiro fixo disseram estar satisfeitas com sua vida sexual, comparada a 80% daquelas que praticavam sexo casual.
Os autores do estudo esperam que as descobertas possam levar à criação de políticas de saúde pública voltadas para o uso de contraceptivos e a redução de casos de abuso sexual entre as famílias de baixa renda. A pesquisa foi publicada na revista científica "Annals of Epidemiology".


A fórmula para a satisfação sexual

A fórmula para a satisfação sexual

Por Dr. Ezequiel López Peralta

O parâmetro de prazer sexual, hoje em dia, está totalmente focado na quantidade. Supõe-se que quanto maior a duração do ato sexual, melhor. É considerado mais viril o homem que resiste mais (que consegue manter por mais tempo a ereção), e mais feminina e sexual a mulher que rende melhor (considerando, por exemplo, o caso dos orgasmos múltiplos).

Listei abaixo alguns mitos muito comuns:

• No ato sexual, o que mais importa são os genitais.
• O principal objetivo do sexo é atingir o orgasmo.
• A virilidade do homem se define pelo tamanho, pela rigidez e pelo controle do próprio pênis.
• A mulher sexualmente desejável é a que “se acende” rapidamente e tem orgasmos múltiplos.
• Uma relação sexual “completa” segue alguns passos que não podem ser pulados: estimulação genital anterior à penetração (sexo oral, masturbação), penetração duradoura e orgasmos.
Esse modelo, sustentado por séculos, gera consequências graves, como: preocupação e angústia pelo não cumprimento dos critérios sociais de normalidade, baixa autoestima e sentimento de inferioridade; problemas sexuais decorrentes desses sentimentos e exigências que impedem relações sexuais prazerosas; limitação da sexualidade que poderia ser ampla, rica e diversa. Isso sem contar os casos de homens e mulheres que, angustiados por “não seguirem os padrões”, acabam comprando produtos “milagrosos” que ou não servem para nada ou prejudicam a saúde.
Concluindo, não há uma maneira exclusiva de ter prazer sexual e sim “sexualidades”. É tarefa de cada um conhecer o próprio “mapa do amor”. A quantidade é um componente do prazer, sem dúvida, e esse “quanto” depende das expectativas e preferências de cada um. Deixar de lado o leque de possibilidades gerado pela nossa criatividade, é ferir seriamente a sexualidade.

Listo abaixo algumas ideias que vão ajudar a ampliar seu repertório sexual:

Aplique alguns conceitos da filosofia tântrica: o objetivo do sexo não é o orgasmo, mas o prazer em sentido mais amplo. As possibilidades de prazer envolvem os cinco sentidos (mais o sexto, que é a criatividade), não somente o tato e a visão.
É interessante estimular outras áreas erógenas, além das convencionais. Por exemplo: o pescoço, o umbigo, a parte interna dos braços e das coxas, a parte de trás dos joelhos, as costas e os pés.
A massagem sensual é um jogo muito prazeroso. Consiste na massagem por turnos (não simultaneamente) de todo o corpo, inclusive dos órgãos genitais.
Chuva de beijos: Use a boca, exclusivamente, para acariciar todo o corpo do parceiro.
Comunicação: Não se esqueça de que seu parceiro precisa saber quais são as suas fantasias. Falem sobre o que é excitante para vocês e o que não é. A comunicação é um afrodisíaco potente.

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