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1.17.2014

Mercado de trabalho extremamente aquecido, com taxa de desocupação baixa

A taxa de desocupação mostrada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) em patamar superior à verificada pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), ambas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não deve ser encarada como uma deterioração no cenário do mercado de trabalho brasileiro, segundo a presidente do instituto, Wasmália Bivar.
"Já não era preocupante o cenário do mercado de trabalho brasileiro, pelo contrário. O cenário que o IBGE vem mostrando é de um mercado de trabalho extremamente aquecido, com taxa de desocupação baixa", afirmou Wasmália. A Pnad Contínua aponta para uma taxa de desocupação média de 7,35% em 2012, segundo a soma dos quatro trimestres verificados pela pesquisa, contra uma taxa de desemprego média de 5,5% mostrada pela PME naquele ano.
Além do cálculo impreciso devido à diferença na periodicidade, as pesquisas ainda possuem diferenças no corte por idade e abrangência territorial. "As pesquisas não são em nada comparáveis", ressaltou a presidente do IBGE, apontando que a Pnad Contínua dá o retrato de todo o Brasil, enquanto a PME  mostra seis regiões metropolitanas.
A Pnad mostrou uma taxa de desemprego de 7,4% no segundo trimestre de 2013, Mas Wasmália acrescentou que depois disso o mercado de trabalho mostrou maior dinamismo, ficando ainda mais aquecido. Quanto à avaliação do resultado, Wasmália afirmou que o IBGE não trabalha com o conceito de pleno emprego.  O Brasil está  em pleno emprego com uma taxa de desocupação de 7,4% no segundo trimestre de 2013,
Agência Estado.

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