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1.04.2014

Ser ou não ser, eis a questão

Será mais nobre
Em nosso espírito sofrer pedras e setas
Com que a Fortuna, enfurecida, nos alveja,
Ou insurgir-nos contra um mar de provações
E em luta pôr-lhes fim? Morrer.. dormir: não mais.
Dizer que rematamos com um sono a angústia
E as mil pelejas naturais herança do homem:
Morrer para dormir... é uma consumação
Que bem merece e desejamos com fervor.
Dormir... Talvez sonhar: eis onde surge o obstáculo:
Pois quando livres do tumulto da existência,
No repouso da morte o sonho que tenhamos
Devem fazer-nos hesitar: eis a suspeita
Que impõe tão longa vida aos nossos infortúnios.
Quem sofreria os relhos e a irrisão do mundo,
O agravo do opressor, a afronta do orgulhoso,
Toda a lancinação do mal prezado amor,
A insolência oficial, as dilações da lei,
Os doestos que dos nulos têm de suportar
O mérito paciente, quem o sofreria,
Quando alcançasse a mais perfeita quitação
Com a ponta de um punhal? Quem levaria fardos,
Gemendo e suando sob a vida fatigante,
Se o receio de alguma coisa após a morte,
–Essa região desconhecida cujas raias
Jamais viajante algum atravessou de volta –
Não nos pusesse a voar para outros, não sabidos?
O pensamento assim nos acovarda, e assim
É que se cobre a tez normal da decisão
Com o tom pálido e enfermo da melancolia;
E desde que nos prendam tais cogitações,
Empresas de alto escopo e que bem alto planam
Desviam-se de rumo e cessam até mesmo
De se chamar ação.
William Shakespeare

Ser ou não ser, eis a questão

Muitas pessoas trabalham com um único objetivo, manter o sustento da casa, e para esse grupo de “profissionais”, se o salário estiver entrando na sua conta mensalmente, está tudo certo

Quem  já  não  ouviu  ou  até  mesmo  se questionou a respeito da famosa frase do William Shakespeare? “Ser ou não ser, eis a questão”. Muitos até podem não saber quem é o autor da famosa frase, mas uma coisa, podemos, afirmar: Como autores da nossa própria  história, talvez muitas vezes tenhamos nos apoderado da parte A desta frase, como se fosse da nossa própria autoria, ou seja, quantas vezes durante a nossa vida nos perguntamos: Ser ou não ser? Principalmente quando se trata da nossa vida profissional e do nosso ambiente de trabalho.
Muitas pessoas trabalham com um único objetivo, manter o sustento da casa, e para  esse  grupo de  “profissionais”, se o salário estiver entrando na sua conta mensalmente, está tudo certo. Talvez esse grupo de pessoas não saiba diferenciar um ambiente de trabalho conturbado de um ambiente de trabalho totalmente tranquilo e com certeza também não sabem diferenciar um profissional de sucesso de um profissional fracassado.
E o mais incrível disso tudo é que o sucesso e o fracasso do profissional não estão automaticamente ligados ao cargo que ocupam, pois dois profissionais podem ocupar a mesma posição na empresa em que trabalham e um deles ser um profissional de sucesso e outro um profissional fracassado. Como isso é possível? Tudo depende exclusivamente da maneira como vemos o nosso trabalho. Algumas pessoas veem o seu trabalho como uma adversidade outras veem o seu trabalho como uma oportunidade, sendo assim, podemos afirmar que a maneira como vemos o nosso trabalho automaticamente define o resultado final da nossa vida profissional.
Profissionais fracassados veem o seu trabalho como uma adversidade e logo refletem à sua visão através das suas atitudes. São pessoas altamente conformadas com a posição que ocupam e por conta disso não desenvolvem a sua função com excelência, nunca terminam o que começam e quando terminam pode ter certeza, tudo precisa ser refeito; São pessoas que não assumem suas falhas, pelo contrário, sempre procuram alguém para responsabilizar pelos seus erros; são altamente críticas em relação aos colegas, não tem coragem de fazer, porém vivem criticando os que fazem; são pessoas péssimas em relacionamentos, até por que profissionais com esse perfil só se aproximam de pessoas que podem oferecer-lhe algo, tratando com indiferença àquelas pessoas que ela entende não precisar. São fofoqueiras e conturbam completamente o ambiente de trabalho. Para manter o seu relacionamento com o chefe é capaz de comprometer qualquer colega; sempre desprezam a orientação dos colegas, são denominados de sabe tudo; são completamente desorganizadas; são pessoas totalmente desprovidas de ética.
Profissionais de sucesso veem o seu trabalho como uma oportunidade e assim como os profissionais fracassados logo refletem à sua visão através de suas atitudes, claro que de maneira totalmente diferente. São pessoas alegres, satisfeitas com a posição que ocupam, porém são focadas, metas e objetivos não lhe faltam; estão sempre querendo crescer, por isso desenvolvem bem o seu trabalho, transmitindo confiança aos seus superiores, pois tudo o que começam terminam e digas de passagem com excelência. São pessoas altamente responsáveis, procurando o máximo não errar, mas quando isso acontece, logo assumem suas falhas, transmitindo segurança aos seus colegas de trabalho. São bastantes críticos consigo mesmos, com o objetivo de se aperfeiçoarem.
São pessoas ótimas em seus relacionamentos, não fazem acepção de pessoas e trata a todos com respeito, pois entendem que para crescerem em sua vida profissional necessitarão da ajuda de todos, entendendo que independente da posição que ocupam, todos são importantes no ambiente de trabalho. Não gostam de fofocas, e tentam ao máximo manterem o ambiente de trabalho saudável. Seus méritos são adquiridos através de esforço e dedicação, compreendendo que média com chefe só se adquire quando se oferece um trabalho de qualidade. São humildes e abertas a novos aprendizados; mantém a ética acima de tudo.
Uma coisa, podemos garantir, analisando o perfil dos profissionais fracassados podemos até achá-los uns idiotas, mas na verdade eles são muito úteis aos profissionais de sucesso. Como? É só atentarmos para a frase do Mark Twain:
“Vamos agradecer aos idiotas. Não fosse por eles não faríamos tanto sucesso.”
E aí pergunto: Ser ou não ser um profissional de sucesso?
 
Mônica Bastos,

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