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6.26.2014

Saiba como prevenir doenças dos olhos durante o inverno

Tempo seco aumenta risco de conjuntivites. Remédios contra gripe também são vilões

O Dia
Rio - No inverno, a saúde ocular fica em risco. Além de o tempo seco deixar a vista vulnerável a problemas como conjuntivite, o uso excessivo de medicamentos para gripes e doenças respiratórias — comuns nesta época — pode provocar males como glaucoma, catarata e olho seco.
Oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, alerta que anti-inflamatórios e antialérgicos, por exemplo, interferem na produção de lágrimas, que mantêm os olhos lubrificados e protegidos da entrada de vírus e bactérias que causam a conjuntivite.
E o problema pode piorar se a pessoa insistir no uso de medicamentos sem orientação. O ressecamento permanente do olho pode fazer com que a visão fique opaca. “Isso pode antecipar a degradação natural da capacidade visual, que vem com a idade, deixando a visão cronicamente embaçada”, alerta.

Usado para controlar casos de asma, bronquite e alergias severas, o corticoide, de forma indiscriminada, é um dos mais arriscados. O remédio pode aumentar a pressão dentro do olho e gerar o glaucoma, doença que causa lesão no nervo ótico e que pode levar à cegueira. “O remédio interfere nas células do cristalino a e facilita o surgimento da catarata”.

Esse foi o caso de Thaís Mandetta, 26 anos. Há seis anos, ela descobriu que tinha glaucoma em estágio inicial. O motivo? Uso de corticoide para controlar crises de bronquite. “O oftalmologista pediu para tirar todos os bichos de pelúcia do quarto e isso me salvou. Nunca mais tive crises”, afirma aliviada Thaís.
Mudanças evitam problemas
Os efeitos da dosagem dos medicamentos variam de acordo com o organismo do paciente, mas algumas ações podem evitar problemas futuros. Segundo Leôncio Neto, após cinco dias, o descongestionante nasal pode ser substituído por soro fisiológico. Já quem usa loratadina (antialérgico), antitérmicos ou analgésicos com frequência pode incrementar a dieta com alimentos ricos em ômega 3, como castanhas, salmão e sardinha para reduzir a dependência dos remédios.
“Para quem usa corticoides por mais de seis meses, é importante se consultar com um oftalmologista”, disse.
FIQUE ATENTO
REMÉDIO PARA NARIZ
Risco: glaucoma. Após cinco dias de uso, trocar por soro.

REMÉDIO PARA RINITE
Risco: glaucoma. Em caso de uso por mais de três meses, é recomendado acompanhamento oftalmológico.
CORTICOIDE
Risco: glaucoma e catarata. Oftalmo após 6 meses de uso.

ANTITÉRMICOS E ANALGÉSICOS
Risco: visão embaçada e olho seco. Investir em alimentos ricos em ômega 3.

Doenças nos olhos são silenciosas; faça o teste e veja se precisa se cuidar

Cármen Guaresemin
Do UOL, em São Paulo
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    Síndrome do Olho Seco surge por questões ambientais como exposição à fumaça (cigarro e poluição do ar), ficar muito tempo em locais com ar-condicionado, clima seco e uso excessivo de computador Síndrome do Olho Seco surge por questões ambientais como exposição à fumaça (cigarro e poluição do ar), ficar muito tempo em locais com ar-condicionado, clima seco e uso excessivo de computador
Cerca de 40% da população brasileira acima dos 60 anos de idade, mesmo sem predisposição, pode desenvolver doenças nos olhos. Os números são do Conselho Brasileiro de Oftalmologia.  Mas não são só idosos que sofrem com problemas oculares. Os mais comuns vão desde a Síndrome do Olho Seco até doenças como o glaucoma que, se não forem diagnosticadas e tratadas adequadamente, podem até causar cegueira.
Algumas causam desconforto e outras são silenciosas e perigosas, mas a maioria das doenças pode ser resolvida se o problema for identificado logo no início. Assim, a melhor prevenção é a consulta periódica ao oftalmologista e nunca se automedicar ou comprar óculos sem receita.

"Há uma série de doenças nos olhos que não dão sintomas. O ideal é ir a uma consulta na qual o médico irá medir a pressão dos olhos e fazer um mapeamento da retina", afirma o oftalmologista Francisco Max Damico, do Hospital Sírio e Libanês, de São Paulo.


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Você sabe como está a saúde dos seus olhos?

Doenças oculares causam desconforto, porém, a maioria pode ser resolvida se identificada no início. A melhor prevenção é a consulta periódica ao oftalmologista. Responda ao teste (criado pelo médico Francisco Max Damico, oftalmologista do Hospital Sírio Libanês) e descubra se você sabe a hora certa de procurar esse especialista para cuidar devidamente da saúde dos seus olhos
Ele afirma que se a pressão estiver muito alterada, é possível que a pessoa sofra um glaucoma, por exemplo. Quando isso acontece, os neurônios dos olhos morrem e não são substituídos. Por isso a importância de se diagnosticar o problema precocemente.
"A pessoa pode achar que o problema que está sentindo é apenas uma necessidade de aumento no grau dos óculos, ou vista cansada, e que é só trocar as lentes. Só que nem sempre é só isso. Pode ser o começo de uma degeneração macular, de uma catarata ou de um glaucoma, como falei", alerta Damico.

O médico lembra que as pessoas têm dificuldades de acessar o sistema de saúde pública e, mesmo pelo convênio, podem demorar para agendar a consulta, assim, acabam desistindo de ir ao oftalmologista. "Para piorar, alguns fatores, como a facilidade em se comprar óculos em farmácias, mesmo sem receitas, também colaboram. Eles são encontrados em graus que vão de um a três. A pessoa vai testando até achar um que fica 'bom'. Daí, compra e usa, sem acompanhamento especializado".

Quando começar

Segundo o cirurgião-oftalmologista Renato Augusto Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, e autor do livro "Seus Olhos" (Editora CLA), a primeira visita ao oftalmologista deve acontecer até os seis primeiros meses de vida. Depois, a criança deve ser examinada entre os quatro e os seis anos e novamente na adolescência, entre 12 e 15 anos.

"Quando não há problemas de visão a serem tratados, a pessoa pode seguir consultando um médico oftalmologista a cada três anos até completar 40 anos, faixa etária na qual as visitas passam a ser a cada dois anos. Só a partir dos 60 é que o check-up oftalmológico deve acontecer anualmente. Obviamente, na existência de qualquer doença ocular, o médico oftalmologista é quem irá determinar a regularidade com que precisa acompanhar o paciente", ensina Neves.

Glaucoma

O glaucoma é uma doença causada pela lesão do nervo óptico relacionada a pressão ocular alta. Pode ser crônica ou aguda. Damico conta que nos Estados Unidos, 50% das pessoas que têm glaucoma desconhecem esse fato; no Brasil, 75% a 90% também desconhecem. Ou seja, a cada dez pessoas com o problema, oito podem não saber.

"Não há um sinal claro, mas o problema vai crescendo e, aos poucos, a pessoa vai perdendo a visão periférica. Quando se chega aos 70%, o campo visual vai se fechando e não tem como recuperar a visão. É um ladrão silencioso, entra e vai roubando aos poucos e quando a pessoa perceber, já levou a visão", alerta Damico.

Neves lembra que o glaucoma pode danificar as fibras dos nervos ópticos lenta e progressivamente, levando ao desenvolvimento de pontos cegos.

E quais seriam os sintomas? "Vale ressaltar que, por ser uma doença silenciosa, mais da metade das pessoas que têm glaucoma desconhece o fato. Mas, em geral, quem tem pode apresentar vista embaçada ou perda súbita da visão; dor forte no olho; dor de cabeça; formação de auréolas de arco-íris ao redor de luzes; náuseas e vômitos", diz Neves.

É importante frisar que o problema, se descoberto no início, pode se tratado com simples gotas de um colírio que faça baixar a pressão, lembra Damico.
Esse medicamento é o meio, até o momento, mais seguro de manter o controle da pressão do olho e, como já foi comprovado que o controle da pressão retarda a evolução do glaucoma, é necessário o uso contínuo desse tipo de colírio para proteger o olho da lesão.

Como identificar e tratar

Neves afirma que exames regulares, realizados por um oftalmologista, é a melhor forma de se detectar o glaucoma, já que medem a pressão intraocular (tonometria), inspecionam o ângulo de drenagem do olho (gonioscopia), avaliam qualquer lesão ao nervo óptico (oftalmoscopia) e testam o campo visual de cada olho (perimetria).

"Para quem já tem glaucoma, colírios, remédios e intervenções cirúrgicas são empregados para prevenir ou deter a ocorrência de mais lesões. Os exames periódicos são fundamentais para prevenir a perda da visão", conta Neves.

Ele explica as formas de tratamento, começando com o medicamentoso: o glaucoma costuma ser controlado com o uso de um colírio aplicado várias vezes ao dia, às vezes combinado com medicações ingeridas oralmente. Tais medicamentos diminuem a pressão ocular, retardando a produção do humor aquoso dentro do olho e melhorando o fluxo que sai pelo ângulo de drenagem.

"A cirurgia a laser pode ser eficaz para diferentes tipos de glaucoma. No de ângulo aberto, o próprio ângulo de drenagem é tratado – sendo que o laser serve para aumentar o dreno e controlar a pressão. Já no de ângulo fechado, o laser cria um furo na íris (iridotomia) para melhorar o fluxo de humor aquoso para o ângulo de drenagem", esclarece o diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos.

A terceira opção é a cirurgia convencional, porém, neste caso, a ideia central é controlar o glaucoma criando um novo canal de drenagem, a fim de que o humor aquoso (líquido transparente que preenche o espaço entre a córnea e a íris) saia do olho e a pressão possa baixar, se estabilizando. Esse procedimento é chamado de trabeculectomia.
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Veja mitos e verdades sobre a saúde dos olhos17 fotos

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Não é preciso prescrição médica para usar colírio. MITO: colírios também são medicamentos e devem ser usados com cautela. Seu consumo indiscriminado pode causar mais problemas do que resolvê-los. "O uso de colírios, incluindo os chamados adstringentes, só deve ser feito com recomendação médica. Já a utilização de alguns colírios sem controle, como os de antibióticos e de cortisona, pode causar perda de visão importante e até cegueira", alerta Carlos Eduardo Arieta, professor do Departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologia da Unicamp Leia mais Danilo Verpa/Folhapress
Olho seco

Segundo Damico, o olho seco é um dos problemas oculares mais comuns e surge especialmente por questões ambientais como exposição à fumaça (cigarro e poluição do ar), ficar muito tempo em locais com ar-condicionado, clima seco e uso excessivo de computador.

Neves concorda: "Uma das causas mais comuns, hoje em dia, é o uso do computador associado aos efeitos do ar-condicionado e da poluição. A pessoa que fixa os olhos no monitor por muito tempo acaba piscando menos e ressecando os olhos".

Ele esclarece que as lágrimas têm origem em várias glândulas e formam uma película na superfície do olho. São compostas por água, sais minerais, proteínas e gorduras. O olho seco pode ter várias causas, mas geralmente está associado a uma deficiência ou ausência nessa composição ou ainda nas glândulas lacrimais.

"Pessoas com síndromes autoimunes (síndrome de Sjogren, artrite reumatoide ou lúpus, por exemplo) ou que fazem uso de determinados medicamentos podem vir a sofrer de olho seco", afirma Neves.

Como as lágrimas são essenciais para a saúde dos olhos, outros problemas podem surgir, comprometendo a visão. Neves afirma que a Síndrome do Olho Seco acomete entre 50% e 90% das pessoas que usam computador no trabalho ou em longos períodos de estudo – podendo ser bastante desgastante e resultar em fadiga física, declínio da produtividade, queda de resultados positivos, aumento de erros e, muito frequentemente, problemas na visão que vão desde coceira nos olhos até uma grave irritação.

Os sintomas mais comuns – e que costumam afetar os dois olhos – segundo Neves são: sensação de queimação ou de que os olhos estão grudados logo pela manhã; irritação ou fadiga ocular; sensibilidade aumentada para ambientes claros e iluminados; vermelhidão; coceira; sensação de haver areia nos olhos; períodos de lacrimejamento excessivo; visão embaçada ao final do dia ou depois de trabalhar por longos períodos na frente do computador.

Segundo Neves, o tratamento da síndrome do olho seco é basicamente apoiado na lubrificação artificial do olho: "Por isso, recomendamos o uso de lágrimas artificiais, ou seja, de lubrificantes oculares, sob a forma de colírio ou pomada. Eles tendem a aliviar os sintomas e, geralmente, não costumam ter efeitos adversos. É indispensável, porém, identificar as causas do distúrbio para poder controlar assertivamente o problema e isso só pode ser feito por um profissional".

Menopausa

Damico destaca que mulheres após os 50 anos representam um grupo representativo com o problema e o maior motivo seria a menopausa. "De dez casos, nove serão com elas, porque a flutuação nos hormônios, especialmente do estrogênio, afeta a produção dos componentes aquosos e oleosos das lágrimas".

"Muitos estudos estão sendo realizados para definir a razão por que a Síndrome do Olho Seco aflige quase que exclusivamente as mulheres – embora haja casos em crianças e homens. Mas, pode estar relacionado às alterações hormonais da perimenopausa (que antecede a menopausa). Por isso, a investigação tem envolvido os campos da bioquímica, fisiologia, imunologia, endocrinologia e biologia molecular e tem levado a uma visão única para o controle da função da glândula lacrimal e meibomiana", explica Neves.

Ele acrescenta que, em princípio, diferenças relacionadas aos gêneros se devem a mudanças na estrutura e na função da glândula lacrimal e que alguns estudos mostram um papel importante dos hormônios sexuais. Mulheres com falência prematura dos ovários têm maior propensão a apresentar danos na superfície ocular e sintomas de olho seco do que mulheres com função ovariana normal de idade comparável, por exemplo. "Embora não haja estudos conclusivos, essas são as evidências mais claras", afirma.
Degeneração macular
Damico ainda chama a atenção para outro problema comum entre os mais velhos: a degeneração macular. Trata-se de uma doença que provoca uma perda gradativa da visão na região central do olho. Ela surge por causa do envelhecimento das células da retina e é a causa mais comum de cegueira a partir dos 65 anos, mas pode surgir já aos 50 anos.

"A perda da visão central afeta a leitura, o dirigir, assistir a televisão, fazendo até com que os idosos sofram quedas dentro de casa e se machuquem. Esse problema causa depressão e muitas pessoas acabam não saindo mais de casa, por exemplo", encerra.
Doenças dos olhos

Conjuntivite
Conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular (o branco dos olhos) e o interior das pálpebras. Em geral, ataca os dois olhos, pode durar de uma semana a 15 dias e não costuma deixar sequelas. A combinação de vários sintomas pode estar presente na conjuntivite como: coceira, olhos avermelhados e lacrimejando em excesso, visão embaçada e sensível à claridade, inchaço das pálpebras, e ainda pode ocorrer também dor de cabeça, mal-estar geral e inflamação nos gânglios.
As principais causas da conjuntivite são:
  • Contaminação do olho com bactérias ou vírus. Os dois tipos de infecção são contagiosos. As virais são as que mais freqüentemente causam epidemias.
  • Irritação química é outra causa de conjuntivite. Os causadores podem ser a poluição do ar, sabonetes, spray, maquiagens, cloro, produtos de limpeza, etc.
  • Alguns indivíduos apresentam conjuntivite alérgica (sazonal), devido a alergia a polens.
 
A conjuntivite pode ser transmitida através do contado direto com secreções oculares de uma pessoa infectada transmitidos principalmente pelas mãos, por toalhas, cosméticos ou indiretamente por meio de instrumentos, superfícies ou soluções contaminadas. É muito comum a contaminação dentro do meio familiar, isto é, o contato direto e indireto de um indivíduo infectado com outro da mesma família.

O glaucoma
É decorrente do acúmulo de humor aquoso, resultando do aumento de pressão dentro dos olhos. O nervo óptico é a parte do olho que carrega a informação visual até o cérebro. É formado por mais de um milhão de células nervosas. Quando se eleva a pressão no olho, as células nervosas tornam-se comprimidas, o que as danifica, e eventualmente até causa sua morte. A morte destas células resulta em perda visual permanente. O diagnóstico e o tratamento precoces do glaucoma podem prevenir esta situação.
Catarata
Ocorre, com mais frequência em pessoas com mais de 50 anos. A catarata prejudica a visão porque o cristalino perde parte da sua transparência. O tratamento geralmente é cirúrgico.

Tracoma
É uma inflamação que afeta a córnea e a conjuntiva. Essa doença é causada por vírus. O tracoma é uma doença contagiosa que se propaga de modo semelhante da conjuntivite, por meio das mãos e de objetos contaminados. Os sintomas são fotofobia (grande sensibilidade à luz), dor e lacrimejamento.

Avitaminose A
Isto é, a falta de vitamina A no organismo, prejudica a recepção dos estímulos luminosos pelos sensores oculares. Essa deficiência vitamínica pode levar à cegueira noturna e à xeroftalmia (secura da córnea, que também pode levar a perda de visão).

Cuidados com os olhos
Como vimos, os olhos têm estruturas próprias de proteção. Mas, mesmo assim, devemos ter alguns cuidados especiais com os olhos, consultando sempre o médico:
  • Não usar óculos sem receita médica.
  • Não usar colírio sem recomendação médica.
  • Em caso de cisco, lavar o olho com cuidado, sem esfregá-lo.
  • Procurar ler e escrever em lugar adequadamente iluminado.
  • Ao assistir televisão e ao ler ou escrever, manter a distância adequada. Da televisão, manter no mínimo 1,5 metros da tela. O livro ou o caderno devem estar a uma distância de 30 cm dos olhos.
  • Para usar o computador, posicionar-se entre 45 cm a 70 cm do monitor. A tela deve ter a sua altura regulada um pouco abaixo da altura dos olhos.
  • Nunca olhar diretamente para o Sol, pois isso pode causar sérios danos aos olhos. Evitar olhar diretamente para fonte intensa de luminosidade, farol de carro, por exemplo.

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