'Hermanos' que ocupavam o Sambódromo e o Terreirão do Samba fizeram as malas e começaram a deixar a cidade
Rio - Após ocuparem o Sambódromo e o Terreirão
do Samba para acampar com barracas, motor-homes e carros, os argentinos,
que invadiram o Rio para assistir a final da Copa do Mundo, começaram a
deixar a cidade durante a madrugada desta segunda-feira. Após a derrota
de 1 a 0 para a Alemanha, os ‘hermanos’, que amargaram o
vice-campeonato, fizeram as malas e aproveitaram os últimos momentos em
solo carioca.
Muitos ainda preferiram curtir o fim da noite em bares antes de encarar uma viagem por cerca de três mil quilômetros até seu país. Outros, passaram a noite dentro de carros, ou em redes e barracas. E teve torcedor que dormiu no chão, mesmo na fria temperatura de 21 graus.
LEIA MAIS: Festa em Copacabana acaba em confusão entre torcedores
"A dor é enorme, pois podíamos ganhar esta Copa. Ainda mais na casa dos brasileiros. Queria voltar para meu país gritando 'é campeão!'. Não tenho mais o que fazer no Rio", lamentou Angel.
Delegacias da Zona Sul também tiveram alta procura. Elas receberam vários registros de perda e/ou roubo de documentos, roubos e furtos, principalmente em Copacabana. A maioria das vítimas eram argentinos.
ENQUANTO ISSO:
Muitos ainda preferiram curtir o fim da noite em bares antes de encarar uma viagem por cerca de três mil quilômetros até seu país. Outros, passaram a noite dentro de carros, ou em redes e barracas. E teve torcedor que dormiu no chão, mesmo na fria temperatura de 21 graus.
LEIA MAIS: Festa em Copacabana acaba em confusão entre torcedores
"Foram 35 horas de viagem e chegamos
no domingo pela manhã para ver a Argentina ser campeã no Brasil, mas não
foi desta vez. Vamos embora do Rio com muita tristeza, mas orgulhoso.
Agora, teremos dois dias para voltar para casa", contou o taxista
Nicolas Acúna, de 26 anos, que veio com outros três amigos de carro, da
cidade de San Pedro, do norte argentino e que por volta das 2h30, já
arrumava as malas para deixar o Sambódromo.
Na Marquês de Sapucaí, pelo menos 200 carros
ainda estavam estacionados no local. Angel Vigaron, 40, improvisou o
banco de uma Fiat Uno como cama, e passou a madrugada dentro do carro
com outro amigo. Ele que chegou ao Rio na manhã de domingo, esperava
amanhecer para viajar por dois dias até a Província de Entre Ríos, que
fica no Norte da Província de Buenos Aires."A dor é enorme, pois podíamos ganhar esta Copa. Ainda mais na casa dos brasileiros. Queria voltar para meu país gritando 'é campeão!'. Não tenho mais o que fazer no Rio", lamentou Angel.
Nervosos, alguns torcedores ainda
demonstravam desprezo pelos brasileiros. Grupo de seis argentinos, que
jogavam futebol no Sambódromo, se irritou com a presença da equipe do
DIA
. "Vocês são brasileiros? Vão embora!", gritou um jovem vestido com a
camisa do Flamengo tentando intimidar a equipe de reportagem.
A segurança no entorno da Praça da
Apoteose foi reforçada por policiais militares do Batalhão de Choque e
Guardas Municipais, que forneciam garrafas d'água para o sedentos
torcedores argentinos.
Na Lapa e em Copacabana, embora a
presença de turistas era intensa, muitos não fizeram festa e apenas
aproveitaram o último dia de Copa. Na Avenida Atlântica, mesmo com a
derrota, argentinos estiveram em maior número que alemães. Enquanto
alguns bebiam em quiosques, outros dormiam em frente de hotéis, nas
areias da praia ou em carros, esperando o nascer do sol para voltar para
casa.
Garotas de programa reclamam de baixa procura de turistas
O alto preço cobrado por garotas de
programa na orla de Copacabana foi alvo de reclamação de muitos
turistas, principalmente de argentinos. De acordo com as profissionais, o
serviço estava caro por causa do último dia de Copa.
“Estamos cobrando R$ 300 por hora,
pois queremos oferecer sexo ‘padrão Fifa’. Infelizmente com a derrota
dos argentinos, ficamos sem lucrar. Antes do jogo eles queriam o
programa. Comemoraram antes da final”, contou ‘Isabele’ — nome fictício
—, de 39 anos, 19 deles como garota de programa em Copacabana, que após o
jogo, ficou sem cliente por mais de quatro horas.
E teve até gente que viajou por mais
de sete horas para fazer programa em Copacabana. As amigas Mariana, 29 e
Gabriela, 26, saíram de Belo Horizonte de ônibus na manhã de domingo
para conquistar turistas na orla.
“Aqui o movimento é muito fraco. Em BH fiz dez
programas no dia do jogo entre Brasil e Alemanha. Sete deles eram
turistas americanos. Em Copacabana, parece que os gringos estão sem
dinheiro para o prazer. Só um alemão me procurou”, garantiu Mariana, que
usou um grande decote, exibindo seus 325 ml de silicone em cada seio,
chamando atenção dos torcedores.Delegacias da Zona Sul também tiveram alta procura. Elas receberam vários registros de perda e/ou roubo de documentos, roubos e furtos, principalmente em Copacabana. A maioria das vítimas eram argentinos.
ENQUANTO ISSO:
Nenhum comentário:
Postar um comentário