Em nota oficial, Presidência da República repudia outra insinuação da revista contra Dilma Rousseff
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11.22.2014
ONU prevê 'longa batalha' contra ebola
Chefe de missão das Nações Unidas disse que vitória está 'muito distante'.
Epidemia já matou 5.459 pessoas em oito países.
Da France Presse
O chefe da missão das Nações Unidas para o combate ao ebola (UNMEER)
advertiu nesta sexta-feira (21) que a vitória contra a doença ainda está
"muito, muito distante", e pediu maior ajuda para os países africanos
mais afetados.
"Uma longa batalha nos espera", declarou Anthony Banbury durante reunião do Conselho de Segurança.
A luta contra a epidemia, que já matou 5.459 pessoas, "exigirá um aumento significativo dos recursos sobre o terreno", disse Banbury em discurso transmitido por videoconferência.
"Ainda estamos muito, muito longe do final desta crise", destacou Banbury, precisando que a UNMEER já começou a trabalhar no Mali, onde várias pessoas morreram vítimas do ebola.
A atual epidemia, que explodiu há quase um ano no sul da Guiné, já matou 5.459 pessoas, do total de 15.351 casos detectados, segundo a Organização Mundial de Saúde.
A maior parte dos casos ocorreu na Guiné, Libéria e Serra Leoa.
"Uma longa batalha nos espera", declarou Anthony Banbury durante reunião do Conselho de Segurança.
A luta contra a epidemia, que já matou 5.459 pessoas, "exigirá um aumento significativo dos recursos sobre o terreno", disse Banbury em discurso transmitido por videoconferência.
"Ainda estamos muito, muito longe do final desta crise", destacou Banbury, precisando que a UNMEER já começou a trabalhar no Mali, onde várias pessoas morreram vítimas do ebola.
A atual epidemia, que explodiu há quase um ano no sul da Guiné, já matou 5.459 pessoas, do total de 15.351 casos detectados, segundo a Organização Mundial de Saúde.
A maior parte dos casos ocorreu na Guiné, Libéria e Serra Leoa.
Novos ministros da economia só depois da LDO aprovada
Depois de convocar a Brasília os convidados para novos ministros (Joaquim Levy e Nelson Barbosa) e a assessoria da Presidência da República ter preparado o Salão Leste para um comunicado oficial, a presidente Dilma Rousseff decidiu suspender o anúncio da nova equipe econômica.
Levy deve assumir Ministério da Fazenda e Barbosa, Planejamento
Tombini pode permanecer no comando do BC.
Segundo fontes do governo, a presidente quer esperar a aprovação pelo Congresso da nova Lei de Diretrizes Orçamentárias, com a mudança que, na prática, elimina a meta de superávit e, assim, não envolver os novos ministros nos problemas fiscais de 2014, que levaram à necessidade dessa alteração.
A expectativa, agora, é a de que a indicação dos novos ministros aconteça na quarta ou quinta-feira que vem – a depender da votação do Congresso.
De quinta para sexta-feira, houve mudança de expectativa para a distribuição dos cargos da equipe econômica em Brasília. Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, seria transferido para o Ministério da Fazenda – houve indicações de que ele permaneceria no BC e, em seguida, indicações de que ele irá mesmo para a Fazenda.
Da mesma forma, Joaquim Levy, que inicialmente iria para o lugar de Tombini no BC, depois para a Fazenda, e agora de novo para o Banco Central.
Vale lembrar que o nome de Levy surgiu depois da recusa de Luiz Carlos Trabuco, diretor-presidente do Bradesco, ao convite para ocupar o Ministério da Fazenda. É dada como certa a ida de Nelson Barbosa para o Ministério do Planejamento.
No período entre esta sexta-feira até a semana que vem, os novos ministros deverão montar suas equipes de trabalho. E, assim, além do novo ministro da Fazenda, do Planejamento e o presidente do Banco Central, também será formalizada a indicação do ministro do Desenvolvimento Econômico. O nome escolhido é o do senador Armando Monteiro (PT-PE), recebido pela presidente na manhã desta sexta-feira. Em seguida, Dilma avisou ao atual ministro Mauro Borges sobre a troca. Monteiro voltou ao Recife para o casamento de uma filha e só poderia retornar a Brasília para assumir o ministério na semana que vem.
Os cargos mais importantes no segundo escalão são a presidência do BNDES, que formalmente é vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e a Secretaria do Tesouro, ocupada nos últimos anos por Arno Augustin, a quem é atribuída a autoria do que ficou conhecido como "contabilidade criativa".
Essa "alquimia" nas contas públicas feita por Augustin teria sido, segundo fontes do governo, a principal razão da saída de Nelson Barbosa do Ministério da Fazenda em 2013. Augustin deve ser transferido para um cargo em Itaipu. Em Brasília, circulou o nome do diretor de Política Monetária do BC, Carlos Hamilton, para a Secretaria do Tesouro, uma indicação de que Tombini seria transferido para a Fazenda.
Teste: Qual é o protetor ideal para o seu tipo de pele?
A dermatologista Valéria Marcondes, criou um teste para detectar os índices e texturas apropriados para cada tipo de pele, com questões baseadas nos hábitos dos pacientes. Descubra os seus!
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Os 7 erros do protetor solar
Dermatologista cita os principais equívocos na hora de escolher e de usar o filtro
iG São Paulo
Para você que é daqueles que passa qualquer filtro solar,
direto sob o sol, sem se preocupar em reaplicar o produto depois de
entrar na água, um aviso: sua pele está em risco. O resultado pode levar
anos para aparecer, mas, acredite, ele aparece.
Leia: Filtro solar protege mesmo!
Na última década, os médicos – e especial os dermatologistas – têm batido insistentemente nessa tecla e o resultado de tantas campanhas de conscientização sobre os efeitos nocivos do excesso de sol à pele ainda não surtiu o efeito desejado.
“É impressionante a quantidade de gente que ainda não usa ou usa errado o protetor solar”, diz a dermatologista Daniela Landim, de São Paulo.
Para esclarecer os incautos, a especialista listou ao iG os sete erros mais comuns na hora de passar o protetor solar. Confira.
1. Usar filtro solar só na praia ou na piscina: “Tem de passar todos os dias, pela manhã, especialmente nas áreas que ficam mais expostas, como rosto, pescoço, colo, e braços” insiste a médica. Segundo ela, não tem problema algum passar o protetor solar e colocar a maquiagem por cima. “É tudo uma questão de escolher os produtos certos para o seu tipo de pele”.
2. Usar protetor solar para o outro tipo de pele: Quem faz isso está sujeito a problemas como ressecamento, espinhas e cravos. Portanto, é preciso prestar atenção ao veículo que carrega as substâncias químicas que atuam na pele protegendo-a do sol. “Pele seca pede cremes e loções. Quem tem pele oleosa deve-se usar o filtro em forma de gel e loções oil-free. Já as peles normais ou mistas se adaptam bem aos fluidos, geis-creme e loções oil-free”, ensina a especialista.
3. Não reaplicar a proteção solar
periodicamente, enquanto está exposto ao sol: “O filtro solar deve ser
novamente aplicado depois de entrar na água ou de se expor ao sol por
mais de duas horas”, diz a dermatologista. Ela esclarece uma dúvida
comum entre os consumidores: fator de proteção solar 100 oferece a mesma
proteção que o 30. “A diferença está no tempo que você pode ficar
exposto, ou seja, você pode ficar mais tempo sob o sol do que poderia
ficar com o FPS30”.
4. Passar o protetor já estando sob o sol: “Deve-se
aplicar o filtro solar de 15 a 30 minutos antes da exposição, para que a
pele absorva o produto e para que se tenha o efeito químico de proteção
desejado”. E se esqueceu de passar e já está a caminho da praia ou da
piscina? Hoje existem produtos de ação imediata, informa a especialista,
mas mesmo assim o ideal é passar esses produtos na sombra, um pouco
antes de ir para o sol.
5. Usar apenas maquiagem com filtro solar: É um erro muito comum, pois hoje em dia a maior parte dos produtos de beleza vem com filtro solar. O problema, explica a médica, é que a maquiagem nem sempre cobre toda a extensão da área que precisa ser protegida. “No intuito de realçar algumas áreas e esconder outras, a maquiagem nunca cobre o rosto todo e algumas áreas ficam expostas ao sol”.
Siga o iG Saúde no Twitter
6. Usar protetor solar vencido: Quem quer lançar mão daquele restinho de filtro solar que sobrou no armário do banheiro desde as últimas férias precisa ficar atento ao prazo de validade do produto. “Além de oferecer uma proteção falha ou totalmente ineficaz, filtro solar vencido pode gerar desde o aparecimento de irritações na pele e até uma forte reação alérgica”, diz Daniela.
7. Praticar esportes sem protetor específico para isso: sim, quem sua muito durante a prática de esportes precisa usar bloqueador solar contendo dióxido de titânio e óxido de zinco. “Essas substâncias formam uma espécie de filme, uma barreira física além da barreira química normalmente fornecida pelo filtro normal”, explica a médica. Quem usa filtro solar comum ao praticar esportes, acaba perdendo toda a proteção junto com o suor que escorre da pele.
Siga lendo sobre proteção solar:
Raio-x do uso do protetor
Escape das queimaduras de verão
Inca recomenda uso de protetor solar nas férias
Na última década, os médicos – e especial os dermatologistas – têm batido insistentemente nessa tecla e o resultado de tantas campanhas de conscientização sobre os efeitos nocivos do excesso de sol à pele ainda não surtiu o efeito desejado.
“É impressionante a quantidade de gente que ainda não usa ou usa errado o protetor solar”, diz a dermatologista Daniela Landim, de São Paulo.
Para esclarecer os incautos, a especialista listou ao iG os sete erros mais comuns na hora de passar o protetor solar. Confira.
1. Usar filtro solar só na praia ou na piscina: “Tem de passar todos os dias, pela manhã, especialmente nas áreas que ficam mais expostas, como rosto, pescoço, colo, e braços” insiste a médica. Segundo ela, não tem problema algum passar o protetor solar e colocar a maquiagem por cima. “É tudo uma questão de escolher os produtos certos para o seu tipo de pele”.
2. Usar protetor solar para o outro tipo de pele: Quem faz isso está sujeito a problemas como ressecamento, espinhas e cravos. Portanto, é preciso prestar atenção ao veículo que carrega as substâncias químicas que atuam na pele protegendo-a do sol. “Pele seca pede cremes e loções. Quem tem pele oleosa deve-se usar o filtro em forma de gel e loções oil-free. Já as peles normais ou mistas se adaptam bem aos fluidos, geis-creme e loções oil-free”, ensina a especialista.
5. Usar apenas maquiagem com filtro solar: É um erro muito comum, pois hoje em dia a maior parte dos produtos de beleza vem com filtro solar. O problema, explica a médica, é que a maquiagem nem sempre cobre toda a extensão da área que precisa ser protegida. “No intuito de realçar algumas áreas e esconder outras, a maquiagem nunca cobre o rosto todo e algumas áreas ficam expostas ao sol”.
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6. Usar protetor solar vencido: Quem quer lançar mão daquele restinho de filtro solar que sobrou no armário do banheiro desde as últimas férias precisa ficar atento ao prazo de validade do produto. “Além de oferecer uma proteção falha ou totalmente ineficaz, filtro solar vencido pode gerar desde o aparecimento de irritações na pele e até uma forte reação alérgica”, diz Daniela.
7. Praticar esportes sem protetor específico para isso: sim, quem sua muito durante a prática de esportes precisa usar bloqueador solar contendo dióxido de titânio e óxido de zinco. “Essas substâncias formam uma espécie de filme, uma barreira física além da barreira química normalmente fornecida pelo filtro normal”, explica a médica. Quem usa filtro solar comum ao praticar esportes, acaba perdendo toda a proteção junto com o suor que escorre da pele.
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saiba mais
Muito além do esmalte: confira 16 dicas de manicure que você jamais ouviu
Só mesmo alguns truques profissionais são capazes de deixar as nossas unhas perfeitas. Embarque então nos segredos mais escondidos dos experts e conquiste em casa um resultado de salão
UNHAS E CUIDADOS COM AS MÃOS
“Para clarear as unhas e remover qualquer amarelado, experimente esfregar sobre elas uma pasta de dente branca com a ajuda de uma escova. Em seguida, enxague com água morna.” – Natasha Karam, nail artist da marca de esmaltes China Glaze
“Aqueça uma toalha molhada no micro-ondas e use-a para embrulhar as mãos cobertas de hidratante.Isso ajuda a tratar peles e cutículas ressecadas. Deixe por dez minutos, e repita todas as noites.” – Robbie Schaeffer, manicure das celebridades
“Use uma esponja macia para esfoliar e amaciar as cutículas ao invés de removê-las com o alicate.” – Tom Bachik, nail artist global da L’Oréal Paris
“A minha dica favorita é misturar óleo de coco com sulfato de magnésio e esfregá-la nas mãos. Depois, é só enxaguar com água morna e aplicar uma quantidade generosa de hidratante.” – Gina Viviano, manicure da Chanel
FORMATO DAS UNHAS
“Quando as unhas estiverem curtas, é bacana investir em um formato ligeiramente quadrado para uma impressão mais poderosa. Conforme forem crescendo, procure arredondá-la, criando um formato oval, parecido com o de uma amêndoa. Isso ajuda a deixar dedos mais longos e elegantes.” - Tom Bachik, nail artist global da L’Oréal Paris
APLICAÇÃO
“Eu tenho uma maneira um pouco ortodoxa de aplicar o esmalte, mas acho que funciona bem. Começo no centro, bem abaixo da cutícula. Posiciono o pincel e empurro em direção a ela para pintar o mais próximo possível, sem borrar. Na hora de levar o pincel às extremidades, eu o curvo bem para que ele acompanhe perfeitamente o formato arredondado da base das unhas. Tento não passá-lo mais do que seis vezes.” – Madeline Poole, embaixadora global da Sally Hansen.
“Espere um minuto entre as camadas para um melhor resultado. Depois de duas camadas, use um pincel para lábios ou de delineador em gel velho umedecido com removedor para remover o excesso de esmalte ao redor da cutícula.” – Tom Bachik, nail artist global da L’Oréal Paris
“Se você borrar a unha, você pode arrumá-la facilmente! Apenas mergulhe o dedo em um pote de removedor e alise levemente a área com o dedo para acertar a superfície borrada. Finalize com um topcoat.” – Sophie Harris-Greenslade, ilustrador de unhas
SECAGEM
“Para fazer o esmalte secar mais rápido, coloque rapidamente a mão sob água gelada corrente.” – Uslu Airlines
UNHAS DECORADAS
“Para criar o seu próprio decalque para unhas, faça o desenho em um papel de cera ou filme plástico e deixe secar. Corte no formato das unhas e posicione sobre elas, como um adesivo. Aplique um topcoat para fixar a ilustração.” - Natasha Karam, nail artist da marca de esmaltes China Glaze
“Pinte as unhas com a sua cor preferida (eu gosto de azul!). Quando estiver seco, passe uma camada de esmalte branco e com um cotonete embebido de removedor de esmalte, role sobre o branco com suavidade para revelar um pouco do azul que está por baixo. O removedor ajuda a misturar os dois tons, criando um efeito de lavagem jeans.” - Sophie Harris-Greenslade, ilustrador de unhas
CONSERVAÇÃO
“Guarde os esmaltes em temperatura ambiente. Mantenha todos longe do freezer, ao contrário do que a nossas avós sugeriam.” – Robbie Schaeffer, da OPI
“Lugares muito frios, como o congelador, ou muito quentes, em ambientes onde bate sol, alteram a consistência do esmalte. Sugiro embaixo da pia do banheiro ou em uma gaveta.” – Gina Viviano, manicure da Chanel
“A melhor maneira de conservar o esmalte é limpando o pote antes de fechá-lo. Use um cotonete com removedor para isso. Com o passar do tempo, o produto pode acumular ao redor da boca do potinho, que impede que a tampa se feche de maneira adequada. Logo, ele fica exposto ao ar, que entra pouco a pouco no frasco, causando a evaporação dos solventes. Isso faz com que o esmalte fique grosso.” - Sophie Harris-Greenslade, ilustrador de unhas
REMOÇÃO
“Aplique óleo de cutícula ao redor das unhas antes de retirar as cores mais escuras. Isso impede que o excesso manche as unhas ou as cutículas.” - Natasha Karam, nail artist da marca de esmaltes China Glaze
“Para remover o esmalte de maneira mais rápida e fácil, eu uso gaze ao invés de algodão. A textura agarra o esmalte sem manchar toda a pele ao redor, além de não deixar nenhum resquício para trás.” - Gina Viviano, manicure da Chanel
Lava Jato - PSDB, DEM E PSB receberam R$ 160 milhões
Rebelloem Juntos Somos Fortes -
*Aécio e Osmarina alagados pela Lava Jato - PSDB, DEM E PSB receberam R$
160 milhões*
21/11/2014
O
“clube” formado pelas empreiteiras acusadas de integrar o esquema de
corrupção denunciado à Justiça pelo ex-diretor da Petrobras Paulo
Roberto Costa, no âmbito da operação Lava Jato da Polícia Federal,
repassou R$ 160,7 milhões aos principais partidos de oposição ao governo
federal no Congresso Nacional. Do total, R$ 129,34 milhões foram
destinados ao PSDB, R$ 15,85 milhões ao DEM e R$ 15,57 milhões, ao PSB.
O “clube”, como os próprios membros se autodenominam nos grampos autorizados pela Justiça é formado por dez empresas investigadas por formação de cartel destinado a controlar as obras da estatal em projetos de expansão e construção de polos petroquímicos, refinarias e extração de petróleo.
Além das construtoras Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, Iesa, Engevix e Toyo Setal, o grupo reconhecia dentro do próprio esquema uma hierarquização que classificava como “VIP” as suas comparsas Camargo Correa, UTC, OAS, Odebrecht e Andrade Gutierrez, consideradas as maiores do país.
As doações contribuíram para eleger candidatos tucanos como os governadores Geraldo Alckmin (SP) e Beto Richa (PR) e os senadores José Serra (SP), Álvaro Dias (PR), Antônio Anastasia (MG).
Também financiou candidaturas tucanas derrotadas à Presidência e governos estaduais, como as do senador mineiro Aécio Neves e Pimenta da Veiga, que concorreu e perdeu o governo de Minas para o petista Fernando Pimentel.
Os recursos financiaram, ainda, a candidatura da ex-senadora Marina Silva (PSB), sucessora dos recursos destinados ao falecido ex-governador pernambucano Eduardo Campos, candidato socialista morto em 13 de agosto na queda do avião Cessna Citation em Santos (SP), em que viajava para compromissos eleitorais no Guarujá.
Valor parcial – Para obter os dados relativos ao repasse de financiamento eleitoral, a Agência PT de Notícias fez minucioso levantamento no sistema compulsório de prestação de contas de partidos e candidatos, disponível na página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na internet. Os dados ainda não são definitivos e podem ser ainda maiores. As doações aos candidatos que foram ao segundo turno, como Aécio Neves, são apenas parciais. Referem-se aos valores efetivamente repassados antes de 5 de outubro, data do primeiro turno de votação.
O valor de R$ 160,7 milhões diz respeito apenas às doações aos partidos, que são apresentadas destacadamente dos valores repassados individualmente a cada candidato. Desse subtotal ainda não constam as doações do segundo turno das eleições realizadas em 26 de outubro, cujo prazo para prestação de contas à Justiça Eleitoral encerra-se na próxima terça-feira, dia 25, exatos 30 dias após o término do pleito.
Apesar disso, os dados mostram que as construtoras Odebrecht e OAS doaram R$ 2 milhões cada uma ao candidato tucano apenas na primeira etapa da eleição. Individualmente, Aécio Neves recebeu doações totais de quase R$ 40,7 milhões até o dia 2 de setembro, última prestação relatada pelo TSE na web.
O maior arrecadador do grupo oposicionista é o PSDB. Ao diretório nacional foram destinados pouco mais de R$ 165 milhões e, ao comitê presidencial, R$ 140,6 milhões. O partido foi a quem o ”clube” destinou maior volume de dinheiro para campanha: pouco mais de R$ 78 milhões, ou cerca de 55% dos recursos de financiamento ao candidato à Presidência.
O DEM aparece em segundo lugar, com pouco mais de R$ 53 milhões de arrecadação total, sendo que R$ 15,8 milhões saíram do “clube”. Como não tinha candidato próprio ao Planalto, não há registro de doações ao comitê presidencial do partido.
Já PSB recebeu quase R$ 36 milhões em doações até o primeiro turno, segundo o TSE. Cerca de 40% do total, ou seja, R$ 15,57 milhões, tiveram origem no “clube”, sendo R$ 10,6 milhões registrados em nome do diretório nacional e os demais R$ 4,95 milhões no comitê presidencial.
Valor
não inclui doações efetuadas para o segundo turno, cujo prazo de
prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se encerra na
próxima semana
(Por Márcio de Morais – Plantão Brasil)
O “clube”, como os próprios membros se autodenominam nos grampos autorizados pela Justiça é formado por dez empresas investigadas por formação de cartel destinado a controlar as obras da estatal em projetos de expansão e construção de polos petroquímicos, refinarias e extração de petróleo.
Além das construtoras Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, Iesa, Engevix e Toyo Setal, o grupo reconhecia dentro do próprio esquema uma hierarquização que classificava como “VIP” as suas comparsas Camargo Correa, UTC, OAS, Odebrecht e Andrade Gutierrez, consideradas as maiores do país.
As doações contribuíram para eleger candidatos tucanos como os governadores Geraldo Alckmin (SP) e Beto Richa (PR) e os senadores José Serra (SP), Álvaro Dias (PR), Antônio Anastasia (MG).
Também financiou candidaturas tucanas derrotadas à Presidência e governos estaduais, como as do senador mineiro Aécio Neves e Pimenta da Veiga, que concorreu e perdeu o governo de Minas para o petista Fernando Pimentel.
Os recursos financiaram, ainda, a candidatura da ex-senadora Marina Silva (PSB), sucessora dos recursos destinados ao falecido ex-governador pernambucano Eduardo Campos, candidato socialista morto em 13 de agosto na queda do avião Cessna Citation em Santos (SP), em que viajava para compromissos eleitorais no Guarujá.
Valor parcial – Para obter os dados relativos ao repasse de financiamento eleitoral, a Agência PT de Notícias fez minucioso levantamento no sistema compulsório de prestação de contas de partidos e candidatos, disponível na página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na internet. Os dados ainda não são definitivos e podem ser ainda maiores. As doações aos candidatos que foram ao segundo turno, como Aécio Neves, são apenas parciais. Referem-se aos valores efetivamente repassados antes de 5 de outubro, data do primeiro turno de votação.
O valor de R$ 160,7 milhões diz respeito apenas às doações aos partidos, que são apresentadas destacadamente dos valores repassados individualmente a cada candidato. Desse subtotal ainda não constam as doações do segundo turno das eleições realizadas em 26 de outubro, cujo prazo para prestação de contas à Justiça Eleitoral encerra-se na próxima terça-feira, dia 25, exatos 30 dias após o término do pleito.
Apesar disso, os dados mostram que as construtoras Odebrecht e OAS doaram R$ 2 milhões cada uma ao candidato tucano apenas na primeira etapa da eleição. Individualmente, Aécio Neves recebeu doações totais de quase R$ 40,7 milhões até o dia 2 de setembro, última prestação relatada pelo TSE na web.
O maior arrecadador do grupo oposicionista é o PSDB. Ao diretório nacional foram destinados pouco mais de R$ 165 milhões e, ao comitê presidencial, R$ 140,6 milhões. O partido foi a quem o ”clube” destinou maior volume de dinheiro para campanha: pouco mais de R$ 78 milhões, ou cerca de 55% dos recursos de financiamento ao candidato à Presidência.
O DEM aparece em segundo lugar, com pouco mais de R$ 53 milhões de arrecadação total, sendo que R$ 15,8 milhões saíram do “clube”. Como não tinha candidato próprio ao Planalto, não há registro de doações ao comitê presidencial do partido.
Já PSB recebeu quase R$ 36 milhões em doações até o primeiro turno, segundo o TSE. Cerca de 40% do total, ou seja, R$ 15,57 milhões, tiveram origem no “clube”, sendo R$ 10,6 milhões registrados em nome do diretório nacional e os demais R$ 4,95 milhões no comitê presidencial.
"DIREITA VOLVER"
Militares ganham partido político
Nova legenda será criada até o fim deste ano e identificada ideologicamente com a ‘direita’
Leandro Resende
“No Brasil, todos os partidos são de
esquerda. O PMB será o único partido de direita do país”, afirma o
capitão Augusto Rosa, futuro presidente nacional e um dos fundadores do
partido. Este ano, ele foi eleito para o cargo de deputado federal pelo
PR de São Paulo, e afirma que não terá problema em migrar para a nova
legenda. “Vamos ter uma bancada de 15 deputados federais”, calcula.
Sobre os tempos do regime militar,
capitão Augusto argumenta que os militares “salvaram o Brasil do
comunismo”, e prefere não falar sobre a repressão feita pelo Estado
contra a oposição. Mas faz questão de se desvincular dos radicais que
defendem uma nova intervenção militar autoritária no Brasil. “Não tem o
menor cabimento o que essas pessoas estão pedindo. Nunca mais vai
acontecer isso. Vamos invadir a política, mas não será pela força”,
garante.
Sob o argumento de defesa da
segurança, o partido irá assumir posições polêmicas: será favorável à
redução da maioridade penal e defenderá a “família tradicional composta
por pai e mãe”, como forma de atrair deputados e eleitores
conservadores. O Bolsa-Família, por exemplo, programa de transferência
de renda que foi assunto durante toda a campanha presidencial neste ano,
sofre severas críticas e é apontado como “criador de uma geração de
vagabundos”.
Segundo Rosa, não acontecerá com o PMB o que
aconteceu com a Rede Sustentabilidade, partido que a ex-presidenciável
Marina Silva tentou criar e que teve o registro negado pelo Tribunal
Superior Eleitoral (TSE). “A Rede nasceu como uma colcha de retalhos.
Somos coesos”, argumenta o capitão, que abriu a legenda para entrada de
civis como candidatos. “Não existe distinção. Mas nós investigaremos a
vida de qualquer candidato. Precisa ser e parecer honesto”.No Rio, o nome mais reconhecido do partido é José Alberto da Costa Abreu, general da reserva que concorreu nas eleições deste ano como vice na chapa de Marcelo Crivella (PRB) ao governo do Rio. “Com o PMB, o objetivo é lançar candidaturas, sobretudo de militares, às câmaras de vereadores e prefeituras em todo o país já em 2016”, afirma o general, que será vice-presidente nacional do partido. Rosa vê nele um bom nome para disputar a prefeitura da cidade em 2016. “Se assim ele decidir, terá o meu apoio.”
UM COMEÇO BEM RUIM:
Jair Bolsonaro já foi procurado,essa figura representa o que a de pior na política brasileira
Deputado federal mais votado do Rio neste ano, e um dos políticos mais polêmicos do Brasil, Jair Bolsonaro (PP) afirmou ao DIA que já conversou com integrantes do PMB para migrar para nova legenda. Conhecido por assumir posições conservadoras e por usar a tribuna do Congresso para exaltar a ditadura, o parlamentar teceu elogios ao programa do PMB e deixou as portas abertas para uma possível troca de legenda.
“Primeiro, precisa ver o que vai acontecer com meu partido quando abrirem essa caixa preta da Petrobras. Quando abrir essa tampa, vamos ver quantos do meu partido estarão lá dentro”, disparou. O PP é um dos partidos apontados como beneficiário no esquema de desvio de dinheiro da Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Cacifado pela expressiva votação recebida no pleito deste ano, Bolsonaro já declarou diversas vezes que quer ser candidato à Presidência da República em 2018. Em seu estatuto, o PMB prevê obrigatoriamente o lançamento de uma candidatura todos os anos. Cenário perfeito para união? O deputado desconversa e diz que a decisão sobre a troca de legendas, entretanto, não será tomada até 2015. “Com certeza não sairei antes do fim do ano que vem”, disse
Miss Bumbum volta a ser virgem para fazer ensaio nu para revista masculina
Indianara Carvalho quer fazer a cirurgia antes de estampar a capa da 'Sexy'
O Dia
Rio - A nova Miss Bumbum, Indianara
Carvalho, quer presentear os fãs com um ensaio sensual diferente. Ela
pretende voltar a ser virgem para estampar a capa da revista"Sexy".
A gata, que levou a melhor no
concurso que aconteceu na última segunda-feira, já assinou contrato com a
publicação masculina e, durante conversa com a produção da revista, ela
divulgou a vontade de fazer a cirurgia antes do ensaio.
"Farei a cirurgia da virgindade antes
das fotos. Quero posar nua como vim ao mundo, quero posar diferente das
outras, a Miss Bumbum virgem", enfatizou a loura.
Indianara, que é natural de Santa
Catarina, desbancou a favorita Claudia Alende, do Paraná, no concurso de
beleza. A morena que ficou em segundo lugar é conhecida por ser sósia
de Megan Fox. O terceiro lugar sobrou para Ana Flávia, de Goiânia.
Joaquim Levy ganha força na Fazenda
Nome do ex-secretário da Fazenda do Rio deve ser anunciado em breve, com Barbosa e Tombini
Luisa Brasil
O trio ganhou força ontem, durante
uma rodada de conversas da presidenta em Brasília. Chegou-se a especular
que os nomes seriam anunciados no fim do dia, mas a Secretaria de
Comunicação da Presidência negou que essa previsão estivesse na agenda
de Dilma. Diante dessa movimentação, a Bolsa de Valores reagiu
positivamente à especulação e fechou em alta de 5,02%.
Tanto Levy quanto Barbosa já ocuparam cargos
nas gestões petistas. Barbosa foi secretário-executivo do Ministério da
Fazenda entre 2003 e 2013. E Levy comandou a Secretaria do Tesouro
Nacional de 2003 a 2006 e, entre 2007 e 2010, esteve à frente da Fazenda
do Rio na gestão de Sérgio Cabral (PMDB). Além dos cargos políticos,
ele trabalhou no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Atualmente, é diretor no Bradesco Assets Management, um braço de fundos
de investimento do banco.
Levy é visto com bons olhos pelo mercado. Apesar de já ter integrado governos petistas, tendo trabalhado ao lado de Antonio Palocci, na Fazenda, é considerado um nome ortodoxo que estaria disposto a fazer ajustes fiscais para arrumar as contas do governo. Durante sua gestão na Secretaria da Fazenda, no Rio, Levy “fechou o cofre” do estado e segurou gastos.
“O grande desafio da Fazenda será o resultado primário positivo. O governo terá que zerar o déficit e ainda ter um saldo positivo. O mercado vai cobrar bastante esse ajuste”, afirma o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini.
Para o economista Mauro Rochlin, professor do Ibmec-RJ, a indicação de Levy pode sinalizar que a presidenta Dilma admitiu a necessidade de mudanças na orientação da política econômica.
“Esse nome indica uma política econômica ‘a la Aécio Neves’. O fato dele ocupar um cargo no Bradesco o aproxima das ideias que o mercado tem”, avalia.
Rochlin tem dúvidas se o novo ministério terá autonomia de atuação ou estará subordinado às ordens de Dilma. “Acho que não tem sentido ela chamar um nome desse senão estivesse disposta à mudança”, afirma.
O nome de Barbosa também é bem recebido. No ano passado, ele deixou o governo com críticas à condução da política econômica. Atualmente, leciona na Fundação Getulio Vargas.
Bolsa em alta de 5% com especulações
O Ibovespa, principal índice da Bolsa, disparou ontem diante das especulações sobre o anúncio da nova equipe econômica do governo. Durante o dia, correu a notícia de que os nomes seriam oficializados logo após o fechamento do pregão. O índice fechou em alta de 5,02%, a 56.084 pontos.
A elevação também foi motivada por anúncios feitos no exterior. Na China, o governo cortou a taxa de juros, uma medida de estímulo ao crescimento econômico. Na Europa, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, afirmou que usará todas as ferramentas do mandato para atingir a meta de inflação.
O destaque do pregão na Bolsa foi a Petrobras. Depois de vários dias de queda devido à repercussão da Operação Lava-Jato, os ativos da petrolífera tiveram alta de 11,17% (ON), a R$ 13,72, e 11,89% (PN), a R$ 14,41. A construtora Rossi teve o melhor resultado do dia, com alta de 13,75% em suas ações. Petrobras (+10,10) e Bradespar (+9,83) também tiveram bom desempenho.
A expectativa em torno da nova equipe também provocou a queda de 2,05% do dólar, que fechou em R$2,522 para venda. Foi o menor valor da moeda norte-americana em 16 dias. O dólar encerrou a semana com queda de 3,04%. No ano, a divisa acumula alta de 6,96%.
11.21.2014
Gilmar Mendes engaveta processo que acaba com financiamento empresarial de campanhas quando o placar já estava em 6 x 1 para acabar com a promiscuidade de empresários financiar politicos corruptos
Os sentidos da Operação Lava Jato: devolve, Gilmar!
A promiscuidade entre política e mundo dos negócios produz enormes
prejuízos para a democracia: além da corrupção, dá poder às empresas de
eleger candidatos e conseguir maioria no Congresso
por Jean Wyllys
—
A Operação Lava Jato
poderia ser uma oportunidade excepcional, dessas que quase nunca
ocorrem, para discutir seriamente o problema da corrupção no Brasil e a
forma com que ela prejudica a democracia. Pela primeira vez, as principais empreiteiras estão sendo investigadas
e 21 executivos foram presos pela Polícia Federal, entre eles os
presidentes de algumas delas. Não estamos falando de quaisquer empresas,
mas daquelas que realizam as mais importantes obras públicas,
financiadas pelos governos federal, estaduais e municipais de diferentes
partidos e que, ao mesmo tempo, são as principais financiadoras das
campanhas eleitorais que elegeram esses governantes.
Os grandes esquemas de corrupção — que sempre são apresentados pela cobertura jornalística, de forma falaz, como se fossem apenas uma espécie de degeneração moral de determinadas pessoas — geralmente associada ao partido que está no governo, revelam-se no caso da Lava Jato como o que realmente são: um componente fundamental de um sistema econômico e político controlado não por funcionários corruptos, mas pelas empresas corruptoras.
Repassemos alguns dados.
As empreiteiras investigadas são nove: OAS, UTC, Queiroz Galvão, Odebrecht, Camargo Corrêa, Iesa, Galvão Engenharia, Mendes Junior e Engevix. Juntas, elas têm contratos com a Petrobras de 59 bilhões de reais. Só no Rio de Janeiro, três dessas empreiteiras (OAS, Camargo Corrêa e Odebrecht) participam, associadas em diferentes consórcios, das dez maiores obras da Copa do Mundo e das Olimpíadas (linha 4 do metrô, Maracanã, Parque Olímpico, Transcarioca, Transolímpica, Porto Maravilha etc.) por um valor total de 30 bilhões. Elas têm contratos com governos de quase todas as cores. Várias delas também participam da privatização dos aeroportos e das obras do PAC, do governo federal, mas também das obras do metrô de São Paulo, envolvidos num caso de corrupção pelo qual é investigado o governador Geraldo Alckmin, que também recebeu dinheiro de empreiteiras para sua campanha.
Com negócios diversificados e participação em diferentes escândalos de corrupção, a lista das empreiteiras mais importantes do País é liderada pela Odebrecht que, segundo o ranking da revista O Empreiteiro, tem um faturamento de 5.292 bilhões de reais. Você sabe quanto dinheiro "doou" essa empresa para diferentes partidos e candidatos nas últimas eleições? Mais de 30 milhões de reais! A Odebrecht doou para todos os seguintes partidos: PSDB, PT, PSB, PMBD, PP, DEM, PCdoB, PV, Solidariedade, PROS, PRB, PSD, PPS, PSC, PCdoB, PTC e PSL. Eles doaram 2,95 milhões para a campanha da Dilma, 2 milhões para a campanha do Aécio e 500 mil para a campanha de Eduardo Campos (depois somou quase 50 mil a mais para a campanha da Marina), mas também para candidatos a governador e deputado e para os comitês financeiros e as direções nacional e estaduais de diferentes partidos.
De todos os partidos que elegeram representantes para o Congresso Nacional, o único que não recebeu dinheiro de nenhuma das empreiteiras investigadas (aliás, de nenhuma empreiteira!) foi o PSOL. Sim, foi o único!
A segunda maior empreiteira do ranking, com um faturamento de 5.264 bilhões, é a Camargo Corrêa, que doou, por exemplo, 1,5 mi para o DEM. A empreiteira Queiroz Galvão fez doações de campanha por mais de 50 milhões, beneficiando candidatos de 15 partidos, entre os quais o PT, o PSDB, o PMDB, o DEM e o PSB. Também doaram 200 mil reais para a campanha do nanico pastor Everaldo. Outra campeã das doações foi a OAS, com uma generosidade política de mais de 52 milhões que beneficiou Aécio, Dilma, Marina e candidatos de 12 partidos. A UTC fez doações de 34 milhões e também foi ampla na distribuição, beneficiando a 11 partidos, entre os quais estavam os mais importantes da situação e da oposição. E por aí vai. Todas elas estão envolvidas na investigação da Polícia Federal.
Alguns candidatos não recebem dinheiro de uma determinada empresa de forma direta, mas essa empresa doa para o comitê do partido, ou para sua direção nacional ou estadual, que por sua vez faz uma doação ao candidato. Ou então a empresa pode doar para um candidato a deputado, que depois faz uma doação para o candidato a presidente, ou vice-versa. Algumas empresas têm diferentes denominações, cada uma com um CNPJ distinto. Mas a quantidade de dinheiro que sai da União, dos Estados e dos municípios e vai para as empreiteiras mediante contratos para obras públicas, e que sai das empreiteiras e vai para os candidatos e seus partidos, é imensa. E essa promiscuidade entre política e mundo dos negócios produz enormes prejuízos para a democracia.
O problema não é apenas a corrupção direta, a propina e a lavagem de dinheiro. É também o poder que essas empresas têm para desbalancear o sistema democrático, apoiando determinados candidatos e candidatas com quantias absurdas de dinheiro que fazem com que os e as concorrentes de outros partidos tenham pouquíssimas chances de vencer, a não ser que entrem no esquema.
Nas últimas eleições, 326 parlamentares tiveram suas campanhas financiadas por empreiteiras (nenhum do PSOL!). E, entre eles, 255 receberam dinheiro das envolvidas na operação Lava Jato. Façamos as contas. Os candidatos das empreiteiras são maioria no Congresso! Dentre eles, 70 deputados e 9 senadores são citados nas investigações. E há governistas e opositores — inclusive petistas e tucanos (mas alguns jornais e revistas citam apenas os petistas).
O financiamento empresarial das campanhas favorece esse esquema e prejudica os que não querem fazer parte dele. Eu fui o sétimo deputado federal mais votado do estado do Rio de Janeiro, com 144.770 votos, e a receita total da minha campanha foi de 70,892.08 mil reais em doações físicas, sendo que, destes, 14 mil correspondem a trabalhos de voluntários. Não recebi (e nem quero!) um centavo das empreiteiras.
Agora vou dar um exemplo contrário: deputado Eduardo Cunha, que teve 232.708 votos e foi o terceiro mais votado do estado, declarou uma receita de mais de 6,8 milhões de reais! Sim, você leu bem: quase 7 milhões. Os diretórios nacional e estadual do PMDB, seu partido, que também doou dinheiro para ele, receberam "ajuda" da OAS (3,3 milhões), da Queiroz Galvão (16 milhões), da Galvão Engenharia (340 mil) e da Odebrecht (8 milhões). O PMDB governa o estado que dá a algumas dessas empreiteiras obras públicas milionárias. Isso sem falar dos bancos, empresas de mineração, shoppings e outros empreendimentos que depositaram na conta de Cunha.
Vocês percebem como o é injusto e antidemocrático que um candidato honesto, que conta apenas com doações de amigos, militantes e simpatizantes, contra outro que recebe quase 7 milhões de bancos e empreiteiras? Vocês percebem como isso faz com que nosso poder, eleitor, seja cada vez menor, e com que o poder da grana se imponha cada vez mais?
Agora pense no seguinte: Eduardo Cunha pode ser o próximo presidente da Câmara dos Deputados! Ele é um dos cérebros da bancada fundamentalista, foi o grande articulador da presidência da CDHM para o pastor Marco Feliciano e é o porta-voz do que há de mais reacionário, retrógrado, conservador e antipopular no Congresso. Algumas pessoas acham que o grande vilão da direita é Jair Bolsonaro, mas na verdade, ele é apenas um personagem caricato, bizarro, que tem mais holofotes do que merece. O verdadeiro poder radica em personagens menos conhecidos, como Cunha, que se mexem nas sombras. E as doações milionárias entram na conta dele.
Mas eu comecei dizendo que tudo o que está acontecendo em torno da operação Lava Jato poderia ser uma oportunidade excepcional para discutir seriamente o problema da corrupção no Brasil e a forma com que ela prejudica a democracia. Poderia ser, mas não está sendo. A maioria da imprensa e alguns líderes da oposição com espaço na mídia está tentando passar a impressão de que se trata, apenas, de um novo "escândalo de corrupção do PT".
Delegados e fontes do judiciário ligadas a partidos de direita vazam de forma seletiva informações que envolvem apenas os corruptos petistas, mas escondem as que poderiam prejudicar os corruptos tucanos ou de outros partidos. Tudo passa a ser “culpa da Dilma, do Lula e dos petralhas". E o PSDB e seus aliados da direita tentam se apropriar da operação e se apresentar como os paladinos da moral e da honestidade que querem nos livrar dessas mazelas. Hipócritas!
É claro a corrupção na Petrobras durante os governos petistas que tem que ser investigada — mas também durante os governos tucanos e os governos anteriores aos tucanos! É claro que temos que investigar todos os funcionários e parlamentares envolvidos nos esquemas, seja do partido que forem. O PT e seus aliados têm uma enorme responsabilidade nisso tudo. Mas enquanto pensarmos na corrupção apenas como uma sucessão de casos particulares e olharmos para ela apenas como um problema moral seremos como aquele personagem da publicidade "Sabe de nada, inocente!". O escândalo está sendo instrumentalizado por uma parte da imprensa não apenas para atacar o governo, mas também para colocar a Petrobras no alvo de discursos privatizadores! Ou seja, a questão é muito mais complexa!
Por isso, e se realmente quisermos fazer algo que tenha impacto real contra a corrupção, o primeiro passo é acabar com o financiamento empresarial de campanha. A OAB apresentou no Supremo Tribunal Federal uma ADIN (ação direta de inconstitucionalidade) para proibi-lo, e tem todo o apoio do PSOL. Seis dos onze ministros já votaram favoravelmente, mas o ministro Gilmar Mendes, Advogado Geral da União durante a presidência de Fernando Henrique Cardoso, pediu vistas do processo em abril desse ano e, desde então, nada fez a respeito.
Diversos movimentos sociais e políticos lançaram a campanha #devolvegilmar, para que o ministro conclua suas vistas e permita que ela seja julgada. O fim do financiamento empresarial de campanhas deveria ser, também, um dos principais eixos da reforma política que o Brasil precisa. Porque com um Congresso cujos integrantes foram financiados pelas principais empreiteiras envolvidas nesses esquemas, não haverá "CPI das empreiteiras", da mesma forma que não avançará a CPI da Petrobrás. Tudo será tratado como mais um escândalo.
Se quisermos que a corrupção deixe de ser, apenas, o tema favorito das manchetes de jornal, e passe a ser combatida de forma realista e eficaz, sem hipocrisia, precisamos produzir reformas estruturais no sistema político e econômico e não apenas fazer julgamentos morais partidarizados. Precisamos cortar um dos principais rios de dinheiro que corrompe a política e, ao mesmo tempo, diminui o poder dos eleitores, transformando os governos e o Congresso em reféns dos interesses de um pequeno grupo de empresários com negócios bilionários.
Devolve, Gilmar! Vamos falar sério dessa vez!: DEVOLVE ESSA PORRA DE PROCESSO, PORQUE VC NÃO É DEUS É SO UM JUIZ BABACA QUE QUER ENGAVETAR A SACANAGEM DO FINANCIAMENTO DE CAMPANHA PELAS EMPRESAS.
Os grandes esquemas de corrupção — que sempre são apresentados pela cobertura jornalística, de forma falaz, como se fossem apenas uma espécie de degeneração moral de determinadas pessoas — geralmente associada ao partido que está no governo, revelam-se no caso da Lava Jato como o que realmente são: um componente fundamental de um sistema econômico e político controlado não por funcionários corruptos, mas pelas empresas corruptoras.
Repassemos alguns dados.
As empreiteiras investigadas são nove: OAS, UTC, Queiroz Galvão, Odebrecht, Camargo Corrêa, Iesa, Galvão Engenharia, Mendes Junior e Engevix. Juntas, elas têm contratos com a Petrobras de 59 bilhões de reais. Só no Rio de Janeiro, três dessas empreiteiras (OAS, Camargo Corrêa e Odebrecht) participam, associadas em diferentes consórcios, das dez maiores obras da Copa do Mundo e das Olimpíadas (linha 4 do metrô, Maracanã, Parque Olímpico, Transcarioca, Transolímpica, Porto Maravilha etc.) por um valor total de 30 bilhões. Elas têm contratos com governos de quase todas as cores. Várias delas também participam da privatização dos aeroportos e das obras do PAC, do governo federal, mas também das obras do metrô de São Paulo, envolvidos num caso de corrupção pelo qual é investigado o governador Geraldo Alckmin, que também recebeu dinheiro de empreiteiras para sua campanha.
Com negócios diversificados e participação em diferentes escândalos de corrupção, a lista das empreiteiras mais importantes do País é liderada pela Odebrecht que, segundo o ranking da revista O Empreiteiro, tem um faturamento de 5.292 bilhões de reais. Você sabe quanto dinheiro "doou" essa empresa para diferentes partidos e candidatos nas últimas eleições? Mais de 30 milhões de reais! A Odebrecht doou para todos os seguintes partidos: PSDB, PT, PSB, PMBD, PP, DEM, PCdoB, PV, Solidariedade, PROS, PRB, PSD, PPS, PSC, PCdoB, PTC e PSL. Eles doaram 2,95 milhões para a campanha da Dilma, 2 milhões para a campanha do Aécio e 500 mil para a campanha de Eduardo Campos (depois somou quase 50 mil a mais para a campanha da Marina), mas também para candidatos a governador e deputado e para os comitês financeiros e as direções nacional e estaduais de diferentes partidos.
De todos os partidos que elegeram representantes para o Congresso Nacional, o único que não recebeu dinheiro de nenhuma das empreiteiras investigadas (aliás, de nenhuma empreiteira!) foi o PSOL. Sim, foi o único!
A segunda maior empreiteira do ranking, com um faturamento de 5.264 bilhões, é a Camargo Corrêa, que doou, por exemplo, 1,5 mi para o DEM. A empreiteira Queiroz Galvão fez doações de campanha por mais de 50 milhões, beneficiando candidatos de 15 partidos, entre os quais o PT, o PSDB, o PMDB, o DEM e o PSB. Também doaram 200 mil reais para a campanha do nanico pastor Everaldo. Outra campeã das doações foi a OAS, com uma generosidade política de mais de 52 milhões que beneficiou Aécio, Dilma, Marina e candidatos de 12 partidos. A UTC fez doações de 34 milhões e também foi ampla na distribuição, beneficiando a 11 partidos, entre os quais estavam os mais importantes da situação e da oposição. E por aí vai. Todas elas estão envolvidas na investigação da Polícia Federal.
Alguns candidatos não recebem dinheiro de uma determinada empresa de forma direta, mas essa empresa doa para o comitê do partido, ou para sua direção nacional ou estadual, que por sua vez faz uma doação ao candidato. Ou então a empresa pode doar para um candidato a deputado, que depois faz uma doação para o candidato a presidente, ou vice-versa. Algumas empresas têm diferentes denominações, cada uma com um CNPJ distinto. Mas a quantidade de dinheiro que sai da União, dos Estados e dos municípios e vai para as empreiteiras mediante contratos para obras públicas, e que sai das empreiteiras e vai para os candidatos e seus partidos, é imensa. E essa promiscuidade entre política e mundo dos negócios produz enormes prejuízos para a democracia.
O problema não é apenas a corrupção direta, a propina e a lavagem de dinheiro. É também o poder que essas empresas têm para desbalancear o sistema democrático, apoiando determinados candidatos e candidatas com quantias absurdas de dinheiro que fazem com que os e as concorrentes de outros partidos tenham pouquíssimas chances de vencer, a não ser que entrem no esquema.
Nas últimas eleições, 326 parlamentares tiveram suas campanhas financiadas por empreiteiras (nenhum do PSOL!). E, entre eles, 255 receberam dinheiro das envolvidas na operação Lava Jato. Façamos as contas. Os candidatos das empreiteiras são maioria no Congresso! Dentre eles, 70 deputados e 9 senadores são citados nas investigações. E há governistas e opositores — inclusive petistas e tucanos (mas alguns jornais e revistas citam apenas os petistas).
O financiamento empresarial das campanhas favorece esse esquema e prejudica os que não querem fazer parte dele. Eu fui o sétimo deputado federal mais votado do estado do Rio de Janeiro, com 144.770 votos, e a receita total da minha campanha foi de 70,892.08 mil reais em doações físicas, sendo que, destes, 14 mil correspondem a trabalhos de voluntários. Não recebi (e nem quero!) um centavo das empreiteiras.
Agora vou dar um exemplo contrário: deputado Eduardo Cunha, que teve 232.708 votos e foi o terceiro mais votado do estado, declarou uma receita de mais de 6,8 milhões de reais! Sim, você leu bem: quase 7 milhões. Os diretórios nacional e estadual do PMDB, seu partido, que também doou dinheiro para ele, receberam "ajuda" da OAS (3,3 milhões), da Queiroz Galvão (16 milhões), da Galvão Engenharia (340 mil) e da Odebrecht (8 milhões). O PMDB governa o estado que dá a algumas dessas empreiteiras obras públicas milionárias. Isso sem falar dos bancos, empresas de mineração, shoppings e outros empreendimentos que depositaram na conta de Cunha.
Vocês percebem como o é injusto e antidemocrático que um candidato honesto, que conta apenas com doações de amigos, militantes e simpatizantes, contra outro que recebe quase 7 milhões de bancos e empreiteiras? Vocês percebem como isso faz com que nosso poder, eleitor, seja cada vez menor, e com que o poder da grana se imponha cada vez mais?
Agora pense no seguinte: Eduardo Cunha pode ser o próximo presidente da Câmara dos Deputados! Ele é um dos cérebros da bancada fundamentalista, foi o grande articulador da presidência da CDHM para o pastor Marco Feliciano e é o porta-voz do que há de mais reacionário, retrógrado, conservador e antipopular no Congresso. Algumas pessoas acham que o grande vilão da direita é Jair Bolsonaro, mas na verdade, ele é apenas um personagem caricato, bizarro, que tem mais holofotes do que merece. O verdadeiro poder radica em personagens menos conhecidos, como Cunha, que se mexem nas sombras. E as doações milionárias entram na conta dele.
Mas eu comecei dizendo que tudo o que está acontecendo em torno da operação Lava Jato poderia ser uma oportunidade excepcional para discutir seriamente o problema da corrupção no Brasil e a forma com que ela prejudica a democracia. Poderia ser, mas não está sendo. A maioria da imprensa e alguns líderes da oposição com espaço na mídia está tentando passar a impressão de que se trata, apenas, de um novo "escândalo de corrupção do PT".
Delegados e fontes do judiciário ligadas a partidos de direita vazam de forma seletiva informações que envolvem apenas os corruptos petistas, mas escondem as que poderiam prejudicar os corruptos tucanos ou de outros partidos. Tudo passa a ser “culpa da Dilma, do Lula e dos petralhas". E o PSDB e seus aliados da direita tentam se apropriar da operação e se apresentar como os paladinos da moral e da honestidade que querem nos livrar dessas mazelas. Hipócritas!
É claro a corrupção na Petrobras durante os governos petistas que tem que ser investigada — mas também durante os governos tucanos e os governos anteriores aos tucanos! É claro que temos que investigar todos os funcionários e parlamentares envolvidos nos esquemas, seja do partido que forem. O PT e seus aliados têm uma enorme responsabilidade nisso tudo. Mas enquanto pensarmos na corrupção apenas como uma sucessão de casos particulares e olharmos para ela apenas como um problema moral seremos como aquele personagem da publicidade "Sabe de nada, inocente!". O escândalo está sendo instrumentalizado por uma parte da imprensa não apenas para atacar o governo, mas também para colocar a Petrobras no alvo de discursos privatizadores! Ou seja, a questão é muito mais complexa!
Por isso, e se realmente quisermos fazer algo que tenha impacto real contra a corrupção, o primeiro passo é acabar com o financiamento empresarial de campanha. A OAB apresentou no Supremo Tribunal Federal uma ADIN (ação direta de inconstitucionalidade) para proibi-lo, e tem todo o apoio do PSOL. Seis dos onze ministros já votaram favoravelmente, mas o ministro Gilmar Mendes, Advogado Geral da União durante a presidência de Fernando Henrique Cardoso, pediu vistas do processo em abril desse ano e, desde então, nada fez a respeito.
Diversos movimentos sociais e políticos lançaram a campanha #devolvegilmar, para que o ministro conclua suas vistas e permita que ela seja julgada. O fim do financiamento empresarial de campanhas deveria ser, também, um dos principais eixos da reforma política que o Brasil precisa. Porque com um Congresso cujos integrantes foram financiados pelas principais empreiteiras envolvidas nesses esquemas, não haverá "CPI das empreiteiras", da mesma forma que não avançará a CPI da Petrobrás. Tudo será tratado como mais um escândalo.
Se quisermos que a corrupção deixe de ser, apenas, o tema favorito das manchetes de jornal, e passe a ser combatida de forma realista e eficaz, sem hipocrisia, precisamos produzir reformas estruturais no sistema político e econômico e não apenas fazer julgamentos morais partidarizados. Precisamos cortar um dos principais rios de dinheiro que corrompe a política e, ao mesmo tempo, diminui o poder dos eleitores, transformando os governos e o Congresso em reféns dos interesses de um pequeno grupo de empresários com negócios bilionários.
Devolve, Gilmar! Vamos falar sério dessa vez!: DEVOLVE ESSA PORRA DE PROCESSO, PORQUE VC NÃO É DEUS É SO UM JUIZ BABACA QUE QUER ENGAVETAR A SACANAGEM DO FINANCIAMENTO DE CAMPANHA PELAS EMPRESAS.
10 piores desculpas usadas para faltar ao trabalho
Pesquisa da CareerBuilder elegeu as histórias mais absurdas contadas por empregados para justificar uma falta
Contudo, antes de chegarmos as desculpas, de fato, aqui vão alguns números extraídos de uma pesquisa da CareerBuilder que elegeu as histórias mais absurdas. O levantamento contou com a participação de 3.103 norte-americanos que trabalham em tempo integral, somados aos dados coletados junto a 2.203 empregadores. O estudo descobriu que 28% dos trabalhadores ligaram para patrão justificando uma falta ao longo dos últimos 12 meses.
Alguns apenas falaram que não estavam se sentindo muito bem, enquanto outros disseram que precisavam de um dia para relaxar ou necessitavam colocar o sono em dia. Uma outra parcela colocou a desculpa no mau tempo.
“Em algumas companhias, as pessoas não se sentem confortáveis de dizer aos seus chefes que precisam de um tempo, então começam a elaborar desculpas para faltar ao trabalho”, comentou Rosemary Haefner, vice-presidente de RH da CareerBuilder, em entrevista ao Business Insider. “Quanto mais flexível o ambiente e mais honesta a comunicação entre a companhia, menor a necessidade que os colaboradores sentem de mentir”, constata.
Ela aconselha que, caso você precise de um dia de folga, a melhor forma de pedir isso ao seu chefe é de maneira honesta. “Muitos empregadores são mais flexíveis em suas definições e padrões quanto a ausência no trabalho e tendem a permitir que os colaboradores usem essas faltas para recarregarem suas baterias ou resolverem questões pessoais”, observa.
Agora, se sua tática foi inventar uma história, apesar da observação acima, cuidado: enquanto a maioria das empresas dá a seus funcionários o “benefício da dúvida”, 31% afirmam que checam as informações para verem se seus funcionários estão falando, realmente, a verdade. Além disso, outros 18% afirmaram que já demitiram empregados que deram desculpas esfarrapadas.
A pesquisa pediu para gerentes e profissionais de RH compartilharem as histórias mais peculiares que receberam de um funcionário que precisava faltar ao trabalho. “Nunca paro de me surpreender quanto ao que uma pessoa pode dizer para justificar uma falta”, afirma Rosemary, que vê as desculpas ficarem cada vez mais criativa, ano após ano.
Depois de toda essa introdução, aqui vai a prometida lista das 10 desculpas mais esfarrapadas contadas nos últimos 12 meses de acordo com a CareeBuilder (tentamos dar um sentido mais local na tradução, mas mantivemos a versão em inglês ao lado).
“Passei o final de semana inteiro no cassino e ainda tinha um dinheiro para continuar jogando hoje [segunda-feira] de manhã”
"I was at the casino all weekend and still have money left to play with this [Monday] morning."
“Estava sentado no banheiro e meus pés e pernas adormeceram. Quando tentei me levantar, cai e quebrei meu tornozelo.”"I was sitting in the bathroom and my feet and legs fell asleep. When I stood up, I fell and broke my ankle."
“Meu uniforme pegou fogo quando eu tentei secá-lo no micro-ondas.”"I caught my uniform on fire by putting it in the microwave to dry."
“Minha cirurgia plástica precisou de uns ‘ajustes’.” "My plastic surgery for enhancement purposes needed some 'tweaking' to get it just right."
“Acabei de colocar uma caçarola no forno.”"I just put a casserole in the oven."
“Acordei de bom humor e simplesmente não queria estragar isso.”"I woke up in a good mood and don't want to ruin it."
“Fiquei preso na máquina de pressão arterial na farmácia e não consegui sair.”"I got stuck in the blood pressure machine at the grocery store and can't get out."
“Tenho um cálculo biliar e quero curá-lo de com tratamento holístico.”"I have a gallstone I want to let heal holistically."
“Embarquei sem querer em um avião.”"I accidentally got on a plane."
“Tive uma noite tão boa que não lembro mais onde estou.”"I had a 'lucky night' and don't know where I am."
SAIBA MAIS:
Confira algumas das desculpas mais inusitadas dadas por quem falta ao trabalho
Uma
pesquisa realizada em junho deste ano com 1.013 pessoas nos Estados
Unidos, revelou quais as principais desculpas para faltar ao trabalho.
Além disso, a pesquisa que foi encomendada pela empresa de soluções em
tecnologia Citrix, mostrou também algumas desculpas inacreditáveis
usadas pelos empregados.
Entre as justificativas mais comuns, a
mais usada ainda é de que o empregado está doente. Já no que diz
respeito à criatividade dos funcionários com seus chefes, as respostas
são surpreendentes. Veja abaixo algumas delas:
- Encontrei o amor da minha vida
- Minha moto ficou sem gasolina
- A gasolina é muito cara
- Estou de dieta
- Estou com problemas com a unha do dedão
- Meu numerologista disse para não ir
- É aniversário do Elvis
- Um gambá espirrou seu cheiro no meu cachorro
- Todas as minhas roupas estão para lavar agora, não tenho nada para vestir
- Eu tinha que ver se meu jardineiro estava mesmo plantando tudo que queria e pelo que paguei
Além das desculpas, a pesquisa levantou
outros dados interessantes sobre o que as pessoas acham do seu trabalho.
Entre as coisas que elas mais rejeitam, estão eventos da própria
empresa e tirar fotos em equipe. Tabalhar com colegas “sabe tudo” foi a
coisa que mais votada entre as que mais irritam os entrevistados.
Para conferir na íntegra a pesquisa, basta clicar aqui.
CRESCE O NÚMERO DE CASOS DE AFASTAMENTO DO TRABALHO POR DROGAS
O que mais chama a atenção no
levantamento do Ministério da Previdência é que o maior motivo de
afastamento não são as chamadas ‘drogas pesadas’, como o crack e a
cocaína, mas sim o álcool
O número de pessoas que precisaram se afastar por invalidez provocada por problemas com álcool e drogas em todo o Brasil pulou de 47.839, em 2012, para 52096 em 2013, segundo o Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS. Um crescimento de oito pontos percentuais. Mas o número permanece em crescimento: até julho deste ano, 23.855 trabalhadores precisaram se afastar por causa do vício.
O que mais chama a atenção no levantamento do Ministério da Previdência é que o maior motivo de afastamento não são as chamadas ‘drogas pesadas’, como o crack e a cocaína, mas sim o álcool. O psicólogo Dionísio Banaszewski, que trabalha há mais de 25 anos na orientação e combate ao uso de drogas, afirma que o problema do álcool cresce porque não é percebido pela sociedade. “O fato de a bebida alcoólica ser aceita socialmente, e até incentivada, só agrava a questão”, comenta.
Dionísio argumenta que é na empresa que os reflexos do problema, como absenteísmo, acidentes de trabalho, abandono do emprego, entre outros, aparecem com maior nitidez. Segundo ele, os trabalhos de prevenção também devem ser intensificados nas organizações corporativas, o que tem acontecido de forma ainda tímida. “O trabalho de conscientização deve ser contínuo e feito por profissionais qualificados”, alerta o psicólogo, lembrando que há muitos casos de pessoas bem intencionadas, mas pouco preparadas, fazendo palestras meramente emocionais, que não chegam a promover resultados efetivos para evitar e combater o uso e a dependência.
O médico José Carlos Vasconcelos, diretor da Quinta do Sol, clínica especializada na orientação e tratamento contra as drogas, lembra ainda que, quando o trabalho de conscientização é bem feito dentro das empresas, os resultados são realmente efetivos.
Universitários criam fábrica de óculos de grau de baixo custo para doação
Alunos do Insper receberam prêmio de R$ 100 mil para investir no negócio.
Empresa emprega ex-presidiários, moradores de rua e refugiados.
Vanessa Fajardo
Do G1, em São Paulo
Fabio Blanco e Bruna Vaz atuam na empresa VerBem que produz óculos de grau a baixo custo para doação (Foto: Vanessa Fajardo/ G1)
Um grupo de alunos e professores do Instituto de Ensino e Pesquisa
(Insper), em São Paulo, criou uma fábrica de óculos de grau a baixo
custo para serem doados em comunidades carentes. O projeto, chamado
VerBem, integra a ONG Renovatio, ligada ao Insper, e funciona como
atividade extracurricular aos alunos. O trabalho dos fundadores é
voluntário e a empresa não tem fins lucrativos.O que começou como um projeto universitário virou negócio. A empresa que emprega três pessoas, e produz, em média, 12 óculos por dia, no Instituto da Visão, na Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo, vai crescer. O projeto foi premiado na categoria Universidade Solidária, do Prêmio Santander Universidades, no dia 5 de novembro, e ganhou R$ 100 mil para investir na empresa.
O dinheiro vai servir para montar uma nova fábrica na comunidade Vila Nova Esperança, no Butantã, na Zona Oeste de São Paulo, triplicar o número de funcionários e a produção. Os empregados são pessoas que estão em vulnerabilidade social como ex-presidiários, moradores de rua e refugiados, têm por obrigação além de trabalhar, estudar e participar de programas culturais.
Um dos funcionários atuais é Alex Sandro dos Santos, de 34 anos, que passou dez anos preso, perdeu o contato com o pai e as irmãs e vê no projeto uma chance de se reerguer na vida. “É a minha oportunidade.” Cada trabalhador precisa montar no mínimo sete óculos por dia, e recebe bônus à medida que ultrapassa a meta. O custo médio de cada unidade é R$ 17 - o mesmo modelo pode ser encontrado nas óticas por R$ 90, segundo os integrantes do VerBem.
Alex Sandro é um dos funcionários do VerBem
(Foto: Vanessa Fajardo/ G1)
Duplo impacto(Foto: Vanessa Fajardo/ G1)
Os óculos estão disponíveis em apenas um modelo em cores e tamanhos diferentes. A armação de aço flexível e as lentes vêm da Alemanha, da Fundação OneDollarGlasses, matriz que originou o projeto no Brasil. Há lentes apenas para casos de miopia e hipermetropia entre seis graus negativo e seis positivo.
Desde junho deste ano, quando as atividades foram iniciadas, já foram produzidos 800 óculos. Cerca de 600 foram doados para comunidades carentes em São Paulo e famílias ribeirinhas do Pará. Os óculos são oferecidos para pacientes com receitas do Sistema Único de Saúde (SUS).
O objetivo do atividade é gerar um duplo impacto, segundo estudante de economia Fabio Rodas Blanco, de 21 anos, um dos organizadores do VerBem. “Atendemos pessoas em situação de vulnerabilidade social e nossa outra missão é produzir objetos que gerem impacto.”
Blanco conta que participou da doação de 46 óculos em uma comunidade ribeirinha do Pará e a história de um contemplados o marcou. Um homem com seis graus de miopia que não usava óculos e ganhava a vida subindo em árvores para apanhar açaís. “Ele tinha de subir 10 metros para ver se o açaí estava maduro ou não porque não conseguia enxergar.
Nunca aprendi tanto e fazemos tudo voluntariamente. Abrimos mão de
férias e viagens para nos dedicarmos ao projeto porque é gratificante e
acreditamos no seu impacto"
Bruna Vaz, de 20 anos,
aluna de administração
aluna de administração
Para Bruna Vaz, de 20 anos, estudante de administração e diretora financeira do VerBem, o negócio propicia que todo o conhecimento da faculdade seja utilizado na prática. “Nunca aprendi tanto e fazemos tudo voluntariamente. Abrimos mão de férias e viagens para nos dedicarmos ao projeto porque é gratificante e acreditamos no seu impacto.”
Mesmo depois de se formarem na faculdade, os alunos pretendem participar do projeto atuando no conselho consultivo. A tendência, segundo eles, é de que outros voluntários sejam agregados e que os funcionários possam treinar os novos colaboradores e subir na escala hierárquica da empresa.
O VerBem terá uma plataforma na internet para doações, patrocínios de empresas e vendas online para o público que queira comprar. Por enquanto, o contato com o grupo pode ser feito pela página no Facebook.
Parte da equipe fundadora e funcionários atuais da fábrica que atua no Instituto da Visão (Foto: Vanessa Fajardo/ G1)
A reportagem de capa da revista “Veja” de hoje é mais um episódio de manipulação jornalística que marca a publicação nos últimos anos.
Depois de tentar interferir no resultado das eleições presidenciais, numa operação condenada pela Justiça eleitoral, “Veja” tenta enganar seus leitores ao insinuar que, em 2009, já se sabia dos desvios praticados pelo senhor Paulo Roberto Costa, diretor da Petrobras demitido em março de 2012 pelo governo da presidenta Dilma.
As práticas ilegais do senhor Paulo Roberto Costa só vieram a público em 2014, graças às investigações conduzidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público.
Aos fatos:
Em 6 de novembro de 2014, “Veja” procurou a Secretaria de Imprensa da Presidência da República informando que iria publicar notícia, “baseada em provas factuais”, de que a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, recebeu mensagem eletrônica do senhor Paulo Roberto Costa, então diretor da Petrobras, sobre irregularidades detectadas em 2009 pelo Tribunal de Contas da União nas obras da refinaria Abreu e Lima.
O repórter indagava que medidas e providências foram adotadas diante do acórdão do TCU. A revista não enviou cópia do e-mail.
No dia 7 de novembro, a Secretaria de Imprensa da Presidência da República encaminhou a seguinte nota para a revista:
“Em 2009, a Casa Civil era responsável pela coordenação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Assim, relatórios e acórdãos do TCU relativos às obras deste programa eram sistematicamente enviados pelo próprio tribunal para conhecimento da Casa Civil.
Após receber do Congresso Nacional (em agosto de 2009), do TCU (em 29 de setembro de 2009) e da Petrobras (em 29 de setembro de 2009), as informações sobre eventuais problemas nas obras da refinaria Abreu e Lima, a Casa Civil tomou as seguintes medidas:
a. Encaminhamento da matéria à Controladoria Geral da União, em setembro de 2009, para as providências cabíveis;
b. Determinação para que o grupo de acompanhamento do PAC procedesse ao exame do relatório, em conjunto com o Ministério de Minas e Energia e a Petrobras;
c. Participação em reunião de trabalho entre representantes do TCU, Comissão Mista de Orçamento, Petrobras e MME, após a inclusão da determinação de suspensão das obras da refinaria Abreu e Lima no Orçamento de 2010, aprovado pelo Congresso.
Nesta reunião, realizada em 20 de janeiro de 2010, “houve consenso sobre a viabilidade da regularização das pendências identificadas pelo TCU” nas obras da refinaria Abreu e Lima (conforme razões de veto de 26 de janeiro de 2009). Foi decidido, também, o acompanhamento da solução destas pendências, por meio de reuniões regulares entre o MME, o TCU e a Petrobras.
A partir daí, o Presidenta da República decidiu pelo veto da proposta de paralisação da obra, com base nos seguintes elementos:
1) a avaliação de que as pendências levantadas pelo TCU seriam regularizáveis;
2) as informações prestadas em nota técnica do MME que evidencia os prejuízos decorrentes da paralisação; e
3) o pedido formal de veto por parte do então Governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
Este veto foi apreciado pelo Congresso Nacional, sendo mantido.
A partir de 2011, o Congresso Nacional, reconhecendo os avanços no trabalho conjunto entre MME, Petrobras e TCU, não incluiu as obras da refinaria Abreu e Lima no conjunto daquelas que deveriam ser paralisadas.
E a partir de 2013, tendo em vista as providências tomadas pela Petrobras, o TCU modificou o seu posicionamento sobre a necessidade de paralisação das obras da refinaria Abreu e Lima”.
A inconsistência da reportagem de “Veja” é evidente. As pendências apontadas pelo TCU nas obras da refinaria Abreu e Lima já haviam sido comunicadas, em agosto, à Casa Civil pelo Congresso e foram repassadas ao órgão competente, a CGU.
Como fica evidente na nota, representantes do TCU, Comissão Mista de Orçamento do Congresso, Petrobras e do Ministério de Minas e Energia discutiram a solução das pendências e, posteriormente, o Congresso Nacional concordou com o prosseguimento das obras na refinaria.
Mais uma vez, “Veja” desinforma seus leitores e tenta manipular a realidade dos fatos.
Mais uma vez, irá fracassar.
SECRETARIA DE IMPRENSA
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Olímpio Cruz Neto