Senador nota zero
Aécio busca senador do PMDB para candidatura alternativa a Renan
Ricardo Ferraço (PMDB-ES) deve ter reunião nesta terça com Aécio no Rio.
Oposição busca nome 'independente' para disputar presidência do Senado.
O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) deverá ter um encontro nesta
terça-feira (13) no Rio de Janeiro com o colega Aécio Neves (MG),
presidente nacional do PSDB, para "começar as conversas" sobre uma
possível candidatura a presidente do Senado, informou a assessoria de
Ferraço – a assessoria de Aécio não confirmou a reunião e disse que a
posição do partido será definida após reunião da nova bancada do PSDB,
no final deste mês.
A escolha dos membros da Mesa Diretora do Senado ocorrerá em 1º de fevereiro, data em que senadores e deputados eleitos tomarão posse.
A oposição busca um nome para disputar a presidência do Senado contra o atual presidente, Renan Calheiros (PMDB-AL), que deverá ser candidato à reeleição. O objetivo é articular a candidatura de um senador de um partido do bloco governista, mas de atuação "independente", ou seja, que não atua rigorosamente segundo a orientação partidária..
Embora pertença ao PMDB, principal partido aliado do governo, Ferraço foi o coordenador, no Espírito Santo, da campanha do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência da República no ano passado. Ele é o atual presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado.
Outro nome cogitado é o do senador Luiz Henrique (PMDB-SC). Ele confirmou que tem “conversado bastante” com políticos “de todos os lados”, mas disse que não fará campanha. Caso seja "designado" para a disputa, declarou estar “preparado”, segundo a assessoria.
O líder do DEM, senador José Agripino (RN), disse que seu partido, “sob hipótese nenhuma” votará no candidato apoiado pelo governo.
“A chance que temos de ganhar é ter um nome da base do governo, onde você tem dissidentes. Teria que ser uma figura respeitável da base do governo”, afirmou Agripino, para quem o fato de o candidato ser de um partido da base aliada ajuda a somar votos.
O líder do PSDB, senador Aloysio Nunes (SP), disse que a bancada se reunirá na véspera da eleição da Mesa para tomar uma decisão conjunta. O tucano afirmou, porém, que antes de tudo é preciso aguardar o PMDB definir seu candidato.
“Estamos esperando o PMDB definir seu candidato e vamos reunir nossa bancada antes do início dos trabalhos legislativos”, afirmou Nunes sem revelar eventuais nomes que poderão receber apoio do PSDB.
Renan Calheiros
O presidente do Senado e do Congresso, Renan Calheiros, que deverá ter o apoio do governo, ainda não lançou oficialmente a candidatura – em nota, disse que as negociações sobre a eleição da Mesa só terão início após a posse.
Antes de decidir sobre a candidatura, a cúpula do PMDB aguarda eventuais desdobramentos da Operação Lava Jato que podem envolver o senador. Renan Calheiros teria sido citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa como um dos beneficiados pelo suposto esquema de pagamento de propina na estatal, o que ele nega.
Caso seja reeleito, Renan Calheiros assumirá o comando do Legislativo pela quarta vez – foi presidente pela primeira vez em 2005 e reconduzido em 2007 e em 2013. No final de 2007, deixou o cargo em meio a denúncias de que usou dinheiro de um lobista para pagar pensão de uma filha fora do casamento. Absolvido pelo plenário, reelegeu-se senador por Alagoas em 2010.
Na última eleição da Mesa, em fevereiro de 2013, Renan disputou a presidência com o senador Pedro Taques (PDT-MT), que teve apoio de partidos da oposição e de senadores considerados independentes. O pedetista deixou o Senado neste ano para assumir o governo do Mato Grosso.
Nota: Outra derrota desmoralizante do Aécio Never
A escolha dos membros da Mesa Diretora do Senado ocorrerá em 1º de fevereiro, data em que senadores e deputados eleitos tomarão posse.
A oposição busca um nome para disputar a presidência do Senado contra o atual presidente, Renan Calheiros (PMDB-AL), que deverá ser candidato à reeleição. O objetivo é articular a candidatura de um senador de um partido do bloco governista, mas de atuação "independente", ou seja, que não atua rigorosamente segundo a orientação partidária..
Embora pertença ao PMDB, principal partido aliado do governo, Ferraço foi o coordenador, no Espírito Santo, da campanha do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência da República no ano passado. Ele é o atual presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado.
Outro nome cogitado é o do senador Luiz Henrique (PMDB-SC). Ele confirmou que tem “conversado bastante” com políticos “de todos os lados”, mas disse que não fará campanha. Caso seja "designado" para a disputa, declarou estar “preparado”, segundo a assessoria.
O líder do DEM, senador José Agripino (RN), disse que seu partido, “sob hipótese nenhuma” votará no candidato apoiado pelo governo.
“A chance que temos de ganhar é ter um nome da base do governo, onde você tem dissidentes. Teria que ser uma figura respeitável da base do governo”, afirmou Agripino, para quem o fato de o candidato ser de um partido da base aliada ajuda a somar votos.
O líder do PSDB, senador Aloysio Nunes (SP), disse que a bancada se reunirá na véspera da eleição da Mesa para tomar uma decisão conjunta. O tucano afirmou, porém, que antes de tudo é preciso aguardar o PMDB definir seu candidato.
“Estamos esperando o PMDB definir seu candidato e vamos reunir nossa bancada antes do início dos trabalhos legislativos”, afirmou Nunes sem revelar eventuais nomes que poderão receber apoio do PSDB.
Renan Calheiros
O presidente do Senado e do Congresso, Renan Calheiros, que deverá ter o apoio do governo, ainda não lançou oficialmente a candidatura – em nota, disse que as negociações sobre a eleição da Mesa só terão início após a posse.
Antes de decidir sobre a candidatura, a cúpula do PMDB aguarda eventuais desdobramentos da Operação Lava Jato que podem envolver o senador. Renan Calheiros teria sido citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa como um dos beneficiados pelo suposto esquema de pagamento de propina na estatal, o que ele nega.
Caso seja reeleito, Renan Calheiros assumirá o comando do Legislativo pela quarta vez – foi presidente pela primeira vez em 2005 e reconduzido em 2007 e em 2013. No final de 2007, deixou o cargo em meio a denúncias de que usou dinheiro de um lobista para pagar pensão de uma filha fora do casamento. Absolvido pelo plenário, reelegeu-se senador por Alagoas em 2010.
Na última eleição da Mesa, em fevereiro de 2013, Renan disputou a presidência com o senador Pedro Taques (PDT-MT), que teve apoio de partidos da oposição e de senadores considerados independentes. O pedetista deixou o Senado neste ano para assumir o governo do Mato Grosso.
Nota: Outra derrota desmoralizante do Aécio Never
Ele foi nota zero por se afastar do Senado para concorrer a presidente. Desprezível um texto tão tendencioso.
ResponderExcluirEste texto é escrito por G1.com e a pesquisa que elegeu o senador nota zero é a isenta revista Veja
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