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5.25.2015

Medicamento chinês que desacelera Alzheimer entrará em fase de testes clínicos


Um medicamento elaborado por cientistas chineses que conseguiu resultados positivos na desaceleração do avanço do Alzheimer em animais entrará em breve em fase de testes clínicos, anunciaram neste domingo os responsáveis por este projeto.
O fármaco, desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Saúde e Biomedicina de Cantão da Academia Chinesa de Ciências, vem mostrando efetividade na melhora da memória e das habilidades cognitivas de animais, explicou o diretor da equipe responsável pelo projeto, Hu Wenhui, à agência estatal de notícias "Xinhua".
Após uma bem-sucedida experiência em porcos da Guiné, foi decidido que na fase seguinte de desenvolvimento deste composto, chamado AD16, serão feitos testes com humanos.
O AD16 desacelera o avanço do Alzheimer, ao funcionar como um agente antineuroinflamatório que pode aliviar os danos causados pelas proteínas beta-amiloides nos neurônios.
Os fragmentos desta proteína são acumulados no cérebro das pessoas que sofrem de Alzheimer, formando depósitos que impedem que as células possam se conectar entre si e transmitir os impulsos nervosos, o que acaba afetando suas habilidades cognitivas e sua memória.

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O primeiro sintoma do alzheimer é a perda da memória MITO: não é apenas a perda da memória que sinaliza o alzheimer. A doença atinge inicialmente a parte do cérebro que controla a linguagem, a memória e o raciocínio, outros sintomas podem indicar sua chegada. "Esquecimentos persistentes de fatos recentes, recados, compromissos, dificuldades com planejamento de atividades, cálculos, controle das finanças, desorientação no tempo e no espaço, dificuldade de executar tarefas rotineiras e alterações de comportamento (como comportamentos inesperados, inadequados, incomuns para aquela pessoa) são os primeiros sinais da doença de alzheimer", explica o psiquiatra Cássio Bottino, professor do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e diretor científico da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz) Leia mais Getty Images

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