O governo deve apresentar hoje às centrais sindicais uma proposta
alternativaà mudança na aplicação do fator previdenciário aprovada
pelo Congresso em maio. Técnicos dos ministérios da Previdência e do
Planejamento passaram o fim de semana estudando fórmulas que foram
debatidas
ontem à noite, no Palácio do Planalto, pelos ministros Carlos Gabas
(Previdência), Miguel Rossetto
(Secretaria-Geral) e Aloizio Mercadante (Casa Civil), e por Dyogo Oliveira,
secretário-executivo do
Planejamento. Fontes do governo afirmaram que a tendência é que a
presidenta Dilma Rousseff
vete as alterações aprovadas pelos deputados e senadores e apresente
um novo cálculo chamado de
“sistema progressivo”.
Gabas e Rossetto têm reunião
marcada com as centrais sindicais às
14h de hoje.
Dilma deve tomar uma decisão sobre
a nova fórmula para pagamento das
aposentadorias até quarta-feira,
quando vence o prazo para vetar ou sancionar o novo fator previdenciário.
Os parlamentares estabeleceram uma nova regra, chamada “85/95”,
que previa a não aplicação do fator previdenciário — que reduz o valor
das aposentadorias — quando a soma da idade com o tempo de
contribuição atingisse 85 anos, no caso das mulheres, e 95 anos,
no caso dos homens.
A principal ideia hoje do governo, para evitar um aumento do rombo da
Previdência, é apresentar uma proposta que use como base a fórmula
aprovada no Congresso, mas cujas exigências
avancem ao longo de 30 anos, chegando no fim do período a uma regra
em que a soma do tempo de contribuição com a idade para a não
aplicação do fator seja de 100 anos (mulheres)
e 105 anos (homens).O Globo
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