O ministro Joaquim Levy, da Fazenda, chegou aos Estados Unidos neste domingo (28/6) e passa "muito bem", de acordo com a assessoria de imprensa do ministério. Ele viajou para se juntar à comitiva da presidente Dilma Rousseff no país. Na noite desta sexta-feira (26/6), Levy havia sido hospitalizado, diagnosticado com embolia pulmonar, e recebeu horas depois. O médico desaconselhou a viagem, segundo a assessoria da Fazenda, mas Levy embarcou na noite deste sábado (27/6) em um voo comercial.
Ao chegar ao hotel onde vai ficar hospedado, o ministro falou rapidamente com jornalistas. Ele disse que está bem e que não descumpriu ordem médica: "Não. Não descumpro ordem de ninguém. Sou muito obediente", afirmou Levy.
Ele comentou ainda sobre as expectativas da visita aos EUA: "Eu acho que vai ser positivo. Acho que temos bastante coisa para fazer. A economia está num momento importante. Então, acho que é uma oportunidade. E, como disse a presidente, acho que lá em Washingon também vai ser bastante positivo", disse o ministro.
Em quadros como o dele, viagens longas de avião não são recomendadas. Como a embolia pulmonar ocorre quando um coágulo entope uma veia e obstrui a chegada do sangue ao pulmão, viagens longas, em que o paciente se movimenta pouco, podem prejudicar a circulação e agravar o quadro.
Na chegada ao hotel, o ministro comentou a redução no teto da meta central de inflação para 2017. “Acho que é bom, é mais uma etapa, de a gente estar fortalecendo o sistema de metas de inflação. Eu acho que ele aumenta a previsibilidade da economia brasileira e com isso ajuda o trabalho que a gente está fazendo”, declarou.
A meta central de inflação foi fixada na quinta-feira (25) pelo Conselho Monetário Nacional em 4,5% para o ano de 2017. Trata-se da mesma meta central adotada pelo governo federal desde 2005
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