Depois do cientista político Reginaldo Nasser recusar um
convite à GloboNews, agora foi a vez do professor Rafael Marquese de
negar uma entrevista à imprensa tradicional; em resposta à repórter, ele
diz que não quer ver seu nome impresso “nesse golpismo desenfreado” Por Redação
Diante da cobertura política dos últimos meses, a mídia tradicional
vem encontrando cada vez mais dificuldades para entrevistar professores e
acadêmicos, até mesmo para editorias que não se relacionam às
investigações da Lava Jato, impeachment ou assuntos correlatos. Nesta terça-feira (22), o historiador da Universidade de São Paulo
(USP), Rafael Marquese, recusou um pedido de entrevista feita por uma
repórter da Folha de S. Paulo. Em e-mail divulgado pelo seu colega
Marcelo Ferraro, também historiador, Marquesa nega dar uma entrevista
para a editoria de turismo, sobre “o ciclo do café no vale Fluminense. “Poderia falar com você com todo prazer, mas não para a Folha de S.
Paulo: ver meu nome impresso nela, nesse golpismo desenfreado, no
chance”, disse, sugerindo ainda que o jornal procure, para falar sobre o
assunto, o historiador Marco Antonio Villa – que, historicamente,
defende políticos e governos do PSDB. “Por que vocês não contatam o coxinha Marco Antonio Villa? Tem um vídeo no
Youtube sobre café no Vale, no qual sou ‘entrevistado’ por ele. Na
sessão de uma hora de duração, o cara dormiu metade do tempo (…) O
perfil dele cai muito bem na atual linha editorial da Folha, do Globo,
da Veja”, provocou. Também na última terça-feira (22), o cientista político Reginaldo Nasser divulgou uma conversa em que recusa uma entrevista à GloboNews, afirmando que a emissora “não faz jornalismo” e que está ‘incitando as pessoas ao ódio”.
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