Durante participação por videoconferência na entrevista
coletiva que seus advogados deram em Genebra nesta quarta-feira, 16, o
ex-presidente Lula destacou o ataque a que vem sistematicamente sendo
submetido na mídia. "Não se pode fazer um processo em que a manchete do
jornal vale mais do que a verdade", disse Lula; Geofrey Robertson,
Cristiano Zanin e Valeska Martins apresentaram estudo
científico Instituto de Estudos Sociais e Políticos da UERJ sobre a
cobertura da imprensa brasileira, que comprova tecnicamente o massacre
midiático contra o ex-presidente; os dados referentes ao Jornal Nacional
da Rede Globo mostram que, entre o final de dezembro de 2015 e agosto
de 2016, foram ao ar praticamente 13 horas de notícias negativas sobre o
ex-presidente, apenas 4 horas de noticiário considerado neutro e nem 1
segundo de notícias com viés positivo
Em sua fala, Lula destacou o ataque a que vem sistematicamente sendo submetido na mídia. "Não se pode fazer um processo em que a manchete do jornal vale mais do que a verdade", disse Lula. "Depois de 30 anos de democracia, este país sofreu um golpe", destacou. O ex-presidente também ressaltou os investimentos feitos na Polícia Federal durante o seu governo. "Ampliamos a inteligência e a autonomia da Polícia Federal", afirmou.
Os advogados de Lula apresentaram durante a coletiva um estudo científico, que foi entregue ao juiz federal Sérgio Moro, sobre a cobertura da imprensa brasileira, que comprova tecnicamente -- e com números impressionantes -- o massacre midiático contra o ex-presidente.
O estudo foi preparado pelo cientista político, sociólogo e mestre em Filosofia João Feres Júnior, vice-diretor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UERJ) e coordenador do Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública (LEMEP) – que produz o Manchetômetro, indicador das tendências políticas da mídia brasileira.
Os dados referentes ao Jornal Nacional da Rede Globo mostram que, entre o final de dezembro de 2015 e agosto de 2016, foram ao ar praticamente 13 horas de notícias negativas sobre o ex-presidente, apenas 4 horas de noticiário considerado neutro e nem 1 segundo de notícias com viés positivo.
Segundo o estudo, a parcialidade do JN em relação a Lula fica evidente pelo fato de que metade de suas reportagens não contemplou o contraditório do ex-presidente, de sua assessoria ou de seus advogados.
O resumo do dados do estudo do professor João Feres sobre a cobertura do Jornal Nacional estão neste link.
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