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12.02.2016

247 Brasil

ECONOMIA

Meirelles começa a ser fritado e Armínio será mais ouvido

Marcos Fernandes/Coligação Muda Brasil: <p>O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, reuniu-se, nesta sexta-feira (10/10), com Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central, no Rio de Janeiro. Crédito: Marcos Fernandes/Coligação Muda Brasil</p>
Resultados catastróficos da economia ameaçam a permanência de Henrique Meirelles no comando da economia; depois da reunião de Michel Temer com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), tomou-se a decisão de que Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, será mais ouvido pela equipe econômica; nesta semana, foi divulgada a informação de que Meirelles aprofundou a recessão, com a queda do PIB no terceiro trimestre, e as forças que provocaram o golpe parlamentar de 2016 temem ficar associadas ao maior desastre econômico da história do País

PARANÁ 247

Dallagnol: Dilma fez mais pelo combate à corrupção

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Coordenador da força-tarefa da Lava Jato, o procurador Deltan Dallagnol, que antes do impeachment dizia que não havia diferença em ações de combate à corrupção entre os governos, reconheceu que na gestão da presidente deposta Dilma Rousseff houve mais avanço nesse sentido; "Até o governo Dilma avançou propostas contra a corrupção muito melhores que as que foram aprovadas", disse nesta quarta-feira 30, em coletiva de imprensa convocada para criticar a aprovação, pela Câmara, das 10 medidas contra a corrupção, que inclui a proposta de abuso de autoridade contra magistrados

BRASIL

Alckmin mantém distância inteligente do fracasso de Temer

: <p>Geraldo Alckmin e Michel Temer</p>
Apesar de oficialmente apoiar Michel Temer, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) tem na manga um discurso opositor, já de olho nas eleições de 2018; ao contrário do chanceler José Serra e, mais recentemente, do senador Aécio Neves, que passou a ser presença frequente no Palácio do Alvorada, Alckmin não cultiva nem tem a ganhar com tamanha proximidade com o peemedebista

PARANÁ 247

Sai a delação do fim do mundo e ela começa por Emílio Odebrecht

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Dono da maior empreiteira do País e pai de Marcelo, preso há mais de um ano em Curibita, Emílio Odebrecht foi o primeiro nome da empreiteira a assinar o acordo de delação premiada, que envolve 77 executivos; até agora, já se sabe que a Odebrecht delatou nomes como Michel Temer, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do seu governo, o ministro José Serra, chanceler, e o presidente do PSDB, Aécio Neves (PSDB-MG); Temer foi acusado de pedir R$ 11 milhões no Jaburu, Jucá de receber R$ 22 milhões, Serra de levar uma doação de R$ 23 milhões na Suíça e Aécio de ser pago pela Odebrecht, numa triangulação que envolve também seu marqueteiro; além da delação premiada dos executivos e ex-executivos, a empresa Odebrecht firmou com acordo de leniência com o MPF e vai pagar uma multa de R$ 6,7 bilhões

BRASIL

Temer se prepara para ser ainda mais impopular com sua reforma da Previdência

Foto: Beto Barata/PR: <p>Brasília - DF, 27/11/2016. Presidente Michel Temer o Presidente do Senado Federal Renan Calheiros, o Presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Rodrigo Maia, durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto. Foto: Beto Barata/PR</p>
“Devo registrar que a proposta de emenda constitucional do teto não é suficiente para gerar a credibilidade integral e, no particular, capaz de reduzir ou impedir a recessão. É preciso que caminhemos mais. E o caminhar mais significa que faremos na próxima semana, quando remeteremos ao Congresso Nacional, uma proposta de emenda à Constituição que visa a readequar a Previdência Social no nosso país”, disse. Segundo Temer, o déficit da Previdência Social é de quase R$ 100 bilhões neste ano e a projeção é de que seja de R$ 140 bilhões para o ano que vem

ECONOMIA

Em baixa, Meirelles diz que crise política não afeta ajuste

Valter Campanato/Agência Brasil: <p>Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, fala sobre projeto do Orçamento Geral da União de 2017, enviado hoje (31) ao Congresso Nacional (Valter Campanato/Agência Brasil)</p>
O ministro da Fazenda Henrique Meirelles disse ontem que o ajuste fiscal não será prejudicado pelas últimas crises políticas que o governo federal tem enfrentado. “O ajuste fiscal, eu acredito que não está ao sabor de acontecimentos político momentâneos, na medida em que ele é resultado de uma consciência dos congressistas, dos deputados e dos senadores”, disse o ministro no Brazil Opportunities Conference, promovido pelo banco J. P. Morgan; desde que ele assumiu a Fazenda, no dia 13 de maio, quase todos os indicadores econômicos pioraram e aliados de Michel Temer já pedem a sua cabeça

PODER

Renan destaca divisão no STF e se diz inocente

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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), se manifestou sobre a decisão desta quinta-feira do Supremo Tribunal Federal (STF), por 8 votos a 3, que recebeu denúncia contra ele por suposto crime de peculato; Renan se disse tranquilo e voltou a afirmar que é inocente; "A aceitação da denúncia, ainda que parcial, não antecipa juízo de condenação. Ao contrário, o debate entre os ministros evidenciou divisão e dúvidas quanto a consistência dos indícios do Ministério Público, qualificados como precários por vários deles, inclusive por alguns que aceitaram a denúncia", afirmou o senador em nota; STF rejeitou a denúncia de falsidade ideológica

ECONOMIA

Temer joga a toalha e admite não ter vara de condão para a economia

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Depois de prometer "resgatar a confiança", Michel Temer admitiu nesta quinta-feira, num encontro empresarial, que "não tem vara de condão para a economia", deixando clara sua incapacidade de apresentar resultados;  "Há uma certa ansiedade para que tudo se resolva . Não se resolve em seis meses", disse ele; golpe articulado por PMDB e PSDB produziu a maior recessão da história do País: queda do PIB de 5% em 2015, de 3,5% neste ano e um 2017 perdido, além dos mais de 12 milhões de desempregados

PODER

STF não tem prazo para julgar se réu pode presidir Câmara ou Senado

Divulgação: STF, governadores, FPE
Supremo Tribunal Federal (STF) ainda não tem data para retomar o julgamento da ação que pretende impedir parlamentares que são réus em ações penais de ocupar a presidência da Câmara dos Deputados ou do Senado; até o momento, há seis votos a favor do impedimento, a maioria da Corte, mas o processo depende de liberação do ministro Dias Toffoli, que pediu vista; se o julgamento tivesse sido concluído, a regra poderia ser aplicada ao caso do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que se tornou réu nesta quinta-feira

ECONOMIA

Odebrecht ajoelha no milho e pede perdão ao País

: <p>Marcelo Odebrecht</p>
"A Odebrecht reconhece que participou de práticas impróprias em sua atividade empresarial. Não importa se cedemos a pressões externas. Tampouco se há vícios que precisam ser combatidos ou corrigidos no relacionamento entre empresas privadas e o setor público. O que mais importa é que reconhecemos nosso envolvimento, fomos coniventes com tais práticas e não as combatemos como deveríamos. Foi um grande erro, uma violação dos nossos próprios princípios, uma agressão a valores consagrados de honestidade e ética. Não admitiremos que isso se repita", diz a nota de Marcelo Odebrecht, na nota "Desculpe, a Odebrecht errou" 

PODER

Maioria do STF vota para Renan virar réu

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Em votação nesta quinta-feira, 1º, a maioria dos ministros dos Supremo Tribunal Federal votou pelo recebimento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), em 2013, contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); votaram a favor de Renan virar réu pelo crime de peculato os ministros Edson Fachin (relator do inquérito), Luis Roberto Barroso, Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e a presidente, Cármen Lúcia; os ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes rejeitaram a denúncia por completo; assista ao vivo

PODER

Juízes e promotores protestam contra abuso de autoridade virar crime

Wilson Dias/Agência Brasil: <p>Brasília - A associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) fazem manifestação em frente ao STF contra aprovação da lei anticorrupção. (Wilson Dias/Agência Brasil)</p>
Um grupo de juízes e procuradores fez um protesto nesta quinta-feira, 1º, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), contra a tramitação do projeto de lei do Senado que define os crimes de abuso de autoridade; ao fim do ato, os manifestantes protocolaram no STF uma carta aberta da magistratura e do MP contra a corrupção e a impunidade; no STF, ministro Gilmar Mendes ironizou o protesto; 

PODER

Lindbergh a Moro: e se um juiz do Texas grampeasse Clinton e Obama?

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Senador Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou nesta quinta-feira, 1º, durante debate sobre o projeto de lei que pune juízes e procuradores por abuso de autoridade, que o juiz federal Sérgio Moro, da Lava Jato, também presente no Senado, "não está acima da lei"; "Não é sensato nem democrático considerar que uma tentativa de impedir um desequilíbrio na República, garantindo que todos sejam iguais perante a lei, é 'uma tentativa de controlar as investigações', como afirma Moro", disse; Lindbergh ainda questionou: "O senhor fala muito dos EUA, imagina um juiz de primeira instância do Texas gravar e divulgar conversa entre Clinton e Obama. O que aconteceria com ele?"; vídeo

SP 247

Prefeita de Ribeirão Preto é presa pela Polícia Federal

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Dárcy Vera (PSD) foi presa nesta sexta-feira 2 no âmbito da Operação Mamãe Noel, da Polícia Federal, que apura, entre outros crimes, a prática de peculato, falsidade ideológica, uso de documento falso, corrupção ativa e passiva; estão sendo cumpridos mandados de prisão preventiva, de busca e apreensão e bloqueio de bens em três cidades do Estado de São Paulo

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