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1.02.2017

ÚLTIMAS NOTÍCIAS 247


'É um desastre em todos os sentidos', diz Cardozo sobre governo Temer

O ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, que serviu ao governo Dilma Roussef desde o primeiro dia do mandato da petista, concedeu entrevista a Folha de S. Paulo. A entrevista ocorreu após Cardozo reassumir a cadeira de procurador do município de São Paulo no último dia 14 de novembro, que agora tem como chefe o prefeito tucano João Doria. 
“O servidor público tem que servir dentro de suas funções seja qual for o governo, pouco importa se ele concorda ou não concorda com o governo”, disse Cardozo sobre a relação com João Dória na prefeitura.
Cardozo assumiu o cargo de procuradoria após passar no concurso em 1982 e está afastado desde 1994, quando assumiu uma vaga de vereador. Longe do governo federal, o procurador não poupou críticas na entrevista divulgada pela Folha nesta quarta-feira (4).
Para ele, a crise econômica que o país enfrenta não encontrou, nem encontraria solução no governo assumido por Michel Temer, após impeachment da Dilma. “Nenhum governo que chegasse ao poder naquelas condições teria legitimidade e condições políticas de reunir energia para tirar o Brasil da crise”, disse, acrescentando: “tudo tendia que o quadro fosse agravar. Não há respostas hoje fora das urnas e fora da democracia”. 
O procurador diz ainda que o governo de Temer “é um desastre em todos os sentidos”. Ele destaca que este é um governo “de homens brancos sem mulheres, conservadores e que seguiu uma linha política que não foi a que elegeu a chapa Dilma-Temer”.
O ex-ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, concede entrevista após reassumir cargo de procuradoria em São Paulo
O ex-ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, concede entrevista após reassumir cargo de procuradoria em São Paulo
“É incrível que as pessoas tenham vendido a ilusão para a sociedade de que um governo com essa composição, com essas características não seria atingido [por acusações de corrupção] no seu curso”, completa.
Cardozo afirma ainda que a Operação Lava Jato chegou a um ponto que dificilmente alguém conseguirá impedir o andamento das investigações. “Embora nós devamos ficar atentos para que isso não ocorra. O que eu não quero também dizer em momento algum é que abusos eventuais não sejam cometidos. Eu sempre defendi as investigações. Mas investigações devem ocorrer dentro da lei. Dentro dos limites da constitucionalidade”, acrescentou.
Ele declara ainda que o juiz Sérgio Moro teve um papel importante no processo do combate à corrupção do país. 
“Eu o considero uma pessoa tecnicamente muito preparada”, disse Cardozo, fazendo em seguida uma ressalva: “há decisões dele que podem ser objeto de uma profunda crítica, especialmente quando elas interferem também nos processos políticos”.
“Acredito que isso [a imparcialidade de Moro] tem que ser examinado de uma forma muito criteriosa. Se realmente as coisas se confirmarem que para alguns a lei vale e para outros a lei é só sorrisos [referência à foto em que Moro aparece sorrindo com Aécio em evento], acredito que efetivamente vai mal a coisa”.
>> Veja a reportagem na íntegra





Maria do Rosário atribui chacina de Campinas à ideologia do ódio

Ex-ministra de Direitos Humanos, a deputada Maria do Rosário (PT-RS) colocou o dedo na ferida ao falar sobre a tragédia do réveillon em Campinas, onde um homem matou a ex-mulher, o filho e mais 10 pessoas, atribuindo tudo à lei "vadia da Penha"; "Diante do ódio contra mulheres e deste crime, pergunte: 'onde estavam os Direitos Humanos?'", indagou a deputada, já respondendo: "Buscando parar estes caras, criando a lei Maria da Penha", completou

Braço direito de Lula, Marinho pede pacto por eleições em 2017

Wilson Mag�o
Ministro no governo do PT e amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Luiz Marinho (PT), que deixou o cargo de prefeito de São Bernardo do Campo no último domingo (1°), defende um pacto político para a antecipação das eleições para o segundo semestre de 2017; Marinho se diz contrário ao impeachment de Michel Temer ou à cassação da chapa Dilma-Temer pela Justiça Eleitoral, o que, para ele, seria um "golpe dois"; para o ex-prefeito, o Congresso deve assumir a responsabilidade de antecipar a eleição



PODER

O que pode salvar Temer é a renúncia, não Marcela

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Michel Temer não renunciou em 2016, devolvendo ao povo brasileiro a democracia roubada com o golpe parlamentar do ano passado; isso significa que, se ele vier a cair neste ano, em tese o Brasil teria eleições indiretas, com um novo presidente sendo escolhido pelo Congresso; no entanto, Temer ainda pode melhorar sua biografia neste ano, caso convoque todos os partidos para um amplo diálogo em torno de eleições diretas; na presidência, ele, rejeitado por 77% dos brasileiros, não terá nada a ganhar, se continuar à frente de uma crise que desempregará pelo menos mais 1 milhão de brasileiros neste ano – ou seja, não há Marcela que possa conter sua impopularidade

BRASIL

Com reforma de Temer, 4 milhões de pensionistas ganharão menos que o mínimo

: <p>Idosos, Temer, reforma da previdência, aposentadoria</p>
A desvinculação das pensões por morte do salário mínimo, proposta na reforma da Previdência de Michel Temer, deve atingir mais da metade dos beneficiários do sistema, número próximo de quatro milhões de pessoas; Com a mudança, pensionistas poderão passar a ganhar menos do que a remuneração mínima em vigor no país; tendência é que o valor seja corrigido pela inflação, mas o aumento poderá deixar de ser anual, como atualmente é praticado na correção do Bolsa Família; com isso, a elevação do benefício passará a ser feita conforme a margem fiscal do governo federal

CEARÁ 247

Cid Gomes: prefeitos aliados serão importantes para candidatura de Ciro

José Cruz/Agência Brasil - ABr: Brasília - O governador do Ceará, Cid Gomes, fala à imprensa após encontro com a presidenta Dilma Rousseff no Palácio do Planalto
Cid Gomes (PDT), ex-governador do Ceará Cid Gomes, afirmou neste domingo (1º), durante a posse do prefeito reeleito em Fortaleza Roberto Cláudio (PDT), que as gestões de prefeitos aliados terão papel importante para a candidatura de seu irmão, Ciro Gomes (PDT), à Presidência em 2018; "Dentre os nomes já postos, penso que ele (Ciro) é o que mais conhece a realidade do País; tem mais experiência, tanto por gestões passadas como ministro quanto pelo que ele tem andado pelo Brasil", avaliou Cid


ECONOMIA

Crise levou indústrias do Brasil para o Paraguai

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O clima de "quanto pior melhor" instaurado por forças políticas para permitir a derrubada da presidente Dilma Rousseff (PT) mergulhou o Brasil em sua pior recessão da história, causando uma debandada de recursos para o Paraguai; enquanto o desemprego no Brasil se aproxima de 12%, há indústrias brasileiras abrindo novas fábricas e criando milhares de novos empregos diretos no país vizinho, que tem um programa especial para atrair investimento estrangeiro; Foro Brasil-Paraguai, dedicado a apresentar oportunidades do país a brasileiros, calcula que dois terços dos investimentos no Paraguai nos últimos anos sejam de empresas de capital brasileiro

BRASIL

Possível filiação de Justus ao PMDB já causa atritos no partido

: <p>Roberto Justus</p>
A possibilidade do empresário Roberto Justus se filiar ao PMDB para tentar disputar a Presidência da República já causa ruídos no partido; integrantes da legenda acham que o publicitário pode querer furar a fila interna, atropelando nomes que já se colocam para disputar outros cargos; Justus, por esse raciocínio, dificilmente conseguiria de fato ser escolhido candidato pelo partido; poderia então tentar disputar o governo de São Paulo —mas Paulo Skaf, presidente da Fiesp, também é candidato ao cargo, que disputou em 2014


Maia: reforma da Previdência será aprovada no 1º semestre

LUIS MACEDO/ Câmara dos Deputados: <p>rodrigo maia</p>
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), candidato à reeleição no comando da Casa, aposta que a aprovação da reforma da Previdência será feita no Congresso no primeiro semestre e representará um marco na retomada do crescimento do País; ele avalia que a votação dessa e de outras reformas passarão confiança para investidores sobre a seriedade do novo governo; um dos citados em delação feita por um executivo da Odebrecht, Maia nega as acusações e defende as investigações da Lava Jato

BRASÍLIA 247

Para evitar guerra com Judiciário, Planalto quer Renan longe da CCJ

Edilson Rodrigues/Agência Senado: <p>Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa extraordinária. À mesa, em pronunciamento, presidente do Senado Federal, senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado</p>
 Para evitar uma guerra como  Judiciário, o Planalto quer que Renan Calheiros assuma a liderança do PMDB no Senado, e não a toda-poderosa CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), quando deixar a presidência da Casa em fevereiro de 2017; como a CCJ sabatina juízes e procuradores indicados pelo governo, por exemplo, auxiliares de Michel Temer receiam que o aliado use o órgão para seguir em guerra com parte do Judiciário, tumultuando a cena

EMIR SADER

As pós-verdades do governo pós-democracia

Marcos Correa: <p>Michel Temer</p>
"O governo pós-democrático no Brasil difunde suas pós-verdades como tentativas de justificar as injustificáveis políticas do governo", diz o colunista Emir Sader, para quem Michel Temer se tornou um "personagem grotesco", com credibilidade próxima de zero; "Diz que a economia não retoma o crescimento porque o custo da força de trabalho seria muito alto, em um país caracterizado por salários extremamente baixos. Diz que o Brasil teria feito alianças ideológicas no plano internacional, quando essas alianças foram parte essencial do crescimento econômico do pais, tanto na America Latina, como na Ásia.

BRASIL

De uma jovem de 15 anos a Temer: não há escuridão que dure para sempre

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247 abre 2017 com uma carta da leitora Maria Eduarda Paschoalini, de 15 anos; na foto ao lado de Beatriz Cerqueira, que atua em defesa da educação, Duda simboliza a esperança de dias melhores no País, depois do golpe de 2016, liderado por políticos corruptos contra a presidente honesta, que foi também a primeira mulher a ocupar a presidência da República; "Não desistiremos, nem temeremos nunca", diz ela; "É claro que o sol vai voltar amanhã. Mas enquanto o sol não volta, não nos acostumemos com a escuridão, não permitamos que eles matem nossa fé e esperança. Dias melhores virão. Não há escuridão que dure indefinidamente. Só não podemos desistir!"

ECONOMIA

Profecia infalível para 2017: vem aí mais imposto

Marcelo Camargo/Agência Brasil: <p>Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o presidente interino Michel Temer durante reunião com líderes da Câmara e do Senado, no Palácio do Planalto. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)</p>
Como o golpe que arruinou as contas do governo federal, dos governos estaduais e das prefeituras, o que foi reconhecido neste domingo por um dos seus principais articuladores, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o ano de 2017 será fatalmente marcado por novos impostos; com Michel Temer e Henrique Meirelles, o Brasil tem produzido os maiores déficits da história, em razão da depressão econômica, e a dívida interna, que fechará o ano em 71% do PIB sairá do controle sem novos tributos, como a própria CPMF; ou seja: a população pagará um preço ainda maior por ter permitido o golpe

PODER

FHC reconhece que o Brasil quebrou e diz que sem crescimento não há ajuste

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Articulador do golpe parlamentar de 2016, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso reconheceu o caos no qual o Brasil mergulhou e passou a prever até o avanço do crime organizado sobre os governos; "Não só as finanças estão 'quebradas' em todos os níveis (municipal, estadual e federal) como também a carência de serviços públicos (educação, saúde, transportes) é gritante. Dentre eles, os de segurança. Não seria de surpreender se a força do crime organizado viesse a desafiar mais amplamente as forças da ordem", afirmou; ele disse ainda que se não houver crescimento econômico o ajuste de Henrique Meirelles fracassará; embora a quebra do Brasil seja consequência do golpe provocado pela aliança entre o PSDB e o PMDB de Eduardo Cunha e Michel Temer, FHC tenta culpar o PT

ROBSON SÁVIO REIS SOUZA

Feliz ano velho: 2017 tem tudo para ser pior

Beto Barata/PR: <p>(Brasília - DF 25/11/2016) Presidente Michel Temer recebe lideranças do PSDB para almoço no Palácio da Alvorada. Foto: Beto Barata/PR</p>
"Para navegar em céu de brigadeiro, Temer, o decorativo, estará alinhado aos tucanos – que formam o núcleo duro de seu governo -, e aos setores do banditismo político incrustados no Congresso Nacional", prevê o cientista político Robson Savio Reis Souza, professor da PUC-MG; "Com a patrocinadora do golpe, a mídia antidemocrática, manipuladora, sem controle social e alçada à condição de produtora da agenda política brasileira, Temer será generoso, despejando dinheiro público, com faz em doses cavalares neste final de ano", afirma; "Não é pulando ondas, rezado terço ou queimando fogos que teremos um 2017 melhor..."

SP 247

Haddad diz que fez transmissão a Doria como ‘a um irmão’

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Na cerimônia de transmissão do cargo neste domingo, o agora ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) destacou seu "legado financeiro" e desejou "tudo de bom" a seu sucessor, o tucano João Doria; Haddad disse ainda que fez a transmissão a Doria como se tivesse feito "a um irmão"; "Nestes quatro anos, soubemos como nunca sanear as contas da cidade. Você recebe uma cidade em ordem. Fiz uma transição como se fosse a um irmão, em respeito à democracia e ao povo trabalhador desta cidade"

SP 247

Doria e Alckmin se veem como Pelé e Coutinho

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A cerimônia de transmissão do cargo do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) para o novo gestor, João Doria (PSDB), acabou virando palanque eleitoral para o governador Geraldo Alckmin; ele prometeu fazer com Doria "uma dupla como a de Pelé e Coutinho", ídolos da época de ouro do Santos; Doria não titubeou, e voltou a defender a candidatura do padrinho à presidência da República em 2018; Doria terminava seu discurso quando um dos membros da claque tucana gritou que ele colocaria 'a cidade nos trilhos'; o prefeito emendou: "E com Alckmin, vamos colocar o Brasil nos trilhos"

MÍDIA

Temer se diz "cansado de apanhar"

: <p>Michel Temer</p>
Michel Temer teria confidenciado para pessoas próximas que está "cansado de apanhar injustamente" e estaria fazendo anotações diárias para um livro, "tentando desmistificar a tão falada solidão do poder"; em 2017, o governo do peemedebista deverá continuar enfrentando dificuldades com o cenário econômico e também com a Operação Lava Jato;  Das 77 delações de executivos e ex-diretores da Odebrecht, somente quatro tiveram tiveram o conteúdo divulgado, com diversas citações à cúpula do governo do Temer. Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, deve homologar os depoimentos em março, trazendo mais turbulências para o Palácio do Planalto

RIO GRANDE DO SUL 247

Marchezan toma posse dizendo que salários de janeiro podem atrasar

: <p>Nelson Marchezan Junior (PSDB), prefeito de Porto Alegre (RS)</p>
Prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), foi empossado e já adiantou que terá um início de gestão complicado, uma vez que as chances dos salários do funcionalismo municipal atrasarem já em janeiro é "muito grande; ele disse, ainda, que fará "tudo o que for necessário" para manter em atividade os serviços essenciais do município; "Vamos fazer uma análise [financeira] nos primeiros dias e semanas. Mas, pelas antecipações [de receitas] e despesas geradas pela antiga administração, há um grande risco de atrasar salários", destacou

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