Cristiano Zanin Martins, advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva, afirmou que o editorial publicado pela revista Veja desta
semana denunciando "estado policial" causado pela Lava Jato chegou "com
um ano de atraso"; somente agora a publicação da editora Abril, uma das
mais ferrenhas apoiadoras do golpe, se manifestou sobre a gravação
envolvendo Lula e a presidente deposta Dilma Rousseff; segundo o
editorial da revista, foram ilegais as divulgações dos grampos,
repassados pelo juiz Sergio Moro ao Jornal Nacional, da Globo; a Veja
também condenou a publicidade dada a conversas entre a ex-primeira-dama
Marisa Letícia e seus filhos – que a própria revista divulgou, diga-se
de passagem; "Antes tarde do que nunca. As violações precisaram atingir
Reinaldo Azevedo para serem reconhecidas como incompatíveis com o Estado
de Direito", disse Zanin
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5.27.2017
Barroso contesta Gilmar e diz que delação da JBS não pode ser desfeita
"A delação só faz sentido se o colaborador tiver a segurança de que o acordo feito será respeitado. Se ela puder ser revista, em breve o instituto deixará de existir", disse o ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal; a declaração é uma resposta ao colega Gilmar Mendes, que sugeriu que a delação da JBS, que praticamente selou a queda do governo de Michel Temer e o fim da carreira política do senador Aécio Neves (PSDB-MG), teria que ser aprovada pelo plenário da corte; Barroso também questionou outra declaração de Gilmar, que se disse inclinado a rever seu voto sobre prisões em segunda instância; "Voltar ao modelo anterior é retomar um sistema que pune os pobres e protege os criminosos que participam de negociatas com o dinheiro público", disse Barroso
27 de Maio de 2017 às 19:34 // 247 no Telegram // 247 no Youtube
Em entrevista ao jornalista Bernardo Mello Franco, Barroso contestou duas posições de Gilmar: a revisão do acordo de delação da JBS, que praticamente enterrou o governo Temer e o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), e a possibilidade de rever a jurisprudência sobre prisões em segunda instância.
"Uma vez homologada, a delação deve prevalecer sem nenhum tipo de modificação futura", disse Barroso. "A delação só faz sentido se o colaborador tiver a segurança de que o acordo feito será respeitado. Se ela puder ser revista, em breve o instituto deixará de existir."
Barroso também condenou a possibilidade de revisão sobre prisões em segunda instância. "Voltar ao modelo anterior é retomar um sistema que pune os pobres e protege os criminosos que participam de negociatas com o dinheiro público", afirmou. "Você só muda a jurisprudência quando existe mudança na realidade ou na percepção social do direito. Não aconteceu nem uma coisa nem outra."
5.26.2017
Rocha Loures era habitué em eventos de João Doria, diz jornal
'Deputado da mala' foi afastado do cargo e teve prisão solicitada
Empresários e políticos, o 'deputado da mala' Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), ex-assessor de Michel Temer, e o prefeito de São Paulo, João Doria, têm vestígios de proximidade, aponta reportagem da Folha. Uma foto excluída da rede social, junto com a pagina do deputado citado em delação premiada do empresário Joesley Batista, dono da JBS, mostrava ele com Doria e a legenda "amigo e prefeito", no Lide deste ano -- evento da organização do Grupo Doria, que reúne mais de 1.700 empresas, que juntas representam 55% do PIB privado do Brasil, de acordo com o website do grupo.Mas outro vestígio da relação com Doria, diz o jornal paulista, continua on-line. O site do Tribunal Superior Eleitoral registra uma transferência eletrônica de R$ 50 mil do "sr. João Agripino da Costa Doria Junior" para a campanha de Loures à Câmara dos Deputados em 2014. A assessoria de imprensa do prefeito apontou "doação pessoal, com recursos próprios, quando o então candidato a deputado ainda não era alvo das suspeitas que hoje recaem sobre ele", e que "não é possível fazer ilações sobre fatos relatados três anos depois da referida doação".
Loures também participou do fórum anual do Lide em 2013 e em 2016, quando ainda era chefe de relações institucionais do então vice Michel Temer, e foi tratado como "ministro informal", anotou pedidos de empresários e prometeu audiências.
Na outra sexta-feira (19), Rocha Loures desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, por volta das 6h10, vindo de Nova York, onde acompanhava o evento Person of The Year, no qual João Doria foi premiado.
Loures foi o primeiro a desembarcar, recebido aos gritos de "ladrão" e "bandido" por manifestantes que o esperavam desde o começo da manhã, e deixou o aeroporto em um táxi, sem gravar entrevista.
No dia seguinte, também ao jornal paulista, Doria disse que Loures é "uma pessoa a quem eu tinha estima" e disse "lamentar muito essa conduta". Ressaltou que, "se culpado", deveria "aceitar as consequências", e informou que os dois estavam presentes em evento do Itaú em NY. "Ele estava em NY para o evento do prefeito, e o convidamos para falar com nossos clientes sobre as reformas no Congresso", disse Alexsandra Sanford, diretora de comunicação da Eurasia Group à Folha.
No dia 17, Rocha Loures estava hospedado no Lotte New York Palace, em Manhattan, que tem diária mínima de US$ 350 (R$ 1.150).
"Sabe que eu sou uma espécie de híbrido? Como venho da iniciativa privada - a gente tem a nossa empresa -, vivo da vida real, das dificuldades e oportunidades da vida empresarial", disse Loures em conversa com o delator Joesley Batista. A empresa é a Nutrimental, fundada pelo pai de Loures em 1968. Mais tarde, o deputado afastado inventou barrinhas de cereais depois batizadas de Nutry, e levou a família para mais perto do PIB do país. O pai dele hoje preside o conselho de inovação da Fiesp.
O jornal destaca ainda a ascendência de 'Rodriguinho' na política. Um parente seu foi deputado provincial entre 1862 e 1863, e seu avô, deputado nos anos 1950. Na primeira campanha dele, em 2006, quando foi eleito, disse: "Sou bisneto, neto e filho de uma dinastia que serve ao Paraná! Do alto da pirâmide milionária da Fiep [Federação das Indústrias do Paraná] nos contemplam 500 anos de fome, subdesenvolvimento e analfabetismo político".
Para 64%, Temer é culpado e não foi vítima de armação
Michel Temer, que é rejeitado por 95% da população brasileira e investigado por crimes como corrupção, organização criminosa e obstrução da Justiça, é reconhecido como culpado dos crimes revelados pela JBS; é o que mostra um levantamento realizado pelo instituto Paraná Pesquisas; segundo a pesquisa, para 63,8% dos brasileiros, Michel Temer não foi vítima de armação dos irmãos Joesley e Wesley Batista; 30,2% disseram que o peemedebista foi vítima e 6% não opinaram; na iminência de deixar o Palácio do Planalto, Temer se agarra à expectativa de que algum ministro do TSE peça vistas da ação de cassação do seu mandato, que será julgada no próximo dia 6 de junho.
Michel Temer, que é rejeitado por 95% da população brasileira, 99% entre os nordestinos, e é investigado por crimes como corrupção, organização criminosa e obstrução da Justiça, é reconhecido como culpado nas revelações feitas pela JBS.
É o que mostra um levantamento realizado pelo instituto Paraná Pesquisas. Segundo a pesquisa, para 63,8% dos brasileiros, Michel Temer não foi vítima de armação dos irmãos Joesley e Wesley Batista. 30,2% disseram que o peemedebista foi vítima e 6% não opinaram.
Para 75,7% dos entrevistados, os empresário da JBS devem ser condenados pelos crimes revelados por eles em delação premiada. 19,7% acham que não e 4,6% não opinaram.
O levantamento do Paraná Pesquisas foi feito com 2.494 brasileiros, por meio de questionário online, entre os dias 24 e 25 de maio. O grau de confiança de 95,0% e a margem estimada de erro de 2% para os resultados gerais.
FÉ
FÉ é quando tudo se renova dentro de você. É quando diante às intensas
dificuldades, você tem determinação e não desiste de caminhar.
FÉ é quando mesmo em meio às tempestades, você sabe e crê que o teu Mestre tem poder para ferir e curar.
FÉ é quando, mesmo com toda a oposição, você segue determinada de que seu milagre conseguirá alcançar.
FÉ é mesmo quando ninguém mais acredita, porém você acredita e tudo isso é o que mais importa.
FÉ é quando você deixa de ter medo porque aprendeu a confiar e acredita em um Deus poderoso, fiel, firme e zeloso.
FÉ é quando tudo está aparentemente escuro, mas sempre há aquele pontinho de esperança que cresce e se ilumina, a ponto de se intensificar à medida que as sombras querem dominar!
FÉ é quando você anda pelo deserto faminto e triste, mas é confortado e nutrido, e mesmo quando pisa em cobras cheias de veneno em suas mandíbulas e sendo teus pés feridos, você percebe que teu Deus ergue a mão só para te salvar!
FÉ é quando tudo opera para que você desista e não consegue porque a força do céu que opera em você é inteiramente forte, imponente e cintilante.
FÉ é quando em meio aos perigos ou até mesmo quando és jogado na cova dos lobos você não teme, apenas segue em frente ou então enfrenta sem ser vacilante e assim devotando sagrada oração, confiando, perseverando...
FÉ é quando diante aos excruciantes desafios, você não perde a calma, se renova e se reveste de determinação, você se refaz, adquire profunda força e segue sem tropeçar.
FÉ é quando tudo diz que você não conseguirá persistir e você simplesmente brilha e surpreende, sentindo-se motivada e confiante.
FÉ é quando você é ferido, atacado, machucado, pisado e talvez até morto, mas não perde a esperança, deixando assim pegadas de fidelidade e bondade. Você não deixa apagar a radiante luz que há em você, porque essa luz é o que você realmente precisa para crescer!
FÉ é quando mesmo em meio às tempestades, você sabe e crê que o teu Mestre tem poder para ferir e curar.
FÉ é quando, mesmo com toda a oposição, você segue determinada de que seu milagre conseguirá alcançar.
FÉ é mesmo quando ninguém mais acredita, porém você acredita e tudo isso é o que mais importa.
FÉ é quando você deixa de ter medo porque aprendeu a confiar e acredita em um Deus poderoso, fiel, firme e zeloso.
FÉ é quando tudo está aparentemente escuro, mas sempre há aquele pontinho de esperança que cresce e se ilumina, a ponto de se intensificar à medida que as sombras querem dominar!
FÉ é quando você anda pelo deserto faminto e triste, mas é confortado e nutrido, e mesmo quando pisa em cobras cheias de veneno em suas mandíbulas e sendo teus pés feridos, você percebe que teu Deus ergue a mão só para te salvar!
FÉ é quando tudo opera para que você desista e não consegue porque a força do céu que opera em você é inteiramente forte, imponente e cintilante.
FÉ é quando em meio aos perigos ou até mesmo quando és jogado na cova dos lobos você não teme, apenas segue em frente ou então enfrenta sem ser vacilante e assim devotando sagrada oração, confiando, perseverando...
FÉ é quando diante aos excruciantes desafios, você não perde a calma, se renova e se reveste de determinação, você se refaz, adquire profunda força e segue sem tropeçar.
FÉ é quando tudo diz que você não conseguirá persistir e você simplesmente brilha e surpreende, sentindo-se motivada e confiante.
FÉ é quando você é ferido, atacado, machucado, pisado e talvez até morto, mas não perde a esperança, deixando assim pegadas de fidelidade e bondade. Você não deixa apagar a radiante luz que há em você, porque essa luz é o que você realmente precisa para crescer!
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URGENTE! Ministros do TSE admitem que vão cassar Temer
Presidente tinha 5 votos a 2 a seu favor mas 4 votos foram mudados, ele só tem 1 voto
As informações são da coluna Painel da Folha de S.Paulo.
"Na última quinta-feira (18), dia em que foi deflagrada operação da PF com base na delação da JBS, ministros do TSE discutiram nos bastidores da corte.
"Um integrante do tribunal questionou os colegas se aquele seria “o melhor momento” para julgamento de tal repercussão. Foi repreendido por um ministro que disse que quem tivesse dúvida deveria pedir vista.
"Os ministros também afirmam que a sensação de imprevisibilidade do resultado se agravou diante do silêncio de Gilmar Mendes. O presidente da corte eleitoral não tem conversado sobre a ação nem com colegas.
Mais brasileiros raspam poupança para pagar contas na depressão de Temer
Fora Temer, o pulha
Claudia Cunha absolvida por Moro.
O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima afirmou nesta sexta-feira
(26) que parte dos valores desviados no esquema investigado na 41ª fase da Operação Lava Jato
abasteceram contas do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB) e de
sua mulher, Cláudia Cruz. Segundo o procurador, Cláudia tinha como
saber a origem dos recursos.
Sérgio Moro foi um caçador implacável da Dona Marisa. O juiz-acusador
perseguiu a ex-primeira dama com uma tal e eficiente obsessão que
conseguiu, finalmente, condená-la à morte com um AVC.
À continuação, um odioso Moro, um ser possuído por sentimentos que são estranhos a pessoas justas e de bem, quis decretar a condenação eterna da Dona Marisa.
Ele descumpriu o Código de Processo Penal e relutou, por mais de 30 dias depois do óbito, a declarar a inocência da Dona Marisa.
O grande crime cometido por Marisa Letícia, na convicção do Moro e dos seus colegas justiceiros de Curitiba, foi ter sido a companheira de vida e de sonhos do ex-presidente Lula; a parceira do sonho de um Brasil digno, justo e democrático.
Neste 25 de maio de 2017, Moro trocou a toga daquele juiz-acusador que persegue obsessivamente Lula, pelo traje de advogado de defesa dos integrantes da sua classe – no caso, a família Cunha/Temer/Aécio.
Moro inocentou Cláudia Cruz, a “senhora” do presidiário Eduardo Cunha [como a burguesia patriarcal se referes às esposas dos “chefes de família”], o integrante da camarilha e sócio de Michel Temer na conspiração que golpeou a Presidente Dilma.
A gentileza do Moro com Cláudia Cruz tem antecedentes. Sem a mínima plausibilidade, em 2016 ele decidiu devolver o passaporte dela, sendo ela ré pelos crimes de lavagem de dinheiro e de evasão de divisas – ou seja, dinheiro depositado no estrangeiro.
Titular de contas milionárias na Suíça, a única maneira da Cláudia Cruz sair do país para, eventualmente, gerenciar as contas [os alegados trusts] da família, seria com o passaporte que Moro fez a deferência de mandar devolver-lhe [à Cláudia Cruz].
Na sentença, Moro entendeu, inacreditavelmente, que “não há provas” de que Cláudia Cruz conhecia e de que ela tenha se beneficiado da propina de contratos da Odebrecht com a Petrobrás, recebida por Eduardo Cunha no contrato de exploração do campo de petróleo em Benin [sic].
O pagamento, através do cartão de crédito dela, das aulas de tênis do filho nos EUA a um custo de mais de 100 mil dólares [uma bagatela, a considerar o critério do Moro], e os gastos extravagantes com artigos de luxo em lojas de grife na Europa e EUA, estranhamente não foram levados em consideração por Moro e pelo MP.
Para dissimular a desfaçatez jurídica, no despacho Moro anotou uma “reprimenda” a Cláudia Cruz e registrou, simplesmente, que ela foi “negligente” [sic]. “Zeloso” no cumprimento da Lei [como não é na condenação do Lula], Moro destacou, porém, que “negligência” não é suficiente para condenar alguém [sic].
Cada qual que tire as próprias conclusões.
Se, contudo, alguém ainda acreditar que a justiça é cega, que faça o teste.
Sugiro, todavia, que só testem “a imparcialidade e a isenção” da justiça aqueles seres humanos que não sejam negros, pobres, trabalhadores, subalternos e, principalmente, petistas, anti-capitalistas e anti-imperialistas
A mulher de Cunha foi inocentada pelo juiz Sérgio Moro nesta quinta-feira (25),
mas o Ministério Público Federal (MPF) pretende recorrer da decisão.
Para Santos Lima, a absolvição de Cláudia se deve ao "coração generoso"
de Moro.
O valores depositados para Cunha foram para contas no exterior que já
eram conhecidas, afirmou o procurador, ao detalhar a 41ª fase da Lava
Jato, deflagrada nesta sexta. Esta etapa da operação apura desvios em
operações da Petrobras em Benin, na África. Ao todo, sete pessoas teriam
recebido propina do esquema.
Santos Lima afirmou que parte dos valores eram para o operador João
Henriques e parte para Cunha. De acordo com ele, a investigação ainda
precisa ser aprofundada. Ele reafirmou que um dos pontos fortes da Lava
Jato é a cooperação internacional e que o MPF trabalha para recuperar o
produto de roubo.
Dona Marisa, Cláudia Cruz e a justiça de classe de Sérgio Moro
À continuação, um odioso Moro, um ser possuído por sentimentos que são estranhos a pessoas justas e de bem, quis decretar a condenação eterna da Dona Marisa.
Ele descumpriu o Código de Processo Penal e relutou, por mais de 30 dias depois do óbito, a declarar a inocência da Dona Marisa.
O grande crime cometido por Marisa Letícia, na convicção do Moro e dos seus colegas justiceiros de Curitiba, foi ter sido a companheira de vida e de sonhos do ex-presidente Lula; a parceira do sonho de um Brasil digno, justo e democrático.
Neste 25 de maio de 2017, Moro trocou a toga daquele juiz-acusador que persegue obsessivamente Lula, pelo traje de advogado de defesa dos integrantes da sua classe – no caso, a família Cunha/Temer/Aécio.
Moro inocentou Cláudia Cruz, a “senhora” do presidiário Eduardo Cunha [como a burguesia patriarcal se referes às esposas dos “chefes de família”], o integrante da camarilha e sócio de Michel Temer na conspiração que golpeou a Presidente Dilma.
A gentileza do Moro com Cláudia Cruz tem antecedentes. Sem a mínima plausibilidade, em 2016 ele decidiu devolver o passaporte dela, sendo ela ré pelos crimes de lavagem de dinheiro e de evasão de divisas – ou seja, dinheiro depositado no estrangeiro.
Titular de contas milionárias na Suíça, a única maneira da Cláudia Cruz sair do país para, eventualmente, gerenciar as contas [os alegados trusts] da família, seria com o passaporte que Moro fez a deferência de mandar devolver-lhe [à Cláudia Cruz].
Na sentença, Moro entendeu, inacreditavelmente, que “não há provas” de que Cláudia Cruz conhecia e de que ela tenha se beneficiado da propina de contratos da Odebrecht com a Petrobrás, recebida por Eduardo Cunha no contrato de exploração do campo de petróleo em Benin [sic].
O pagamento, através do cartão de crédito dela, das aulas de tênis do filho nos EUA a um custo de mais de 100 mil dólares [uma bagatela, a considerar o critério do Moro], e os gastos extravagantes com artigos de luxo em lojas de grife na Europa e EUA, estranhamente não foram levados em consideração por Moro e pelo MP.
Para dissimular a desfaçatez jurídica, no despacho Moro anotou uma “reprimenda” a Cláudia Cruz e registrou, simplesmente, que ela foi “negligente” [sic]. “Zeloso” no cumprimento da Lei [como não é na condenação do Lula], Moro destacou, porém, que “negligência” não é suficiente para condenar alguém [sic].
Cada qual que tire as próprias conclusões.
Se, contudo, alguém ainda acreditar que a justiça é cega, que faça o teste.
Sugiro, todavia, que só testem “a imparcialidade e a isenção” da justiça aqueles seres humanos que não sejam negros, pobres, trabalhadores, subalternos e, principalmente, petistas, anti-capitalistas e anti-imperialistas
Anvisa aprova uso do Truvada na prevenção do HIV
A nova indicação possibilitará redução do risco de infecção provocada pelo vírus HIV-1 em adultos de alto risco.
Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 25/05/2017 00:31
Última Modificação: 25/05/2017 15:45
A Agência também publicará a alteração do registro, para que o produto possa ser usado como PrEP. Hoje, o registro é apenas para o tratamento da doença, por isso será necessária a mudança para uso em prevenção.
O Truvada é uma combinação farmacológica de duas substâncias ativas: entricitabina (FTC) e fumarato de tenofovir desoproxila (TDF). A nova indicação prevê a administração do medicamento diariamente, em combinação com práticas sexuais mais seguras.
A prescrição do Truvada para a PrEP faz parte de uma estratégia abrangente de prevenção, já que, de acordo com estudos de eficácia do medicamento para esta nova indicação, nem sempre é efetivo prevenir a infecção por HIV-1 somente com a administração do medicamento.
De acordo com a nova bula, a estratégia inclui:
- Seguir rigorosamente o esquema posológico de administração de Truvada (um comprimido uma vez ao dia por via oral, pelo tempo em que o adulto permanecer sob risco de exposição à infecção por HIV-1), administrando o medicamento independente da exposição ao risco de infecção, uma vez que os ensaios clínicos de eficácia do medicamento mostraram que o efeito protetor do medicamento está fortemente relacionado com a adesão ao uso contínuo e níveis detectáveis de Truvada no sangue;
- Aconselhar os indivíduos não infectados, em tratamento para reduzir o risco de infecção por HIV-1, sobre práticas sexuais mais seguras que incluam uso consistente e correto de preservativos, conhecimento da sua situação sobre o HIV-1 e a do parceiro.
- Realizar testes regularmente para outras infecções transmissíveis sexualmente que possam facilitar a transmissão do HIV-1, como sífilis e gonorreia;
- Informar os indivíduos não infectados em tratamento para reduzir o risco de infecção por HIV-1 sobre, e apoiar seus esforços na redução do comportamento sexual de risco.
Outro fato importante sobre o uso de Truvada é que ele deve ser administrado, no caso da estratégia de PrEP, somente em indivíduos que sejam comprovadamente HIV-1 negativos. Isto se deve ao dado de que Truvada isoladamente pode gerar o aparecimento de substituições de resistência ao vírus caso ele seja administrado em indivíduos com infecção não detectada por HIV-1, pois o Truvada administrado isoladamente não constitui um regime completo para o tratamento.
Leia também: Teste de farmácia para HIV ganha registro no Brasil
Dino: saída é diálogo entre Lula e FHC, com pausa nas reformas
Uma das vozes mais sensatas da política brasileira, o
governador do Maranhão, Flávio Dino, do PCdoB, aponta uma saída para o
impasse nacional; "O único caminho que enxergo para a política é um
acordo PT-PSDB, Lula e Fernando Henrique numa mesa. Neste momento de
muita precarização da política, uma conversa direta seria um fato
altamente positivo, uma mensagem importante de busca de recomposição da
institucionalidade", disse ele, em entrevista à BBC; Dino diz ainda que
Lula é quem mais teria condições de promover uma repactuação do País,
mas afirma que ele pode vir a ser impedido de disputar as próximas
eleições presidenciais, porque o Brasil estaria vivendo tempos de
exceção; "A gente não vive condições normais, a Justiça se politizou, se
partidarizou muito", diz ele
25 de Maio de 2017 às 19:42 // 247 no Telegram // 247 no Youtube
247 –
Uma das vozes mais sensatas da política brasileira, o governador do
Maranhão, Flávio Dino, do PCdoB, aponta uma saída para o impasse
brasileiro: o afastamento de Michel Temer e um diálogo PT-PSDB em busca
de uma solução institucional, com pausa nas reformas trabalhista e
previdenciária, até que o Brasil tenha um governo legitimado pelo voto.
"O único caminho que enxergo para a política é um acordo PT-PSDB, Lula e
Fernando Henrique numa mesa. Neste momento de muita precarização da
política, uma conversa direta seria um fato altamente positivo, uma
mensagem importante de busca de recomposição da institucionalidade",
disse ele, em entrevista à BBC.
Embora defenda diretas-já, Dino considera esse cenário pouco provável. "Só
haverá eleição direta havendo mobilização popular nessa direção. E esse
é um ponto de interrogação muito mais do que qualquer juridiquês. Se
não houver mobilização popular, é muito difícil o Congresso ou o TSE ir
para esse caminho, porque se choca com o desejo meio que universal da
classe política, da elite, de um certo nível de estabilidade. A classe
social dominante não quer eleição direta agora."
Ele afirma ainda que Michel Temer se isolou completamente ao convocar as Forças Armadas. "Acho
que o efeito principal foi ampliar o isolamento do Temer, o fragilizou,
sobretudo pela medida equivocada de convocar o Exército. Quando você
vai para o extremo, é lógico que você constrói isolamento, até pelo modo
como foi anunciado, muito atabalhoado, dizendo que foi pedido pelo
Rodrigo Maia, mas não foi."
Na
entrevista, Dino fez ainda uma defesa do ex-presidente Lula e afirmou
que ele é quem mais tem legitimidade para conduzir a repactuação do
País. "De todas as grande
lideranças nacionais, é quem tem maior legitimidade para tentar
reconduzir uma repactuação do país. Lula não é bom só para a esquerda, é
bom para todo mundo que acredita na democracia política. Ele
pode, ao fazer um governo de diálogo como fez no passado, conduzir um
caminho que não seja de confrontação, que ao meu ver foi o grande erro
do Michel. O Michel veio adotar uma agenda de mais confronto e,
portanto, de mais isolamento social. Qual
é o problema dele? As denúncias, a gravação, claro, e ter só 4% de
aprovação. Você já pega um país dividido, polarizado, e vai para um
caminho de venezualização, de radicalização. Deu no que deu."
O risco, afirma Dino, é Lula vir a ser impedido de disputar as próximas eleições por razões judiciais. "Em
condições normais não haveria tempo nem em 2018, mas a gente não vive
condições normais. De fato a Justiça se politizou, se partidarizou
muito, me refiro ao sistema de Justiça como um todo, abrangendo polícia,
Ministério Público. Então, é muito difícil fazer análise política sem
levar em conta esse ingrediente."
Temer e Rocha Loures tramaram para que Joesley burlasse a segurança do Jaburu
O deputado afastado Rodrigo Rocha Loures, homem da mala de R$ 500 mil, ligado a Michel Temer, tramou um esquema para que o empresário Joesley Batista burlasse a segurança do Jaburu.
Bastaria sempre se identificar como Rodrigo, segundo informa o blog do jornalista Fausto Macedo.
Eis o diálogo:
Loures pergunta a Joesley. “A conversa com ele (Temer) foi boa lá aquele dia?”
O empresário responde. “Muito boa, muito boa. Eu tava precisando ter aquela conversa lá com ele. Primeiro, brigado.”
Loures: “Imagina.”
Joesley: “Super, super discreto ali, bem, é, também dei meu nome nada. Entrei, entrei direto na garagem, desci, fui ali naquela salinha ali.”
O deputado: “Protege você, te deixa à vontade, dá para fazer sempre assim. Quando for, quando você chegar e o cara pergunta, teu nome é ‘Rodrigo’. O menino… como aqueles militares ali da portaria não são controlados por nós, a gente nunca sabe quem vai estar naquela posição. O Comando fica trocando esses caras. Quando você chega, a placa do (inaudível). Diz: ‘O ‘Rodrigo’ vai chegar aí com o carro tal’. O menino que está na porta sabe nada.”
Joesley: “Funcionou super.”
Loures: “Ele queria acho que também falar com você, te ouvir, não é? E da outra vez, ele perguntou naquele dia, ele falou assim: ‘mas ele te disse o que é?’. Eu falei: ‘Presidente, nem disse, nem eu perguntei, porque (inaudível)’. Daí ele até disse assim: ‘é, então, mas diga a ele que se ele quiser falar, que ele pode falar com você’.”
Joesley: “Isso.”
Rocha Loures: “‘Ele só vai falar se ele quiser falar. Então, tem que deixar o Joesley à vontade’.”
Joesley: “Agora eu estou autorizado, porque ele me autorizou.”
Em um trecho adiante, da conversa, Joesley aponta a Rocha Loures quem eram seus interlocutores no Planalto.
Joesley: “Então, primeira coisa que eu fui falar com ele era exatamente isso. (Inaudível) Eu disse assim: ‘Michel, eu falava (inaudível) com o Eduardo. Aconteceu o que aconteceu com o Eduardo, enfim, aí eu fui falar com o Geddel. Aí eu tava falando com o Geddel, tudo bem, aí aconteceu o que aconteceu com o Geddel, que eu falava com o Padilha aí, acho que hoje o Padilha está voltando, mas…”
Rocha Loures: “Voltou já.”
Joesley: “Isso, aí o Padilha estava naquela situação. Pô, eu tenho que achar com quem que eu falo. Aí ele falou: ‘Pode falar com o Rodrigo, o Rodrigo é da minha mais alta confiança. Tudo’. Então, pronto. Falei, então: ‘Então, pronto, agora eu tô em casa’. Aí, então, foi ótimo, foi conversa. Falei, então, o seguinte: ‘não vou ficar te enchendo o saco, vou falar tudo com o Rodrigo que eu precisar, nós vamos tocando. Se em algum momento tiver alguma coisa que eu ache que é importante, aí eu venho’.”
Loures: “Aí vocês se encontram.”
Joesley: “Isso.”
O golpista Temer trama para adiar sua “morte” no TSE
- Investigado por corrupção, organização criminosa e obstrução judicial, além de alvo de 14 pedidos de impeachment, o golpista tenta tirar uma nova carta da manga para se manter no cargo – e garantir seu foro privilegiado.
Segundo o colunista Josias de Souza, ele articula o apoio de um ministro no Tribunal Superior Eleitoral, que pediria vistas e adiaria o julgamento previsto para 6 de junho.
"Prevalecendo a tática d o golpista , o desfecho pode ser jogado para as calendas, pois não há prazo para a devolução do processo. Deve-se a tentativa de fuga à reversão do placar. Planalto contava com uma vitória apertada: 4 a 3. Passou a recear uma derrota pelo mesmo placar", diz Josias.
"Resta saber se haverá no TSE um ministro com disposição para entrar num jogo de empurra que permitirá a Temer voltar a confiar no amanhã, desde que não se descubra mais nada contra ele durante à noite", acrescenta.
A queda pelo TSE vinha sendo tratada pelo PSDB como a "saída honrosa" para o golpista Temer, mas ele pretende lutar para ficar, mesmo sendo rejeitado por 95% dos brasileiros
Nassif: debate sobre Temer é saber quantos anos de cadeia ele cumprirá
Por Luís Nassif, Jornal GGN - Peça 1 – a última cartada do Golpista Temer
A tentativa de colocar na cena o fator militar foi o último blefe de Michel Temer. A reação imediata de um oficial legalista, o respeitado general Villas Boas Correa, de parlamentares, de porta-vozes responsáveis da sociedade civil, abortou a tentativa de aprofundamento da crise política, impedindo o Brasil se reeditar o Panamá de Rafael Noriega.
O que se tem, é simples. No comando, um governo reconhecidamente corrupto, comprando parlamentares para aprovar um conjunto de medidas que afeta direitos de trabalhadores e contribuintes. Esse é o combustível maior da indignação que começa a se generalizar no país.
Nas próximas semanas, há a possibilidade de duas delações definitivas.
Uma, do deputado Rodrigo Loures (PMDB-PR), o homem da mala de R$ 500 mil. Pelas informações que circulam, é pessoa de pouca resistência emocional que apresentou à própria PF a prova definitiva: a sacola e os R$ 500 mil recebidos de Joesley Bastista, depois da reunião sugerida por Temer.
O segundo, Eduardo Cunha. A extrema simpatia de Sérgio Moro em relação à senhora Cunha tem duas explicações: ou é o fascínio que acomete os membros da Lava Jato paranaense ante qualquer celebridade (ela já foi locutora e repórter da Rede Globo) ou estratégia de negociação com Cunha.
Não menospreze o provincianismo do grupo curitibano da Lava Jato. O deslumbramento explica muitas de suas atitudes.
O que interessa para a nossa analise é que qualquer uma das delações terá o poder de jogar definitivamente Temer – e seu grupo – atrás das grades. Ou seja, a presidência já é baixa contábil. O que se discute é se irão para trás das grades ou não.
Esse fator explica a resistência de Temer a qualquer tentativa de desalojá-lo. Outros grampos com Loures já abriram as portas para um dos esquemas mais notórios de corrupção de Temer, no porto de Santos (https://goo.gl/esbqH6).
Peça 2 – a transição política
A estratégia de se promover um desarranjo total na política – através um golpe parlamentar ou clássico – visando empurrar goela abaixo reformas não aceitas pela maioria da população, é conhecida como Teoria do Choque. Em geral, avalia-se em seis meses, depois do choque, o tempo que leva para a sociedade se reorganizar. No andar de baixo, a explosão das manifestações populares; no andar de cima, os protestos atravessando até a pesada blindagem da mídia, sinalizam que o o golpe plutocrata-liberal perdeu prazo de validade.
Qualquer tentativa de insistir nessa estratégia significará levar o caos e os conflitos para todos os cantos do país.
Esses momentos de espanto são propícios para a aparição do grande estadista nacional, o único capaz de romper com a inércia e abrir espaço para os novos rumos, o Sr. Crise. A única dúvida é se já se alcançou o fundo o poço ou não. A resposta virá nos próximos dias.
Haverá um crescimento da campanha pelas diretas mas, provavelmente, a saída da crise será através da queda de Temer e sua substituição por um presidente eleito indiretamente, que conduza o país até as eleições de 2018.
Peça 3 – as alternativas políticas
Há um conjunto de nomes de presidenciáveis circulando. Alguns significarão a continuidade do esquema de Temer e da JBS.
1. Henrique Meirelles
Joesley Batista grampeou Michel Temer. Logo, de sua parte, os diálogos foram encenados. E o que faz o delator? Reclama do presidente a pouca atenção que seu ex-funcionário, Ministro da Fazenda Henrique Meirelles, dedica aos seus pleitos. Um grampo consagrador para Meirelles.
Aparentemente faz parte do know how dos goianos, depois do famoso grampo sem arquivo de Gilmar Mendes e Demóstenes Torres – ambos se elogiando durante a gravação.
É possível que os 5% da opinião pública que apoiam Temer acreditem na sinceridade do desabafo de Joesley.
2. Rodrigo Maia
Filho de César Maia, genro de Moreira Franco e súdito de Michel Temer, seria a maior garantia da continuidade do esquema de corrupção que se implantou na parceria Executivo-Congresso.
Depois, há nomes como Nelson Jobim – do PMDB, mas com trânsito no PSDB e interlocução no PT -, Tasso Jereissatti – um templário tucano.
Mais importante que o nome será o processo de escolha, se no bojo de um pacto de desarmamento dos espíritos ou na radicalização da guerra.
Ontem, o Ministro da Defesa Raul Jungman, confrontado com seu primeiro desafio promoveu um vexame, radicalizando com o chamamento das Forças Armadas, seguido do recuo humilhante. E do gesto intolerante de cassar a Ordem do Mérito da Defesa concedida ao ex-deputado federal José Genoíno.
Poderia ter exercitado sua seletividade com vários outros personagens, mas levaria o troco. A Ordem do Mérito da Defesa já agraciou Edison Lobão, o ex-governador capixaba Élcio Álvares, Fernando Collor, Gilberto Kassab, Heráclito Fortes, José Serra, Leônidas Pires Gonçalves (envolvido em acusações de tortura), Márcio Fortes (tesoureiro do caixa 2 de Serra), Paulo Skaf, Aécio Neves, os ex-governadores paraense Almir Gabriel e Jader Barbalho, o notório Egberto Batista, Aroldo Cedrez do TCU, Delcídio do Amaral, Irapuan Costa Júnior, João Nardes do TCU.
Mas Jungman escolheu Genoíno, sabendo que não teria condições de reagir. Uma atitude vil, mostrando a verdadeira estatura pública de Jungman: insignificante.
No dia seguinte, ele e o general Sérgio Etchegoyen foram obrigados a convocar a imprensa para voltar atrás na convocação das Forças Armadas, ambos com ar de quem soltou pum na sala.
Peça 4 – os caminhos do entendimento
Ponto 1 – A descontaminação da máquina pública.
Não bastará tirar o esquema Temer do poder. Será preciso desinfetar o Estado do profundo processo de aparelhamento que jogou por todos os poros da máquina pública, da EBC à Funai, da Funasa à Eletronuclear, os integrantes das quadrilhas de Eduardo Cunha, Aécio, Padilha e da horda dos 120 hunos eleitos pela maior máquina de corrupção da história, no bojo dos campeões nacionais.
Aliás, a literatura desenvolvimentista terá que mergulhar em profunda autocrítica sobre os desmandos desse modelo de criação de campeões nacionais.
Ponto 2 – limites ao poder do Ministério Público, Polícia Federal e da Lava Jato
Obviamente só será possível com um governo de conciliação acima de qualquer suspeita.
Ponto 3 – a reabertura dos canais de negociação em torno das reformas
Um interino conciliador providenciar a imediata suspensão das reformas em andamento e a convocação de conselho – com representantes de todas as partes – para abrir um processo de negociação.
MP-MG investiga Aécio por propina em obra da Cidade Administrativa
Temer confirma ter se encontrado com homem da mala da JBS
Acuado , Michel Temer confirmou ter se encontrado com o executivo
Ricardo Saud, o "homem da mala" da JBS, que foi filmado entregando uma
mala com R$ 500 mil ao deputado Rocha Loures; em depoimento ao MPF, Saud
afirmou que se encontrou com o peemedebista sete vezes em 2014, quando
tratou de repasses da empresa ao PMDB; segundo o delator, Temer ainda
teria pedido R$ 1 milhão para ele próprio; valor teria sido entregue em
dinheiro na Argeplan Arquitetura e Engenharia, que tem como sócio o
coronel aposentado João Baptista Lima, amigo de Temer; embora confirme
que Temer tenha se encontrado com Saud, o Planalto tentou minimizar os
eventos; apesar de confirmar as reuniões, a assessoria de Temer não
mencionou quantas vezes elas ocorreram
Michel Temer admitiu ter se encontrado com o "homem da mala" do grupo JBS, Ricardo Saud. O
Apesar de confirmar as reuniões, a assessoria do presidente não mencionou quantas vezes elas ocorreram. "Poucas vezes, mas não chegaram a sete como ele afirmou", diz em nota.
Saud, que ocupava o cargo de diretor de Relações Institucionais do grupo JBS, disse em acordo de delação premiada ter se encontrado sete vezes com Temer em 2014.
As informações são de reportagem de Talita Fernandes na Folha de S.Paulo.
"De acordo com o depoimento prestado pelo executivo ao Ministério Público Federal, as reuniões ocorreram entre julho e outubro de 2014, em três endereços: na vice-presidência, no Palácio do Jaburu e no escritório de Temer, em São Paulo.
Saud narrou que, nesses encontros, foram tratados repasses para o PMDB em meio às eleições daquele ano.
Ele afirmou ainda que Temer teria pedido R$ 1 milhão para ele próprio. O valor teria sido entregue em dinheiro na Argeplan Arquitetura e Engenharia, que tem como sócio o coronel aposentado João Baptista Lima, amigo de Temer.
O delator contou também ter tratado com Temer o repasse de outros R$ 14 milhões a seus aliados do PMDB.
Saud entregou ao deputado Rocha Loures (PMDB-PR) uma mala com R$ 500 mil em dinheiro. A entrega foi filmada pela Polícia Federal em uma ação como parte do acordo de delação dos irmãos Batista."
Michel Temer admitiu ter se encontrado com o "homem da mala" do grupo JBS, Ricardo Saud. O
Apesar de confirmar as reuniões, a assessoria do presidente não mencionou quantas vezes elas ocorreram. "Poucas vezes, mas não chegaram a sete como ele afirmou", diz em nota.
Saud, que ocupava o cargo de diretor de Relações Institucionais do grupo JBS, disse em acordo de delação premiada ter se encontrado sete vezes com Temer em 2014.
As informações são de reportagem de Talita Fernandes na Folha de S.Paulo.
"De acordo com o depoimento prestado pelo executivo ao Ministério Público Federal, as reuniões ocorreram entre julho e outubro de 2014, em três endereços: na vice-presidência, no Palácio do Jaburu e no escritório de Temer, em São Paulo.
Saud narrou que, nesses encontros, foram tratados repasses para o PMDB em meio às eleições daquele ano.
Ele afirmou ainda que Temer teria pedido R$ 1 milhão para ele próprio. O valor teria sido entregue em dinheiro na Argeplan Arquitetura e Engenharia, que tem como sócio o coronel aposentado João Baptista Lima, amigo de Temer.
O delator contou também ter tratado com Temer o repasse de outros R$ 14 milhões a seus aliados do PMDB.
Saud entregou ao deputado Rocha Loures (PMDB-PR) uma mala com R$ 500 mil em dinheiro. A entrega foi filmada pela Polícia Federal em uma ação como parte do acordo de delação dos irmãos Batista."
PF deflagra nova fase da Lava Jato e mira operadores do PMDB
A Polícia Federal está na ruas do Rio, São Paulo e Curitiba para
cumprir mandados de prisão e condução coercitivas expedidos pelo juiz
Sérgio Moro na 41ª fase da Lava Jato; os alvos são os lobistas Jorge Luz
e Bruno Luz, tidos como operadores na ação que apura pagamentos de
propina ao PMDB, além de outras pessoas supostamente envolvidas com
eles; a dupla já havia sido alvo da 38ª fase da Lava-Jato; a atual
operação tem a ver com irregularidades num campo de petróleo comprado
pela Petrobras no Benim, na África; segundo as investigações, Jorge e
Bruno estão envolvidos em pelo menos seis episódios de corrupção e
lavagem de dinheiro no esquema da Petrobras e foram citados por ao menos
dois delatores da Lava-Jato: Paulo Roberto Costa e Fernando Soares, o
Baiano
Agentes da Polícia Federal estão nas ruas do Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal na 41ª fase da Operação Java-Jato.
Segundo a TV Globo, os alvos são os lobistas Jorge Luz e Bruno Luz, tidos como operadores na ação que apura pagamentos de propina ao PMDB.
Jorge Luz e o filho dele Bruno Luz já foram alvos da 38ª fase da Lava-Jato.
Segundo as investigações, Jorge e Bruno estão envolvidos em pelo menos seis episódios de corrupção e lavagem de dinheiro no esquema da Petrobras e foram citados por ao menos dois delatores da Lava-Jato: Paulo Roberto Costa e Fernando Soares, o Baiano.
A atual operação tem a ver com irregularidades de complexas operações financeiras realizadas para aquisição, pela Petrobras, de um campo de petróleo no Benim, na África. A operação foi batizada de Poço Seco devido aos prejuízos da Petrobras na compra do empreendimento.
Os investigados responderão pela prática dos crimes de corrupção, fraude em licitações, evasão de divisas, lavagem de dinheiro dentre outros.
Os presos serão trazidos para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba quando autorizados pelo juízo competente.
Agentes da Polícia Federal estão nas ruas do Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal na 41ª fase da Operação Java-Jato.
Segundo a TV Globo, os alvos são os lobistas Jorge Luz e Bruno Luz, tidos como operadores na ação que apura pagamentos de propina ao PMDB.
Jorge Luz e o filho dele Bruno Luz já foram alvos da 38ª fase da Lava-Jato.
Segundo as investigações, Jorge e Bruno estão envolvidos em pelo menos seis episódios de corrupção e lavagem de dinheiro no esquema da Petrobras e foram citados por ao menos dois delatores da Lava-Jato: Paulo Roberto Costa e Fernando Soares, o Baiano.
A atual operação tem a ver com irregularidades de complexas operações financeiras realizadas para aquisição, pela Petrobras, de um campo de petróleo no Benim, na África. A operação foi batizada de Poço Seco devido aos prejuízos da Petrobras na compra do empreendimento.
Os investigados responderão pela prática dos crimes de corrupção, fraude em licitações, evasão de divisas, lavagem de dinheiro dentre outros.
Os presos serão trazidos para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba quando autorizados pelo juízo competente.
TCU decide investigar megapropina de Temer
O Tribunal de Contas da União retomou a investigação de um contrato da Odebrecht com a Petrobras que atinge diretamente Michel Temer.
Fechado em 2009 por US$ 825 milhões, o acordo consiste na prestação de serviços de segurança e meio ambiente para unidades da Petrobras no exterior.
De acordo com dois delatores da Odebrecht, foi acertada uma propina de US$ 40 milhões para o PMDB, numa reunião presidida por Temer (confira aqui).
Em seu primeiro mandato, logo que soube do superfaturamento, a presidente Dilma Rousseff determinou à então presidente da Petrobras, Graça Foster, que reduzisse o contrato em 43% (leia aqui). Segundo o relato de Márcio Faria, número dois da Odebrecht, Graça Foster soube do pagamento ao PMDB antes mesmo de o contrato ser assinado e pediu explicações a Marcelo Odebrecht. O ex-presidente da empreiteira disse que não sabia quem eram os peemedebistas que estavam recebendo do dinheiro. O objetivo era saber se Temer estava entre os beneficiários.
Preso em Curitiba, Eduardo Cunha tentou questionar Temer sobre este contrato, mas suas questões foram vetadas pelo juiz Sergio Moro.
Leia a reportagem de Murillo Camarotto, que traz mais detalhes sobre o caso.
5.25.2017
Pressão política chega ao TSE e ministros da corte admitem que clima hoje é pela cassação de Temer
O golpista não vale um tostão furado.
Por Painel
O jogo virou O abalo sísmico que rachou a base do
presidente golpista Michel Temer também fez tremer o TSE (Tribunal Superior
Eleitoral), que julga a partir de 6 de junho processo que pode levar à
cassação do peemedebista. No Congresso, partidos que ainda dão
sustentação a Temer contam com uma decisão da corte para abandonar de
vez o barco. Pressionados, ministros admitem que, se há duas semanas a
sensação era de que o presidente teria uma vitória, hoje a balança dos
votos pende para a cassação.
Sintomas Na última quinta-feira (18), dia em que foi deflagrada operação da PF com base na delação da JBS, ministros do TSE discutiram nos bastidores da corte.
Sintomas 2 Um integrante do tribunal questionou os colegas se aquele seria “o melhor momento” para julgamento de tal repercussão. Foi repreendido por um ministro que disse que quem tivesse dúvida deveria pedir vista.
Esfinge Os ministros também afirmam que a sensação de imprevisibilidade do resultado se agravou diante do silêncio de Gilmar Mendes. O presidente da corte eleitoral não tem conversado sobre a ação nem com colegas.
Quem pisca O clima entre o PMDB e o PSDB no Congresso é de desconfiança. Peemedebistas acusam os tucanos de estarem conspirando. O PSDB, por sua vez, não esconde a avaliação de que Temer perdeu as condições de controlar a crise.
Giro tucano Presidente nacional do PSDB, Tasso Jereissati (CE) vai percorrer Estados em que sua sigla elegeu governadores e prefeitos para questioná-los sobre o desembarque do governo. Geraldo Alckmin e João Doria, em São Paulo, serão os primeiros a receber a visita.
Antagonistas Da cadeia, Eduardo Cunha disse a aliados que Temer não renuncia e que não dá de barato a queda do presidente. José Sarney fez diagnóstico oposto. Segundo interlocutores, avalia que golpista está em um beco sem saída e que deveria tentar conduzir sua transição.
Volver Na noite desta quarta (24), após a dispersão do protesto, integrantes da Defesa avaliavam que a ação das Forças Armadas não era mais necessária. O golpista deve revogou o decreto. O governo acha que a radicalização da manifestação deve esvaziar novos atos por diretas.
Timing Em meio à crise instalada pela divulgação do grampo feito por Joesley Batista com o presidente, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) colocou na pauta da sessão de terça (30) dois procedimentos contra o juiz Sergio Moro. Um deles questiona a divulgação de conversas de Lula e seus familiares.
Quero saber O corregedor do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) encaminhou nesta quarta (24) ao procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, e a Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, pedido de informações a respeito de um juiz citado nas delações de Joesley Batista.
Linha cruzada Em jantar na noite desta terça (23), no qual reuniu dissidentes do PMDB e integrantes da oposição, a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) falou com Dilma Rousseff, por telefone, sobre a crise política.
Na cochia O PT está disposto a não colocar barreiras a um nome de centro na eleição indireta. Publicamente, continuará defendendo “Diretas já”.
Guarda-Costas Senadores riram ao lembrar que pela segunda vez coube a Gabribaldi Alves (PMDB-RN) separar uma briga entre seus colegas. Na terça (23), atuou para conter confusão em comissão. Antes, havia apartado Eduardo Braga (PMDB-AM) e Ronaldo Caiado (DEM-GO).
Visita à Folha O ex-ministro Walfrido dos Mares Guia visitou a Folha nesta quarta (24). Estava acompanhado de Paulo Lúcio Camargo, jornalista.
TIROTEIO
CONTRAPONTO
Dia de subcelebridade
Nesta quarta (24), na porta da presidência da Câmara, jornalistas esperavam representantes da UNE (União Nacional dos Estudantes) entregarem a Rodrigo Maia (DEM-RJ) um abaixo-assinado com 220 mil assinaturas pedindo a convocação de eleições diretas.
O encontro foi a portas fechadas. Apenas alguns deputados da base acompanharam. Pouco antes da saída do presidente da Casa, o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) deixou o gabinete:
— Nem venham com perguntas. Não quero falar nada.
Mas o deputado não foi reconhecido e passou sem ser parado por qualquer gravador.
Sintomas Na última quinta-feira (18), dia em que foi deflagrada operação da PF com base na delação da JBS, ministros do TSE discutiram nos bastidores da corte.
Sintomas 2 Um integrante do tribunal questionou os colegas se aquele seria “o melhor momento” para julgamento de tal repercussão. Foi repreendido por um ministro que disse que quem tivesse dúvida deveria pedir vista.
Esfinge Os ministros também afirmam que a sensação de imprevisibilidade do resultado se agravou diante do silêncio de Gilmar Mendes. O presidente da corte eleitoral não tem conversado sobre a ação nem com colegas.
Quem pisca O clima entre o PMDB e o PSDB no Congresso é de desconfiança. Peemedebistas acusam os tucanos de estarem conspirando. O PSDB, por sua vez, não esconde a avaliação de que Temer perdeu as condições de controlar a crise.
Giro tucano Presidente nacional do PSDB, Tasso Jereissati (CE) vai percorrer Estados em que sua sigla elegeu governadores e prefeitos para questioná-los sobre o desembarque do governo. Geraldo Alckmin e João Doria, em São Paulo, serão os primeiros a receber a visita.
Antagonistas Da cadeia, Eduardo Cunha disse a aliados que Temer não renuncia e que não dá de barato a queda do presidente. José Sarney fez diagnóstico oposto. Segundo interlocutores, avalia que golpista está em um beco sem saída e que deveria tentar conduzir sua transição.
Volver Na noite desta quarta (24), após a dispersão do protesto, integrantes da Defesa avaliavam que a ação das Forças Armadas não era mais necessária. O golpista deve revogou o decreto. O governo acha que a radicalização da manifestação deve esvaziar novos atos por diretas.
Timing Em meio à crise instalada pela divulgação do grampo feito por Joesley Batista com o presidente, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) colocou na pauta da sessão de terça (30) dois procedimentos contra o juiz Sergio Moro. Um deles questiona a divulgação de conversas de Lula e seus familiares.
Quero saber O corregedor do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) encaminhou nesta quarta (24) ao procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, e a Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, pedido de informações a respeito de um juiz citado nas delações de Joesley Batista.
Linha cruzada Em jantar na noite desta terça (23), no qual reuniu dissidentes do PMDB e integrantes da oposição, a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) falou com Dilma Rousseff, por telefone, sobre a crise política.
Na cochia O PT está disposto a não colocar barreiras a um nome de centro na eleição indireta. Publicamente, continuará defendendo “Diretas já”.
Guarda-Costas Senadores riram ao lembrar que pela segunda vez coube a Gabribaldi Alves (PMDB-RN) separar uma briga entre seus colegas. Na terça (23), atuou para conter confusão em comissão. Antes, havia apartado Eduardo Braga (PMDB-AM) e Ronaldo Caiado (DEM-GO).
Visita à Folha O ex-ministro Walfrido dos Mares Guia visitou a Folha nesta quarta (24). Estava acompanhado de Paulo Lúcio Camargo, jornalista.
TIROTEIO
O ideal era que o golpista Temer renunciasse. Seria um gesto responsável e de grandeza. As acusações contra ele tratam de atos graves.
DO EX-SENADOR PEDRO SIMON (PMDB), sobre a situação política do
presidente Michel Temer depois de o STF instaurar inquérito contra ele.CONTRAPONTO
Dia de subcelebridade
Nesta quarta (24), na porta da presidência da Câmara, jornalistas esperavam representantes da UNE (União Nacional dos Estudantes) entregarem a Rodrigo Maia (DEM-RJ) um abaixo-assinado com 220 mil assinaturas pedindo a convocação de eleições diretas.
O encontro foi a portas fechadas. Apenas alguns deputados da base acompanharam. Pouco antes da saída do presidente da Casa, o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) deixou o gabinete:
— Nem venham com perguntas. Não quero falar nada.
Mas o deputado não foi reconhecido e passou sem ser parado por qualquer gravador.
Defesa de Dilma pede ao STF que julgue legalidade do impeachment
Caso está nas mãos do ministro Alexandre de Moraes desde que Teori Zavascki faleceu, ai vai ser difícil esse ministro, que o golpista Temer indicou, fazer qualquer coisa que favoreça a democracia.
A defesa de Dilma Rousseff encaminhou petição ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (24), pedindo à Corte que julgue a ação sobre a legalidade do impeachment da presidenta eleita. O caso está nas mãos do ministro Alexandre de Moraes, desde que o ministro Teori Zavascki faleceu, em janeiro deste ano. Alexandre de Moraes foi indicado em fevereiro pelo presidente Michel Temer para o STF.
A ação, que defende a nulidade do processo de impeachment contra Dilma, foi apresentada pelo advogado José Eduardo Cardozo em setembro do ano passado.
Para Cardozo, Temer foi atingido frontalmente por denúncias de corrupção e de tentativa de obstrução da Justiça, feitas a partir de delações homologadas pelo STF. “O País passa hoje por uma crise política e institucional aguda, em dimensões nunca antes vivenciadas”, destacou o ex-ministro da Justiça e ex-advogado Geral da União.
“A cada dia se evidencia mais a ilegitimidade e a impossibilidade do atual presidente da República permanecer no exercício do mandato para o qual não foi eleito, e em que foi indevidamente investido por força de um processo de impeachment escandalosamente viciado e sem motivos jurídicos que pudessem vir a justificá-lo”, completou.
Cardozo destacou ainda que "urge que um governo legitimado por 54,5 milhões de votos, e indevidamente afastado do mandato que lhe foi outorgado pela população brasileira, retome as rédeas do País para buscar a normalidade institucional". "Somente o Poder Judiciário pode reverter esta situação lesiva à democracia e ao Estado de Direito."
O advogado comentou também sobre a "desejada" renúncia de Michel Temer pela "ampla maioria da população brasileira", "que fica aterrorizada pela possibilidade de uma eleição indireta, feita pelo Congresso Nacional, onde muitos de seus membros são acusados de terem incorrido na prática de atos ilícitos".
Cardozo lembra ainda na petição que o próprio Temer apontou o desvio de poder de Eduardo Cunha ao aceitar a abertura do processo de impeachment contra Dilma, em entrevista à TV Band, em abril, quando disse que "se o PT tivesse votado naquele comitê de ética [favoravelmente a não abertura do processo de cassação do então deputado Eduardo Cunha], é muito provável que a Senhora Presidente continuasse [no poder]".
Vara de Execuções Penais do Rio (VEP) frustra transferência de Cabral para uma carceragem mais mais confortável
Em audiência, ex-governador só respondeu às perguntas da defesa e tentou aliviar acusações contra esposa
O Dia
Rio
- Apesar do tentativa da Secretaria de Administração Penitenciária
(Seap), a transferência do ex-governador Sérgio Cabral para uma
carceragem mais confortável não deve acontecer tão cedo.
O juiz Guilherme Schilling Pollo Duarte, da (VEP), determinou a instalação de uma nova câmera na entrada do Presídio de Benfica, Zona Norte carioca, antes da remoção.
Cabral evita falar
Mesmo diante da advertência do juiz Marcelo Bretas de que havia provas e que a audiência era o momento ideal para se defender, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral recusou-se a responder às perguntas do magistrado e de procuradores, durante audiência, ontem na Justiça Federal.
Cabral decidiu exercer o direito de permanecer parcialmente em silêncio, respondendo apenas perguntas da sua defesa e dos advogados da sua mulher, Adriana Ancelmo. Assim como o ex-governador, ela é ré no processo relativo à Operação Calicute.
Por conta disso, o interrogatório durou menos de 20 minutos. Aos questionamentos dos advogados de defesa, Cabral negou o recebimento de propinas e procurou aliviar a esposa das acusações. O peemedebista disse que sua mulher ‘jamais’ soube sobre como se davam os pagamentos das joias. Afirmou que ela não tinha conhecimento do uso de caixa dois e nega ter recebido valores pelo escritório da ex-primeira-dama, o Ancelmo Advogados. “Sempre respeitamos nossas individualidades. Jamais interferi no dia a dia do escritório dela e ela não interferiu no meu (trabalho)”.
Sobras de campanha
Ele alegou que utilizou “sobras de campanha eleitoral” para comprar joias para a sua mulher, Adriana Ancelmo. Disse ainda que adquiria as peças em dinheiro nas lojas H. Stern e Antonio Bernardo, em datas festivas. Somente na H. Stern, o ex-governador e Adriana Ancelmo, compraram 20 joias por R$6 milhões, entre 2012 e 2015, segundo depoimento, da diretora comercial da joalheria, Maria Luiza Trotta.
O ex-governador negou ter recebido vantagens indevidas das construtoras Andrade Gutierrez e Carioca Engenharia, conforme relatado em delação premiada por ex-executivos da construtora. Negou, ainda, ter lavado ou ocultado esses recursos. “(Essa acusação) não é verdadeira”. Segundo Cabral, as reuniões com a Andrade Gutierrez eram “sempre sobre assuntos relacionados à prestação de serviços ao Estado”.
O ex-governador também disse que não recebia 5% sobre os valores dos contratos fechados com as construtoras e que não tinha conhecimento da cobrança de 1% dos valores das obras, a chamada “taxa de oxigênio”.
Cabral responde a crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e pertinência a organização criminosa no processo da Operação Calicute. Foi o último interrogatório relacionado ao processo, que pode ter sentença até julho, segundo Bretas. Cabral é réu em mais oito processos.
O juiz Guilherme Schilling Pollo Duarte, da (VEP), determinou a instalação de uma nova câmera na entrada do Presídio de Benfica, Zona Norte carioca, antes da remoção.
A medida foi tomada após a equipe de fiscalização
da VEP constatar, durante visita, a necessidade de se instalar uma
câmera de ângulo frontal no controle de acesso à unidade. Cabral está,
desde novembro, no presídio Bangu 8, no Complexo de Gericinó, Zona Oeste
do Rio.
A Seap, em apenas três meses e ao custo de R$26 mil,
reformou o antigo Batalhão Especial Prisional BEP) para acolher o
ex-governador e os presos da Lava-Jato que tem curso superior. As novas
celas têm capacidade para seis presos, em 16m².
Leia Mais
Em cada uma, três beliches, um banheiro com vaso
sanitário, pia e um chuveiro com água fria. Cada detento tem direito a
uma tomada e pode levar um ventilador. Também tem lugar para instalação
de uma TV de 14 polegadas. As camas são as usadas por atletas durante as
Olimpíadas Rio 2016.
No entanto, na entrada do presídio não há
detector de metais e nem bloqueadores de celulares. O juiz da VEP
aguarda a instalação do equipamento para autorizar a transferência dos
presos.Cabral evita falar
Mesmo diante da advertência do juiz Marcelo Bretas de que havia provas e que a audiência era o momento ideal para se defender, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral recusou-se a responder às perguntas do magistrado e de procuradores, durante audiência, ontem na Justiça Federal.
Cabral decidiu exercer o direito de permanecer parcialmente em silêncio, respondendo apenas perguntas da sua defesa e dos advogados da sua mulher, Adriana Ancelmo. Assim como o ex-governador, ela é ré no processo relativo à Operação Calicute.
Por conta disso, o interrogatório durou menos de 20 minutos. Aos questionamentos dos advogados de defesa, Cabral negou o recebimento de propinas e procurou aliviar a esposa das acusações. O peemedebista disse que sua mulher ‘jamais’ soube sobre como se davam os pagamentos das joias. Afirmou que ela não tinha conhecimento do uso de caixa dois e nega ter recebido valores pelo escritório da ex-primeira-dama, o Ancelmo Advogados. “Sempre respeitamos nossas individualidades. Jamais interferi no dia a dia do escritório dela e ela não interferiu no meu (trabalho)”.
Sobras de campanha
Ele alegou que utilizou “sobras de campanha eleitoral” para comprar joias para a sua mulher, Adriana Ancelmo. Disse ainda que adquiria as peças em dinheiro nas lojas H. Stern e Antonio Bernardo, em datas festivas. Somente na H. Stern, o ex-governador e Adriana Ancelmo, compraram 20 joias por R$6 milhões, entre 2012 e 2015, segundo depoimento, da diretora comercial da joalheria, Maria Luiza Trotta.
O ex-governador negou ter recebido vantagens indevidas das construtoras Andrade Gutierrez e Carioca Engenharia, conforme relatado em delação premiada por ex-executivos da construtora. Negou, ainda, ter lavado ou ocultado esses recursos. “(Essa acusação) não é verdadeira”. Segundo Cabral, as reuniões com a Andrade Gutierrez eram “sempre sobre assuntos relacionados à prestação de serviços ao Estado”.
O ex-governador também disse que não recebia 5% sobre os valores dos contratos fechados com as construtoras e que não tinha conhecimento da cobrança de 1% dos valores das obras, a chamada “taxa de oxigênio”.
Cabral responde a crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e pertinência a organização criminosa no processo da Operação Calicute. Foi o último interrogatório relacionado ao processo, que pode ter sentença até julho, segundo Bretas. Cabral é réu em mais oito processos.