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1.02.2018

Garanta mais equilíbrio na sua vida com a Modulação Hormonal

As alterações físicas e mentais do envelhecimento patológico estão sendo questionadas, embora ainda não seja possível impedir o processo físico do envelhecimento, podemos sim reduzir o risco de doenças do envelhecimento e também melhorar alguns aspectos clínicos do envelhecimento patológico.



Quem não gosta de se manter sempre jovial, com um corpo bonito e mais saudável?


A modulação hormonal é um tratamento à base de hormônios bioidênticos (iguais aos produzidos pelo corpo), aminoácidos, vitaminas e antioxidantes, receitados para que o corpo atinja um equilíbrio hormonal comparável ao da juventude plena, dos 18 aos 21 anos. 
De acordo com o Dr. Ricardo Rocha, "Muitos pacientes são temerosos em usar hormônios, e optam por uma postura até certo ponto negligente, pois a falta de hormônios traz consequências tão desastrosas quanto o excesso dessas substâncias", explica.
Segundo a Dra. Eliza Reis, "sinais e sintomas tipo cansaço crônico, começar a engordar inexplicavelmente, acentuada queda de cabelo, pele muito ressecada, e o simples fato de você se olhar no espelho e se achar mais velha, tudo isso, pode ser causado por desequilíbrios hormonais", exalta a especialista. 
O caminho para um tratamento que supere os resultados esperados é aliar a Modulação Hormonal com hábitos alimentares saudáveis e prática regular de exercícios físicos, segundo eles. 
 "A deficiência da testosterona no homem, por exemplo, está ligada ao aumento do risco de doenças cardiovasculares, depressão, perda cognitiva, perda da massa muscular, aumento de gordura corporal, diminuição da libido e ereção matinal", destaca Ricardo. "A falta do estrogênio na mulher favorece a depressão, perda de memória, perda da lubrificação vaginal, perda da libido, diminuição do brilho da pele e uma redistribuição de gordura corporal na barriga além de favorecer a osteoporose", destaca Eliza. No tratamento hormonal do envelhecimento todas as deficiências hormonais devem ser avaliadas e se possível corrigidas.
Bases do tratamento:
- Reposição / modulação hormonal masculina e feminina com hormônios bioidênticos;
- Atividade física e esportiva de moderada intensidade;
- Reeducação alimentar de baixo índice glicêmico;
- Suplementação nutricional e desintoxicação.
"Cada fator acima age de maneira sinérgica, ou seja, cada fator potencializa o resultado do outro. Desta forma, o que torna importante sua junção para melhores resultados", finaliza Ricardo.  
Dr. Ricardo Rocha e Dra. Eliza Reis 

Modulação hormonal pra se manter jovem e em forma: a polêmica da vez

O tratamento é proibido, porém bastante procurado - por causa dos resultados rápidos e da promessa de envelhecimento saudável.
Tomar ou não tomar esse remédio modulador de hormônios? Eis a questão! (Foto: Getty Images)
Você já deve ter ouvido falar ou conhece alguém que faz. Sim, o tratamento que promete otimizar os níveis hormonais e fazer o corpo operar em sua máxima potência virou febre – mas é oficialmente proibido.
 

O que é modulação hormonal
É um tratamento à base de hormônios bioidênticos (iguaizinhos aos produzidos pelo corpo), aminoácidos, vitaminas e antioxidantes, receitados pra que o corpo atinja um padrão hormonal comparável ao da juventude plena, dos 18 aos 21 anos. Funciona assim: após um exame de sangue megadetalhado, os médicos (normalmente endocrinologistas) analisam os hormônios do paciente. Pros adeptos da modulação, os resultados próximos aos extremos, mesmo que dentro da faixa de normalidade, configuram pré-doença e devem ser “balanceados”. O tratamento custa de R$ 450 a R$ 5 mil por mês, alia acompanhamento nutricional e exercícios físicos e pode durar a vida toda. A referência em performance humana e modulação hormonal no Brasil é o nutriendocrinologista Theo Weber.


Quais seriam os benefícios do tratamento? 
Por volta dos 30 anos, a gente já começa a ter queda hormonal (é, amiga, é cedo mesmo). Os adeptos da modulação garantem que, ao “otimizar” os índices hormonais, a gente atinge a máxima performance do corpo, diminui a oxidação das células e promove um envelhecimento saudável. As benesses ainda poderiam chegar a emagrecimento e ganho de massa muscular, melhora do sono e do funcionamento do intestino, controle do estresse, excelente libido e disposição.
 

Por que é proibido? 
Segundo o Conselho Federal de Medicina, não há evidências científicas que comprovem a eficácia do método. Seriam precisos muitos outros estudos de longa duração e com muito mais pessoas pra uma comprovação séria. O CFM diz ainda que a prática aumenta os riscos de câncer e outros males. Por isso, em 2012, vetou a prescrição de hormônios, vitaminas, sais minerais e outras substâncias com fim de reduzir os efeitos do envelhecimento. A reposição hormonal é permitida apenas em caso de deficiência comprovada da substância.
 

Eu sou a favor
“A modulação hormonal começou lá na década de 80, com os baby boomers [geração nascida entre 1946 e 1964], que passou a se preocupar com o envelhecimento. Assim, em vez de aguardar passivamente pela queda hormonal, que leva à oxidação das células e ao aparecimento de doenças, a medicina anti-aging passou a atuar de forma preventiva, otimizando os níveis hormonais pra que eles funcionem a pleno vapor durante toda a vida. No Brasil, foram dois os médicos incentivadores dessa prática: o ginecologista Ítalo Rachid e o cardiologista e nutrólogo Lair Ribeiro. Hoje, não temos mais o foco anti-aging, mas sim de bem-estar, e o plano de ação deve começar por volta dos 30 anos. A diferença é que somos mais críticos em relação aos níveis de referência do que é considerado um índice ‘normal’. Tudo que está próximo à linha de corte pra mais ou pra menos já é considerado por nós como uma pré-doença. E o tratamento, muitas vezes, é feito sem o uso de hormônios, mas com suplementos nutricionais e fitoterápicos, probióticos, vitaminas e antioxidantes. Lembrando que sempre deve ser ministrado com acompanhamento médico. E,claro, também aliado a uma boa alimentação e exercícios físicos.” - Dr. Aloíso Vargas, endocrinologista funcional.
 

Eu sou contra
“É absurdo afirmar que, dentro da faixa de normalidade, existam pessoas ‘mais e menos normais’. Muitos índices compreendem um valor de referência amplo porque o que é normal pra mim pode não ser pra você. E mexer com esse fino equilíbrio, mesmo dentro da faixa de normalidade, é perigosíssimo! Ao contrário do que muitos dizem, a maioria dos tratamentos usa, sim, hormônios. E excesso de hormônios pra tireoide, por exemplo, pode causar doenças cardíacas – prescrição de testosterona pode levar à morte! Claro que quem faz modulação pode ver efeitos positivos no corpo. É fato que, ao tomar testosterona, a pessoa ganha massa magra. E, se tomar remédio pra hipotireoidismo, o metabolismo acelera. Mas isso tem efeito cumulativo e pode causar doenças graves e dependência: as glândulas podem entender que não precisam mais trabalhar sozinhas e parar de funcionar pra sempre. Não é à toa que o Conselho Federal de Medicina do Brasil e o Conselho de Especialidades Médicas dos EUA proíbem a prática [a regulação nos EUA fica a cargo de cada estado]. Você arriscaria sua saúde?” - Dr. Alexandre Hohl, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.

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