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5.09.2018

Cabeça de gordo: isso existe?


8 lições para acabar com o pensamento gordo

Escape das vontades súbitas que surgem com o início da dieta

É só decidir encarar a dieta que você se transforma em um aficionado por qualquer tipo de prato, seja ele doce ou salgado? O comportamento é natural, segundo a responsável pela equipe nutricional do Minha Vida, Roberta Stella. Quando não existe nenhuma restrição ou alteração alimentar, o ato de escolher os alimentos é espontâneo. Já quando se está de dieta, é preciso analisar características como tamanho das porções, qualidade nutricional e calorias fornecidas , exemplifica a especialista. (Quer começar a sua dieta? Confira o cardápio ideal para você)

O fato é que tanta preocupação pode acabar confundindo seus sentidos.

Roberta afirma que nem sempre a vontade de consumir tentações é maior, depois de dar o pontapé inicial à reeducação alimentar. É uma falsa sensação, criada pela atenção que a comida está recebendo , desaponta quem usa o desejo por certos alimentos como pretexto para não investir em um cardápio equilibrado. (Atente à compulsão alimentar)

Mas se você sofre com a irresistível vontade de se deliciar com um pratão de macarronada, seguido de uma sobremesa com muito chocolate, atente para as dicas da nutricionista, que ensina alguns truques para espantar o pensamento gordo.


Mude seus conceitos:
 não encare verduras, legumes e frutas como um sacrifício para emagrecer. Eles são fundamentais em uma alimentação saudável e precisam fazer parte da sua rotina alimentar. Sem contar que, devido à variedade de nutrientes que contêm, trazem diversos benefícios ao seu corpo , ressalta a especialista do Minha Vida. Além disso, existem tantas opções, que é impossível odiar todas. Alguma, certamente, agrada o seu paladar. (Passe longe da farmácia com a ajuda dos alimentos )


Direcione seu foco:
 está claro que você precisa estar atento a tudo que leva à boca quando está de dieta, mas isso não significa que seu pensamento deve estar totalmente voltado para a comida. Quando não estiver na hora das refeições, faça alguma coisa que te distraia, como ler um livro, ouvir música, assistir a um filme , enumera Roberta. Isso evita que você pense excessivamente nos alimentos , completa.


Previna-se das tentações:
 caso você ainda se sinta vulnerável diante das suas delícias preferidas, evite dar de cara com elas. Não se exponha a situações de risco , brinca a nutricionista. A solução apontada por ela é, na hora das compras, fugir das gôndolas e corredores que abrigam os alimentos tentadores, como bolachas recheadas e chocolates, por exemplo. (Montamos um roteiro completo para você não ter mais dúvidas na hora das compras )



Escape das armadilhas: você não precisa deixar de sair com seus amigos só porque eles sempre pedem sua sobremesa preferida. E também não precisa nem deve ficar chupando o dedo. Não hesite na hora da sobremesa, peça uma fruta , dá a alternativa Roberta. Se surgirem comentários descritivos das sobremesas saboreadas pela turma, mude de assunto. (Mude os 13 maus hábitos que azaram a sua dieta )

Mire no alvo: se você está pensando em matar uma das refeições principais para se esbaldar com um doce, afaste esta idéia para bem longe. Jamais pule uma refeição para compensar com um doce ou salgado muito calórico. O máximo que você consegue é, em vez de economizar calorias, se privar de diversos nutrientes , alerta a especialista. (Fuja da gelatina, sem deixar a sobremesa nem a dieta de lado )


Na dúvida, fique com o trivial:
 diante da variedade dos cardápios de restaurantes, opte pelos pratos mais simples, que, certamente, serão os menos calóricos. Prefira um prato de arroz, feijão, carne grelhada, legumes e verduras a uma fatia de torta ou quiche com salada e molho. Não se esqueça de trocar a mousse por uma fruta, na sobremesa , aconselha a nutricionista do Minha Vida.


Abandone o radicalismo:
 mude seus hábitos alimentares visando um cardápio balanceado, que favoreça sua saúde. Segundo Roberta, nenhuma restrição excessiva é saudável. Portanto, nada de pular o café-da-manhã para abusar no almoço. Planejando todas as refeições, você não chega afoito e faminto em nenhuma delas.


Pense positivo e aja da mesma forma:
 esqueça a idéia de que, para emagrecer, é preciso passar fome de barriga vazia, certamente você vai sentir mais vontade de devorar qualquer prato. A partir daí, mude também as suas atitudes, programando suas refeições, que devem somar cinco a seis por dia (café da manhã, almoço, jantar e pequenos lanches intermediários). (Descubra se você sabe emagrecer ). É comum as pessoas que seguem uma orientação nutricional questionarem a quantidade dos alimentos que vão ingerir, ao seguir o cardápio da dieta. Elas duvidam que irão emagrecer, comendo mais do que costumam comer , conta Roberta. Ela explica que, optando por alimentos mais saudáveis e menos calóricos, dá sim para treinar mais a mastigação, quando se está de dieta. Além disso, uma alimentação saudável permite que você consuma uma variedade maior de nutrientes . 

             Especialista analisa a veracidade dessa conhecida expressão, consid

Na semana passada, quando eu voltava da Universidade de São Paulo (USP) de metrô para casa, ouvi duas mulheres conversando. Uma disse: “Eu tenho cabeça de gordo. Mal acabo de comer e já estou pensando na próxima refeição”.
Confesso que me interessei pelo bate-papo. Ou melhor, pelo vaivém dos assuntos. De um momento para o outro, o tema migrou da comida para a resposta que daria à mãe por causa de uma briga que tiveram. Aí voltou para a vontade de comer e, num instante, caiu em uma questão de trabalho com o chefe. Sim, eu bisbilhotei um pouquinho – mas repare como a conversa sempre abordava preocupações futuras.
Aqui começamos a entender como nós confundimos a sensação de fome com a ansiedade. Aliás, a região no cérebro que identifica a necessidade de ingerir alimentos é muito próxima da que processa a ansiedade.
Assim, é fácil interpretarmos a ansiedade como fome e vice-versa. E ambas essas sensações têm a ver com preocupações futuras (“eu precisarei comer” ou “terei que resolver os problemas com minha mãe e meu chefe”).
Para entender melhor, a ansiedade apareceu pra valer quando deixamos de nos preocupar apenas com o alimento que ingeriríamos naquele dia. Foi quando o ser humano aprendeu a cultivar alimentos agrícolas, em vez de caçar animais e coletar frutas que surgiam por aí.
Antes, o nômade vivia cada dia como se fosse o último. Ele não se preocupava muito com o futuro, porque precisava caçar quase todo dia. Já a plantação de vegetais e a criação de animais em cativeiro exige planejamento. Ou seja, demanda pensar no futuro e até tentar viver nele.
Claro que ninguém consegue “viver no futuro”, porém sempre tentamos fazer isso. Está aí um grande motivo de ansiedade, que é confundida com fome.
Voltando para minhas colegas de metrô, a tal “cabeça de gordo” descrita por elas nada mais é do que um exercício constante da mente humana. A gente simplesmente adora vagar por hipóteses futuras, como nossos ancestrais agricultores. Em outras palavras, não existe “cabeça de gordo”, e sim uma “cabeça moderna”.
A boa notícia para quem quer melhorar sua alimentação é a de que podemos treinar nossa mente a se concentrar no presente. Isso funciona como um jogador de futebol que treina constantemente a bater faltas para marcar seus gols. Darei algumas dicas focadas na alimentação:
1) Compre os alimentos do jantar, por exemplo, em um horário perto jantar. Assim, você pode escolher itens mais frescos e pensar no cardápio. Só não vá ao mercado com muita fome, se possível.
2) Se for comer em algum restaurante, experimente um lugar diferente. Evite a monotonia e as mesmas refeições. Com frequência nos mantemos presos a opções mais conhecidas, o que nos faz perder a oportunidade de conhecer novos sabores e aromas.
3) Arrisque-se na cozinha, tente preparar algo diferente, misture temperos e ingredientes… Gastar tempo na preparação acentua nossas percepções olfativas e de paladar, intimamente ligados à sensação de saciedade.
4) Quando perceber sua mente vagando para o futuro, gentilmente traga ela para o momento presente. Lembre-se: a mente humana gosta de tentar viver o futuro, mas isso não é possível – e pode engordar.

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