22 de fevereiro de 2019
O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, usou o Twitter na manhã desta sexta-feira (22) para criticar a intimação feita pela Polícia Federal (PF) para que o ex-presidente Lula (PT) preste esclarecimentos sobre a ocupação do tríplex do Guarujá (SP) realizada pelo Movimento Sem Teto. O ex-presidente já estava preso quando a ocupação ocorreu.
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Para o líder do MTST, “parece não haver limites para o absurdo”.
“Lula foi intimado a depor sobre a ocupação do triplex do Guarujá realizada pelo MTST. A PF comandada por Moro quer responsabilizá-lo pelo fato, que ocorreu quando já estava preso. Em 2018, durante a campanha, fui intimado pelo mesmo caso. Parece não haver limites para o absurdo”, escreveu Boulos na rede social.
Antes de ser preso sem provas por causa do tríplex, Lula afirmou num discurso que “se eles me condenaram, me deem pelo menos o apartamento. Eu até já pedi para o Guilherme Boulos mandar o pessoal dele ocupar aquele apartamento. Já que é meu, ocupem”.
O apartamento foi ocupado pelo MTST no dia 16 de abril do ano passado por cerca de quatro horas. Na ocasião, Boulos afirmou que “se o tríplex é do Lula, o povo está autorizado a ficar lá. Se não é, eles terão que explicar porque o Lula está preso”.
Em tom de ironia, Boulos disse ainda que se o apartamento é de Lula essa é a primeira vez que o MTST faz uma ocupação com o aval do dono.
Lula foi intimado a depor sobre a ocupação do triplex do Guarujá realizada pelo MTST. A PF comandada por Moro quer responsabilizá-lo pelo fato, que ocorreu quando já estava preso. Em 2018, durante a campanha, fui intimado pelo mesmo caso. Parece não haver limites para o absurdo.
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