12 de abril de 2019
Depois de seis dias de silêncio, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) comentou nesta sexta-feira (12) o fuzilamento do músico Evaldo Rosa dos Santos por militares do Exército no Rio de Janeiro.
Em entrevista durante inauguração do aeroporto de Macapá, Bolsonaro disse que o Exército “não matou ninguém” e que a instituição não pode ser acusada de ser “assassina”.
“O Exército é do povo. A gente não pode acusar o povo de assassino. Houve um incidente. Houve uma morte. Lamentamos ser um cidadão trabalhador, honesto”, afirmou o presidente.
“Está sendo apurada a responsabilidade. No Exército sempre tem um responsável. Não existe essa de jogar para debaixo do tapete”, completou.
O músico Evaldo dos Santos Rosa foi morto em uma operação do Exército no domingo (7), em Guadalupe, na zona oeste do Rio de Janeiro. O carro em que estava a família foi atingido por mais de 80 tiros disparados pelos militares. Evaldo, a mulher, o filho de 7 anos, o sogro e uma amiga da família estavam indo para um chá de bebê.
Evaldo foi atingido por três tiros e morreu na hora. O sogro, Sérgio Gonçalves de Araújo, recebeu um tiro nas costas e outro no glúteo. Os tiros atingiram também um homem que tentava socorrer a família.
De acordo com a viúva de Evaldo, Luciana Nogueira, não houve confronto, e os tiros começaram assim que o carro da família entrou na rua.
Com informações do Estadão
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