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8.01.2019

Deltan Dallagnol é caso de polícia, aponta o jornalista Reinaldo Azevedo




Após as últimas revelações da Vaza Jato, o jornalista Reinaldo Azevedo aponta que Deltan Dallagnol montou um Estado policial paralelo contra seus inimigos, ao investigar ministros do STF; "Faltassem outras evidências de que a Lava Jato atuava — atua ainda? — como um Estado paralelo e policial, agora não há mais", diz Reinaldo

1 de agosto de 2019

O jornalista Reinaldo Azevedo, em sua coluna no Portal UOL,  aponta que Deltan Dallagnol montou um estado policial paralelo contra seus inimigos, ao investigar ministros do STF;  "Faltassem outras evidências de que a Lava Jato atuava — atua ainda? — como um Estado paralelo e policial, agora não há mais", diz Reinaldo .

Ele ainda diz que, se "Deltan Dallagnol continuar à frente da Lava Jato, então será preciso decretar, agora sim, a falência não só da força-tarefa, mas também do Ministério Público Federal, uma vez que até a Procuradoria-Geral da República, como ente, restará desmoralizada. Por quê?"

"Contra a lei, Dallagnol investigou, de forma secreta, ao menos dois ministros do Supremo: Dias Toffoli e Gilmar Mendes. Faltassem outras evidências de que a Lava Jato atuava — atua ainda? — como um Estado paralelo e policial, agora não há mais. Para piorar o quadro: os bravos da força-tarefa, liderados por Dallagnol, primeiro selecionavam os alvos para, então, dar início a uma investigação informal. E, por óbvio, o trabalho se completava com o vazamento para a imprensa não exatamente de informação. Podia ser um simples boato. A Receita Federal acabou fazendo parte da arquitetura criminosa."

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