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11.26.2020

Vida após o parto

 

"No ventre de uma mãe havia dois bebês.
Um perguntou ao outro:
- Você acredita em vida após o parto?
O outro respondeu:
- É claro. Tem que haver algo após o parto. Talvez nós estejamos aqui para nos preparar para o que virá mais tarde.
- Bobagem, disse o primeiro.
- Que tipo de vida seria esta?
O segundo disse:
- Eu não sei, mas haverá mais luz do que aqui. Talvez nós poderemos andar com as nossas próprias pernas e comer com nossas bocas. Talvez teremos outros sentidos que não podemos entender agora.
O primeiro retrucou:
- Isto é um absurdo. O cordão umbilical nos fornece nutrição e tudo o mais de que precisamos. O cordão umbilical é muito curto. A vida após o parto está fora de cogitação.
O segundo insistiu:
- Bem, eu acho que há alguma coisa e talvez seja diferente do que é aqui. Talvez a gente não vá mais precisar deste tubo físico.
O primeiro contestou:
- Bobagem, e além disso, se há realmente vida após o parto, então, por que ninguém jamais voltou de lá?
- Bem, eu não sei, disse o segundo, mas certamente vamos encontrar a Mamãe e ela vai cuidar de nós.
O primeiro respondeu:
- Mamãe? Você realmente acredita em Mamãe? Isto é ridículo. Se a Mamãe existe, então, onde ela está agora?
O segundo disse:
- Ela está ao nosso redor. Estamos cercados por ela. Nós somos dela. É nela que vivemos. Sem ela este mundo não seria e não poderia existir.
Disse o primeiro:
- Bem, eu não posso vê-la, então, é lógico que ela não existe.
Ao que o segundo respondeu:
- Às vezes, quando você está em silêncio, se você se concentrar e realmente ouvir, você poderá perceber a presença dela e ouvir sua voz amorosa."
Este foi o modo pelo qual um escritor húngaro explicou a existência de Deus e Nossa Senhora. Um dos textos mais lindos que já li.
☝️
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DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA. E O BRASIL É RACISTA, SIM!

Resultado de imagem para vidas negras importam

Por Roseli Rocha
“Não, não consigo respirar!”.
É estarrecedor o número de casos de pessoas negras perseguidas, torturadas e mortas pelo racismo brasileiro. Se a miscigenação e a morte por inanição fracassaram como estratégias da política de branqueamento implementada no final do século XIX pelo Estado racista brasileiro, não significa que o projeto idealizado pela elite branca dominante desse país tenha sido derrotado.
A branquitude impera no comando da nação, sem perder a sua hegemonia desde o Brasil colônia. E seus tentáculos ideológicos alcançam, de forma bastante exitosa, todas as esferas da vida social. A omissão expressa no “silêncio ensurdecedor” da sociedade frente ao extermínio de negras e negros no Brasil comprova, inegavelmente, que a política de branqueamento se encontra ainda em curso: pessoas negras representam 76% das vítimas de homicídio no país. Há quase 500 anos, a carne mais barata do mercado continua sendo a negra.
Embora negros e negras tenham conseguido resistir à fome, às doenças decorrentes da miséria, às violências simbólicas, materiais e físicas perpetradas pelo Estado, tornando-se hoje maioria da população (quase 56%), ainda continuam sendo alvo de violenta desumanização e violação sistemática de seus direitos. Não têm acesso à terra, à moradia e trabalho dignos, à educação, à saúde de qualidade e a todas as riquezas produzidas por eles e seus antepassados.
Negros e negras sentem, diariamente, seus pescoços estrangulados pelas mãos, joelhos e pés desse sistema racista, sexista e capitalista. Sentem, desde o nascimento, o ar sendo retirado de seus pulmões pelas condições que lhes são impostas para sua sobrevivência. Sentem essa ausência de ar quando precisam enfrentar transportes superlotados, abarrotados de outros iguais. Sentem quando a cor de sua pele importa mais que o volume e o conteúdo de seu currículo para admissão em um bom emprego ou para ascensão a cargos de melhor remuneração. Falta-lhes ar quando não há saneamento básico, nem acesso à saúde, à educação, à justiça e quando são impedidos de professar a sua fé religiosa, se esta for de matriz africana.
São sufocados pelas mãos brancas e racistas do Estado quando recursos para investimento público em políticas de saúde, educação e outras políticas de seguridade social são congelados por vinte anos pelos representantes da elite política e econômica desse país. Negros e negras representam quase 80% da população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS) e são a maioria dos que demandam a política de assistência social.
Então, sobre quem os impactos dessas medidas de “austeridade” recairão mais fortemente? A precarização dos serviços públicos e o sucateamento de seus equipamentos de atendimento à população atingirão, sobretudo, quais corpos e vidas? Sobre quem a pandemia da covid-19 tem exercido maior impacto epidemiológico? Quem são, majoritariamente, as vítimas fatais do novo coronavírus?
O racismo é estrutural e estruturante das relações sociais, por isso, não adianta não ser racista só no dia da consciência negra. E não adianta não ser racista no discurso, se na ação cotidiana reproduz comportamentos racistas, não abre mão de privilégios e subestima pautas e reivindicações negras. O que adianta autodeclarar-se antirracista se, na hora de defender ações afirmativas, se omite ou engrossa o coro de que essas ações são “mimimi” ou “racismo reverso”?
Não adianta ler manifestos antirracistas, Angela Davis e dizer que “vidas negras importam” se, na hora de compartilhar espaços de poder historicamente ocupados por brancos, utiliza o discurso da meritocracia para justificar a manutenção do “status quo” monocromático.
De fato, vidas negras importam... Mas, para quem? E se todas as vidas importam, por que negras e negros continuam sendo as maiores vítimas de homicídios, agressões e representam os índices mais alarmantes das desigualdades? A luta pela equidade e o combate ao racismo têm que ser agora e durante todos os 365 dias do ano!
Vamos celebrar sim, Zumbi e o espírito quilombola vivem em nós!
Mas o Dia Nacional da Consciência Negra não é só dia de festa. É momento de reflexão, diálogos e ações de fortalecimento da luta pela superação dessa sociabilidade estruturalmente racista. Parafraseando a grande escritora Conceição Evaristo, “nós somos eternamente náufragos, mas os fundos oceanos não nos amedrontam e nem nos imobilizam. Uma paixão profunda é a boia que nos emerge”.
Viva Zumbi, viva Dandara! Viva, povo negro, viva!

11.25.2020

Ansiedade


Vc sente como se algo pudesse acontecer e vc precisasse estar o tempo todo em alerta?
Vc sente taquicardia involuntária sem ter um motivo real?
Vc não consegue se concentrar em algo que não seja extremamente prazeroso ?
Vc sente dificuldade para dormir e pensa o tempo todo sem parar?
Caso sim, do ponto de vista psicológico no momento que passamos por uma pandemia com diversas perdas, onde se tinha referências de segurança e agora é necessária diversas adaptações, chamamos de stress primário.
Caso sim e estes sintomas estejam paralizando sua vida, pode se tratar de TAG- Transtorno de Ansiedade Generalizado.
Tudo que acontece é para aprender algo.
Viver dopado com ansioliticos não vai resolver. Voltar-se para dentro e se conhecer para encontrar seus recursos de enfrentamento à ansiedade é o melhor caminho não acha?
Participe desta campanha de prevenção à ansiedade.
Faça Terapia, busque apoio, medite, procure praticar a atenção em viver o presente! 🙏
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11.24.2020

VOU CONTAR TUDO PRA SUA MÃE JESUS.."


Um dia um menino de cinco anos entrou em uma farmácia correndo e disse ao farmacêutico: ′′ Senhor, aqui está todo o dinheiro que eu tenho. Por favor, me dê um milagre ".
O farmacêutico, surpreso, perguntou-lhe qual milagre queria e pra quê.
O pequeno respondeu: - O médico disse que a minha mãe precisaria de um milagre para se curar.
Aqui está todo o dinheiro que poupei para comprar uma bicicleta, mas eu amo minha mãe e quero que ela fique bem.
Por favor, me ajude. Esse dinheiro é o suficiente?
O farmacêutico, muito comovido, respondeu-lhe que não tinha na
medicina ′′ milagre ′′ para curar a mãe, mas que se a tivesse, oferecer-lhe-ia sem lhe cobrar um único peso.
Depois acrescentou que só Jesus, o Filho de Deus tinha aquele remédio especial, e convidou-o para ir à Igreja pedir.
O menino correu como um raio até a Igreja. Chegou em frente ao crucifixo perto do altar e disse: Eu sei que vc tá nessa cruz, que te dói e que não tem muito tempo pra mim, mas o farmacêutico me disse que o milagre da minha mãe você tem.
Você sabe o quanto eu amo a mamãe, aqui está todo o dinheiro que eu poupei para uma bicicleta. Dou-te e prometo ajudar-te a descer da cruz, mas por favor ajuda-me.
Infelizmente o Jesus da Cruz não respondeu a ele nem uma palavra, por isso a criança gritou: Se não me ajudares, eu irei chorar com a tua mãe, a Virgem! Se tu também amas a tua mãe como eu amo a minha, ajuda-me e dá-me o milagre.
Eu prometo voltar o mais rápido possível para ajudá-lo.
O padre, que tinha ouvido o grito da criança, aproximou-se e convidou-o para falar em voz baixa, com Jesus. Explicou-lhe que Cristo o ouve mesmo que não responda diretamente.
Comovido com a criança, o padre decidiu segui-lo ate sua casa.
Ao longo do trecho da rua da Igreja lá, a criança explicou ao padre o quanto queria a mãe, disse-lhe que para ele, ela era tudo , e que só Jesus tinha o milagre que poderia curá-la, como lhe tinha explicado o farmacêutico.
Uma vez em casa, o menino encontrou a cama de sua mãe vazia. Olhou e a viu sair da cozinha, que se dirigindo a ele, lhe disse:
O médico que veio visitar-me curou-me, e
me mandou te dizer que ele também ama muito a mãe dele. Filho, como você conheceu esse médico?
Então o padre com lágrimas nos olhos disse à criança: ′′ Ele fez o que você pediu, e chegou antes de nós".
Lembre-se: Nossas orações, lágrimas do nosso coração, nossas mágoas e lamentos são ouvidos pelo Senhor.
Fonte: Mensagens Espíritas