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3.15.2008

Glicose no Sangue:O que a faz baixar ou aumentar

Glicose no Sangue: O que a faz baixar ou aumentar?
O que afeta o nível de sua glicose? Diversas coisas.

Abaixo alguns itens com explicações detalhadas.

O que aumenta:
• Comida e dieta
• Estresse
• Doença
• Exercício
• Fenômeno do amanhecer
• Menstruação
• Alguns contraceptivos
• Gravidez
• Certos medicamentos

O que baixa:
• Insulina
• Medicamentos orais para diabetes
• Exercícios
• Álcool
• Menstruação
• Sexo


Cada pessoa diabética responde de maneira diferente a cada um desses itens. Através de testes, erros e acertos, saber qual o nível da sua glicose e ajustar o planejamento para sua diabetes da melhor maneira. Algumas vezes você se sentirá frustrado. Porém com o tempo você terá total controle. De qualquer forma, seu médico estará sempre presente para auxiliá-lo.
O que aumenta a glicose no sangue:

• Comida e Dieta. Seu corpo transforma os carboidratos encontrados nos alimentos, em glicose. Ao comer, a quantidade de glicose no sangue aumenta. Cada alimento tem diferentes quantidades de carboidratos, logo a quantidade de glicose adicionada no sangue deve variar. Com o tempo você será capaz de antecipar o quanto determinado alimento fará o nível da glicose aumentar, e reagirá de acordo. Se você estiver fazendo uma dieta de baixa caloria, lembre-se: você tem que ficar atenta/o ao que estiver comendo para que sua glicemia não dê um pulo. Alguns alimentos “low-fat”e “no-fat”, contém formas modificadas de carboidrato usados como agentes de emulsão ou de volume que podem elevar o açúcar no sangue. Pergunte ao seu médico ou nutricionista com quais ingredientes você deve ficar mais atento.

• Estresse. O estress produz hormônios que fazem o nível de glicose subir como um foguete. Quando você segue direito as recomendações do médico e assim mesmo o nível da glicose está alta, pode ter quase certeza que a causa é o estress.

• Doença. A doença sempre eleva a glicose no sangue, porque o fígado solta glicose extra em resposta à doença, e o corpo também solta hormônios que agem contra os efeitos da insulina. E há ainda remédios, cujos ingredientes são responsáveis pelo nível elevado da glicose (e pressão sanguínea).

• Exercícios. Se você tem diabetes tipo1, e seu corpo não tem insulina suficiente, o exercício poderá elevar o nível do açúcar no sangue. De um exercício moderado para um vigoroso, os nervos mandam sinal para o fígado para que ele libere glicose armazenada. Se você não tem insulina suficiente para enfrentar o açúcar extra em seu sangue, pode resultar em acidose. Por isso é importante medir a glicose antes e após exercitar-se.

• Fenômeno do Amanhecer. Toda manhã bem cedo, o corpo libera hormônios que fazem com que você acorde e dizem a seu fígado para liberar glicose estocada que lhe dará energia para começar o dia. Esses hormônios impedem que o corpo fique sensível à ação da insulina. O resultado é que o nível da glicose aumenta entre 4 e 8 horas da manhã, uma reação conhecida como o fenômeno do amanhecer. Se o nível da sua glicose estiver alta todas as manhãs, converse com seu médico. Talvez você tenha que modificar a dose ou tipo de insulina antes de dormir. Pode ser que tenha que levantar às 3 horas da manhã e tomar insulina. Ou você necessita comer menos no café ou melhorar a dose de insulina que você toma pela manhã.

• Menstruação. Em algumas mulheres, o ciclo muda os níveis no sangue de estrógeno e progesterona, o que influi no nível da glicose durante o período de menstruação. Uma avaliação feita em 400 mulheres mostrou que 70% aproximadamente tinham dificuldades em controlar o nível da glicose no sangue em menos de uma semana antes da menstruação. Dependendo da reação de cada uma, muitas vezes o nível de glicose pode subir muito alto ou cair muito baixo.

O que você pode fazer se os níveis de sua glicose ficarem muito altos antes da menstruação:

1. Exercite-se um pouco mais para ajudar a baixar o nível de glicose.
2. Tente evitar porções extras de carboidratos.
3. Se você usa insulina, converse com seu médico sobre aumentar gradualmente a dose.
4. Consulte seu médico.

Anticoncepcionais. Comprimidos para controle da gravidez e o DIU alteram a concentração do hormônio no sangue. E isso pode alterar o nível de glicose. Em algumas mulheres estes artifícios podem aumentar a resistência à insulina. De qualquer forma sempre consulte seu médico para saber qual pílula tomar, para que não prejudique o nível de glicose no sangue.

Gravidez. Mulheres que usam insulina muitas vezes têm que aumentar as doses durante a gravidez para manter um controle rígido de sua glicose. Algumas mulheres têm que aumentar bastante a dose de insulina principalmente no último trimestre devido a liberação de hormônios que criam resistência da insulina. Este aumento da resistência da insulina é normal. Você e o seu médico decidirão como mudar a programação e dose de sua insulina. Após o parto, os níveis de sua glicose no sangue devem oscilar por causa dos hormônios e toda uma química que ainda estão em curso no seu corpo. Se você achar difícil controlar o nível de glicose no sangue, converse com seu médico.

Certos medicamentos. Certas drogas receitadas ou não podem aumentar o nível de glicose. Por isso, é importante sempre consultar o médico endocrinologista antes de tomar qualquer medicamento.

O que abaixa a glicose no sangue:

Insulina. Quando os não diabéticos fazem a digestão, o nível da glicose sobe, o que desencadeia a liberação de insulina no sangue, pelo pâncreas. Esta insulina permite às células usarem glicose. Como as células usam a glicose, os níveis de glicose no sangue baixam. Nas pessoas diabéticas, a insulina injetável tem o mesmo procedimento – ela permite às células metabolizarem a glicose, e assim que elas o fazem, o nível da glicose no sangue baixa.

Medicamentos Orais. O propósito de todos medicamentos orais para diabetes, é reduzir os níveis de glicose. Eles agem por mecanismos diferentes. Eles baixam os níveis de glicose em diferentes quantidades e seus efeitos colaterais também são diferentes. Mas todos baixam a glicemia. Consulte sempre seu médico para saber qual medicamento ou combinação de medicamentos que é melhor para você.

Exercício. Não se acha a glicose somente no sangue, mas também no fígado e nos músculos., onde ela é estocada numa corrente de carboidrato conhecida como “glycogen”. Quando você se exercita, seus músculos usam o “glycogen” como energia. Quando essas reservas começam a secar, seus músculos usam a glicose do sangue, causando a queda da glicose. O exercício permite com que os músculos e outros tecidos fiquem mais sensíveis à insulina, logo você necessitará menos desse hormônio para diminuir a glicose no sangue. Pratica-se exercícios regularmente, você poderá comer um pouco mais, ou injetar menos insulina, ou ainda reduzir a dose de medicamentos orais. E, melhorando a fluência do sangue, o exercício permitirá absorção da insulina com maior rapidez. Mas fique atento: Após o término do exercício, seu corpo reabastece os músculos e o fígado com o “glycogen” perdido. Isso pode ocasionar baixa no nível de glicose, mesmo horas depois. É uma boa idéia monitorar o nível de glicose no sangue por algumas horas depois do término do exercício
.
Álcool. O álcool baixa o nível de glicose. Normalmente, quando o nível de glicose baixa muito, o fígado transforma o “glycogen” armazenado em glicose. Mas o álcool interfere neste processo, e pode baixar bastante e rapidamente os níveis de glicose. Pode-se tomar bebida alcoólica moderadamente (no máximo 2 drinks ao dia) mas se você costuma beber mais, procure monitorar freqüentemente sua glicose, para não sofrer hipoglicemia.

Como deve ser o rótulo do medicamento

rótulo do medicamento

1. Nome do paciente e do médico prescritor.

2. Número de registro, datas de manipulação e validade.

3. Fórmula discriminada com os nomes dos fármacos ativos segundo a D.C.B. com respectivas dosagens.

4. Modo de usar.

5. Quantidade, da unidade posológica solicitada.

6. Posologia, a maneira de tomar o produto.

7. Nome, Endereço, CGC e Farmacêutico Responsável pela Farmácia.



Os rótulos devem informar sobre a apresentação específica do produto como, solução, loção, cápsulas creme, pomada, entre outros.
Recuse receber produtos manipulados por farmácias que conste em seu rótulo códigos ou falsos nomes comerciais.
Recuse comprar produtos manipulados vendidos em consultórios médicos, clínicas de estética, "SPA's" e outras. O estabelecimento oficial e legal para a venda desse produto é a farmácia. É só na farmácia que você encontra o profissional farmacêutico, que lhe prestará toda a assistência necessária pelo preparo do seu medicamento. Além disso, o preço praticado na farmácia é geralmente inferior ao cobrado nesses outros estabelecimentos.

Há casos em que é necessário colocar informações complementares, como "Agite Antes de Usar" ou "Conserve em Geladeira", "Mantenha ao abrigo da luz, calor e umidade"; "mantenha fora do alcance de crianças"; "não faça uso concomitante de outro medicamento sem a orientação médica"; não desaparecendo os sintomas ou ocorrendo reações colaterais, informe o seu médico"; ou outras.

Realização: Câmara Técnica de Farmácia de Manipulação do Conselho Regional de Farmácia do Rio de Janeiro.

Transtorno Obsessivo Compulsivo: Como identificar

Como identificar um Transtorno Obsessivo Compulsivo

As manias, até mesmo as mais esquisitas, são quase sempre inofensivas. Em alguns casos, contudo, podem chegar a comprometer o desempenho profissional, escolar e os relacionamentos pessoais. Trata-se de um indicativo da necessidade de ajuda especializada. O que se imagina ser apenas uma mania pode sinalizar um processo de desenvolvimento do Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), o segundo distúrbio psíquico mais comum no planeta; perdendo apenas para a depressão. Segundo estimativas médicas, o TOC atinge entre 2,5% e 3% da população mundial. No Brasil, estima-se que 4,5 milhões de pessoas sofram com esse transtorno.

As manias que se tornam compulsões costumam funcionar como forma de aliviar a ansiedade e o desconforto causados pelos pensamentos repetitivos, idéias ou impulsos indesejáveis; as chamadas obsessões. Contudo, existem diferenças determinantes entre os simples costumes e os hábitos do TOC.

Segundo a psiquiatra Roseli Gedanke Shavitt, pesquisadora do Protoc (Projeto Transtornos do Espectro Obsessivo-Compulsivo) da Faculdade de Medicina da USP, ter alguma mania não indica que a pessoa sofra da doença. "Uma coisa é a pessoa ter um comportamento repetitivo. Pois, tem pessoas que são metódicas. No caso do TOC, a pessoa sente desconforto, ansiedade e sente-se escrava daquele comportamento. Ela tem determinada reação para se livrar daquela ansiedade", explica. "Mania é positiva se a pessoa vê um sentido daquilo na vida dela. Algo que seja feito para se viver melhor. É uma sensação agradável. No caso do TOC, por exemplo, pode existir o pensamento repetitivo de sujeira ou de contaminação. A pessoa sabe que não faz sentido aquela reação de lavar as mãos repetidas vezes ou algo assim, mas ela tem de fazer até se sentir bem."

Quase sempre os portadores de TOC têm consciência de que suas obsessões são irracionais e que as compulsões são prejudiciais, mas não conseguem controlá-las. De acordo com Roseli, os indivíduos com TOC muitas vezes sentem-se ridículos ou envergonhados diante da reação de outras pessoas, mas nada podem fazer. Pois, são vítimas de pensamentos repetitivos contra a própria vontade. "São idéias que invadem constantemente a consciência da pessoa. São perturbadoras e fora de seu contexto de vida. São pensamentos sobre sujeira e contaminação; medo de acontecimentos ruins para ele e pessoas queridas; blasfêmias e preocupações sexuais", explica a psiquiatra.

Tais pensamentos passam a tomar mais tempo da vida da pessoa, causando desconforto e comprometendo seu desempenho. Conforme Roseli, o período em que a pessoa se vê envolvida com sua mania é um fator de alerta para quem acredita que possa ter o transtorno e adverte: "É até discutível, mas as manias que tomem mais de uma hora por dia do tempo de uma pessoa, interferindo em sua rotina e trazendo sofrimento subjetivo, necessitam ser atentamente analisadas. Esse tempo superior a uma hora por dia, da pessoa envolvida com suas manias, funciona até como um ponto de corte, de alerta para os casos de TOC".

Como tem causa biológica (um desajuste na produção de serotonina, substância responsável pela transmissão de dados entre os neurônios), o TOC pode ser desencadeado por traumas, estresses e até mesmo por algumas bactérias. Já que é ocasionado por um fator biológico, o distúrbio não tem cura, mas é possível conviver bem com ele. O importante é diagnosticar o transtorno o quanto antes. De acordo com a pesquisadora do Protoc, os tratamentos mais comuns envolvem a administração de remédios e a psicoterapia comportamental.

A psiquiatra recomenda, ainda, que as pessoas que tenham dúvidas sobre seu comportamento ou que queiram saber mais detalhes sobre o TOC que procurem a Astoc (Associação de Portadores de Síndrome de Tourette, Tiques e Transtorno Obsessivo-Compulsivo) que presta um serviço de orientação e encaminhamento aos portadores do transtorno, assim como de seus familiares.

Por Deborah Izola

Telepatia tecnológica: Audeo

Telepatia tecnológica

Imagine falar com alguém no telefone sem dizer uma única palavra. Parece coisa de ficção científica, mas é real.

Essa espécie de telepatia foi apresentada essa semana num seminário nos Estados Unidos. O aparelho, que recebeu o nome de Audeo, tem a forma de um colar e funciona para conversas “sem voz”.

Ele capta os sinais nervosos e transmite-os a um computador (sem fio) que converte em palavras e fala com aquela voz computadorizada.

Para usá-lo a pessoa precisa de um treinamento específico para “ensinar” o cérebro a enviar apenas o que interessa. Ele manda o que passar pela sua cabeça? Não.

Por enquanto o equipamento reconhece apenas 150 palavras ou expressões. Será muito útil para pessoas que, por algum problema físico ou por doença, não podem falar.

A empresa que criou o Audeo espera que até o fim do ano o aparelho reconheça qualquer palavra.

Ele será calibrado para reconhecer fonemas e não letras, o que facilitará a transmissão das palavras pensadas

Fonte: Revista Época

Sálvia é considerada a nova maconha nos EUA

“Nova maconha” nos EUA, sálvia tem uso restrito no Brasil

O consumo da erva alucinógena, cujos efeitos no sistema nervoso ainda não são totalmente conhecidos, já foi proibido em oito estados americanos. No Orkut, jovens brasileiros relatam sensações como ver a mão "torta" após o uso.

Sálvia divinorum é diferente da consumida como tempero na culinária
A popularização da Salvia divinorum, planta com propriedades alucinógenas, já preocupa as autoridades americanas, a ponto de a erva já ser chamada de “a nova maconha” nos Estados Unidos.

Geralmente consumida na forma de fumo, mas também mascada ou bebida como uma infusão, a sálvia é proibida em oito estados americanos. Outros 16, entre eles a Flórida, pretendem fazer o mesmo.

Conhecida entre os usuários americanos como “Sally-D”, a planta ainda não é muito difundida no Brasil, onde o consumo e a venda não sofrem restrições. Seu uso é visto com cautela entre estudiosos do consumo de drogas, uma vez que ainda não existem pesquisas no país sobre os efeitos da substância Salvinorin A, princípio ativo da planta, no sistema nervoso.

Embora ainda de uso restrito, a sálvia conta com uma poderosa ferramenta de divulgação: a internet. No Orkut, site de relacionamentos da internet, existem duas comunidades nas quais jovens trocam informações sobre o consumo da planta, cuja espécie alucinógena é diferente da variedade usada como tempero. Alguns descrevem sensações de suor intenso e dormência no corpo após o uso, além de alucinações. “Fumei (...) e vi que a luz estava estranha”, diz um deles. “Depois botei debaixo da língua. Quando olhei ‘pra’ minha mão, ela ‘tava’ torta. Senti como se eu mesmo estivesse entrando pelo meu corpo.”

Um dos pioneiros na comercialização da sálvia no Brasil, o empresário Rogério di Girolamo, de 33 anos, afirma que é “um grande erro” associar a planta com a maconha ou qualquer outro tipo de droga. Segundo ele, não há nenhuma comprovação científica de que a salvia divinorum cause dependência ou danos como a perda de neurônios, por exemplo. “Quem procurar na sálvia o ‘barato’ da maconha vai se decepcionar”, diz.

Girolamo planta e vende a erva num site de produtos naturais, por R$ 45 o grama da folha. A procura, segundo ele, é baixa. “Vendo, no máximo, 1,5 kg de folhas por mês. Tem pessoas que compram uma vez e depois nunca mais aparecem.” Além disso, não é tão simples cultivar a sálvia. Ela se propaga por meio de mudas e precisa de ambientes úmidos para se desenvolver.

Consumidor de sálvia desde 2001, Girolamo não se considera um dependente. “Eu a utilizo a cada cinco ou seis meses, sempre associada a um ritual.” Para ele, assim como o chá de ayahuasca do Santo Daime, a sálvia oferece ao usuário uma experiência místico-religiosa, que dura de cinco a dez minutos. Entre as sensações descritas por ele após o uso, estão a de uma leveza corporal e uma “viagem” interna. As tribos que descobriram a planta há mais de dois mil anos, em Sierra Mazateca, no México, a utilizavam em rituais cujo objetivo era identificar e curar doenças.

Apesar de estar presente há tanto tempo nas civilizações da América Latina, a Salvia divinorum só foi citada pela primeira vez nos Estados Unidos no início da década de 60, quando o botânico Gordon Wasson teve contato com a planta e revelou suas propriedades alucinógenas. Pesquisas recentes mostraram que a erva tem potencial terapêutico para doenças como esquizofrenia e transtorno bipolar.

O psiquiatra Marcelo Niel, do Programa de Orientação e Atendimento ao Dependente (Proad), ligado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), diz que há “um certo alarde” dos Estados Unidos em relação ao consumo de sálvia por adolescentes, mas considera que, por ter propriedades alucinógenas, ela não pode ser encarada como algo totalmente inofensivo. “Toda substância, ainda mais sobre a qual a comunidade científica ainda não conhece por completo, pode ser perigosa.

Fonte:Globo.com

Maraviroque (Celsentri): Nova classe de medicamentos anti-Aids

Medicamento recém-lançado inaugura nova classe de medicamentos anti-Aids
Acaba de chegar ao Brasil um medicamento que inaugura uma nova classe terapêutica no tratamento de portadores do HIV que têm resistência ao coquetel anti-Aids.

O maraviroque (Celsentri) é um antagonista do co-receptor CCR5, uma espécie de "porta" para o vírus nas células sadias. Outro co-receptor que exerce a mesma função é o CXCR4. O novo medicamento é útil apenas para os pacientes que têm afinidade pelo CCR5, ou cerca de 50% deles, segundo a Pfizer, fabricante do produto.

"O maraviroque se conecta ao co-receptor, portanto o vírus não consegue levar seu material genético para dentro da célula", Dessa forma, o HIV não consegue se multiplicar, o que contribui para reduzir a carga viral. "Os estudos mostraram que a contagem viral fica até três vezes menor após 48 semanas de uso".

Para saber se o paciente é portador de HIV com afinidade pelo co-receptor CCR5, é necessária a realização de um exame chamado "teste de tropismo".

Desde 2002, cerca de 2,5 mil pacientes receberam ou estão recebendo tratamento com o medicamento por meio de pesquisas clínicas, inclusive no Brasil.

A aprovação pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ocorreu em setembro do ano passado. Ainda não há expectativa de que o remédio será incluído no programa de combate à Aids do Ministério da Saúde.

3.13.2008

cãibra

CÃIBRAS


Em seres humanos, comumente é observado o espasmo muscular localizado. O mecanismo deste fenômeno não foi satisfatoriamente elucidado nem mesmo em animais experimentais, mas sabe-se que estímulos dolorosos entrando na medula espinhal (que controla as funções sensitiva e motora) podem causar espasmo reflexo de músculos localizados. Vejamos agora alguns tópicos sobre um tipo de espasmo muscular, conhecido por muitos como cãibra.


O que é a cãibra

A cãibra é uma contração espasmódica (espasmo muscular que acontece involuntariamente) dos músculos. É uma contração súbita, de curta duração e, geralmente, dolorosa de um músculo ou de um grupo muscular. As câimbras são comuns nos indivíduos saudáveis, especialmente após um exercício extenuante.


Possíveis causas da câimbra

Alguns autores definem a cãibra como sendo uma contração involuntária do músculo, geralmente causada pela falta de alongamento e/ou de água e de potássio. Porém sabe-se que qualquer fator irritativo local, ou anormalidade metabólica de um músculo – como o frio intenso, a falta de fluxo sanguíneo no músculo ou a exercício excessivo do mesmo – pode provocar dor ou outros tipos de impulsos sensoriais que são transmitidos do músculo para a medula espinhal, causando assim contração reflexa do músculo.

A literatura aponta várias causas para o surgimento da cãibra, porém não há nada comprovado cientificamente. Entretanto o principal fator parece ser o cansaço muscular (fadiga) em indivíduos mal preparados fisicamente e que se submetem a esforço físico exagerado. Outro fator é o calor associado à sudorese abundante com perda de cloreto de sódio (encontrado no sal de cozinha). As câimbras podem ser causadas por uma circulação inadequada aos músculos, gerando assim uma isquemia local (falta de suprimento de sangue para um determinado grupo muscular).

As causas mais comuns são a perda de água e sal no organismo através de suor excessivo, conhecido como cãibras induzidas pelo calor. Diminuição de cálcio no sangue determinada por diversas doenças, entre as quais, distúrbios das glândulas supra-renais, fadiga muscular, posições incômodas de pernas e braços.

Comumente, as câimbras são inofensivas e não exigem tratamento. Porém, se a câimbra aparece esporadicamente durante exercícios muito intensos, provavelmente trata-se da chamada "câimbra do esportista", que pode ser causada por excesso de ácido láctico (ainda contraditório), ou fadiga aguda das fibras musculares. Mas as câimbras muito freqüentes merecem uma cuidadosa investigação médica. Elas podem ser de origem vascular (por uma isquemia local), neuromuscular (por uma miopatia alcoólica) ou de origem metabólica (intoxicação por cafeína, hipoglicemias, intoxicação por colchicina, etc).

As razões pelas quais sentimos câimbras ainda não são muito claras para a medicina. Sabe-se, porém, que elas estão relacionadas com a diminuição, em nosso organismo, dos níveis de minerais como cálcio e magnésio. Por isso, doenças do sistema motor ou infecciosas, como o tétano -- que fazem o doente suar intensamente, a ponto de provocar a desidratação, isto é, a perda de grande quantidade de minerais através do suor --, costumam provocar câimbras.
As câimbras ocorrem, geralmente, durante a noite, após um dia de intensa atividade física. Mas elas podem acontecer também durante o dia, no meio de uma atividade física ou em momentos de relaxamento.

Apesar de existirem muitas causas para cãibras musculares, grandes perdas de sódio e líquidos costumam ser fatores essenciais que predispõem atletas a cãibras musculares. O sódio é um mineral importante na iniciação dos sinais dos nervos e ações que levam ao movimento nos músculos. Por isso, um déficit desse elemento e de líquidos pode tornar os músculos sensíveis. Sob tais condições, uma leve tensão e um movimento subseqüente podem fazer o músculo se contrair e se contorcer incontrolavelmente.


Prevenção

Como prevenção, procure sempre se alongar antes de começar qualquer exercício, hidratar-se e ingerir alimentos ricos em potássio, como banana e tomate. Procure alimentar-se com muitas frutas e legumes que contêm minerais.

Normalmente, as cãibras podem ser prevenidas evitando a realização de exercícios após uma refeição (para não gerar isquemia) e realizando alongamento antes do exercício e antes de dormir.

É recomendado por alguns especialistas que se adicione sal de cozinha à dieta (devido ao cloreto de sódio). Essa adição de sódio reduz ocorrências subseqüentes de cãibras. Porém é necessário ter cuidado com a quantidade de sal ingerida, devido ao risco de hipertensão arterial, uma vez que o sal induz a elevação da pressão.

Consumir bebidas esportivas que contêm uma quantidade adequada de sódio também é uma maneira sutil de repor o sódio. Em estudos, sempre que um indivíduo sentia cãibras durante um exercício extenuante, ele tomava uma bebida esportiva com cloreto de sódio. Daí então, as cãibras pararam.


Previna as cãibras antes que elas comecem, seguindo as seguintes recomendações:

1. Beba muito líquido para ficar hidratado durante o exercício;

2. Reponha níveis de sódio durante os intervalos de exercícios “pesados”, e “intensos”, e com transpiração abundante, com uma bebida esportiva/isotônico; ou mesmo água, se o exercício não for tão intenso;

3. Assegure uma recuperação nutricional adequada (particularmente para o sal, mas tome cuidado) e descanse os músculos após um treino intenso.


Tratamento

Já o tratamento seria colocar bolsa de água quente para melhorar o fluxo de sangue para os músculos, tomar água gelada por permitir maior absorção, ou seja, a água gelada é mais rapidamente absorvida em relação à água quente e, alongamentos, lentos e gradativos, nos músculos afetados, sem forçar muito (alongue até o limite de tensão do músculo, sem forçar).

Soluções rápidas para cãibras:

Quando as cãibras aparecerem durante um exercício ou competição, tome as seguintes medidas:

1. Alongar. Como as cãibras são normalmente relacionadas à mudança na capacidade de peso, alongamento e exercícios sem peso são tratamentos efetivos.

2. Massageie a área. Esfregar o músculo afetado pode ajudar a aliviar a dor e também auxilia no estímulo à corrente sangüínea e ao movimento de líquidos na área.

3. Estimule a recuperação. Descanso e reidratação adequada com líquidos que contenham eletrólitos, particularmente sódio, irão rapidamente trazer melhora.


Referência Bibliográfica


Guyton, Arthur C.; Hall John, E. Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997.

McArdle, William D.; KATCH, Frank I. e KATCH, Victor I. Fisiologia do Exercício – Energia, Nutrição e Desempenho Humano. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1998.

SAIBA TUDO SOBRE ESTERÓIDES ANABOLIZANTES

Doping
Artigo sobre Anabolizantes Naturais (em Massa Muscular)
Guia Informativo de Esteróides Anabolizantes
- Uma Droga Perigosa - 20 PERGUNTAS BÁSICAS

1. – Qual a finalidade dos esteróides anabolizantes?

Os esteróides anabolizantes, tem por finalidade agir na forma terapêutica para o tratamento de pacientes pós operatórios, osteoporose, desnutrição, além de outras patologias como por exemplo:

Deficiência hormonal da testosterona;
Câncer de mama feminino;
Anemia;
Impotência sexual (por insuficiência testicular);
Retardo pubertário masculino;
Eunuquismo (castração);
Climatério masculino.
2. – Qual médico deve ser consultado para um tratamento com esteróides anabolizantes?

Teoricamente os endocrinologistas têm mais conhecimento do assunto, principalmente aqueles mais dedicados aos distúrbios do crescimento corporal e do desenvolvimento genital. Muitos clínicos gerais estão atualizados na indicação desses produtos e raramente utilizam. Os ginecologistas atuam mais nos casos de osteoporose e os mastologistas e oncologistas nos casos de câncer de mama. Ultimamente, os geriatras fazem muitas indicações de anabolizantes para os casos de climatério masculino. Por causa da dopagem esportiva, muitos especialistas em medicina es-portiva, conhecem bem o uso dessas substâncias.

3. – O que são esteróides anabolizantes?

O termo anabolizante significa substância que faz anabolismo, isto é, crescimento. No organismo humano, são hormônios derivados de hormônios, e o termo esteróide significa óleo sólido e se origina do grego “stereos”, que significa sólido e do latim “oléum”, que significa óleo. Além disso a testosterona (hormônio masculino), o hormônio de crescimento e a insulina, são os anabolizantes considerados mais potentes.

4. – Existem esteróides anabolizantes 100% anabólicos?

Não, existem esteróides anabolizantes predominantemente anabólicos e outros predominantemente androgênicos.

5. – Por que?

Devido às leis básicas da bioquímica, até hoje não foi possível conseguir fa-bricar esteróides anabolizantes que produzissem somente efeitos anabólicos sem que causassem efeitos colaterais.

6. – Quais as vias de administração dos esteróides anabólicos?

A mais comum é a injetável. Existem produtos orais, cujos efeitos colaterais são piores na superdosagem, principalmente os efeitos hepáticos, porque a droga passa pelo fígado duas vezes, uma na digestão e outra na metabolização.

7. – Que tipo de benefício eles podem proporcionar para o atleta?

Estudos dizem que os esteróides anabolizantes produzem uma ação de rendimento no ganho de massa muscular, força e velocidade. Com isso atletas melhoram o desempenho na modalidade em busca de recordes e títulos, mas é bom lem-brar que os esteróides anabolizantes são substâncias proibidas no conceito de jogar limpo no esporte de acordo com as normas do Comitê Olímpico Internacional e Agência Mundial de Antidoping. Caso o atleta seja pego no doping, ele é punido e até mesmo banido do esporte, pelo descumprimento das normas.

8. – O que é testosterona?

Testosterona é o hormônio masculino fabricado pelos testículos do homem e em menor quantidade pelos ovários e glândulas supra-renais da mulher.

9. – Quais as funções da testosterona?

Ela tem basicamente duas funções: uma chamada anabólica e outra andro-gênica. Pela função anabólica ela atua, principalmente, sobre as zonas de crescimento dos ossos. Além disso, ela influencia o desenvolvimento de praticamente to-dos os órgãos do corpo humano. Pelo lado androgênico, ela é responsável pelo de-senvolvimento das características sexuais masculinas (órgãos sexuais, produção de espermatozóides, pelos, barba, voz, etc). E mais: a testosterona age também na distribuição da gordura corporal, dando a nítida diferença entre a silhueta masculina e feminina.

10. – Qual a produção diária de testosterona no homem e na mulher?

Normalmente no homem são produzidos 10 mg/dia e na mulher de 0,25 a 1mg/dia. Sua excreção é feita pelas fezes e pela urina. No fígado ela sofre uma série de reações químicas e no final de sua ação formam-se produtos chamados metabólitos que estão sempre em alta concentração na bile e no intestino. Após os 50 anos de idade, essa produção vai sendo diminuída. O decréscimo de produção é mais acentuado em pessoas portadoras de determinadas doenças, principalmente a DPOC - Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.

11. – O que são efeitos androgênicos dos esteróides anabolizantes?

Os efeitos androgênicos são aqueles que interferem com as características masculinas. Todo ser humano possui hormônios masculinos. Os homens saudáveis, naturalmente possuem em seus organismos muito mais que as mulheres. Quando é dada a uma pessoa normal quantidades extras de hormônios masculino, como os anabolizantes esteróides sintéticos, o corpo fica com excesso de hormô-nios e com isso, gradativamente, o organismo cessa a produção natural, passando a depender das drogas artificiais, ocasionando danos reversíveis ou irreversíveis.

12. – Quais os efeitos colaterais cientificamente comprovados pelos esteróides anabolizantes androgênicos?

Todos os esteróides anabolizantes fabricados até o presente momento, possuem efeitos colaterais e quanto mais androgênica for a droga, mais perigosa ela é para o organismo.

Efeitos colaterais

• Cardiomegalia (aumento do tamanho do coração)
• Acne
• Câncer hepático
• Aumento dos níveis de colesterol LDL
• Diminuição grave dos níveis de colesterol HDL
• Alargamento do clitóris
• Edema (retenção hídrica no tecido)
• Dano irreversível ao feto
• Ereções freqüentes e contínuas
• Arritmia cardíaca
• Hirsutismo (crescimento irreversível de pelos nas mulheres)
• Aumento do risco coronariano
• Tumores hepáticos
• Calvíce (reversível no homem e mulher)
• Pele oleosa (na mulher)
• Hepatite peliótica
• Alargamento do pênis (rapazes jovens)
• Alargamento da próstata
• Esterilidade (irreversível)
• Suor abundante nos pés e nas pernas
• Atrofia dos testículos
• Icterícia (amarelamento da pele e conjuntiva dos olhos)
• Hemorragia intra-abdominal
• Comportamento agressivo (irreversível)
• Dores estomacais e gástricas
• Choque anafilático
• Dores ósseas
• Ginecomastia (dependendo do caso é irreversível)
• Cirrose hepática
• Fadiga
• Plenitude gástrica (sensação de estômago sempre cheio)
• Febre reumática
• Poliúria (necessidade freqüente de urinar – no homem)
• Cefaléia grave
• Aumento grave da pressão arterial
• Hipercalcemia (cálculos renais de até 2 cm de diâmetro)
• Aumento de lesões ligamentares e tendinosas
• Insônia profunda
• Lesão renal (cistos)
• Náusea e vômito freqüente
• Câimbras
• Petéquias (manchas vermelhas no corpo, dentro da boca e no nariz)
• Choque séptico
• Língua sensível (reversível no homem, irreversível na mulher)
• Escurecimento inexplicável
• Crescimento anormal do cabelo
• Halitose (hálito insuportável
• Epistaxe (sangramento do nariz
• Problemas de micção
• Hematêmese (vômito com sangue)
• Infarto agudo do miocárdio
• AVC (Acidente Vascular Cerebral)
• Óbito

13. – O uso dos esteróides anabolizantes pode transmitir o vírus do HIV?

Sim, o uso destas substâncias de forma injetável entre troca de parceiros, ocasiona não só a contaminação pelo vírus, como outros tipos de doenças.

14. – O que representa o uso dos esteróides anabolizantes na carreira de um atleta?

É considerado doping ofensivo ao esporte, portanto cabe o afastamento imediato do atleta e a perda da medalha até que seja julgado o processo. Se a competição está sendo regida pela federação internacional ou federação nacional “confederação”, cabe a federação aplicar a suspensão até que seja julgado pelo tribunal da modalidade. Em caso de jogos sul-americanos, pan-americanos e olimpíadas, o atleta além de perder a medalha será julgado pelo ato do doping, cabendo recursos em casos extremamente duvidosos sobre a ingestão da substância constatada no organismo do atleta, conforme normas do IOC, ocasionando assim sé-rias conseqüências a carreira do atleta, bem como a imagem da modalidade.

15. – O que devo fazer quando uma pessoa oferece esse tipo de droga numa academia?

• Certifique se a pessoa possui o registro no Conselho Regional de Educação Física;
• Verifique se o estabelecimento é registrado no CREF;
• Certifique se a pessoa esta oferecendo suplemento ou esteróides anabolizantes;
• Denuncie para gerencia do estabelecimento a conduta do instrutor ou aluno;
• Tente aconselhar o vendedor a sair dessa;
• Esgotadas todas as medidas, denuncie a Associação Brasileira de Estudos e Combate ao Doping ou ao Conselho Regional de Educação Física de seu Estado, através do telefone contido no verso deste guia.

16. – Existem leis que regem a venda destas substâncias no país?

A lei 9.965 de 28 de abril de 2000 de autoria do Senador Ney Suassuna em parceria com a Confederação Brasileira de Culturismo e Musculação – Ale-xandre Pagnani, estabelece procedimentos para a venda destes medicamentos do grupo terapêutico entre esteróides anabolizantes e hormônios peptídeos, determinando a maneira da comercialização, através de receita carbonada em duas vias, emitidas pelo medico responsável, além de constar o número do registro no respectivo conselho (CRM ), endereço, telefone, bem como o nome e endereço do paciente. Além disso, existe a portaria 344 de 12 de maio de 98, publicada em 1 fevereiro de 99 do código de vigilância sanitária nacional que dispõe sobre a regu-lamentação destes medicamentos e derivados de esteróides anabolizantes e hormô-nios constados na lista C5 de substâncias que estão sujeitas a controle especial.

17. – Como posso me definir entre os esteróides anabolizantes e os suplementos?

• Certifique-se de que o produto vendido, possui autorização do Ministério da Saúde, através do rótulo que identificará o número de registro no MS.
• Verifique com nutricionista ligado a área de esporte a necessidade sobre o consumo do produto, em caso de desportista ou atleta de alto rendimento.
• Para consumo de suplementos em pessoas normais, certifique-se junto a um nutricionista a necessidade ideal e siga as doses recomendadas no rótulo do produto. Em caso de dúvida acione a central de atendimento da empresa fabricante do produto.
• Com relação aos suplementos importados é necessário verificar a homologação do MS no rótulo do produto.
• No caso de consumo de suplementos importados para atletas, certifique-se com nutricionista ou médico ligado ao desporto se no produto existem substâncias que provocam alterações na taxa de nível hormonal, ou substâncias que são proibidas na listagem da Agência Mundial de Antidoping, que poderá ser consultada através do site: www.wada-ama.org
18. – O que é doping?

Doping, ou mais propriamente dopagem é o uso de qualquer substância proibida pela regulamentação esportiva normatizada pelo Comitê Olímpico Internacional, agora Agência Mundial Antidoping, denominada Wada, usada com a finalidade de aumentar artificialmente o desempenho físico e/ou mental. Incluem-se na definição, alguns métodos proibidos, como a dopagem sanguínea (auto-hemotrans-fusão) e a manipulação enganosa das amostras do material coletado.

19. – A automedicação dos esteróides anabolizantes é perigosa?

A automedicação é sempre perigosa e irresponsável, principalmente em se tratando de anabolizantes. Os próprios médicos reconhecem a dificuldade das prescrições de esteróides anabólicos, pelos diagnósticos difíceis, pela variação das opções de receita, pela multiplicidade de ação dos inúmeros anabolizantes, e principalmente, pelo controle clinico e laboratorial do paciente durante o tratamento. Imagine-se então, quando existe, a automedicação, os graves riscos que ocorrem.

20. – Como posso participar desta campanha?

Qualquer pessoa pode participar seja individual ou jurídica, basta ligaremntrar em comntato com antidoping@antidoping.com.br e você estará contribuindo com esporte e ao mesmo tempo salvando vidas.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESTUDOS E COMBATE AO DOPING+
fonte: antidoping.com.br

ESTRESSE: Conheça este inimigo.

ESTRESSE: Conheça este inimigo.

Dentre as várias definições, o estresse pode ser considerado uma reação física a determinadas questões da vida capazes de alterar o equilíbrio interno do indivíduo. Está ligado a quatro sistemas do organismo humano, o esqueléticomuscular, o imunológico, o gastrointestinal e o cardiovascular. A reação física pode ser determinada pelo cansaço (físico e psicológico), gripe, gastrite, dores no peito, palpitações, e outras manifestações clínicas.

De acordo com o cardiologista Dr. Antônio Carlos Pereira Barretos, o principal fator que provoca o estresse é a sobrecarga no trabalho (acúmulo de tarefas), e a falta de organização e capacidade de distribuir as tarefas e funções. Os problemas considerados sem solução que as pessoas têm no dia-a-dia, também levam ao estresse. "O ideal é quebrar a rotina fazendo outras atividades ou exercícios físicos nas horas de lazer", aconselha o Dr. Barretos. Além do lazer, o Dr. Barretos fala que uma alimentação balanceada, rica em carboidrato e proteína, e pobre em gordura ajuda a prevenir o estresse. A gordura também pode causar outros malefícios para nosso organismo, principalmente para quem não pratica nenhuma atividade física. Doce deve ser evitado, só ingerido de vez em quando. O fast-food e as frituras devem ser substituídos por pratos leves, como frango acompanhado de salada, por exemplo.

Agitação, insônia, descontentamento com as questões do dia-a-dia, péssimo desempenho no trabalho e dificuldade para resolver simples problemas podem ser sintomas de um estressado. Segundo o Dr. Barretos, o especialista sempre ajuda, pois o psicólogo e o psiquiatra levam as pessoas a encontrar um caminho para a resolução de problemas. Mas vale lembrar que, para evitar uma consulta a um especialista, tentar se organizar identificando e resolvendo os problemas por etapas é outra saída.

Entretanto, é necessário explicar a questão do estresse visto como uma doença. O Dr. Barretos afirma que só é caso de doença se o estresse estiver somado a outros fatores de risco, como cigarro, sedentarismo ou má alimentação, podendo então provocar distúrbios cardiológicos. Além disso, como já foi citado, pode causar manifestações clínicas, como gastrite (devido à falta de apetite), dores no peito, palpitação (provocada pela descarga de adrenalina), e outras.

A estatística do estresse no Brasil é uma questão complicada, por não haver dados precisos. Sabe-se que o perfil que ainda lidera é o homem executivo, mas com o aumento de mulheres no mercado de trabalho, cresceu também o número de mulheres que sofrem do mal.

Todo tratamento, incluindo a duração e exercícios recomendados, varia de acordo com cada caso e com o nível de estresse apresentado pelo indivíduo. Segundo a Dra. Rebeca, há grande discussão sobre os exercícios ideais. Para ela, as atividades aeróbicas - caminhada, corrida, natação e bicicleta são mais eficazes. Mas há também um acompanhamento terapêutico, com técnicas de relaxamento, respiração, yoga, meditação, dança, e outras. "A atividade indicada depende das condições de cada paciente. Existem pessoas que conseguem se desligar mais facilmente dos problemas do que outras", fala a psicóloga.

Além do tratamento terapêutico, há a psicoterapia na qual agem em parceria o médico e o psicólogo, para os casos mais complexos. O uso de medicamentos deve ser sempre indicado por um especialista e também varia de acordo com cada caso, podendo ser tranqüilizantes, anti-depressivos, etc. "O tratamento para o estresse visa equilibrar relaxamento e preocupação. Os sintomas podem voltar dependendo das questões do dia-a-dia do indivíduo. Para isto, há uma reorientação", explica a Dra. Rebeca.

Prevenir o estresse não tem nenhum segredo, basta que se tenha uma boa qualidade de vida social, sabendo conciliar a tensão da rotina de trabalho, as horas de lazer e as atividades físicas.

Estresse, nem pensar!
Saiba como evitar a síndrome provocada pela falta de tempo e excesso de afazeres
Você que resolveu ler esta matéria, provavelmente sabe dizer seu peso, altura, número do sapato e tamanho da roupa, mas será que sabe ou teve oportunidade de medir as reações físicas e emocionais com a proximidade do Natal e réveillon? Se a resposta for afirmativa, melhor. Segundo os especialistas, saber o nível de estresse a que se está sujeito nessa época ajuda a evitar transtornos e, principalmente, a tomar as rédeas da situação antes que a cabeça entre em colapso.

E se você chegar à conclusão de que anda mesmo estressado nesses tempos, fique sabendo que não está sozinho. O estresse de fim de ano afeta nada menos que 80% da população, segundo dados do Internacional Stress Management Association (ISMA-BR).

O motivo é que, longe de estar envolvida naquele clima de festa, alegria e confraternização, a chegada do fim do ano, para muita gente, pode ser palco para a vivência de um verdadeiro pesadelo. É em dezembro que se intensifica a correria, e quem tem dificuldade em conviver com as exigências da vida moderna, conciliando vida social, profissional e familiar, é a vítima mais vulnerável.

A falta de tempo, de dinheiro e o excesso de planejamento, entre outros fatores, podem detonar a síndrome do estresse de fim de ano, segundo a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da ISMA-BR. Para muita gente, a contagem regressiva provoca a necessidade de ver concluído o que em 11 meses não foi possível fazer. E mais: provoca a ânsia de fazer novos planejamentos para o ano seguinte. Some-se a isso o excesso de compras, principalmente presentes, e de contas a pagar (é preciso preparar o bolso para os gastos de janeiro), e a pessoa simplesmente enlouquece.

Pequenas decisões, como resolver a roupa que será usada nos eventos ou os pratos que serão servidos, também podem se tornar angustiantes. Filas, trânsito, prazo para aproveitar a liquidação. Com tudo isso, seria possível fechar o ano com saúde e tranqüilidade?

Ana Maria Rossi acredita que sim. A dica é, em primeiro lugar, procurar manter um estilo de vida saudável. Depois, ser bem realista a respeito da quantidade de energia, tempo e dinheiro que se está disposto a investir nessa época. A pessoa também deve comparar o que tem que fazer com o que gostaria de fazer, para, assim, estabelecer prioridades. Por fim, exercite a disciplina. É importante seguir as metas planejadas e evitar qualquer acesso de descontrole. “Com as facilidades do cartão de crédito, por exemplo, muitas pessoas tendem a achar que não estão gastando dinheiro. Depois, levam meses para compensar um desequilíbrio”, comenta.

FONTE:Terra (saude.com.br)

Papel das calorias

Papel das calorias

O corpo humano é um mecanismo que desafia a ciência constantemente, e não importa quanto estudo tenha sido feito sobre ele, sempre existirá mais estudos a serem feitos, isto porque uma descoberta acaba por gerar mais dúvidas sobre o funcionamento do corpo humano. É baseado neste princípio que discutiremos neste artigo o papel das calorias no funcionamento do corpo humano.

A caloria é a unidade de mensuração de energia dos alimentos. As calorias representam energia térmica, seja qual for à fonte de alimento. Em termos de energia dos alimentos, uma caloria expressa a quantidade de calor necessária para elevar em 1ºC (mais especificamente, de 14,5 para 15,5ºC) a temperatura de 1 kg (1L) de água. Sendo assim, a quilocaloria (Kcal) define a caloria com maior exatidão.

Sabendo-se que as calorias são as fontes numéricas de energia do nosso corpo, levemos em consideração que há um calor de combustão (calor liberado pela oxidação de um alimento específico; representa o valor energético total do alimento) para cada tipo de alimento. Ou seja, todo alimento (seja carboidrato, gordura ou proteína) é convertido em energia na forma de calorias, e é mensurado em quilocalorias (Kcal). Com base na nutrição sabemos que 1g de carboidrato tem calor de combustão médio de 4,2 kcal, e a proteína alcança em média um calor de combustão de 5,65 kcal por grama de proteína; enquanto que o lipídio (gordura) tem o calor de combustão médio de 9,4 kcal por grama de gordura.

Os valores médios de calor de combustão para os três macronutrientes (carboidrato, lipídeos e proteínas) demonstram que a oxidação completa do lipídio libera cerca de 65% mais energia por grama se comparado à oxidação da proteína, e 120% mais energia que a oxidação do carboidrato. Isto pode ser enunciado de uma maneira simples dizendo-se que as moléculas de lipídios possuem mais átomos de hidrogênio disponíveis para a clivagem e subseqüente oxidação para a obtenção de energia que os carboidratos e as proteínas.

Com base na discussão acima pode-se concluir que os alimentos ricos em lipídios possuem um conteúdo energético mais alto que os alimentos relativamente isentos de gordura. Neste momento paramos para uma reflexão: se é de energia que precisamos para conseguir realizar nosso treinamento com sucesso, e não consumimos muita gordura na nossa dieta, então precisamos ingerir uma quantidade superior de carboidrato e proteína para compensar este déficit energético gerado pelo baixo valor energético do carboidrato e da proteína.

Porém devemos atentar para o fato de existirem diferenças no valor energético dos alimentos quando o calor de combustão (valor energético bruto) determinado por calorimetria direta (a nível laboratorial) é comparado à energia global de que o corpo passa realmente a dispor. Isso se aplica particularmente à proteína, pois o organismo não consegue oxidar o componente nitrogenado desse nutriente. No corpo, os átomos de nitrogênio se combinam com o hidrogênio para formar uréia, que os rins excretam na urina. Esse tipo de eliminação do hidrogênio representa uma perda de aproximadamente 19% da energia potencial das moléculas protéicas. Essa perda de hidrogênio reduz o calor de combustão da proteína para aproximadamente 4,6 kcal pro grama em vez de 5,65 kcal por grama liberadas durante a oxidação na calorimetria direta. Em contrapartida, os valores dos combustíveis fisiológicos para carboidratos e gorduras (que não contêm nitrogênio) são idênticos aos seus calores de combustão determinados por calorimetria.

Visto o fato citado acima, concluímos que a proteína pode apresentar pontos negativos no processo de obtenção de energia em relação ao consumo de carboidrato, uma vez que quanto maior for à ingestão de proteína, maior será a sobrecarga exigida sobre os rins. E ao final do processo de conversão dos macronutrientes em energia (kcal) o calor de combustão de carboidrato e proteína acabam sendo muito parecidos.

A eficiência do processo digestivo influencia o rendimento energético final dos macronutrientes alimentares. Definida numericamente como o coeficiente de digestibilidade, a eficiência digestiva indica o percentual de alimentos ingeridos que acaba sendo digerido e absorvido realmente para atender às necessidades metabólicas do organismo. O alimento que não é absorvido no trato intestinal é eliminado nas fezes. O percentual relativo dos macronutrientes digeridos e absorvidos é, em média, de 97% para os carboidratos, 95% para os lipídios e 92% para as proteínas.

Com as informações obtidas até o presente momento podemos concluir que é necessário incluir os três macronutrientes em nossas refeições diárias, e que é necessário realizarmos várias refeições ao decorrer do dia. Isto porque o percentual de digestão e absorção dos alimentos nunca chega a 100%, e adotando uma estratégia de refeição fragmentada durante o dia, facilitamos tanto o processo de digestão como o de absorção dos nutrientes, permitindo que o nosso corpo se mantenha em prontidão para o continuo gasto energético, uma vez que ele sabe que a energia será reposta em pouco tempo. Fazer refeições regulares, nas proporções corretas e nos momentos corretos, faz com que as calorias sejam utilizadas em seu beneficio, e não em ganho de gordura.

Segundo várias pesquisas, a ingestão recomendada para proteína, lipídio e carboidrato e as fontes alimentares desses macronutrientes para uma demanda energética diária de repouso é de aproximadamente 1.200 kcal. Uma demanda energética diária total de 2.000 kcal para as mulheres e de 3.000 kcal para homens, representa os valores médios para adultos e jovens saudáveis.

Essas calorias podem ser adquiridas das mais variadas formas: podem ser através da alimentação normal diária (utilizando cada substrato energético em proporções diferenciadas); através da alimentação somada à suplementação; ou só através da suplementação. Cada indivíduo deve escolher o melhor recurso a ser utilizado.

Associando o papel das calorias a dieta e ao treinamento, concluímos que se o principal objetivo do treinamento for o ganho de massa muscular, você deve fazer uso de uma maior quantidade de macronutrientes na sua dieta, isto através do maior consumo de carboidratos, proteínas e gorduras, numa proporção que será definida pelo seu biótipo, peso corporal, percentual de gordura atual, níveis de triglicerídeos e colesterol. Ou seja, o consumo calórico deverá ser maior que o gasto calórico, porém vale atentar para a qualidade do macronutriente ingerido, seus benefícios e suas possíveis complicações.

Por outro lado, se o objetivo do treinamento for diminuir peso corporal ou percentual de gordura, a ingestão de cada macronutriente deverá ser diminuída, principalmente de gordura e um pouco dos carboidratos. Dando lugar a proteínas e fibras alimentares na dieta. Ou seja, a ingestão de calorias deverá ser inferior ou igual ao gasto calórico, dando prioridade à utilização de macronutrientes saudáveis e com baixas quantidades de gorduras saturadas.

Agora se o seu perfil é atlético (competidor), você treina para obtenção de resultados nas competições e você precisa de energia para render nos treinamentos e obter bons resultados nas competições, o seu treinamento deverá ser acompanhado por um nutricionista associado ao seu preparador físico, para que através de um trabalho multidisciplinar você possa obter o máximo de energia através da sua alimentação para um melhor rendimento nos treinamentos, e conseqüentemente, para uma excelente performance atlética.

Vale lembrar que este artigo não deve ser usado para prescrição de dietas em nenhum caso, e que este papel deve ser desempenhado por um profissional especializado na área da nutrição. Sendo este profissional, de grande auxilio para qualquer indivíduo que queira atingir um bom resultado no treinamento, com o máximo de segurança e eficiência.


Referências Bibliográficas:

BIESEK, Simone et al. Estratégias de Nutrição e Suplementação no Esporte. São Paulo: Manole, 2005.

CUPPARI, L.; SCHOR, N. Guia de Nutrição: nutrição clínica no adulto. São Paulo.Manole, 2002.

WILMORE, Jack H; Costill, David L. Fisiologia do Esporte e do Exercício. São Paulo. Manole, 2001.

MCARDLE, William D. et al. Fisiologia do Exercício – Energia, Nutrição e Desempenho Humano. 5.ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2001.

DUTRA-de-OLIVEIRA, J. Eduardo; and MARCHINI, J. Sérgio. Ciências Nutricionais. São Paulo: Sarvier, 1998.

MAHAN, L. Kathleen; and ESCOTT-STUMP Sylvia. Krause Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 10 ed. São Paulo: Roca, 2002.



Por
Raphael Lorete
CREF 9576-G/RJ
Graduado em Educação Física

3.12.2008

Saiba mais sobre as Bactérias

Bactérias

As bactérias são os seres vivos mais simples do ponto de vista estrutural, e de menor tamanho, podendo ser conhecidas também como micróbios. As bactérias são microorganismos unicelulares, procariontes, ealgumas causam doenças. São abundantes no ar, no solo e na água e na sua maioria inofensivas para o ser humano, sendo algumas até benéficas.
Por serem microrganismos procariontes, não apresentam um núcleo definido, estando o seu material genético compactado e enovelado numa região do citoplasma chamada de nucleóide. As bactérias apresentam uma membrana plasmática recoberta por uma parede celular. Diferente das células eucarióticas, nas bactérias não aparecem organelas delimitadas por membranas. O tamanho das bactérias pode variar de 0,2 a 5,0 micrômetros.

A membrana plasmática recobre o citoplasma da célula bacteriana e tem a mesma estrutura daquelas encontradas nos organismos eucariontes. Na membrana encontramos uma estrutura típica, uma invaginação da membrana plasmática, denominada de mesossomo. O mesossomo parece ter um papel importante durante a duplicação e divisão bacteriana.

As bactérias se reproduzem por divisão celular ou fissão binária. Durante este processo ocorre a duplicação do DNA seguido da divisão da célula bacteriana em duas células filhas. Esta divisão se dá devido a formação de um septo que começa a crescer para o interior da célula a partir da superfície da parede celular. As bactérias causadoras de doenças denominam-se patogênicas.

A parede celular das bactérias é uma estrutura rígida e é formada por um complexo mucopeptídico, que dá a forma à bactéria. A cápsula, presente principalmente em bactérias patogênicas é formada por polissacarídeos e tem uma consistência de um muco. Tal estrutura mucosa confere resistência às bactérias patogênicas contra o ataque e englobamento por leucócitos e outros fagócitos, protegendo-as de possíveis rupturas enzimáticas ou osmóticas.

Formas das bactérias:

Arredondadas: Cocos
Alongadas/em forma de bastonetes: Bacilos
Onduladas/em forma de espiral: Espiroquetas
Em forma de vírgula: Vibrião

As formas não são constantes, podem variar de acordo com o meio e com o tipo de associação. As mudanças de forma podem ser consideradas como:

Involução - mudança de forma devido à condições desfavoráveis, presença ou ausênciade oxigênio, pH, ou por produtos tóxicos, entre outros.
Pleomorfismo - a bactéria não apresenta uma morfologia única, mesmo que se encontre em condições favoráveis à sua sobrevivência.

As bactérias que habitam no corpo humano proliferam num ambiente quente e úmido. Algumas são aeróbias, o que quer dizer que necessitam de oxigênio para se desenvolverem e multiplicarem, situando-se, normalmente, na pele ou sistema respiratório.
As bactérias anaeróbias proliferam onde não há oxigênio, ou seja, nas camadas profundas dos tecidos ou nas feridas.

Infecção - as bactérias podem produzir toxinas, que são nocivas para as células humanas. Se estas estiverem presentes em número suficiente e a pessoa a ser afectada não dispuser de uma imunização contra elas, o resultado é a doença.

As bactérias podem penetrar no corpo humano, através dos pulmões, por meio da inalação de partículas expulsas pela respiração, tosse ou espirros de uma pessoa infectada.

Pode haver infecção no trato digestivo o qual pode ser infectado através da ingestão de alimentos contaminados. As bactérias podem estar presentes nos alimentos desde o local de produção das matérias primas ou transportadas até eles por moscas ou mãos contaminadas. As bactérias podem ainda invadir o hospedeiro através da pele, como por exemplo, na infecção de uma ferida.

Classificação:
Corante de Gram:

Assim designada em memória de Christian Gram, que desenvolveu o procedimento em 1884, a coloração de Gram classifica as bactérias em Gram-positivas ou Gram-negativas e continua a ser um dos métodos mais úteis para classificar as bactérias.

Neste procedimento, as bactérias são submetidas primeiro à ação de um corante violeta, seguido de fixação com iodo e depois um agente de descoloração, como o metanol. Seguidamente, são novamente coradas com safranina.

As bactérias Gram-positivas fixam o primeiro corante, devido à maior espessura da parede celular, e ficam coradas de azul ou violeta, enquanto que as bactérias Gram-negativas, após a descoloração pelo metanol, são coradas pela safranina e ficam vermelhas. As bactérias que retêm a coloração violeta são designadas por Gram-positivas.

As bactérias que perdem a coloração violeta depois de descoloradas, mas que adquirem um corante de contraste (ficando com um tom cor-de-rosa) são Gram-negativas. Esta distinção de manchas é um reflexo das suas diferenças no que diz respeito à composição básica das suas paredes celulares.

São exemplos de bactérias Gram-positivas várias espécies de:
- Estreptococos;
- Estafilococos;
- Enterococos.

São exemplos de bactérias Gram-negativas:
- Vibrão Colérico;
- Colibacilo;
- Salmonelas.

Entre a grande variedade de doenças provocadas por cocos salientam-se:
- Pneumonia nosocomial (adquirida em meio hospitalar);
- Pneumonia adquirida na comunidade;
- Infecções da pele e tecidos moles.



Estreptococos

Estas bactérias Gram-positivas crescem em cadeias, de comprimento variável, e são responsáveis por muitas infecções distintas. Embora classificadas como aeróbias, a maioria são anaeróbias facultativas (capazes de crescer num leque alargado de concentração de oxigênio), enquanto que poucas são anaeróbias obrigatórias.

As infecções causadas por Estreptococos:
- Meningite bacteriana
- Pneumonia (adquirida na comunidade ou nosocomial)
- Otite média: o Streptococcus pneumoniae é responsável por 20% a 50% dos casos
- Sinusite
- Bronquite
- Menos freqüentemente, endocardite (menos de 3% dos casos são causados por S. pneumoniae)
- Também menos freqüentemente, peritonite, artrite séptica, infecções pélvicas e infecções de tecidos moles. Os pneumococos podem causar estas infecções sobretudo em doentes com doenças subjacentes.


Estafilococos

Estas bactérias estão entre as bactérias mais resistentes que não formam esporos e podem sobreviver em muitas situações não fisiológicas. Normalmente, colonizam a pele e encontram-se nas narinas e na pele de 20% a 30% dos adultos saudáveis.

Podem também encontrar-se (embora menos freqüentemente) na boca, glândulas mamárias e tratos genito-urinário, intestinal e respiratório superior.

As infecções por estafilococos são freqüentemente supurativas (com produção de pus) e têm sido implicadas em muitos tipos diferentes de infecções, incluindo pneumonia, meningite, osteomielite e infecções da pele e tecidos moles.

Enterococos

Estes cocos, antes classificados como estreptococos do Grupo D, ocorrem em cocos individuais, aos pares e em cadeias curtas.

São anaeróbios facultativos, que podem crescer em condições extremas e numa grande variedade de meios, incluindo solo, alimentos, água e em muitos animais. O seu principal habitat natural parece ser o tubo digestivo dos animais, incluindo o do homem, onde representam uma porção significativa da flora normal. Podem também encontrar-se, em menor número, nas secreções orofaríngeas e vaginais.

Por viver mais tempo na água do mar do que os coliformes, o enterococos é considerado pela Agência de Proteção ao Meio Ambiente dos Estados Unidos um indicador mais preciso de doenças transmitidas pelo contato com a água.

As infecções por enterococos ocorrem em doentes internados, freqüentemente após cirurgia ou instrumentação (por exemplo, algaliação). Os enterococos podem causar superinfecções em doentes internados, sob terapêutica antibiótica.

A superinfecção pode ocorrer quando os antibióticos alteram o equilíbrio bacteriano no organismo, permitindo o crescimento dos agentes oportunistas, como o enterococos. A superinfecção pode ser muito difícil de tratar, porque é necessário optar por antibióticos eficazes contra todos os agentes que podem causá-la.

As infecções por enterococos incluem:
- Infecções urinárias
- Infecções de queimaduras e feridas cirúrgicas
- Bacteremia
- Endocardite
- Infecções intra-abdominais e pélvicas (estas infecções são habitualmente mistas, causadas por enterococos e outros agentes patogênicos)
- Infecções de feridas e dos tecidos moles
- Sépsis neonatal
- Meningite (raro).

As bactérias possuem grande importância ecológica, elas fixam o nitrogênio da atmosfera na forma de nitratos, e as bactérias desnitrificantes que devolvem o nitrogênio dos nitratos e da amônia para a atmosfera. As bactérias também são úteis para o homem, como na indústria de laticínios e na indústria farmacêutica que utiliza bactérias para fabricar antibióticos específicos.

De outra maneira as bactérias podem causar grandes prejuízos econômicos, como é o caso do amarelinho (Xylella fastidiosa), que ataca a lavoura da laranja. Mas talvez a maior importância das bactérias seja o fato delas serem parasitas humanos, levando a infecções muito graves. Assim temos o gênero Clostridium que além de esporulado é aneróbio e um potente produtor de toxinas muito prejudiciais ao homem. Seus esporos podem estar presentes em alimentos e resistir a processos de descontaminação podendo causar graves intoxicações como o botulismo (agente Clostridium botulinum), em função da ação neurotóxica de suas toxinas.

Geralmente estão associados a intoxicações por ingestão de palmitos contaminados e podem levar a óbito. É desse grupo também o produtor da toxina tetânica, que provoca o tétano (Clostridium tetani). O esporo contamina o ferimento profundo que ao fechar gera uma atmosfera com baixa tensão de oxigênio, levando a germinação, produção de toxina, e, finalmente a tetania. A Escherichia coli é um importante componente da nossa microbiota intestinal, no entanto, fora do intestino pode causar importantes e graves infecções, principalmente nas vias urinárias.

Abaixo algumas das bactérias mais nocivas ao homem, e as doenças associadas a cada uma dela:

Streptococcus pneumoniae - causa septicemia, infecção no ouvido médio, pneumonia e meningite.

Haemophilus influenzae - causa pneumonia, infecção do ouvido e meningite principalmente em crianças.

Shigella dysenteria - causa disenteria (diarréia sangrenta). Linhagens resistentes podem levar a epidemias e algumas podem ser tratadas apenas com medicamentos muito caros (fluoroquinolonas).

Neisseria gonorrhoeae - causa gonorréia, a resistência às drogas limita o seu tratamento principalmente à cefalosporina.

Pseudomonas aeruginosa - causa septicemia e pneumonia, principalmente em pessoas com fibrose cística ou com o sistema imune comprometido. Algumas linhagens super resistentes não podem ser tratadas com drogas.

Enterococcus faecalis - causa septicemia e infecção do trato urinário, e infecção das vias respiratórias nos pacientes com o sistema imune comprometido. Algumas linhagens ultra resistentes não podem ser tratadas com drogas.

Escherichia coli - causa infecção do trato urinário, infecção do sangue, diarréia e falência dos rins. Algumas linhagens são ultra resistentes.

Acinetobacter - causa septicemia em pacientes com o sistema imune comprometido.

Mycobacterium tuberculosis - causa tuberculose. Algumas linhagens ultra resistentes não podem ser tratadas com drogas.

Staphylococcus aureus - causa septicemia, infecção nas vias respiratórias e pneumonia. Algumas linhagens tem se mostrado muito resistentes a vários antibióticos.

Fonte: Ambiente Brasil

Vias de Administração de Medicamentos

Vias de Administração de Medicamentos

Auricular - Administra-se o medicamento no ouvido.

Bucal e/ou Sublingual - Administra-se o medicamento na cavidade oral para obter um efeito sistêmico ou local.

Cutânea - Administra-se o medicamento na pele e/ou em feridas cutâneas e/ou nas unhas e/ou no cabelo ou pêlos com o objetivo de obter um efeito local.

Dental - Aplica-se o medicamento nos dentes.

Endocervical - Administra-se o medicamento no colo uterino.

Endossinusal - Administra-se o medicamento nos sinuses para obter um efeito local.

Endotraqueobrônquica - Administra-se o medicamento na traqueia e/ou nos brônquios por instilação.

Endovenosa - Injeta-se o medicamento diretamente em uma veia.

Epidural - Injeta-se o medicamento diretamente no espaço epidural.

Extramniótica - Injeta-se o medicamento entre o córion (membrana exterior do óvulo) e o âmnio (membrana fina que reveste o interior da cavidade onde se encontra o feto).

Gastroentérica - Administra-se o medicamento no estômago ou duodeno por meio de um aparelho apropriado.

Gengival - Administra-se o medicamento nas gengivas.

Intracardíaca - Injeta-se o medicamento diretamente no músculo cardíaco e/ou na cavidade cardíaca.

Intracavernosa - Injeta-se o medicamento diretamente no corpo cavernoso.

Intracervical - Injeta-se o medicamento diretamente no colo uterino.

Intracoronária - Injeta-se o medicamento diretamente na artéria coronária.

Intradérmica - Injeta-se o medicamento na derme.

Intradiscal - Injeta-se o medicamento diretamente no núcleo pulposus do disco intervertebral.

Intraexternal - Injeta-se o medicamento na medula óssea do externo.

Intralesional - Administração por injecção ou outro meio do medicamento diretamente na lesão.

Intralinfática - Injeta-se o medicamento em vaso linfático.

Intramniótica - Injeta-se o medicamento diretamente na cavidade amniótica.

Intramuscular - Injeta-se o medicamento no tecido muscular.

Intraocular - Injeta-se o medicamento diretamente no olho (o uso ocular e sub-conjunctival estão excluídos).

Intraperitoneal - Injeta-se o medicamento diretamente na cavidade peritoneal [cavidade delimitada pelos dois folhetos do peritoneu: parietal (que reveste as paredes profundas do abdómen), e visceral (que envolve os órgãos abdominais)].

Intrapleural - Injeta-se o medicamento na cavidade pleural.

Intrarterial - Injeta-se o medicamento em uma artéria.

Intrarticular - Injeta-se o medicamento em uma cavidade articular.

Intrasinovial - Injeta-se o medicamento nos tendões e bolsa sinuvial bursae.

Intratecal - Injeta-se o medicamento através da dura na cavidade sub-aracnóide.

Intrauterina - Administra-se o medicamento na cavidade do útero.

Intravesical - Administra-se o medicamento na bexiga.

Nasal - Administra-se o medicamento no nariz para obter um efeito sistêmico ou local. A inalação da terapêutica para o tracto respiratório inferior está excluída.

Ocular - Administra-se o medicamento acima da pálpebra e/ou da conjuntiva.

Oral - O medicamento deve ser engolido e será absorvido no trato gastrointestinal.

Peri-Articular - Injeta-se o medicamento à volta de uma articulação.

Perineural - Injeta-se o medicamento nas imediações de um ou mais nervos ou terminações nervosas.

Respiratória - Administra-se o medicamento no sistema respiratório por inalação para obter um efeito local no sistema respiratório inferior.

Retal - Administra-se o medicamento no reto (ânus) para obter um efeito sistêmico ou local.

Subconjuntival - Injeta-se o medicamento por baixo da conjuntiva.

Subcutânea - Injeta-se o medicamento diretamente por baixo da pele.

Transdérmica - Administra-se o medicamento na pele para obter um efeito local ou sistêmico após passar a barreira dérmica.

Uretal - Administra-se o medicamento diretamente na uretra.

Vaginal - Administra-se o medicamento diretamente na vagina.

Diet ou light?

Diet ou light?
Os produtos diet foram os primeiros a surgir no País. "São alimentos que tiveram uma substância, como o açúcar, retirada ou substituída 100% por outra", explica a nutricionista Adriana Peloggia de Castro. Foram criados com finalidades terapêuticas para pessoas que não podem consumir açúcar, como os diabéticos; uma grande quantidade de sal, como os hipertensos, entre outros.
"É preciso entender que um produto diet não é necessariamente menos calórico que um alimento convencional", afirma Adriana. O exemplo mais conhecido é o do chocolate diet, que, apesar de não ter açúcar, é bem mais calórico que o convencional, pois possui mais gorduras. Devido a esta confusão, surgiu uma nova linha de produtos, os light. "Nesse caso, o alimento teve redução de, no mínimo, 25% em algum dos seus nutrientes, se comparado ao convencional."

Uma dica importante dada pela nutricionista Sandra Chemim Seabra da Silva é prestar muita atenção aos rótulos dos produtos. "Os nutrientes que realmente engordam são os carboidratos (entre eles, o açúcar), as gorduras e as proteínas", afirma. A soma da quantidade dessas substâncias é o que determina se um produto tem mais calorias que outro.

Mas é preciso ficar muito atento a outras informações. De acordo com Sandra, alguns rótulos mostram a quantidade dos nutrientes por porções ou mesmo por 100 gramas, quando, na verdade, o produto possui mais que isso. "Uma lata de Coca-Cola, por exemplo, mostra um total de 85 kcal em cada 200 ml, mas a lata possui 350 ml." O consumidor pode olhar as calorias do produto e achar que está ingerindo apenas 85 kcal, o que não é verdade.

Quanto às pessoas que possuem algum tipo de restrição alimentar, a quantidade de todos os nutrientes deve ser levada em conta. "Uma pessoa com anemia deve olhar se há ferro no produto, uma com osteoporose precisa de mais cálcio, já uma com hipertensão tem que saber se a quantidade de sódio não ultrapassa o que ela pode comer por dia ", exemplifica Sandra.

VARIEDADE

O aumento da procura por produtos diet e light resultou em uma maior oferta desses alimentos no mercado. Segundos dados da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentos Dietéticos e para Fins Especiais (Abiad), só em São Paulo, existem mais de 400 lojas com vendas nesses segmentos.

As ofertas vão desde de achocolatados, kibes, bolos até a elaboração de cardápios específicos para cada pessoa. De acordo com a nutricionista Sandra Chemim, os preços ainda são altos, devido aos investimentos em tecnologia para desenvolver alimentos que sejam saborosos e possam substituir os convencionais. "Mesmo para as pessoas de baixa renda, a substituição do açúcar por adoçantes, ou até mesmo a diminuição do consumo de óleo, pode melhorar a qualidade da alimentação", sugere.

ATENÇÃO NA ESCOLHA - Na hora de comprar um produto diet ou light, é preciso ter muito cuidado. A nutricionista Adriana de Castro constata que não há fiscalização sobre os de fabricação artesanal.

"Se uma pessoa substitui 100% de um ingrediente de uma receita por outro, ela pode considerá-lo diet. Mas isso não quer dizer que não engordam. Dependendo do produto que ela usou para manter o sabor, as calorias podem até aumentar", explica. Em tese, apenas profissionais da área de nutrição sabem realmente transformar uma receita convencional numa diet ou light.

Fonte: Agência Estado

Um abraço é tudo de bom

Ato de abraçar reduz estresse e pode prolongar a vida

Por Claudia Ferraz

A sensação na pele quando somos abraçados passa emoção e aconchego para todo o corpo. Primeiro, o toque sensibiliza todas as células e provoca um arrepio. Depois, quando os braços da outra pessoa nos envolvem, com um pequeno aperto, o sentimento se multiplica e transmite alívio para a cabeça e para o coração.

Um estudo da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, publicado no "Psychosomatic Medicine", mostrou que o contato físico, como um abraço, pode aumentar a longevidade. As descobertas sugerem que uma relação forte e duradoura pode proteger contra futuras doenças cardiovasculares, além de fazer bem para a saúde em geral.

O motivo é que ficar em contato com um parceiro diminui a pressão sangüínea e o batimento cardíaco. Uma das pesquisadoras, a psiquiatra Karen Grewen, comprovou que os níveis de cortisol e de norepinefrina, hormônios do estresse, foram reduzidos após um abraço. Além disso, o nível de oxitocina, um importante hormônio ligado à fidelidade, aumentou.

Na pesquisa, 28 casais, de 20 a 49 anos, que se relacionavam havia pelo menos um ano, conversaram sobre os momentos felizes. Depois, assistiram a um filme romântico e, alguns minutos mais tarde, se abraçaram.

Segundo o psicoterapeuta do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, Eduardo Ferreira Santos, o aumento de oxitocina depois de um abraço chama a atenção. Ele conta que trabalhos recentes mostraram, em animais, que o hormônio é responsável pela manutenção estável de um casal. "A injeção de oxitocina em ratos mostrou que eles ficaram por mais tempo juntos à prole, depois do nascimento dos filhotes. Em geral, os machos abandonam a família."

Santos explica, contudo, que não se pode afirmar que quem se abraça mais será mais fiel. A ação do hormônio gera, entretanto, um impulso e um desejo de cuidar. Assim, para quem abraça ou para quem é abraçado, a afetividade aumenta e traz bem-estar. Intuitivamente o abraço remete ao período em que se é bebê, acrescenta Santos, e os adultos perderam o costume de abraçar. "Geralmente é um ligeiro tapinha nas costas."

SENTIR-SE AMADO - A psiquiatra Kathleen Keating, que escreveu o livro "A Terapia do Abraço", da Editora Pensamento, diz que a sociedade atual está sofrendo de solidão. "A tecnologia moderna é importante, mas todo ser humano precisa de carinho físico."

Para algumas pessoas, admitir que precisam de carinho é sinal de fraqueza e dependência, especialmente para os homens, aponta Kathleen. "Por outro lado, existe algo poderoso em nossos braços, mãos e dedos que faz alguém se sentir amado e cuidado com um simples abraço", declara.

De acordo com a psiquiatra, 5 milhões de transmissões nervosas são responsáveis pelas diferentes sensações do toque. "No contato, específicas terminações nervosas são ativadas e enviam a mensagem ao longo da espinha dorsal até o cérebro." Kathleen diz que existem muitos estudos sobre os benefícios do contato físico, mas provar que é essencial, poderoso e capaz de curar é como argumentar que respirar faz bem. "Há muita coisa no fenômeno do toque que não pode ser medido."

Benefícios da música

Um estudo da Universidade de Oxford, na Inglaterra, confirmou uma sensação familiar para quem gosta de música: ouvir canções lentas ou próprias para meditação deixa as pessoas mais relaxadas e desacelera os batimentos cardíacos e a respiração. Já as batidas rápidas provocam o efeito oposto, trazendo mais dados para quem usa a música como forma de terapia.

Pilates

O livro "Pilates com Bola no Brasil - Corpo Definido e Bem-Estar", da Editora Alegro, da educadora física Teresa Camarão, traz lições sobre os exercícios criados pelo alemão Joseph Pilates com base em técnicas orientais. O método nasceu em 1920, mas só chegou ao Brasil nos anos 1990, trazido por Teresa, quando abriu no Rio de Janeiro seu estúdio, após estudos no Rolf Institute (EUA).

Fonte: Agência Estado

Estresse & trabalho: Problemas emocionais

Estresse e trabalho

Médicos devem reconhecer problemas emocionais que causam doenças.

Memória ruim, pés gelados, problemas de coração. Cardiologista do Hospital do Coração, em São Paulo, diz que é preciso estar muito atento aos sintomas do estresse.

Com freqüência, o clínico geral recebe em seu consultório pessoas com alterações físicas, como pés e mãos frios, distúrbios de concentração e raciocínio, dificuldades de memória, mudanças de comportamento, reações emocionais alteradas, como comover-se facilmente, desencadeadas pelo estresse.

“Se não tratado, o estresse pode levar à exacerbação desses sintomas e ao aparecimento de doenças cardiovasculares, gastrointestinais, respiratórias, dermatológicas, musculares, emocionais e outras”, alerta o dr. Abrão José Cury Jr, presidente da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, médico assistente da Universidade Federal de São Paulo e cardiologista do Hospital do Coração.

Incidência

Estima-se que 25% da população mundial experimentará, pelo menos uma vez na vida, uma crise de estresse. Só no Estado de São Paulo cerca de 18% da população sofre de algum distúrbio de ansiedade. No Japão, o Karoshi, termo utilizado para mortes por excesso de trabalho, acomete dez mil pessoas por ano.

Características

O estresse é caracterizado por sintomas físicos e psicológicos relacionados à superação de desafios, que podem ser positivos, como promoção no trabalho, ou negativos, como iminente perda de emprego, e são percebidos como ameaças à integridade e à estabilidade do indivíduo.

Fases

Diante de um desafio, a pessoa fica em alerta - primeira fase -, pronto para fugir ou atacar, o que a desestabiliza. O estresse, em doses adequadas, é benéfico, pois motiva para novas realizações, ou afasta de investidas inúteis

Quando essa situação é vivida por período prolongado e sem resolução, torna-se patológico. A fase seguinte é a resistência, na qual as tensões se acumulam, a capacidade de adaptar-se a novas situações, suportar, superar pressões, ou frustrações diminuem, facilitando novas reações agudas, que levam a alterações físicas.

Depois vem a exaustão. Há uma “quebra” no organismo e a energia adaptativa se esgota, levando ao aumento dos sintomas físicos e ao aparecimento de várias doenças. Nessa fase, é necessária a ajuda de profissional especializado.

Predisposição

Algumas características pessoais predispõe ao estresse, como ser exigente, não relaxar, ser inflexível, ter objetivos incertos, estar insatisfeito com o que é, ou faz, não admitir errar e precisar sempre de estímulos externos.

Tratamento

Para controlar o problema, a pessoa deve reconhecer que sofre de estresse, adotar um estilo de vida saudável, com boa alimentação, relaxamento, exercício físico e estabilidade emocional, e buscar ajuda especializada.

O médico deve acompanhar o tratamento ara cuidar das doenças associadas, dar orientação dietética e de atividade física. O acompanhamento psicológico é importante para aprender a identificar fontes externas e internas de produção de estresse, promover a estabilidade emocional e habilitar a pessoa a lidar com as pressões do dia-a-dia.

Estresse ocupacional

Carolyn M. Gatty, professora assistente de estresse ocupacional na Chatthan College, em Pittsburgh e perita em ergonomia afirma que o trabalho pode ser uma grande fonte de estresse. Ela identifica seis condições de trabalho estressantes. O primeiro é o papel conflitante quando os valores fundamentais da pessoa vão de encontro aos do empregador.

Quando um funcionário que ama os animais é obrigado a utilizá-los em experiência de laboratório, por exemplo. A ambigüidade do papel desempenhado é o segundo fator estressante. Ele ocorre quando o funcionário não sabe muito bem o que se espera dele.

O terceiro fator estressante acontece quando o tempo é curto demais para desempenhar as tarefas do trabalho. “Isto se verifica com freqüência”, lembra a especialista Gatty. O quarto fator estressante aparece quando não há participação do funcionário, que não tem nada a dizer em decisões importantes da empresa.

O quinto está relacionado com a subutilização do funcionário. Fazer demais é estressante? Sim, mas fazer menos do que é possível também pode ser devastador. O funcionário pode sentir-se frustrado com o trabalho sem importância que realiza e o deixa abaixo de seu potencial. Finalmente, o sexto fator estressante funcional: recursos insuficientes para realizar tarefas necessárias

Médicos devem reconhecer problemas emocionais que causam doenças.

Memória ruim, pés gelados, problemas de coração. Cardiologista do Hospital do Coração, em São Paulo, diz que é preciso estar muito atento aos sintomas do estresse.

Com freqüência, o clínico geral recebe em seu consultório pessoas com alterações físicas, como pés e mãos frios, distúrbios de concentração e raciocínio, dificuldades de memória, mudanças de comportamento, reações emocionais alteradas, como comover-se facilmente, desencadeadas pelo estresse.

“Se não tratado, o estresse pode levar à exacerbação desses sintomas e ao aparecimento de doenças cardiovasculares, gastrointestinais, respiratórias, dermatológicas, musculares, emocionais e outras”, alerta o dr. Abrão José Cury Jr, presidente da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, médico assistente da Universidade Federal de São Paulo e cardiologista do Hospital do Coração.

Incidência

Estima-se que 25% da população mundial experimentará, pelo menos uma vez na vida, uma crise de estresse. Só no Estado de São Paulo cerca de 18% da população sofre de algum distúrbio de ansiedade. No Japão, o Karoshi, termo utilizado para mortes por excesso de trabalho, acomete dez mil pessoas por ano.

Características

O estresse é caracterizado por sintomas físicos e psicológicos relacionados à superação de desafios, que podem ser positivos, como promoção no trabalho, ou negativos, como iminente perda de emprego, e são percebidos como ameaças à integridade e à estabilidade do indivíduo.

Fases

Diante de um desafio, a pessoa fica em alerta - primeira fase -, pronto para fugir ou atacar, o que a desestabiliza. O estresse, em doses adequadas, é benéfico, pois motiva para novas realizações, ou afasta de investidas inúteis

Quando essa situação é vivida por período prolongado e sem resolução, torna-se patológico. A fase seguinte é a resistência, na qual as tensões se acumulam, a capacidade de adaptar-se a novas situações, suportar, superar pressões, ou frustrações diminuem, facilitando novas reações agudas, que levam a alterações físicas.

Depois vem a exaustão. Há uma “quebra” no organismo e a energia adaptativa se esgota, levando ao aumento dos sintomas físicos e ao aparecimento de várias doenças. Nessa fase, é necessária a ajuda de profissional especializado.

Predisposição

Algumas características pessoais predispõe ao estresse, como ser exigente, não relaxar, ser inflexível, ter objetivos incertos, estar insatisfeito com o que é, ou faz, não admitir errar e precisar sempre de estímulos externos.

Tratamento

Para controlar o problema, a pessoa deve reconhecer que sofre de estresse, adotar um estilo de vida saudável, com boa alimentação, relaxamento, exercício físico e estabilidade emocional, e buscar ajuda especializada.

O médico deve acompanhar o tratamento ara cuidar das doenças associadas, dar orientação dietética e de atividade física. O acompanhamento psicológico é importante para aprender a identificar fontes externas e internas de produção de estresse, promover a estabilidade emocional e habilitar a pessoa a lidar com as pressões do dia-a-dia.

Estresse ocupacional

Carolyn M. Gatty, professora assistente de estresse ocupacional na Chatthan College, em Pittsburgh e perita em ergonomia afirma que o trabalho pode ser uma grande fonte de estresse. Ela identifica seis condições de trabalho estressantes. O primeiro é o papel conflitante quando os valores fundamentais da pessoa vão de encontro aos do empregador.

Quando um funcionário que ama os animais é obrigado a utilizá-los em experiência de laboratório, por exemplo. A ambigüidade do papel desempenhado é o segundo fator estressante. Ele ocorre quando o funcionário não sabe muito bem o que se espera dele.

O terceiro fator estressante acontece quando o tempo é curto demais para desempenhar as tarefas do trabalho. “Isto se verifica com freqüência”, lembra a especialista Gatty. O quarto fator estressante aparece quando não há participação do funcionário, que não tem nada a dizer em decisões importantes da empresa.

O quinto está relacionado com a subutilização do funcionário. Fazer demais é estressante? Sim, mas fazer menos do que é possível também pode ser devastador. O funcionário pode sentir-se frustrado com o trabalho sem importância que realiza e o deixa abaixo de seu potencial. Finalmente, o sexto fator estressante funcional: recursos insuficientes para realizar tarefas necessárias

Fonte:Portal da Educação

3.11.2008

Ganho de peso aumenta o risco de mais de vinte tipos de câncer

Ganho de peso aumenta o risco de mais de vinte tipos de câncer
Relação varia de acordo com o sexo e tipo de tumor.
Proteínas na gordura podem induzir mutações nas células.
Luis Fernando Correia

» Câncer de próstata em idosos pode ser tratado de forma menos agressiva

» Câncer de mama 'aprende' a driblar os tratamentos mais modernos

» Personalidade não afeta evolução do câncer de mama

Pesquisa britânica mostra que o excesso de peso está ligado a mais de vinte tipos de tumores malignos. Médicos da Universidade de Manchester revisaram mais de 140 artigos científicos publicados sobre o tema, desde 1966. O total de casos de câncer, nos participantes envolvidos nas pesquisas, passou de um quarto de milhão de tumores de vinte tipos diferentes.

O principal parâmetro da pesquisa foi o Índice de Massa Corporal, obtido através da divisão do peso, em quilos, pelo quadrado da altura, em metros.

As descobertas da pesquisa
A mais importante observação foi a de que existe uma relação direta entre o aumento do Índice de Massa Corporal e o aumento do risco da ocorrência de câncer. Apesar da relação direta entre excesso de peso e câncer, essa relação varia de acordo com o sexo e tipo de tumor.



A abrangência da pesquisa levantando artigos de várias regiões do globo permitiu a compreensão de que o excesso de peso afeta populações de origens tão diversas, como europeus e asiáticos, da mesma forma.




Os tumores
Algumas relações entre tumores e massa corporal aumentada já haviam sido descritas anteriormente, porém esse foi o primeiro trabalho que a demonstrou em uma variedade de tumores.



Nos homens os tumores de que mais aumentam a sua incidência com aumento de peso são: adenocarcinoma de esôfago, treóide e intestino grosso. Nas mulheres, os adenocarcinomas de esôfago, endométrio, vesicular e rins acontecem mais com o excesso de peso.




O mecanismo biológico
O pesquisador chefe levanta a hipótese de que proteínas liberadas pelas células de gordura em excesso durante anos possam induzir alterações celulares que acabem determinando a ocorrência de tumores malignos.



Prevenção
Pesquisas como essa que esta publicada na ultima edição da revista “The Lancet” podem orientar as políticas de controle do câncer a incluir educação alimentar e atividades físicas.

Vacina contra câncer de colo de útero ( Virus HPV)

Vacina contra câncer de colo de útero protege por mais de seis anos, diz estudo
Imunização já foi aprovada para ser distribuída no Brasil e aguarda definição de preço.
Principal causa do tumor é o vírus HPV, que gera alterações no DNA das células.

» Reino Unido quer parceria sobre Aids e HPV com Brasil

» Câncer é efeito colateral de manipulação genética comandada pelo HPV

Uma única dose da vacina contra o vírus causador do câncer de colo de útero, o HPV, é capaz de manter a mulher protegida por até seis anos e meio, segundo resultados apresentados nesta terça-feira (11) pela farmacêutica responsável por sua produção, a GlaxoSmithKline (GSK). A imunização já foi aprovada para ser utilizada no Brasil e agora aguarda apenas a determinação do preço pelas autoridades responsáveis.

A vacina que será distribuída por aqui já é vendida na Europa e no Japão e oferece proteção contra as quatro versões mais comuns do HPV, que respondem por 80% das infecções.

No caso dos vírus do tipo 16 e 18, todas as mulheres estudadas, entre 15 e 25 anos, apresentaram defesas acima do esperado ao longo de 6,4 anos de acompanhamento. Contra os tipos 45 e 31, a resposta foi um pouco reduzida, mas ainda suficiente para evitar o surgimento do tumor.

Os tipos 18 e 45 geram uma variedade especialmente agressiva do câncer, que ocorre em mulheres mais jovens e é mais difícil de ser pego pelos exames convencionais, como o Papanicolau.
O estudo foi feito no Brasil, no Canadá e nos Estados Unidos, e acompanhou 776 mulheres jovens que tinham participado anteriormente do primeiro estudo de eficácia da vacina.

Os resultados apresentados nesta terça-feira no Brasil foram divulgados na segunda, nos Estados Unidos, no Encontro Anual da Sociedade de Oncologistas Ginecológicos.

O Brasil tem 20 mil casos novos de câncer de colo de útero ao ano.

ÁGUA UM RECURSO ESTRATÉGICO PARA A HUMANIDADE

A água é um recurso estratégico para a humanidade, pois mantém a vida no planeta Terra, sustenta a biodiversidade e a produção de alimentos e suporta todos os ciclos naturais. A água tem, portanto, importância ecológica, econômica e social.

As grandes civilizações do passado e do presente, assim como as do futuro, dependem e dependerão da água para sua sobrevivência econômica e biológica, e para o desenvolvimento econômico e cultural. Há uma cultura relacionada com a água e um ciclo hidrossocial na inter-relação da população humana com as águas continentais e costeiras.

Embora dependam da água para sua sobrevivência e para o desenvolvimento econômico e social, as sociedades humanas poluem e degradam este recurso --tanto as águas superficiais como as subterrâneas.

A diversificação de usos múltiplos,1 a deposição de resíduos sólidos e líquidos em rios, lagos e represas, e o desmatamento e ocupação de bacias hidrográficas têm produzido crises de abastecimento e crises na qualidade das águas.

Todas as avaliações atuais sobre a distribuição, quantidade e qualidade das águas apontam para mudanças substanciais na direção do planejamento, gerenciamento de águas superficiais e subterrâneas.

Para uma adequada gestão dos recursos hídricos é necessária uma integração mais efetiva e consistente das informações sobre o funcionamento de lagos, rios, represas e áreas alagadas e dos processos econômicos e sociais que influenciam os recursos hídricos.

A ÁGUA NO PLANETA TERRA
A água é uma substância essencial à vida. É encontrada na Terra sob as formas sólida, líquida e gasosa. Noventa e oito por cento da água neste planeta encontra-se nos oceanos (aproximadamente 109 mil km3 de água).

Águas doces, que constituem os rios e lagos nos continentes, e águas subterrâneas são relativamente escassas. Estas águas doces nos continentes são a fonte que produz alimentos e colheitas, mantém a biodiversidade e os ciclos de nutrientes, e mantém também as atividades humanas.

Sem água de qualidade adequada, o desenvolvimento econômico-social e a qualidade da vida da população humana ficam comprometidos. As fontes de água doce, superficiais ou subterrâneas, têm sofrido, especialmente nos últimos cem anos, em razão de um conjunto de atividades humanas sem precedentes na história: construção de hidrovias, urbanização acelerada, usos intensivos das águas superficiais e subterrâneas na agricultura e na indústria.

O ciclo hidrológico (passagem constante de um estado a outro, como veremos no capítulo 1) renova as quantidades de água e também a sua qualidade. Entretanto, esta água que passa do estado líquido para o gasoso, e também se acumula no estado sólido (gelo) nas calotas polares, não é infinita.

O ciclo renova a quantidade de vapor d'água na atmosfera e a quantidade da água líquida, periodicamente, mas é sempre a mesma quantidade de água que é renovada. O aumento intenso de demanda diminui, portanto, a disponibilidade de água líquida e coloca em perigo os usos múltiplos, a expansão econômica e a qualidade de vida. As águas doces continentais também sofrem com a contaminação causada por inúmeras substâncias, pelo despejo de esgotos domésticos e industriais, e com acúmulo destas nos sedimentos de rios, lagos e represas.

Como se chegou a este ponto no uso e degradação de um recurso natural vital para a sobrevivência de todas as espécies de animais e plantas?
A resposta é: porque se acreditava que o recurso era infinito, assim como a capacidade de autodepuração do sistema. Pensava-se que a tecnologia desenvolvida pelo homem poderia tratar qualquer tipo de água contaminada e recuperá-la.

Na verdade, o recurso é finito, pois a quantidade de água líquida depende de demanda, e a capacidade de autodepuração dos sistemas tem limite; é bom ter em mente, também, que os custos para transformar água de qualquer qualidade em água potável estão se tornando proibitivos.

Deve-se ainda considerar que as grandes massas urbanas --3 bilhões de pessoas-- necessitam de grandes volumes de água para sua sustentabilidade; além disso, produzem uma massa enorme de detritos (fezes e urina), que necessitam de tratamento imediato para não contaminar as águas superficiais e subterrâneas.

Este conjunto de problemas levou à atual situação da água, uma crise sem precedentes, que demanda ações de curto, médio e longo prazos.

"Usos múltiplos" da água referem-se aos usos para várias atividades simultaneamente: por exemplo, a água de um lago pode ser utilizada ao mesmo tempo para abastecimento público, recreação, turismo e irrigação.

Fonte: Folha

DICAS: VIVER MELHOR, COM ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Pequenas atitudes para viver melhor.

Praticar exercícios físicos é uma atividade básica para manter o bom ritmo intestinal, pois acelera a digestão. E é mais fácil do que parece: 30 minutos de caminha diária são suficientes.

Coma devagar.
Comer devagar e mastigar bem são hábitos simples que facilitam a digestão. A mastigação é o primeiro estágio da digestão. Se você engole a comida muito rápido, você perde um passo essencial para o seu processo digestivo.

Siga uma dieta rica em fibras.
Consumir entre 25 e 30g de fibra por dia ajudam a manter um bom funcionamento do intestino. As fibras são encontradas em verduras, frutas, legumes e cereais integrais.

Facilite a digestão.
Os alimentos cozidos no vapor, no forno ou fervidos facilitam a digestão quando comparados às frituras e aos alimentos empanados.

Respeite o sono.
O seu sistema digestivo, assim como você, também precisa descansar. Dormir regularmente entre 6 e 8 horas por noite é suficiente para dar ao seu sistema digestivo o descanso necessário.

Cultive os horários das refeições.
Você costuma pular o café da manhã, comer um salgado no almoço e compensar a fome comendo uma refeição muito pesada logo antes de dormir? Ajude o seu sistema digestivo a fazer o seu trabalho com refeições saudáveis e intervalos regulares entre elas. O ideal é comer em quantidades pequenas de 3 em 3 horas.

Se estresse menos.
Estresse interfere na sua digestão. Por isso, você deve evitar fazer a refeição em um momento difícil. Tente reservar 5 minutos do seu dia para relaxar antes de comer.

Beba Água
Água é vital para a digestão e a absorção da comida que você ingere. Para garantir um bom ritmo intestinal, é muito importante tomar cerca de 2 litros de água ao longo do dia, que equivalem a cerca de 10-12 copos.

Para uma alimentação saudável, tudo gira em torno de equilíbrio, ter uma boa alimentação é o resultado de uma dieta bem equilibrada, que inclua uma ampla gama de alimentos saudáveis em quantidade moderada.

Preencha seu prato com cor vermelho, verde-escuro, amarelo, laranja. Até azul. Pimentas coloridas, batatas doces, cenouras, mangas, tomates, cerejas: todos são alimentos repletos de vitaminas e oxidantes que ajudam a prevenir doenças.

Promova a diversidade de alimentos ricos em energia, funcionais e reguladores: seu organismo precisa de todos eles.

Proteínas ajudam a construir músculos.

Grãos e carboidratos fornecem energia.

Frutas e vegetais fornecem fibras e vitaminas.

Nenhum alimento sozinho proporciona a seu corpo todos os nutrientes essenciais.

Por isso, assegure-se de comer uma boa variedade deles.

Não pule o café da manhã, você já ouviu isso antes, mas vale a pena repetir: o café da manhã deve corresponder a 1/3 dos seus nutrientes e das suas calorias necessárias.

A primeira refeição do dia é uma oportunidade ideal para consumir frutas e sucos frescos, cereais integrais.

Quando você sentir aquela necessidade de comer alguma coisa doce, não ataque bebidas e comidas com muito açúcar e gordura. Opte, no lugar, por um suco de fruta.

Refeições nutritivas proporcionam a você energia boa e duradoura.

Aproveite sua comida.Comer é um dos grandes prazeres da vida.

Faça das suas refeições um horário agradável e relaxe da correria do dia-a-dia.

Esses pequenos hábitos podem melhorar a sua digestão.

FONTE: VIDA SAUDÁVEL