webmaster@boaspraticasfarmaceuticas.com.br

12.27.2008

Cosmético faz crescer cílios é aprovado pelo FDA


Cosmético que faz crescer cílios é aguardado por viciadas em rímel
Produto é inspirado em efeito colateral de colírio para tratar glaucoma.
Novidade apresentada nos EUA pode chegar ao Brasil em 2009.
Cosmético que faz crescer cílios pode dar férias às máscaras alongadoras dos fios (Foto: Claudia Silveira/G1) O mercado de cosméticos prepara um lançamento que vai agradar as mulheres que usam rímel todos os dias. Um laboratório norte-americano está finalizando o estudo de um produto para alongar os cílios naturalmente. A novidade foi apresentada em um congresso de dermatologia organizado pela Academia Americana de Dermatologia (AAD), nos Estados Unidos.

Segundo a dermatologista paulistana Mônica Aribi Fiszbaum, membro da AAD, o produto é inspirado no efeito colateral do bimatoprost, substância presente em colírios para tratar glaucoma e que tinha, entre outros efeitos colaterais, o crescimento dos cílios.

“No remédio, foi constatado que a substância aumenta o comprimento e a espessura dos fios”, descreve a médica. Isso acontece porque, diz Mônica, o bimatoprost interage com o bulbo folicular (a raiz do cílio), estimulando um leve crescimento, que não chega nem a meio milímetro mas que chega a ser notado pela pessoa.

--------------------------------------------------------------------------------
Segundo o Allergan, laboratório que está analisando o produto nos Estados Unidos, falta ainda a aprovação do FDA, órgão norte-americano que regula produtos alimentícios e farmacêuticos no país. A previsão do laboratório é a de que o lançamento no Brasil aconteça em 2010.

Mas, segundo a dermatologista Mônica, as brasileiras nem vão ter de esperar tanto assim. Quando for aprovado nos Estados Unidos,ele poderá ser importado como matéria-prima para farmácias de manipulação.

“Os produtos usados para manipulação nem sempre precisam esperar aprovação da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]”, diz. Assim, conta a médica, o dermatologista pode prescrever o novo produto no Brasil praticamente ao mesmo tempo em que um dermatologista nos EUA. Dessa forma, a previsão de uso por aqui é muito mais animadora: cai para meados de 2009.

A empresa farmacêutica Allergan Inc. anunciou que um de seus produtos, criado para estimular o crescimento dos cílios, foi aprovado para comercialização pelo FDA, agência do governo americano que regula fármacos e alimentos. Com isso, a droga Latisse, que já é usada para tratar glaucoma, ganha um uso cosmético.



O Latisse trata a chamada hipotricose dos cílios, situação na qual esse tipo de pêlo não cresce adequadamente. Aplicado uma vez por dia na base dos cílios superiores, o medicamento aumenta a espessura e a força dos pêlos e também os torna mais escuros. O resultado completo vem após 16 semanas de uso, mas não é permanente: os cílios voltam a seu estado natural se o tratamento for descontinuado.


--------------------------------------------------------------------------------
A droga já é aprovada para uso com o nome Lumigan, servindo para tratar efeitos do glaucoma. Foi então que os pesquisadores notaram que a substância estimula o crescimento dos cílios. O princípio ativo, o bimatoprost, é o mesmo para ambas.

Os efeitos colaterais mais comuns do Latisse são a coceira e a vermelhidão nos olhos. Também é possível que os cílios fiquem com comprimento, espessura e pigmentação diferentes. A terapia também pode mudar permanentemente a cor do olho para castanho, embora esse efeito não tenha sido relatado nos estudos clínicos, informou a Allergan.

Globo.com

Por uma indústria da saúde forte e inovadora


Foto: Ministro Temporao, Roberto Camilo e Antonio Celso Brandao durante a inauguracao do Laboratorio de Antiretroviral no Complexo industrial de Farmanguinhos (CTM) Fiocruz

Por uma indústria da saúde forte e inovadora
A política social avançou, mas o déficit industrial anual é de R$ 6 bilhões.

Antes da Constituição de 1988, apenas 30 milhões de trabalhadores tinham direito aos serviços públicos de saúde. Esse cenário mudou, o SUS está disponível hoje para 190 milhões de pessoas. Embora a política social tenha avançado muito, o parque industrial da saúde brasileiro não acompanhou no mesmo ritmo da demanda, criando um déficit anual de R$ 6 bilhões. A subordinação às importações, principalmente de tecnologia, torna o Sistema Único de Saúde vulnerável no objetivo de garantir o bem-estar da população.

O governo federal tem trabalhado para reverter essa situação. Primeiramente, reforçou a produção de seus nove laboratórios oficiais em atividade. O investimento saltou de R$ 10 milhões em 2002, para R$ 318 milhões entre 2003 e 2007 (cerca de R$ 63,6 milhões anuais). A iniciativa tem objetivo estratégico de desenvolvimento de tecnologia nacional e produção de medicamentos para abastecer a rede pública.

Um dos grandes resultados desse investimento aconteceu recentemente. O Laboratório Farmanguinhos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entrou com o pedido de registro para a produção do medicamento Efavirenz, utilizado no coquetel contra a Aids. Fruto de uma Parceria Público Privada, contando com as empresas Globequímica (SP), Cristália (SP) e Nortec (RJ), trata-se de um marco histórico para o Programa Nacional de DST/Aids e demonstra a capacidade de o Brasil produzir conhecimento e atender a demanda nacional. Neste mês, o laboratório também solicitou à agência o registro do medicamento Lamivudina + Zidovudina (30+60) mg comprimidos, um anti-retroviral infantil.

Nas parcerias com as empresas privadas, também é necessário mencionar a transferência de tecnologia da GlaxoSmithKline (GSK) para que a Fiocruz possa produzir a vacina contra o rotavírus, processo que foi iniciado no ano passado.

Além dos incentivos à produção, a aplicação de recursos em inovação e pesquisa vem sendo robustos. Em conjunto com o Ministério da Ciência e Tecnologia, desde 2007, o Ministério da Saúde está investindo cerca de R$ 500 milhões com o objetivo de produzir conhecimento em saúde nacional. Em sincronia com a estratégia, em parceria com o Ministério da Educação, estamos aplicando R$ 9 milhões na formação de pesquisadores em cursos de pós-doutorado.

Já para a iniciativa privada, incluímos no Programa Mais Saúde - o PAC do setor - um eixo específico para o complexo industrial da saúde, que contará com R$ 5,1 bilhões até 2011, sendo R$ 3 bilhões do BNDES, para viabilizar o plano. Trata-se de uma linha exclusiva de financiamento para o setor produtivo da saúde.

Com o objetivo de remover os gargalos do setor, foram iniciados os trabalhos do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (GECIS), que, coordenado pelo Ministério da Saúde, tem a missão de propor novas regras, legais e tributárias, para elevar a competitividade do mercado nacional.

Para viabilizar o aumento da capacidade produtiva, com a garantia de qualidade dos produtos, temos, a nosso favor, o poder de compra do Estado, maximizado pela característica do SUS de ser um sistema universal. Na área de equipamentos, o governo representa quase 50% do mercado, em vacinas, mais de 90%, em medicamentos, cerca de 25%. Nesse aspecto, um dos desdobramentos mais significativos da política para o desenvolvimento do complexo produtivo foi a publicação da portaria interministerial que permite aos laboratórios oficiais buscar na iniciativa privada parceira para a produção de medicamentos.

Por meio de outra portaria, também foram definidas claramente as áreas de interesse de produção e investimento. Com isso, criamos boas perspectivas para a indústria nacional no mercado farmacêutico brasileiro, um dos dez maiores do mundo, com movimento anual de R$ 28 bilhões.

Se o estímulo à competitividade interna do mercado brasileiro de saúde é importante, as parcerias internacionais não podem ser desprezadas. Na missão à Índia, em julho, firmamos acordo de cooperação para a transferência de tecnologia na produção de medicamento antimalárico para aquele país e trouxemos a garantia de um investimento de US$ 50 milhões nas indústrias brasileiras. Já em Washington, em setembro, apresentamos ao CSIS (Center for Strategic and Internacional Studies) - um importante grupo de empresários e de pesquisa - as oportunidades de investimento no setor saúde do Brasil. Estamos vendendo lá fora o que o Brasil tem de competitivo, buscando investimentos e tecnologia para o país. Com Cuba assinamos outro importante acordo de transferência de tecnologia para a produção no Brasil de medicamento para hepatite C, por meio de técnicas que poucos países possuem.

A inserção da saúde como parte da estratégia de desenvolvimento é o reconhecimento de que o setor contribui para a geração de investimentos, inovações, renda, emprego e receitas para o Estado. O fortalecimento do complexo industrial da saúde vai colaborar para a expansão de um novo padrão de desenvolvimento, cada vez mais comprometido com o bem-estar do cidadão.

José Gomes Temporão é Ministro da Saúde.

Câncer de Pâncreas

O câncer de pâncreas é um dos tumores gastrintestinais mais comuns e a quarta causa de mortes por câncer no mundo. Uma nova esperança para o tratamento do câncer de pâncreas, hoje a quarta causa de mortes por câncer no mundo, é aprovada no Brasil. O medicamento erlotinibe, conhecido comercialmente como Tarceva, recebeu da Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária -, a aprovação para uso no tratamento de câncer de pâncreas metastático (avançado) em combinação com a quimioterapia. Este é o primeiro tratamento em dez anos que mostrou aumentar a sobrevida quando adicionado à quimioterapia. O câncer de pâncreas é difícil de tratar, porque freqüentemente apresenta resistência à quimioterapia e a radioterapia, além de se espalhar rapidamente para outras partes do corpo (metástase), levando a uma curta expectativa de vida e conseqüentemente à morte. No Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer, INCA, o câncer de pâncreas representa 2% de todos os tipos, sendo responsável por mais de nove mil novos casos anualmente. Na Europa, por exemplo, 60 mil pessoas são diagnosticadas com esse tipo de problema a cada ano. Embora a incidência do câncer de pâncreas ainda seja considerada baixa, a mesma aumenta a cada ano com o avanço da idade dos indivíduos. E o fator que hoje mais preocupa os médicos é a alta taxa de mortalidade: essa é a quarta principal causa de todas as mortes por câncer. "O câncer de pâncreas é considerado de difícil diagnóstico, sendo que até hoje não tínhamos conseguido avanços no tratamento. A aprovação no Brasil segue a linha de outros países e trará benefícios para milhares de pacientes", afirma o oncologista do Hospital das Clínicas, dr. Artur Malzyner. Tarceva é o primeiro e único tratamento inibidor do EGFR (uma proteína encontrada na superfície de muitas células tumorais) que, além de usado com sucesso no tratamento do câncer de pulmão, demonstra importantes resultados no tratamento do câncer de pâncreas. O CÂNCER DE PÂNCREAS - O câncer de pâncreas, geralmente, se desenvolve de forma imperceptível, sem causar sintomas, o que torna a detecção precoce difícil. Aproximadamente 80% dos pacientes começam a sentir fortes dores na parte superior do abdômen e no meio das costas. A causa ainda é desconhecida, porém, já se pode afirmar que o fumo está entre os fatores de risco mais consideráveis. O PÂNCREAS - O pâncreas é uma glândula que faz parte do sistema digestivo. Tem cerca de 20 a 25 cm de extensão no adulto e é responsável pela produção de enzimas (suco pancreático), que possibilitam a digestão dos alimentos, e hormônios, como a insulina, que é liberada na corrente sanguínea e age nas células do organismo regulando a quantidade de açúcar no sangue. É dividido em três partes: a cabeça, o corpo e a cauda. A maior parte dos casos de câncer de pâncreas localiza-se na região da cabeça do órgão. SOBRE TARCEVA - Tarceva é um novo tratamento, denominado terapia-alvo de uso oral, já indicado para o tratamento de pacientes com câncer de pulmão no estado avançado, com benefício comprovado e significativo no aumento da sobrevida global e melhora dos sintomas relacionados ao câncer. Tarceva age diretamente nas células do tumor, diferente da quimioterapia, o que evita a maioria dos efeitos colaterais desta terapia. Desde o lançamento inicial, há quatro anos, Tarceva foi usado para tratar mais de 200 mil pacientes e foi aprovado em 85 países em todo o mundo. SOBRE A ROCHE - Sediada na Basiléia, Suíça, a Roche é uma das empresas mundiais líderes na área de saúde, tendo como foco pesquisa nas áreas de produtos farmacêuticos e de diagnósticos. Líder mundial em biotecnologia e um dos maiores fornecedores de produtos e serviços para a detecção precoce, prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças, o Grupo Roche contribui de forma ampla à melhoria das condições de saúde e qualidade de vida das pessoas. A companhia também é líder mundial no mercado de diagnóstico in-vitro, assim como no fornecimento de medicamentos para o tratamento de câncer, transplante, virologia (hepatites e AIDS), doenças auto-imunes, doenças inflamatórias, obesidade, osteoporose e sistema nervoso central. A Roche conta com uma equipe de cerca de 79.000 funcionários em mais de 150 países e possui alianças e parcerias estratégicas na área de Pesquisa & Desenvolvimento com várias companhias, incluindo uma participação acionista majoritária na empresas Genentech e Chugai e investe anualmente mais de 8 bilhões de francos suíços em P&D. Mais informações estão disponíveis no site http://www.roche.com.br/ . www.segs.com.br - Fonte ou Autoria é : Fabrício Costa / Juliana Wruck -

AZIA / REFLUXO / DISPEPSIA / GASTRITE


Queimação, ardência, a sensação de ter uma bola de gás passeando pelo esôfago. O desconforto causado pela azia faz qualquer um pensar duas vezes antes de "pecar" numa refeição exagerada. Se você sofre freqüentemente com esse problema, é bom procurar um médico. Mas de antemão saiba que mudança nos hábitos alimentares correpondem a 90% do tratamento.
A azia pode ser sentida logo acima da "boca do estômago" ou começar nesse ponto e se estender até a garganta, espalhando a sensação de queimação atrás do esterno (osso que fica no meio do peito).

Em alguns casos extremos, "a dor causada pela azia é tão forte que pode ser similar à angina e confundida com infarto",
Clinicamente, a azia é a manifestação de ácido no esôfago, causando queimação. Trata-se de um sintoma da doença do refluxo gastroenofágico, que se manifesta no esôfago, quando o alimento volta do estômago para esse. O fluxo normal da digestão é boca-esôfago-estômago. Quando o alimento faz o caminho de volta, é chamado refluxo.

Uma queimação que vai subindo pelo peito até a garganta e que aparece em qualquer horário. Se a situação é comum na sua rotina, é preciso tomar cuidado. Esse é um dos sintomas de uma das doenças mais comuns do aparelho digestivo, o refluxo gastroesofágico.
Mas também não precisa sair correndo para o médico se você tem azia de vez em quando. As pessoas normais podem ter essa sensação após refeições muito pesadas. O problema é quando o incômodo se torna prolongado ou ocorre o dia todo ou à noite.
refluxo gastro-esofágico

Refluxo gastroesofágico é uma situação normal do organismo, onde por várias vezes ao dia ocorre um retorno ( refluxo) do ácido clorídrico do estômago para o esôfago ( Foto ), geralmente não produz sintomas e coincide com os períodos de relaxamento do esfíncter inferior do esôfago ( anel muscular ), sendo após as alimentações e raramente nos períodos noturnos. A Doença do Refluxo Gastroesofágico é este retorno de ácido ocasionando sintomas, lesões no esôfago ou até ambos. Esta doença surge por exacerbação do refluxo normal em número ou mesmo em duração dos mesmos. Os sintoma mais típico é a azia ( pirose ), erroneamente atribuída pelos paciente como uma simples “gastrite”.Muitos pacientes referem apresentar regurgitação ácida principalmente após as alimentações e no período noturno.
É muito comum os pacientes referirem manifestações inespecíficas como má digestão, sensação de plenitude após as alimentações, eructações freqüentes ( arrotos ), regurgitações (volta de liquido ou alimento ingerido) e até mesmo dor em região epigástrica ( estômago ) ou retroesternal (atrás do osso do peito).

Estas manifestações com o passar do tempo podem ocasionar lesões no esôfago, que é chamada de Esofagite de Refluxo. Isto é ocorre devido ao revestimento interno do esôfago ser mais sensível ao ácido clorídrico que o revestimento do estômago. O diagnóstico é feito pela história clínica do paciente e um exame complementar. O mais utilizado é a endoscopia digestiva alta por permitir a visualização das lesões no esôfago e a realização de biopsias. Em alguns casos, pode ser necessário recorrer a outros exames como Ph-metria, manometria ou RX contrastado do esôfago para complementar o diagnóstico.

O tratamento visa aliviar os sintomas, cicatrizar as lesões e prevenir as recidivas. Geralmente em pacientes jovens realiza-se um teste terapêutico com anti-ácidos e bloqueadores da produção de ácido, além da orientação dietética e emagrecimento se for o caso. A realização de endoscopia, nestes pacientes, fica a critério do médico, ao contrário dos pacientes acima de 40 anos onde o exame é indispensável para afastar outras doenças. Quando não há sucesso no tratamento com medicamentos, deve-se avaliar a opção cirúrgica de correção da doença, ou seja, realização de uma válvula anti-refluxo realizada por vídeo-laparoscopia. Muitos pacientes apresentam Hérnia de Hiato que é uma “frouxidão” da musculatura do diafragma ( Foto ) que permite com que parte do estômago suba em direção ao mediastino (tórax) piorando muitas vezes o refluxo. O tratamento da hérnia de hiato também é cirúrgico por vídeo-laparoscopia e sempre associado a realização da válvula anti-refluxo.

Nesses casos, é possível que a pessoa tenha a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), como é definida pela Federação Brasileira de Gastroenterologia. "A azia é sintoma da doença do refluxo").
Dor, desconforto ou dificuldade de digestão configuram o quadro clínico de quem sofre de dispepsia, que inclui ainda:

Sensação de estômago cheio logo no início das refeições.

Dificuldade de digestão e impressaõ de que o alimento passa muito tempo no estômago.

Sensação de estufamento.

Náuseas.
A dispepsia é um problema bastante comum que atinge entre 30 e 40% da população. Os sintomas podem ser confundidos com os da gastrite. Em geral, acontece devido a movimentos de contração do estômago e do início do intestino ou mesmo pela sensibilidade alterada do estômago de algumas pessoas. Por incrível que pareça, apenas um quarto dos pacientes com dispepsia procura atendimento médico. O que significa que três quartos desse total se submetem ao desconforto digestivo

Uma leve azia, que vai se tornando freqüente e mais intensa e você se vê obrigado a ir ao médico. Um dos possíveis diagnósticos é a gastrite, que é "um processo inflamatório do tecido que reveste o estômago internamente, a mucosa."
Sintomas
"Quem sofre de gastrite, de um modo geral, pode apresentar queimação na altura do estômago, porção superior do abdome. A sensação de pirose (termo médico para queimação), pode se estender até o esôfago, na altura do esterno (osso localizado no meio do peito)".

Além das dores e queimação, estão entre os sintomas dae alguns casos de gastrite soluços, eruptações (arrotos), perda de apetite, náuseas, sensação de estômago cheio e vômitos. Nas formas mais graves, podem ocorrer hemorragias
Fonte: Vida e Saude
PS. Não a automedicação. Qualquer sintoma sempre consultar um especialista médico.

Papo de gordo...

Papo de gordo...
Dieta

Jô Soares
No princípio eram as trevas. Aí Deus criou o couvert. Depois do couvert vieram as entradas, depois das entradas, o pernil. Depois do pernil veio a farofa, a maionese e o feijão tropeiro, além da cerveja, é claro, bem gelada, que não podia faltar. Deus achou tudo aquilo muito bom, mas achava que faltava um doce. Aí apareceu o quindim, depois do quindim veio o café. O café e um licor. E a conta.
A gordura é a desgraça do mundo moderno. Vendo que estava engordando, tomei uma coca-cola e uma decisão drástica: vou comer menos. E para mostrar que não estava brincando entrei imediatamente num Mc Donald's e pedi um Big Mac sem cebola. Começou aí o meu regime. Sim, pois o primeiro passo para quem decide começar uma dieta é, antes de mais nada, escolher entre os milhares de métodos de regimes à disposição.
Logo eu que gosto de tudo... que como tudo... Como até aquele queijo do Mc Donald's que é feito do mesmo material da caixinha em que vem o sanduíche. Mas vamos às dietas.
Tem a dieta do Amir Klink; onze meses na Antártida. Esta dieta tem um problema: além de emagrecer, causa espinha no rosto, e faz cabelos aparecerem nas mãos. Segundo alguns até pode levar à cegueira.
Tem ainda a famosa dieta do Abacaxi, na qual você só pode comer um abacaxi por dia durante uma semana. Na segunda feira de manhã te dão sete abacaxis, mas não dão a faca. É tiro e queda! O gordo vive eternamente revoltado com a natureza. Por que só a cerveja dá barriga? Por que alface não dá barriga? Por que agrião não dá celulite? Está tudo errado no mundo, menos o pastel do Álvaro's.
O primeiro sentimento de quem começa uma dieta é o de revolta. A vida passa a ser igual comida de hospital - não tem graça nenhuma. Dá vontade de acabar com tudo, a começar pelo que tem na geladeira, continuando a fúria devastadora de Gengis Khan até a loja de doces que colocaram na esquina só pra te sacanear.
O emagreando (ou regimando), é um indivíduo macambúzio, triste e cabisbaixo. Para ele nada faz sentido, só uma empadinha. A balança, depois da roleta do ônibus, é a sua maior inimiga. No geral, todas as dietas seguem o mesmo princípio: nada que é gostoso pode! E o pior são os médicos de dieta querendo convencer você das delícias do chuchu, do sabor da cenoura, que um tomate no lanche substitui um Big Bob e que o chá de camomila relaxa mais que um chopp.
Só quem ganha com os regimes são os médicos de dieta, que devem gastar todo o dinheiro em banquetes monumentais, em porres homéricos nos congressos que eles organizam só pra contar piada e zombar dos pacientes que eles deixaram suspirando na frente de uma folha de alface.
Mas como você não consegue emagrecer, o jeito é ir para um Spa. Alguns indivíduos têm de ser trancados em jaulas para agüentar a rotina do Spa. Num Spa um irmão esfaqueia o outro por causa de uma bomba de chocolate, o marido estrangula a esposa por um cream-cracker. Fugitivos destes campos de alimentação, quando conseguem escapar dos cães farejadores de comida, andam quilômetros para buscar refúgio na padaria mais próxima. Quando voltam para casa, vários quilos mais magros, cheios de rugas e cicatrizes, trazem a marca de quem escapou vivo do inferno e mais tarde, nas noites frias de inverno, contam para seus netinhos como pagaram uma fortuna por um cheese-burguer sem catchup!
Comida pra ser boa tem que fazer mal, dar dor de barriga: mocotó, feijoada, leitão à pururuca, rabada, xinxim de galinha, vatapá, caruru, bobó, barreado, virado à paulista, baconzitos, cheesitos, doritos, pizza, batata frita de latinha, cheeseeggtudoburguer com molho e sem alface, bacalhau à zé do pipo, salame, salchichão e, é claro, o porco como um todo!!!!!
Isso sim é que é comida de verdade! Comida só funciona com culpa. E tem mais: se a gula é um pecado, o inferno deve ser ótimo pra fazer churrasco.
Ninguém no sábado depois do almoço bate na barriga satisfeito e vai puxar um ronco depois de comer uma salada. Ninguém convida um amigo: 'vai sábado lá em casa que vai ter alfaçada'.
É mais fácil perder um amigo se você fizer um convite desses do que os 30 quilos que estão sobrando!

110 DICAS PARA VOCÊ EMAGRECER COM SAÚDE


Nao assista televisão deitado ou comendo. Evite alimentação automática - comer sem necessidade , só porque os outros estão comendo ou porque está no horário. Só coma se sentir fome.

Identifique os fatores que o levam a comer em excesso.

Procure pesar em intervalos regulares.

Siga um esquema alimentar previamente definido.

Só faça compras no supermercado depois de se alimentar.

Mantenha os alimentos que engorda fora de sua visão e, de preferência ,fora de seu alcance, principalmente na hora de seu almoço ou jantar. Mantenha visíveis os alimentos mais saudáveis.

Não leva as travessas com comida à mesa.

Levante-se da mesa após terminar a refeição.

Evite aprender receitas de novos pratos ricos em calorias.

Evite toda e qualquer bebida alcoólica, principalmente acompanhada de tira-gostos gordurosos, além do que a mesma abre o apetite fazendo com que se coma mais do que o necessário.

Evite doces de qualquer natureza, principalmente refrigerantes.

Evite toda e qualquer comida de origem animal, normalmente possui muita gordura saturada.

Procure alternativas para compromissos sociais que o levem a comer e beber ( por exemplo, ao invés de convidar seu amigo para beber cerveja , chame para uma caminhada.

Desenvolva técnicas para evitar exageros quando comer fora de casa. Quando for a um churrasco ,coma bastante salada e pouca carne. Troque a cerveja pelo refrigerante dietético , etc.

Prepare com antecedência para eventos sociais , como festas e viagens. Tente planejar sua alimentação . Planejar com antecedência para situações de alto risco. Por exemplo: Se vai a uma festa de casamento, tente planejar antes o que vai comer e beber.

Lembre-se sempre de todos os benefícios do exercício físico , que não se limitam ao gasto de calorias.

Pratique atividades físicas informais. Alguns macetes ajudam: por exemplo: parar o carro em uma vaga mais distante, evitar uso de controles remotos e usar mais as escadas , ao invés de elevadores e escadas rolantes.

Conheça o gasto calórico de cada exercício.

Conheça bem as diferentes causas da obesidade.

Diferencie fome de gula.

Procure resistir aos desejos que o levem a consumir calorias em excesso.

Estabeleça objetivos realistas para o seu emagrecimento. Evite a pressa. Analise há quanto tempo da sua vida você carrega os "quilinhos"a mais. Não tenha pressa em se livrar deles – eles já fazem parte da sua vida. De mais a mais , toda mudança de peso deve ser lenta e contínua. Como já diziam as avós de nossas avós, devagar e sempre.

Não persiga metas impossíveis . O peso ideal é aquele que você consegue atingir e manter , de forma saudável e sem passar fome. Evite dietas de qualquer tipo, inclusive as da moda pois quem as vendem são vendedores de ilusões .

Quando exagerar nas calorias ingeridas, principalmente nos finais de semana, na segunda-feira faça refeições leves ou tome somente sopas de legumes. Caso tenha comido um bom churrasco e tomado muita cerveja, faça um jejum tomando apenas sucos naturais.

Não aceite pressões para que coma mais do que o planejado.

Conheça as calorias dos principais alimentos, principalmente aqueles básicos do seu dia-a-dia. Assim poderá fazer sempre a opção por aqueles menos calóricos . OBS: Faça sempre a troca dos mais pelos menos calóricos na hora de sua refeição . OBS: Este é o grande trunfo para mudança nos hábitos alimentares e emagrecer de maneira natural e com saúde.( você não deixa de comer, apenas substitui os alimentos calóricos pelos menos calóricos.)

Não fique longos períodos sem alimentar-se , pois pode exagerar na próxima refeição.

Conheça o teor dos carboidratos , gorduras e proteínas de cada alimentos.

Procure ingerir carboidratos em todas as refeições, evitando o açúcar refinado. Lembre-se as frutas e sucos naturais já possuem o açúcar suficiente para organismo.

Evite ingerir gorduras, principalmente saturadas. Dê preferência para as mono e polinsaturadas

Torne apetitosa a alimentação, mesmo com poucas calorias. Alimente quando estiver realmente com fome, pois assim apreciará e gostará do prato escolhido mesmo com poucas calorias. OBS. Quando a pessoa não está com fome, a tendência é de comer sempre o que gosta, ao invés do que é necessário para matar a fome. Faça sempre a pergunta. Quero comer porque estou com apetite ou realmente estou com fome?

Aumente a quantidade de fibras na sua alimentação, ingerindo bastante verduras, legumes e frutas, pois as fibras regularizam o intestino e fazem uma limpeza geral no mesmo.

Não beba nenhuma bebida, inclusive água durante as refeições. Exceção vinho tinto seco.

Coma devagar e mastigue bem a comida, pois a mensagem de saciedade demora 10 minutos para chegar ao cérebro e nas pessoas com excesso de peso este tempo ainda é maior. Comendo depressa irá comer mais do que o necessário e assim irá engordar com certeza.

Os nutricionistas afirmam que, se você come algo quando a sua taxa de glicose (açúcar) está alta, porque acabou de almoçar , por exemplo , essa beliscada certamente vai virar gordura. Eles aconselham que após um lanche você espere pelo menos duas horas para pôr qualquer coisa na boca. E depois de uma bela refeição , aguarde cerca de cinco horas.

Lembre-se sempre que o seu objetivo principal é a mudança dos hábitos alimentares. Os antigos hábitos contribuíram para fazê-lo engordar ao passo que os novos hábitos farão com que permaneça magro e com saúde durante toda a sua vida.

Nunca coma doce pela manhã , pois o consumo de açúcar aumenta a insulina no sangue , o que dá mais fome durante o dia.

Quem deve lembrar a você de comer é o seu estômago, e não você ou o horário. Ele sabe fazer um verdadeiro escândalo na hora certa. Portanto não se preocupe em achar que não vai saber ouvi-lo. Para que toda e qualquer iniciativa dê certo aprenda a diferenciar fome de apetite. Portanto se estiver na hora do almoço e você não estiver com fome, não coma. Procure obedecer sempre o seu estômago para comer.

A sensação de fome significa : "gastei tudo o que comi. Ou me alimento agora ou vou tirar da reserva" , se retardar essa sensação por 15 minutos tomando 2 copos de água você estará tirando a gordura da reserva e transformando em energia, portanto irá emagrecer. Na fome você não escolhe ou seleciona os alimentos, qualquer um serve. Quando você se sentir assim, significa que está na hora de comer .OBS: Você não é obrigado a fazer todas a refeições: Só coma se estiver com fome.

Esqueça o elevador ou as escadas rolantes. Use escadas normais.

Salsão é diurético e fica ótimo na sopa de legumes.

Evite líquidos às refeições . O estômago dilata, come-se pouco e dá fome.

No restaurante , dispense o couvert. Cenoura , erva-doce e pepino em tiras substituem muito bem.

Coma uma fruta cerca de 40 minutos antes da refeição , a sensação de saciedade evita que se coma vorazmente depois, mas fuja das mais gordurosas , como abacate.

Prefira refrigerantes diets, água e limonada.

Mastigue cada porção pelo menos 20 vezes, o ato de ingerir um alimento deve ser consciente.

Evite tomar café à noite . A cafeína é estimulante e dificulta o sono, facilitando os ataques noturnos à geladeira.

Se você é fã de hambúrguer , invista nos de frango ou peru.

Para evitar o hábito de beliscar , não armazene em casa biscoitos , bolos, doces e chocolates. OBS. Se não tiver não come. Lembre-se disso.

Aceite que está gorda(o) e que vai mudar essa situação.

Depois de engolir cada porção, coloque o garfo na mesa e faça uma pausa antes de reabastecer de um novo bocado.

Tenha sempre à mão cenoura crua pequena ou picada para os intervalos das refeições.

Prefira carboidratos "bonzinhos" como lentilha, feijão, soja, trigo e arroz integral, pois estes estimulam menos o pâncreas e não levam a insulina a níveis elevados.

Não pense no peso ideal e sim no piso viável , aquele clinicamente saudável que a deixe bonita e seja possível manter . Respeite seu tipo físico.

Não tenha pressa para emagrecer, você ficará ansiosa , e com a sensação de que sua alimentação não está dando certo e daí para desistir é um pulo. Não tenha pressa , tenha persistência para mudar seus hábitos alimentares.

Estabeleça metas realistas e viáveis. Por exemplo, começar a caminhar dez minutos todos os dias.esta semana. Certamente será capaz de cumpri-la e depois poderá aumentar o tempo.Proposta do tipo " Vou correr 10 quilômetros por dia", se você é sedentária , são descabidas e frustram Gratifique-se a cada meta conquistada.

Nas extravagâncias como festas, casamentos, aniversários, churrascos, batizados, etc...Não se preocupe: coma normalmente, sem compulsão, mais dentro de sua vontade. Tenha consciência de que quanto maior for ao mistura de alimentos ou a quantidade, maior será o tempo de digestão. Lembrando que a sensação de fome significa: "Gastei tudo que comi. Ou você come agora ou "vai tirar de reserva". Terminada a extravagância, interrompa a sua alimentação e espere a fome chegar. Se a sensação de fome significa que o organismo gastou tudo que foi ingerido, quer dizer que não houve estocagem de gordura. A energia resultante da sua extravagância será utilizada enquanto durar o período de jejum. O importante é esperar a fome vir. Se comer antes, a taxa de glicose aumentará e a energia circulante (dos alimentos = calorias) será imediatamente estocada. Neste caso seu peso vai aumentar.

É mais fácil emagrecer quando a família toda está envolvida no processo, porque para conseguir o peso ideal a mudança dos hábitos alimentares é essencial. Se você convive com a maioria de pessoas gordas e com maus hábitos alimentares , dificilmente conseguirá fazer uma alimentação balanceada e saudável. ( a comida sempre seguirá a tendência da maioria ou seja será gordurosa e os doces predominaram como sobremesa.) OBS: " O HÁBITO FAZ O MONGE."

Um bom truque para emagrecer é tomar um copo d’água na hora em que fome surgir e esperar 15 minutos para se alimentar. Durante este período , a energia necessária para o metabolismo é retirada das reservas( emagrecimento.)

Durante as refeições , evite tomar água, pois o líquido dilui os sucos gástricos e aumenta o tempo de digestão.

Não pule as refeições achando que vai emagrecer mais rápido. Uma refeição pode ser dispensada se não houver fome, mas não deve ser compensada na próxima alimentação.

Excesso de frutas: Fruta é açúcar simples, energia de emergência, absorvida rapidamente. Quando exageramos nas quantidades, é o mesmo que estar comendo chocolate, portanto excesso de frutas pode engordar.

Você deve emagrecer por sua saúde, sua beleza, sua vontade. Não para agradar quem quer que seja. Desenvolva uma motivação interna.

Em vez de óleo de soja, prefira azeite de oliva, girassol ou canola.

Caminha no mínimo 30 minutos pelos menos três vezes por semana.

Pratique um esporte qualquer.

Saia para dançar com os amigos.

Procure temperar os pratos com ervas frescas, como alecrim, salsinha, azeite de oliva e manjericão.

Prefira alimentação rica em fibras. Elas são importantes para o bom funcionamento dos intestinos.

Cuidado com alimentos dietéticos . Eles não podem ser consumidos á vontade. Dê preferência sempre que puder , a alimentos naturais não gordurosos.

À note , prefira sopa em vez de jantar.

A melhor opção para refeições intermediárias são frutas.

O teor de açúcares nas frutas secas é maior que nas frescas. São saudáveis , mas engordam se consumidas em excesso.

Comece as refeições com uma salada, para ir com menos fome ao prato principal.

Dê preferência a restaurantes por quilo, onde você controla a quantidade e o tipo de comida. Mas não se deixe seduzir pela variedade comendo muito.

Entre um doce e uma fruta, o segundo é sempre melhor para sua alimentação e saúde..Fique com uma maçã em vez de um quindim.

Nada mais chato que a rotina. No processo de emagrecimento, varie o cardápio. Ficar comendo a mesma coisa diariamente pode dar desejo de fugir da alimentação saudável.

Geralmente a fome noturna ataca quem não come bem durante o dia. Veja se este é seu caso e alimente-se melhor e mais saudável. Antes de deitar tome um copo de leite desnatado com aveia, pois assim terá um sono tranqüilo.

Não continue na mesa depois da refeição. Melhor conversar na sala, sem tentações à vista.

Não é bom comer lendo ou assistindo à televisão. OBS: Assistir muito televisão é uma das maiores causas da obesidade. Pense nisso e mude seus hábitos.

Troque os refrigerantes por sucos naturais leves ( de melancia, abacaxi, maracujá e uva.)

Se possível , substitua cereais refinados por cereais integrais, que são ricos em fibras.

Pizza pode de vez em quando, mas de massa fina e só um pedaço. As de berinjela, escarola, palmito ou rúcula são as menos calóricas . Quatro queijos , calabresa e portuguesa nem pensar.

Só faça supermercado depois de se alimentar.

Para quem já está emagrecendo , a água de coco é uma boa pedida , pois ajuda a repor o potássio, importante para o sistema muscular.

Restrinja ou corte totalmente a ingestão de alimentos enlatados , embutidos, frios, queijos fortes, temperos prontos e salgadinhos, pois dificultam a eliminação de líquidos do corpo e causam inchaço.

Se for comer uma massa, prefira o molho de tomate simples. E acrescente folhinhas de manjericão.

Se o seu maior prazer é comer, vale tudo para mudar a situação. Viaje, vá ao teatro, ao cinema, busque a ajuda de um terapeuta.

Pule corda com os sobrinhos no fim de semana. Depois de 10 minutos, você já está queimando calorias.

Envolva toda a família na busca de uma alimentação saudável, pois assim fica bem mais fácil manter o peso ideal .

Evite doces sempre. Se a vontade for muito forte, apele para os iorgurtes naturais com adoçantes, gelatina diets ou até mesmo uma fruta.

Apanhe as coisas no chão, flexionando os joelhos e mantendo a espinha ereta.

Sucos de abacaxi e melancia são deliciosos e diuréticos.

Às vezes , nossa fome não é de alimento e sim de afeto. Vale a pena pensar nisso.

Procure fazer bicicleta um dia, correr no outro, fazer uma aula de aeróbica no outro. A variação vai motivá-la a continuar sua atividade física essencial para emagrecer juntamente com uma alimentação saudável.

Evite ovos , pois possuem muitas calorias.

Coma as frutas com bagaço( principalmente laranja, maçã). Contém fibras que ajudam a saciar a fome e melhorar o funcionamento do intestino.

Sugestão para o churrasco de domingo: coloque cebola, pimentão e tomate no espeto. Tempere com e sal e grelhe.

Legumes e verduras são chaves para a administração do emagrecimento. Podem ser consumidos à vontade , pois têm poucas calorias e devido as fibras transmite rapidamente saciedade ao organismo.

Lembre-se sempre as vantagens que o emagrecimento vai trazer. Você vai poder comprar roupas de numeração menor, vai subir escada sem se cansar, além da auto estima elevada.

Evite bebidas alcoólicas. Caso não resista , prefira o vinho tinto seco. Além de poucas calorias, tomando moderadamente , faz bem à saúde.

Lembre-se o pão torrado só perde água. A água não tem valor calórico, portanto torradas têm o mesmo valor calórico do pão fresco. Essa regra vale também para os biscoitos água e sal.

Aventure-se . Em vez de caminhar pelas mesmas ruas, mude seu roteiro e caminhe em outros lugares.

Antes de ir a uma festa , tome um suco ou coma uma fruta.

Numa festa , faça do encontro com os amigos a alegria da noite. Aproveite para conversar e dançar.

Não relaxe depois de chegar ao peso desejado. Boa forma exige dedicação sempre.

FESTAS: Não saia de casa de estômago vazio.

Tome uma sopa, ou coma uma salada para não chegar com fome e atacar os salgadinhos calóricos que normalmente toda festa tem.

SUPERMERCADOS: Não vá com fome. O impulso de comprar "bobagens" dispensáveis e mais calóricos é inevitável

Se você está acima do peso, é porque você come como gente gorda.Se quer emagrecer deve comer como gente magra

Aviso: Declinamos toda e qualquer responsabilidade legal advinda do uso das informações acessadas através do Site do Exgordo, que tem por objetivo a informação de assuntos na área da saúde e emagrecimento Tais informações não deverão, de forma alguma, ser utilizadas como substituto para o diagnóstico médico ou tratamento de qualquer doença. Consulte sempre um especialista de sua confiança.
FONTE; Blog Ex gordo

12.26.2008

CONJUNTIVITE


Conjuntivite, que é muito comum no verão, é toda e qualquer inflamação da mucosa conjuntiva! caracterizada por dilatação vascular. infiltração e exsudação que apresenta como sinais vermelhidão, edema e secreção. Como sintomas ocorrem secreção, dor, irritação, prurido e sensação de corpo estranho.

Há vários tipos de respostas morfológicas da conjuntiva a esta agressão: reação papilar, folicular, membranosa, cicatricial e granulomatosa, sendo que estas respostas se relacionam como o agente causador.

Podem ser classificadas conforme o tempo de aparecimento e sua duração em:

Conjuntivite hiper aguda Aparecimento em 12 horas. Caracteriza-se por secreção purulenta que se refaz constantemente e abundantemente, gânglios palpáveis, inchaço intenso, hemorragia subconjuntival, papilas e algumas vezes membranas. È um quadro considerado grave, podendo evoluir para ulceração corneana e perfuração.

No recém-nascido pode aparecer até o terceiro dia de vida e é um dos diagnósticos diferenciais das conjuntivites neonatais. O tratamento é sempre sistêmico e, após confirmação laboratorial, é feito com irrigação de soro fisiológico e com colírios antibióticos.

Conjuntivite aguda pode ser de etiologia infecciosa (virai ou bacteriana), alérgica ou tóxica.

A conjuntivite apresenta sinais como vermelhidão, edema e secreção. Na edição anterior citamos dois tipos: a hiper aguda e a aguda. Esta inflamação da mucosa conjuntival, conforme o tempo de aparecimento e sua duração, ainda pode ser classificada em:

Conjuntivite aguda infecciosa viral É a aguda mais freqüente, caracteriza-se por secreção aquosa, edema e vermelhidão palpebrais, linfadenopatia pré-auricular, folículos nas conjuntivas tarsais e hemorragias. Geralmente pioram entre o 4° e 7° dias do inicio e duram de l O dias a três semanas.

O tratamento é realizado cosa uso de lágrimas artificiais e compressas frias. O processo é muito contagioso, por isso devemos evitar o contagie direto, separando toalhas e fronhas. O uso de corticóide tópico está indicado na presença de infliltrados e opacidades comeanas no eixo visual.

Conjuntivite Aguda Infecciosa Bacteriana O que caracteriza é a presença de secreção purulenta em graus leve a moderado, papilas conjuntivais, inchaço e hemorragia subconjuntival. O tratamento é com antibiótico terapia tópica (colírios) de amplo aspecto. A associação de antibióticos e corticóides pode ser feita quando descartada a etiologia herpética.

Conjuntivite crônica É a conjuntivite cujo período de duração está além de 3 semanas. A causa é variada, podendo ser infecciosa, alérgica, tóxica, cicatricial ou mecânica. O tratamento é variado conforme a etiologia. Costuma evoluir bem com o tratamento, caso ocorra recidiva ou quadro de uso prévio de medicação sem melhora, deve-se fazer estudo laboratorial.

Lembre-se: só um médico pode avaliar o quadro clínico e indicar o tratamento adequado.

Fonte: Espaço Saúde HAC\

E Mais:
O que é conjuntivite?
Conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular e o interior das pálpebras. O branco do olho (esclera) é coberto por uma película fina chamada conjuntiva, que produz muco para cobrir e lubrificar o olho. Normalmente, possui pequenos vasos sangüíneos em seu interior, que podem ser vistos através de uma observação mais rigorosa. Quando a conjuntiva se irrita ou inflama, os vasos sangüíneos que a abastecem alargam-se e tornam-se muito mais proeminentes, causando então a vermelhidão do olho.
Em geral, acomete os dois olhos, pode durar de uma semana a 15 dias e não costuma deixar seqüelas.
Causas
Quando a conjuntivite aparece depois do contato com um agente químico, ela é chamada de conjuntivite irritativa. Já aquele tipo causado por pó ou perfume recebe o nome de alérgica. As duas variações da doença provocam principalmente vermelhidão e coceira, e não são transmitidas por contato. Ela pode ser ainda viral ou bacteriana, em geral mais graves e podendo ser transmitidas por contato. As virais são as que mais freqüentemente são causas de epidemias.
A contaminação do olho com bactérias ou vírus, se dá por transmissão dos mesmos pelas mãos (por manipulação do olho), por toalhas, cosméticos (particularmente maquiagem para os olhos) ou uso prolongado de lentes de contato.
Os irritantes causadores de conjuntivite podem ser a poluição do ar, fumaça (cigarro), sabão, sabonetes, spray, maquiagens, cloro, produtos de limpeza, etc.
Alguns indivíduos apresentam conjuntivite alérgica (sazonal), devido à alergia, principalmente a pólen e perfumes em spray.
Sintomas
Em geral, a conjuntivite se caracteriza por ardência e coceira na região ocular, com sensação de corpo estranho (areia ou de ciscos) nos olhos, bem como um irritante lacrimejar, olhos vermelhos e sensíveis principalmente à claridade, e pálpebras inchadas. No caso da conjuntivite infecciosa, os olhos doem, além de secretarem um insistente líquido amarelado. Este tipo é, sem dúvida, o que mais aflige.
Infecções bacterianas, com estafilococos ou estreptococos, deixam o olho vermelho, associado a um montante considerável de secreção purulenta (pus). Uma consulta imediata a um oftalmologista é aconselhada. Por outro lado, outras infecções bacterianas são crônicas e podem produzir pouca ou mesmo nenhuma supuração, exceto um pequeno endurecimento dos cílios pela manhã.
Alguns vírus produzem a típica irritação dos olhos, dores de garganta e corrimento nasal, devido a um pequeno resfriado. Outros podem infectar apenas os olhos. As conjuntivites virais produzem geralmente duram de uma a duas semanas.
Como Evitar
Para combater uma epidemia é importante que as pessoas com conjuntivite, bem como as que não apresentam a infecção, tenham algumas informações que são úteis para a sua proteção e para evitar o contágio.
Para prevenir a transmissão, enquanto estiver doente, tome as seguintes precauções:
• Lave com freqüência o rosto e as mãos uma vez que estas são veículos importantes para a transmissão de microorganismos.
• Aumente a freqüência de troca de toalhas ou use toalhas de papel para enxugar o rosto e as mãos.
• Não compartilhe toalhas de rosto.
• Troque as fronhas dos travesseiros diariamente enquanto perdurar a crise.
• Lave as mãos antes e depois do uso de colírios ou pomadas e, ao usá-los não encoste o bico do frasco no olho.
• Não use lentes de contato enquanto estiver com conjuntivite, ou se estiver usando colírios ou pomadas.
• Não compartilhe o uso de esponjas, rímel, delineadores ou de qualquer outro produto de beleza.
• Evite coçar os olhos para diminuir a irritação.
• Evite aglomerações ou freqüentar piscinas de academias ou clubes.
• Evite a exposição a agentes irritantes (fumaça) e/ou alérgenos (pólen) que podem causar a conjuntivite.
Para prevenir o contágio, tome as seguintes precauções:
• Não use maquiagem de outras pessoas (e nem empreste as suas).
• Use óculos de mergulho para nadar, ou óculos de proteção se você trabalha com produtos químicos.
• Não use medicamentos (pomadas, colírios) sem prescrição (ou que foram indicados para outra pessoa).
• Evite nadar em piscinas sem cloro ou em lagos.
Todos estes cuidados devem ser verificados por pelo menos 15 dias desde o início dos sintomas nos indivíduos contaminados, já que durante este período as pessoas com conjuntivite podem ainda apresentar contágio, evitando repassá-la para outras pessoas.
Tratamento
Na maioria dos casos de conjuntivite, os sintomas e a doença passam em 10 dias, sem que seja necessário qualquer tipo de tratamento. Medicações (pomadas ou colírios) podem ser recomendadas para acabar com a infecção, aliviar os sintomas da alergia e também diminuir o desconforto. Acima de tudo, não use medicamentos sem orientação médica. Alguns colírios são altamente contra-indicados porque podem provocar sérias complicações e agravar o quadro.
Para a conjuntivite viral não existem medicamentos específicos, sendo assim, cuidados especiais com a higiene ajudam a controlar o contágio e a evolução da doença.
Se você sabe que tem alergia ou intolerância a algum produto químico, mantenha-se longe dele, durante e depois da crise.
Para melhorar os sintomas, lave os olhos e faça compressas com água gelada, que deve ser filtrada e fervida, ou com soro fisiológico.
E lembre-se: ao perceber alguma irritação, vermelhidão ou secreção anormal, procure imediatamente seu oftalmologista. Só ele pode indicar o melhor tratamento.

Regras para propaganda de medicamentos


18/12/2008 - Nova resolução da Anvisa aperfeiçoa regras para propaganda de medicamentos

As propagandas de medicamentos isentos de prescrição não poderão mais exibir a imagem ou voz de “celebridades” recomendando o medicamento ou sugerindo que fazem uso dele. Elas poderão aparecer em propagandas e publicidades, mas sem fazer esse tipo de orientação. Essa é uma das medidas da nova Resolução 96/08 (PDF) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), anunciadas na última quarta (17), pelo ministro da Saúde, José Gomes
Temporão e pelo diretor-presidente da Agência, Dirceu Raposo de Mello.

A legislação também atualiza as regras para a propaganda de medicamentos sob prescrição e traz condições para a veiculação em eventos científicos e campanhas sociais e para a distribuição de amostras grátis. A resolução, que aperfeiçoa as exigências da RDC 102/00 e deve ser publicada nos próximos dias, entra em vigor em seis meses. O objetivo é evitar que a escolha de médicos e pacientes seja influenciada por informações inadequadas, incompletas ou descontextualizadas.

As novas regras reforçam a proteção da população quanto ao uso indiscriminado de medicamentos, incluídos os de venda livre, cujo uso também acarreta riscos à saúde. Segundo o Sistema Nacional de Informações Toxicológicas (Sinitox), da Fiocruz, o uso incorreto de medicamentos é responsável pela intoxicação de uma pessoa a cada 42 minutos no Brasil.

As propagandas e publicidades vão trazer os termos técnicos escritos de forma a facilitar a compreensão do público. As referências bibliográficas citadas deverão estar disponíveis no Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC). A resolução também proíbe usar de forma não declaradamente publicitária espaços em filmes, espetáculos teatrais e novelas, e lançar mão de imperativos como “tome”, “use”, ou “experimente”.

Isentos de prescrição

Além das informações tradicionais já exigidas pela RDC 102/00 (nome comercial, número de registro e a advertência “Ao persistirem os sintomas o médico deverá ser consultado”), as propagandas de medicamentos isentos de prescrição deverão trazer advertências relativas aos princípios ativos.

Um exemplo é a dipirona sódica, cuja proposta de advertência é “Não use este medicamento durante a gravidez e em crianças menores de três meses de idade”. Nas propagandas veiculadas pela televisão, o próprio ator que protagonizar o comercial terá que verbalizar estas advertências. No rádio, a tarefa caberá ao locutor que ler a mensagem. Para o caso de propaganda impressa, a frase de advertência não poderá ter tamanho inferior a 20% do maior corpo de letra utilizado no anúncio.

Amostras grátis

As amostras grátis de anticoncepcionais e medicamentos de uso contínuo passam a conter, obrigatoriamente, 100% do conteúdo da apresentação original registrada e comercializada. Já no caso dos antibióticos, a quantidade mínima deverá ser suficiente para o tratamento de um paciente. Para os demais medicamentos sob prescrição, continua a valer o mínimo de 50% do conteúdo original. Para cumprir as exigências relativas às amostras grátis as empresas terão um prazo maior: 360 dias.

Eventos científicos e campanhas

A resolução reforça, expressamente, que o apoio ou patrocínio a profissionais de saúde não pode estar condicionado à prescrição ou dispensação de qualquer tipo de medicamento. Já no tocante à responsabilidade social das empresas, proíbe a publicidade e a menção a nomes de medicamentos durante as campanhas sociais e vice-versa.

Outras mudanças

• Propagandas de medicamentos que apresentem efeitos de sedação ou sonolência deverão trazer advertência que alerte para os perigos de se dirigir e operar máquinas.

• Fica proibida a veiculação de propagandas indiretas (que, sem citar o nome do produto, utilizem-se de símbolos ou designações).

• Fica vedado relacionar o uso do medicamento a excessos etílicos ou gastronômicos.

• Comparações de preço dirigidas aos consumidores só poderão ser feitas entre medicamentos intercambiáveis (medicamento de referência e genérico).

• Fica vedada a distribuição de brindes a prescritores (médicos), dispensadores (farmacêuticos) de medicamentos e ao público em geral.

Histórico

Durante a consulta pública, foram recebidas 857 manifestações, originadas de 250 diferentes fontes. O assunto também foi tema de reuniões e seminários com a sociedade, o governo e o setor regulado. Foram realizadas quatro audiências públicas, três delas no Congresso Nacional.

Veja como tirar cheiros e manchas do interior do seu carro




Como é que se faz para tirar o cheiro horroroso de cigarro de dentro do carro?

Se você é fumante, o recomendado é utilizar um neutralizador de odores dentro do automóvel constantemente. Mas, como não deve ser o seu caso, a solução é caseira: corte duas maçãs ao meio e coloque duas metades nos assentos dianteiros e duas no banco traseiro. Deixe por uma noite inteira dentro do carro. Com os vidros fechados por certo tempo as maças irão absorver o odor e ainda vão deixar um cheiro agradável.

Derramei um frasco de perfume no meu carro. Já tentei de tudo, lavagem, exposição do banco no sol mas o cheiro do perfume continua firme. Como faço para eliminar o cheiro que ficou impregnado?

Como o cheiro já impregnou pelo interior do carro, o melhor é utilizar um neutralizador de odores ou mesmo aqueles “cheirinhos” para colocar dentro do automóvel. Outra solução caseira é utilizar duas maçãs cortadas ao meio. Coloque duas metades nos assentos dianteiros e duas no banco traseiro. O melhor seria fazer isso de noite. Com o carro fechado por certo tempo as maças irão absorver o odor. Também pode ser feito com um pedaço de abacaxi, mas tome cuidado para deixá-lo em cima de um plástico.

Socorri uma pessoa em meu carro e ficaram manchas de sangue. Como faço para tirá-las?

O sangue é uma das substâncias mais difíceis de remover, principalmente quando impregnando por certo tempo. Manchas de sangue seco podem ser muito difíceis de remover, mas uma solução possível é utilizar a seguinte receita: faça uma mistura com água morna, um pouco de detergente líquido e uma colher de amônia. Remova a mancha esfregando a área afetada levemente com uma escova. Se não estiver resolvendo, utilize uma espátula e raspe com cuidado. Evite deixar muito molhado, se ocorrer isso, seque com um pano absorvente. Continue esse processo até que toda a mancha seja removida. Depois, com um pano umedecido apenas com água, remova os resíduos de amônia e deixe secar bem.

O forro do teto do meu veículo também é carpete, como poderia limpar sa marcas de mãos sujas e cigarro?

O forro de carpete geralmente é uma peça única que pode ser removida. Se estiver muito sujo, o recomendado é retirar e lavar com água e sabão, mas isso é melhor deixar para o tapeceiro fazer. Ele não vai estragar as borrachas de vedação das portas e vidros e também utiliza os produtos adequados. Se for pequenas sujeiras, você pode passar um limpador multi uso umedecido em um pano.

Como retiro mancha de creme hidratante do banco do carro?

Esse tipo de mancha é a mesma que gordura, que pode ser de um lanche ou mesmo de um protetor solar. Para se livrar dessas manchas, aplique talco sobre a área afetada, deixe agir por alguns minutos e logo depois limpe com água quente e sabão neutro.

Minha sobrinha há mais ou menos um mês vomitou no banco do carro. Na época, retirei o excesso, mas a mancha ficou. Tem algum jeito de retirar essa mancha ou o jeito é mesmo lavar o banco inteiro?

Qualquer coisa que caia no banco do carro é preciso ser limpo o mais rápido possível. Neste caso, por já ter certo tempo, a melhor solução é a limpeza pesada mesmo. Se você for fazer isso em casa, lembre-se de não encharcar os bancos para não deformar a espuma e evitar que surjam bolor e fungos. O recomendado é levar em uma empresa especializada, que, em alguns casos, pode até lhe emprestar um banco enquanto o seu fica lavando.

Meu amigo sujou o banco do carro com graxa. Como faça pra removê-la?

É o caso da gordura, porém a graxa deve ter deixado algum excesso. Se for recente é possível retirar com aplicação de talco sobre a área afetada. Depois é só lavar com água quente e sabão neutro utilizando um pano. Se essa mancha for mais antiga, o certo é a lavagem, mesmo assim não deve sair tudo, principalmente se o banco manchado continuou sendo utilizado.

Eu e minha namorada sujamos o banco do Fusca do avô dela. Nossos fluidos estão por toda a parte como prova do amor (e do crime). Como remover as manchas?

Você pode indicar para o avô da moça que uma solução de vinagre branco com álcool resolve. Porém, vai depender do tempo que a sujeira ficou impregnada. Se fizer muito tempo, a única tentativa para resolver mesmo, é a lavagem, sendo que o ideal é levá-lo até uma empresa especializada.

Como faço para retirar manchas de mofo do banco?

Primeiro você deve lavar o banco que está com mofo. Lembre-se de não encharcá-lo para não deformar a espuma. Depois de limpo, deixe secar completamente antes de recolocá-lo no lugar. Talvez, por morar no litoral, você possa ter usado o carro com o corpo molhado do mar. Se isso ocorrer, o melhor é deixar o carro no sol e com os vidros e portas abertas. Se não for possível, seque o máximo que puder com secador de cabelos, sempre a certa distância, sem tocar no tecido.

Qual é a dica para cuidar de bancos de couro?

Além da limpeza freqüente, feita com pano úmido e sabão neutro, é recomendável aplicar um hidratante para evitar o ressecamento causado pelo calor e pelo sol. Pode ser hidratante para o corpo mesmo e o período ideal desse procedimento pode ser a cada seis meses. Não abuse do hidratante, pois pode deixar o banco engordurado e desse modo, escorregadio.
Fonte: Globo.com

VICIADOS EM DROGAS NOS EUA SEM TRATAMENTO


Tratamento de vícios nos EUA carece de padronização e eficiência
Hoje, grande parte das pessoas que precisam ficam sem tratamento.
Ninguém publica seus níveis de sucesso na recuperação de dependentes.

Benedict Carey
--------------------------------------------------------------------------------
O primeiro amor deles pode ter sido o rum, a vodka ou o gim com suco de frutas. Ou talvez a fumaça, a maconha potente que cresce nas montanhas nubladas daqui como musgo em pedra molhada.

Mas isso pouco importa. Aqui em Roseburg, no Oregon, assim como em qualquer outro lugar do país, alguns usuários começam cedo, cedem rapidamente e, no auge compulsivo, chegam a engolir, cheirar, injetar ou fumar o que estiver disponível, de metanfetamina a remédios com receita, passando por heroína e ecstasy. O tratamento, quando recebem, pode parecer uma piada.

"Depois das primeiras vezes que iniciei o tratamento, eles me disseram que basicamente não havia nada que eles pudessem fazer", contou Angela, garota de 17 anos da cidade de Bend, centro de Oregon. No primeiro ano do ensino fundamental, ela já tomava fortes bebidas alcoólicas todos os dias, fumava maconha e provava uma variedade de outras drogas mais pesadas. "Eles achavam que eu não ia conseguir."

Ela tentou programas residenciais por duas vezes, morando longe de casa por três meses cada vez. Nesses momentos, ela aprendeu o quanto seu hábito era perigoso, quanta dor aquilo trazia para as outras pessoas. Angela se esforçou para fortalecer sua relação com os avós, com quem vivia. Ela ficou limpa por dois meses após o tratamento.

"Depois, voltei", contou a garota em uma entrevista. "Depois de um tempo, sabe como é, você começa a sentir falta dos amigos."

Todos os anos, os governos federal e estadual gastam mais de US$ 15 bilhões, e os planos de saúde pelo menos US$ 5 bilhões a mais, em tratamentos para a dependência de substâncias para mais de quatro milhões de pessoas. Essa quantia pode aumentar drasticamente em breve: ano passado, o Congresso aprovou a lei de paridade de saúde psicológica, que, pela primeira vez, inclui o tratamento contra o vício sob uma lei federal exigindo dos planos de saúde a cobertura de tratamentos psicológicos e físicos em níveis iguais.

Muitas clínicas por todo o país possuem listas de espera, e pesquisadores estimam que cerca de 20 milhões de americanos possíveis beneficiários do tratamento não chegam a recebê-lo.

Ainda assim, poucos programas de reabilitação têm evidências de serem eficazes. As clínicas privadas em resorts e spas geralmente não permitem que pesquisadores de fora verifiquem suas taxas publicadas de casos de sucesso. Os programas com apoio governamental gastam seus escassos recursos em cuidados ao paciente, não em estudos dispendiosos.

Essa área não tem diretrizes padronizadas. Cada programa tem sua própria filosofia; por isso, os conselheiros individuais também. Ninguém sabe qual abordagem é a melhor para cada paciente, pois esses programas raramente monitoram os clientes de perto depois que eles os concluem. Até os Alcoólicos Anônimos, o programa de dependência de substância mais conhecido, não publica dados sobre a taxa de sucesso de seus participantes.

"O que temos nesses país é um modelo 'máquina de lavar' de tratamento contra o vício", afirmou A. Thomas McClellan, diretor executivo da organização sem fins lucrativos Treatment Research Institute, baseada em Filadélfia. "Você vai para o Shady Acres por 30 dias, ou a alguma clínica para 60 visitas ou 60 doses, não importa. Depois você é liberado, todo mundo chora, se abraça, fica orgulhoso – você teoricamente está curado."

Ele acrescentou ainda que "na verdade, não importa se você é uma estrela de cinema indo para algum resort à beira-mar ou um sem-teto. O sistema não funciona bem para o que, no caso de muitas pessoas, é um problema crônico, recorrente."

Nos últimos anos, governos estaduais, patrocinadores da maioria das despesas de serviços de dependência, têm estado cada vez mais preocupados. Alguns, incluindo Delaware, Carolina do Norte e Oregon, têm buscado formas de tornar os programas mais passíveis de prestar contas. A experiência de Oregon, que tomou a medida mais direta e agressiva, ilustra a promessa e os riscos de tentar injetar ciência em tratamentos contra dependência.

Tratamentos com base em evidências


Em 2003, a Legislatura de Oregon ordenou que programas de reabilitação beneficiados por fundos estaduais usem práticas baseadas em evidências – técnicas comprovadamente eficazes em estudos. A lei, introduzida gradualmente ao longo de vários anos, teve o objetivo de melhorar os serviços, para que dependentes como Angella não sejam condenados a uma vida de reabilitação, repetindo o mesmo tipo de aconselhamento não eficaz utilizado no passado – ou caindo em problemas piores ainda.

"Você pode passar por vários programas só fingindo", disse Jennifer Hatton, 25 anos, de Myrtle Creek, Oregon. Ela bebeu e foi usuária de drogas por muito tempo, mas abandonou o vício há dois anos, somente após ter sido presa e enfrentar a possibilidade de perder a guarda dos filhos. "Foi o que funcionou para mim – meus filhos –, mas gostaria de não ter chegado a esse ponto."

Quando praticada de forma precisa, as terapias baseadas em evidências dão aos usuários chances melhores de quebrar um hábito. Entre as terapias, estão drogas prescritas, como naltrexone, para dependência de álcool, e buprenorfina, para dependência de narcóticos, que, segundo estudos, podem ajudar as pessoas a abandonarem esses hábitos.

Outra terapia é a chamada entrevista motivacional, um método com o objetivo de fortalecer o compromisso dos clientes após iniciar o tratamento. Na EM, como é conhecida, o conselheiro, através de um questionário especializado, leva o dependente a explicar por que ele tem um problema, e por que é importante abandoná-lo, além de estabelecer metas. Estudos apontam que quando os clientes marcam sua trajetória dessa forma – em vez de ouvir o discurso de um conselheiro, como em muitos programas tradicionais – eles permanecem mais tempo no tratamento.

Técnicas de psicoterapia na qual as pessoas aprendem a antecipar e tolerar o nervosismo ou a melancolia também estão na lista. Existe também a terapia de comportamento cognitivo, na qual os dependentes aprendem a questionar suposições que reforçam seus hábitos (como "Eu nunca vou fazer amigos que não usam drogas") e participar de atividades não-relacionadas a drogas e interesses criativos.

Para Angella, esse tipo de aconselhamento fez a diferença. Ela passou vários meses em um programa administrado pelo Adapt, um centro de tratamento da dependência aqui em Roseburg, uma pequena cidade a cerca de 280 km de Portland.

No tratamento, Angella disse ter aprendido como "lidar com e sentir" sensações ruins sem recorrer à bebida ou às drogas; e a mergulhar em projetos criativos, como colagem e pintura. O programa a ajudou a restabelecer o relacionamento com seu pai e a se matricular no colégio, cujas aulas começam em janeiro.

"Quero ser professora e uma pessoa do programa está me orientando quanto a isso", contou a garota em uma entrevista. "Esse é o plano, sair e deixar para trás minha vida antiga".

Um amigo dela do programa, Alex, um garoto de 16 anos de Roseburg, contou que a terapia o ajudou a monitorar seus próprios altos e baixos emocionais, sem ser devastado por eles. Os conselheiros "sempre nos perguntam sobre nosso nível de estresse, nossa raiva, então nós ficamos mais conscientes e temos uma idéia melhor do que fazer com esses sentimentos", ele disse.

Segundo um relatório estadual concluído no mês passado, quase 54% do orçamento de Oregon de US$ 94 milhões para serviços de tratamento a dependentes agora é direcionado a programas que empregam técnicas baseadas em evidências. A taxa estimada antes do repasse era de 25 a 30%. O estado ainda não analisou o impacto dessa mudança nos clientes.

"Antes do repasse, a maioria dos programas teve algumas práticas baseadas em evidências, e desde então tem havido um interesse e uma conscientização muito maior em relação a essas práticas", disse Traci Rieckmann, pesquisadora de saúde pública da Oregon Health and Science University, que está monitorando a implementação dessa nova diretriz com o apoio da Fundação Robert Wood Johnson e dos Institutos Nacionais de Saúde. Mesmo assim, o interesse e a conscientização podem não se traduzir em boas práticas, e Rieckmann afirma não estar de todo claro quantos programas de reabilitação que alegam usar técnicas baseadas em evidências realmente o fazem de forma precisa. Cerca de 400 programas recebem recursos estaduais, e a maioria deles são unidades pequenas e rurais que já se esforçaram para oferecer aconselhamento, sem mencionar o pagamento de treinamentos dispendiosos.

"Estamos falando de terapias, como a terapia de comportamento cognitivo, isso leva tempo para aprender", afirmou John Gardin diretor de pesquisa e saúde comportamental do Adapt em Roseburg, que viaja por todo o país para ensinar as técnicas. "A maioria dos locais não tem uma pessoa como eu para fazer o treinamento, então eles recebem dois ou três dias de treinamento, no máximo; e isso não é suficiente".

Em estudos, analisando centenas de programas do país, pesquisadores descobriram um abismo similar entre o que os programas querem fazer e o que realmente podem fazer. "Por exemplo, a maioria dos programas não tem um médico formado na equipe", explicou Aaron Johnson, sociólogo da Universidade da Geórgia, que conduziu muitos dos estudos. "Sem isso, é claro, não se pode receitar nenhum medicamento".

Choque cultural

Tim Hartnett, diretor executivo de um programa de tratamento de Portland chamado CODA Inc., realizador de suas próprias pesquisas sobre resultados de pacientes, disse que o repasse subiu o nível das discussões em todo o estado, mas a verdadeira reforma significa "um sistema integrado para monitorar clientes quando eles saem do tratamento residencial para o tratamento ambulatorial, e isso define metas mais claras" para o que uma pessoa deve esperar de cada tipo de programa.

"Nossa meta no CODA é criar um sistema de assistência usando práticas baseadas em evidências na dose certa e no tempo certo", disse Hartnett. "Como muitas doenças crônicas, descobrir a dosagem e o tempo adequado é essencial".

Para alguns dependentes, um programa típico pode não ajudar nem um pouco, segundo Anne Fletcher, que, para seu livro "Sober For Good", entrevistou 222 homens e mulheres limpos há pelo menos cinco anos. "Muitas dessas pessoas superaram um problema de alcoolismo sozinhas, ou com a ajuda de terapeutas individuais", contou Fletcher.

Para complicar a questão em Oregon, o repasse estadual deu margem a um tipo de choque cultural entre os favoráveis à reforma – pesquisadores acadêmicos, oficiais do governo – e conselheiros veteranos que trabalham na trincheira, muitos deles tendo superados eles próprios seus vícios e não apreciam a idéia de pessoas de fora lhes dizerem como fazer seu trabalho.

"Sou conselheiro, e também ficaria na defensiva: 'O que você está dizendo? Tudo isso que tenho feito minha vida toda está errado?'", disse Brian Serna, diretor de serviços ambulatoriais do Adapt, que viajou por todo o estado para monitorar o uso de práticas científicas. "Então o desafio é construir uma ponte entre o que a ciência afirma ser eficaz e o que as pessoas já estão fazendo".

Uma forma de fazer isso, alguns especialistas acreditam, é combinar práticas baseadas em evidência com "evidências baseadas em práticas" – os resultados que programas e conselheiros podem documentar, com base em seus próprios trabalhos. Em 2001, a Divisão de Abuso de Substância e Saúde Psicológica de Delaware começou a oferecer incentivos ou bônus a programas de tratamento se eles atingissem certas metas. As clínicas poderiam ganhar bônus de até 5%, por exemplo, se mantivessem uma alta porcentagem de dependentes dando entrada pelo menos semanalmente e garantissem que esses clientes atingissem seus objetivos parciais, medidos por testes de urina, e como eles se saíram na vida diária, na escola, no trabalho, em casa.

Até 2006, os programas de reabilitação do estado operavam a 95% da capacidade, contra 50% em 2001 e 70% dos pacientes freqüentavam sessões regulares de tratamento, contra 53%, segundo uma análise publicada no verão passado no Health Policy.

"Basicamente, demos a eles uma lista de práticas baseadas em evidências e dissemos para escolher as que gostariam de usar", contou em entrevista Jack Kemp, ex-diretor de serviços para abuso de substâncias de Delaware. "Ficou a cargo deles decidir o que usar".

Para aqueles que estão tentando não usar drogas, não importa muito o quanto os serviços de reabilitação melhorem – desde que isso aconteça a tempo. "Honestamente, não nos importamos como ou por que algo funciona para nós", disse Hatton, a mulher de 25 anos de Myrtle Creek, Oregon. "Só importa que funcione".

Apnéia do sono. O que é uma Polissonografia?


Apnéia do sono

Somos obrigados a hibernar algumas horas por dia e não podemos deixar de respirar por mais de alguns minutos desde o instante em que viemos ao mundo. Sem um sono revigorante, a vida se torna um fardo insuportável.
Nos últimos 25 anos ficou claro que a apnéia do sono, uma condição que desorganiza os movimentos respiratórios, é um dos principais distúrbios do sono. Essa síndrome é caracterizada pela obstrução parcial ou total das vias aéreas durante o sono, causando apnéia ou hipopnéia (entende-se por apnéia a interrupção completa do fluxo de ar através do nariz ou da boca por um período de pelo menos 10 segundos e, por hipopnéia, uma redução de 30% a 50% desse fluxo).
O número de episódios de apnéia-hipopnéia por hora de sono é chamado de índice de distúrbio respiratório. Pessoas com índices maiores do que 5 já são consideradas portadoras de apnéia do sono, embora pacientes com índices de até 20 sejam raramente sintomáticos.
Mais de 10% da população acima de 65 anos apresentam apnéia obstrutiva do sono. Num estudo publicado em 1993, entre americanos de 30 a 60 anos, 9% das mulheres e 24% dos homens apresentavam índices de distúrbio iguais ou maiores do que 5. Cerca de 2% das mulheres e 4% dos homens queixavam-se também de sonolência durante o dia.
Até as crianças podem apresentar apnéia do sono em 1% a 3% dos casos.
Os sintomas mais comuns são ronco, episódios visíveis de interrupção da respiração e sono excessivo durante o dia. O ronco pode ser excessivamente alto e interferir com o sono dos outros. Portadores de sintomas mais graves costumam acordar com sensação de sufocamento, refluxo esofágico, boca seca, espasmo da laringe e vontade de urinar.
A fragmentação da arquitetura do sono provoca cansaço, dificuldade de permanecer acordado durante atividades sedentárias, como conversas telefônicas ou dirigir automóvel, irritabilidade, depressão, redução da libido, impotência sexual e cefaléia pela manhã (uma das manifestações mais freqüentes da síndrome).
Qualquer fenômeno que provoque estreitamento ou oclusão da passagem de ar pelas vias aéreas superiores pode causar apnéia-hipopnéia do sono: obesidade, crescimento das amígdalas, malformações da mandíbula ou da faringe, hipertrofia da língua (como ocorre na síndrome de Down), tumores, hipotonia dos músculos da faringe ou falta de coordenação dos músculos respiratórios.

O diagnóstico de certeza só pode ser estabelecido através da polissonografia, um exame que permite testar durante o sono os potenciais elétricos da atividade cerebral, dos batimentos cardíacos, os movimentos dos olhos, a atividade muscular, o esforço respiratório, a saturação de oxigênio no sangue, o movimento das pernas e outros parâmetros.
As conseqüências da apnéia do sono vão além das noites mal dormidas e inconveniências com os parceiros de quarto. A mortalidade entre os portadores da síndrome é significativamente mais alta entre os que não recebem tratamento adequado ou entre aqueles que apenas roncam sem experimentar momentos de apnéia. Diversos estudos mostraram que a síndrome está associada a aumento na incidência de infartos do miocárdio, derrames cerebrais e arritmias cardíacas.
Hipertensão arterial é encontrada em 70% a 90% dos que sofrem de apnéia do sono. Ao contrário, 30% a 35% dos pacientes que apresentam hipertensão essencial são também portadores de apnéia do sono.
O objetivo do tratamento é manter as vias aéreas permeáveis ao fluxo de ar durante a noite. O tratamento de escolha é o uso de máscara (CPAP) conectada a um compressor de ar que provoca pressão positiva para forçar sua passagem através das vias aéreas superiores, durante a noite. Os níveis de pressão da máscara devem ser ajustados individualmente depois de um estudo polissonográfico cuidadoso; pressões inadequadas podem aliviar os sintomas sem diminuir os riscos cardíacos.
Tratamento cirúrgico está sempre indicado para a remoção de obstáculos e correção de distúrbios anatômicos que dificultem a passagem de ar. Perda de peso, no caso de pacientes obesos, e evitar dormir na posição supina (de barriga para cima) são outras medidas úteis.
Um grupo de pesquisadores franceses publicou um estudo demonstrando que pacientes portadores da síndrome que usam marca-passo cardíaco, se tiverem seus marca-passos ajustados para obrigar o coração a bater 15 batidas a mais do que o ritmo medido à noite sem o uso de marca-passo, apresentarão redução significativa dos episódios noturnos de apnéia.

Fonte: Drauzio Varella

O que é uma Polissonografia?

O Laboratório
O laboratório do sono localiza-se geralmente em hospital ou clínica. Pode estar ligado a uma clínica de distúrbios do sono ou a serviços com interesses específicos, como pneumologia, neurologia, psiquiatria e otorrinolaringologia. O ambiente e os quartos são mobiliados de modo a manter a aparência e o conforto de uma residência normal ou um hotel.

Equipamentos e Técnicas
Os equipamentos e as técnicas da polissonografia variam entre os serviços. Configura-se o número de canais e as variáveis medidas de acordo com a suspeita diagnóstica de cada paciente Como regra, registram-se dois canais do eletroencefalograma de uma área central do cérebro. Registra-se o eletrooculograma em dois canais para confirmar os movimentos dos olhos. Em outro canal, registra-se o eletromiograma para saber o tono muscular, o grau de relaxamento ou tensão. Elétrodos colocados nas pernas detectam movimentos periódicos dos membros.

Registro da Respiração
O pneumotacógrafo seria o instrumento ideal não fosse pela necessidade de o paciente usar uma máscara facial. Uma cânula nasal descartável de uso hospitalar - também conhecida como "óculos nasal" -, ligada a um transdutor de pressão, substitui o pneumotacógrafo. O sistema fornece uma medida semiquantitativa de fluxo, o que permite reconhecer apnéias e padrões de limitação do fluxo aéreo. A correlação com a medida de um pneumotacógrafo é 0,74. O pletismógrafo respiratório de indutância, também conhecido por seu nome comercial de Respitrace ou RIP, é o método mais usado em trabalhos de fisiologia respiratória durante o sono. Consiste de uma bobina de fios presos a uma faixa de tecido elástico que envolve a circunferência do tórax e do abdome. Os oxímetros são indispensáveis para medir a saturação de oxigênio arterial.

O laudo da polissonografia
Informações sobre o sono que devem estar no laudo da polissonografia
• horário de início;
• horário de término;
• tempo total no leito;
• tempo total dormindo
• tempo total acordado
• eficiência do sono
• latência ao estágio 1
• latência ao estágio 2
• latência ao sono REM.
• trocas de estágio
• movimentos corpóreos.
• despertares de mais de cinco minutos
• tempo de sono
• duração e percentagem de estágio vigília;
• duração e percentagem de estágio 1;
• duração e percentagem de estágio 2;
• duração e percentagem de estágio de sono de ondas lentas;
• duração e percentagem de estágio REM.

Análise da respiração
o número e duração das apnéias centrais; o número e
• duração das apnéias obstrutivas;
• número e duração das apnéias mistas;
• número e duração das apnéias e hipopnéias;
• número total das apnéias e hipopnéias;
• índice de apnéias;
• índice de apnéias e hipopnéias (número de eventos dividido pelo tempo em horas);
• tempo total em apnéia;
• saturação máxima, média e mínima do oxigênio no sangue arterial.

Métodos simplificados para diagnóstico de apnéis do sono
Oximetria
Alguns oxímetros armazenam em sua memória, durante a noite, medidas que podem ser posteriormente analisadas em um computador e servir como um exame de triagem para detectar pacientes com síndrome das apnéias obstrutivas do sono.

Polissonografia portátil Monitores especiais miniaturizados são capazes de detectar múltiplas variáveis respiratórias durante uma noite e armazená-las em sua memória. Além de oximetria e freqüência de pulso podem medir: fluxo aéreo por termistor, som respiratório e ronco captados por microfone, posição do corpo, movimentos do corpo e respiratórios. Algumas indústrias oferecem polígrafos portáteis que incluem EEG, EOG, EMG e ECG. A polissonografia portátil é realizada na residência do paciente.

RELAÇÃO ENTRE DEPRESSÃO E DOENÇAS CARDÍACAS

ESTUDOS DESVENDAM RELAÇÃO ENTRE DEPRESSÃO E DOENÇAS CARDÍACAS
18/12/2008
Pessoas depressivas estão literalmente doentes do coração: elas correm um risco significantemente maior de ter doenças cardiovasculares e ninguém sabe exatamente por quê. Três novos estudos tentam explicar o fato e suas conclusões são sutilmente diferentes. O primeiro, liderado pela doutora Mary A. Whooley do Centro Médico de Cuidados aos Veteranos de São Francisco, estudou 1.017 pacientes com doenças da artéria coronária durante uma média de quatro anos.
Embora o estudo tenha encontrado uma associação entre depressão e doenças cardíacas, quando os pesquisadores levaram em conta outras condições médicas, como a severidade da doença e inatividade física, a associação desapareceu.
A conclusão a que chegaram veio por meio de uma explicação relativamente direta: a depressão leva à inatividade física, e a falta de exercício aumenta o risco de doenças cardíacas. O estudo aparece na edição de 24 de novembro do Journal of the American Medical Association. Um segundo estudo, publicado na terça-feira no Journal of the American College of Cardiology fornece uma perspectiva diferente.
Ele envolveu mais de 6,5 mil homens e mulheres saudáveis com idade média de 51 anos. Os pesquisadores testaram os sintomas de depressão dos pacientes e os acompanharam durante mais de sete anos em média.
Esse estudo também constatou que questões comportamentais, como fumo e inatividade, eram fortes fatores de risco de doenças cardíacas entre pessoas depressivas ou ansiosas, sendo responsáveis por 65% da diferença de risco. Mas eles também constataram que pessoas depressivas tinham níveis mais altos de hipertensão e de proteína C-reativa, e que esses dois fatores fisiológicos eram responsáveis por cerca de 19% do aumento de risco. Mark Hamer, pesquisador sênior da Universidade College London, foi o autor líder do estudo. Enquanto esses dois estudos sugerem que o mecanismo pelo qual a depressão exerce seu efeito se deve em grande parte ou inteiramente a comportamentos prejudiciais à saúde, um terceiro estudo, publicado na edição de dezembro do Archives of General Psychiatry, constatou que outra coisa poderia ser ainda mais importante. Esse estudo, cuja autora principal foi a doutora Brenda Penninx, professora de psiquiatria da Universidade VU de Amsterdã, acompanhou 2.088 adultos em boas condições físicas entre 70 e 79 anos. Não foi constatada diferença na atividade física entre os adultos depressivos e o restante. Mas o estudo constatou que sintomas de depressão estavam associados a um aumento do acúmulo de gordura visceral, a barriga pochete, conhecida como um fator de risco de doenças cardiovasculares. Isso sugere que existe um mecanismo biológico que associa a depressão a mudanças fisiológicas, a despeito de quanto uma pessoa se exercita. Para complicar ainda mais a questão, Penninx sugeriu que seus pacientes fisicamente saudáveis poderiam ter um tipo diferente de depressão. "Existe hoje bastante evidência de que entre os pacientes que sofreram ataque cardíaco, os sintomas físicos de depressão são mais preponderantes", disse ela, "o que sugere que a sua depressão é diferente daquela normalmente observável em amostras de pessoas saudáveis". Por enquanto, Hamer, de Londres, ofereceu o que poderia ser a última palavra sobre a relação complicada entre depressão e doenças cardíacas. "É realmente bastante difícil de entender,"
Fonte: The New York Times

Envelhecimento e Qualidade de vida


Dieta e envelhecimento

Quanto mais come, menos vive o animal. O New England Journal of Medicine, a revista médica de maior circulação, trouxe uma revisão sobre aporte calórico e envelhecimento que revoluciona antigos conceitos sobre alimentação e duração da vida.
Já na década de 1930, ficou demonstrado que camundongos mantidos em regime de restrição calórica apresentavam maior longevidade e tinham menos doenças associadas ao envelhecimento. Estudos posteriores foram desenvolvidos com três grupos de ratos : o primeiro alimentado sem restrição de quantidade (ad libitum); o segundo, com redução de 30% no número de calorias ingeridas, em relação ao anterior, e o terceiro, com um corte de 60%. Morreram antes os “ad libitum”, depois os que comeram 30% menos e mais tarde, ainda, o grupo com restrição de 60%.
Se tomarmos em cada um dos grupos anteriores os 10% que viveram mais e tirarmos a média de suas idades ao morrer, verificaremos que o segundo grupo atinge idade cerca de 30% maior e o terceiro 60% maior do que o primeiro, deixando claro que a diminuição do número de calorias na dieta é proporcional à longevidade dos grupos.
Primeira conclusão: respeitados os limites da desnutrição, a expectativa máxima de vida é inversamente proporcional ao número de calorias ingeridas diariamente.

Para avaliar o papel do exercício físico na longevidade, tomemos dois grupos de ratos que ingerem exatamente o mesmo número de calorias diárias. Um grupo é colocado para fazer exercício naquelas rodas em que o ratinho anda sem sair do lugar; o outro permanece na gaiola, sedentário. No final, os ratos atletas pesam 40% menos do que os preguiçosos e atingem vida média maior. A duração máxima de vida (longevidade), no entanto, é igual para os dois grupos.
Segunda conclusão: o exercício físico aumenta a sobrevida média, mas não estende os limites da vida. O exercício pode evitar que você morra de infarto aos cinqüenta anos (o que não é pouco), mas não faz ninguém bater o recorde mundial de cento e vinte dois anos.

Existe um tipo de rato chamado C57BL-BJ que é, como muitos dos nossos leitores, geneticamente obeso. Os ratos dessa linhagem são portadores do gene ob-ob, que condiciona um comportamento metabólico que conduz à obesidade. Num experimento, dois grupos desses animais foram separados: o primeiro alimentado ad libitum e o segundo mantido com restrição calórica. No final, no grupo ad libitum, a gordura representava em média 67% do peso corpóreo; no grupo com restrição, 48% e a expectativa máxima de vida destes ratos foi 50% maior do que a dos alimentados ad libitum, como seria de esperar.
Tomemos agora este segundo grupo de ratos ob-ob com dieta restrita e 48% de gordura no corpo e comparemos com um grupo sem o gene da obesidade, submetido a uma dieta com número idêntico de calorias. Terminada a experiência, os ratos magros terão apenas 13% de gordura no corpo (contra os 48% dos portadores do gene mantidos com a mesma dieta, e 67% dos ad libitum geneticamente obesos). No entanto, a expectativa máxima de vida dos dois grupos que ingeriram o mesmo número de calorias é exatamente igual, porém maior do que a dos ad libitum.
Terceira conclusão: o número de calorias ingeridas, não o grau de adiposidade, é o fator chave em prolongar a vida. Você pode ser gordo ou magro, não vem ao caso, é o número de calorias diárias que interessa para a longevidade.

Em todos os estudos realizados emergem outros dois conceitos fundamentais:
1) Desde que não haja subnutrição, a longevidade não depende de qualquer nutriente em particular, apenas do número de calorias;
2) A restrição calórica deve ser continuamente mantida e quanto mais precocemente iniciada, melhor eficácia terá. Seus benefícios, entretanto, são demonstrados mesmo em idades mais avançadas.

O SEGREDO DA VIDA LONGA

Na pré-história, os homens passavam seus genes para frente e morriam aos vinte ou trinta anos. A longevidade não exerceu pressão seletiva, porque a fase fértil começa precocemente na espécie humana; caso a fertilidade de homens e mulheres só ocorresse depois dos setenta anos, a evolução natural teria selecionado aqueles capazes de viver longos períodos (e procriar).
Há dez mil anos, com a chegada da agricultura, a média de duração da vida aumentou. No início do século XX, quem nascia na Europa vivia perto de cinqüenta anos; hoje, nas sociedades pós-industriais, essa média ultrapassa os setenta anos.
Esse aumento na média da duração de vida ocorreu graças à melhora das condições do meio ocorridas desde o homem caçador até a era da informática. No mesmo período, no entanto, a longevidade humana permaneceu basicamente inalterada (completar cem anos ainda é privilégio de poucos).
Isso ocorre porque, enquanto a duração média da vida de uma população depende das condições ambientais, o aumento da longevidade individual só ocorre se houver retardo no processo de envelhecimento.

A restrição calórica aumenta a longevidade de seres tão diversos como o paramécio (ser unicelular identificado nas aulas de biologia no exame microscópico de uma gota de água parada), a pulga d’água, a mosca da banana, aranhas, répteis, galinhas, e também de mamíferos como os ratos. Isto faz crer que exista um mecanismo ubíquo para o processo de envelhecimento, selecionado pela evolução para todos os seres vivos. É altamente pretensioso imaginar que a evolução selecionasse um mecanismo de envelhecimento, dependente do aporte calórico, válido para todas as espécies, e outro especial exclusivo para o Homo sapiens.


RESTRIÇÃO CALÓRICA E AS DOENÇAS DA VELHICE

Nos roedores, a restrição calórica retarda a instalação de doenças associadas ao envelhecimento como câncer (incluindo mama e próstata, dois dos tipos mais freqüentes no homem), problemas renais e cataratas. Linhagens especiais de ratos que desenvolvem doenças auto-imunes (como artrite ou lúpus, por exemplo) e morrem ao redor dos doze meses de idade, se alimentados ad libitum, ultrapassam vinte meses sem adoecer quando submetidos à restrição calórica.

Na verdade, certas respostas à restrição são extremamente rápidas. Por exemplo, em ratos, a concentração de açúcar (glicose) no sangue cai 20% após apenas cinco dias de restrição calórica. Em macacos, ocorre resposta semelhante.
Nos homens, esses estudos encontram muita dificuldade na quantificação do número de calorias ingeridas. Um trabalho destinado a avaliar o efeito da dieta ocidentalizada em populações japonesas mostrou que na ilha de Okinawa, onde a alimentação é mais tradicional e o aporte calórico 17% mais baixo do que a média do país, a mortalidade por câncer, doenças cardiovasculares e derrames cerebrais é de 31% a 41% menor.
Na Suécia, altos níveis de consumo calórico demonstraram estar associados a maior incidência de câncer de próstata. Estudos epidemiológicos sugerem que a mesma associação talvez exista para câncer de intestino, de estômago e, possivelmente, câncer de mama.
Rapidamente se acumulam dados a respeito das implicações do aporte calórico na doença de Alzheimer, Parkinson, insuficiência cardíaca e outras enfermidades. Coerentemente com os estudos experimentais, os efeitos maléficos da ingestão excessiva de calorias são mais acentuados justamente nos tecidos que não se renovam no corpo humano: músculos, cérebro, coração.
É importante dizer também que as dimensões dos órgãos internos guardam relação direta com o número de calorias ingeridas. Quanto maior a energia absorvida na alimentação, maior é o peso do coração, fígado, rins, próstata, baço, músculos e dos gânglios linfáticos envolvidos na resposta imunológica. Por capricho intencional da natureza, apenas o cérebro e os testículos mantêm constante seu peso, mesmo quando se diminui drasticamente o aporte energético.

EXPLICAÇÃO SIMPLIFICADA

Certamente, você já ouviu falar em radicais livres; está na moda. Cerca de 2% a 3% do oxigênio usado pelas células do organismo formam moléculas altamente reativas, que podem reagir com componentes celulares vitais e prejudicar suas funções. É evidente que a célula conta com mecanismos para neutralizar esses radicais perigosamente reativos.
Uma das organelas mais sensíveis a essa ação deletéria é a mitocôndria, a central energética da célula. A função da mitocôndria é captar nutrientes ingeridos e produzir a energia de que a célula necessita para exercer suas funções. Nesse processo de produção de energia, radicais livres de oxigênio são libertados e neutralizados pelos mecanismos de controle. Acontece que a mitocôndria não é seletiva: havendo nutrientes disponíveis, ela os utiliza para produzir mais energia. Quando os há em excesso, o trabalho é exagerado, a velocidade de formação de radicais livres ultrapassa a capacidade de controle e a mitocôndria começa a funcionar com mais dificuldade.
O resultado é o mesmo de uma usina que começasse a envelhecer e a produzir menos energia para a cidade. Como conseqüência, todos os aparelhos elétricos das casas passariam a funcionar com maior desgaste e durariam menos.

GENÉTICA DO ENVELHECIMENTO

O papel da genética na previsão do número de anos que vamos viver é complexo e paradoxal. Assim começa um artigo publicado na revista Science. Embora os genes que herdamos de nossos pais exerçam forte controle na duração de nossas vidas, não sabemos por que um homem vive cinco vezes mais do que um gato, e este cinco vezes mais do que o rato.
Os dados mostram que a hereditariedade é responsável por menos de 35% da variabilidade na duração da vida dos vermes, da mosquinha das bananas, do rato e do homem. Dois estudos conduzidos entre gêmeos iguais mostraram que mais de 65% da variação na duração da vida corresponde a fatores ambientais. Esse número favorece ainda mais o meio ambiente, quando os gêmeos são criados separadamente.
No momento, é intensa a pesquisa à procura dos genes associados à longevidade no homem e outros mamíferos, pois em vermes e moscas diversos genes desse tipo já foram identificados e clonados. Estudos futuros poderão identificar mecanismos convergentes, através dos quais fatores ligados ao meio interferem com a predisposição genética a certas doenças que encurtam a expectativa de vida. Até então, o papel da predisposição genética no envelhecimento deve ser encarado como secundário a fatores do meio.

RESUMINDO
1) EXERCÍCIO FÍSICO
Melhora a qualidade de vida, emagrece e ajuda a controlar e prevenir grande número das doenças que surgem na maturidade. Como conseqüência, aumenta a vida média das populações que o praticam, mas não aumenta a longevidade.
Há um ponto delicado nesta equação: práticas que envolvem grande consumo energético podem ser deletérias até. Um halterofilista que ingere 5 mil calorias por dia, fornecidas por suplementos de alto teor energético, poderá estar apressando sua velhice, pois suas mitocôndrias estarão sendo desgastadas mais rapidamente. Para elas, não interessa se a energia produzida se transforma em músculos ou gordura; só interessa o total de calorias ingeridas.

2) DIETA GORDUROSA
Descontados os casos dos portadores de defeitos no metabolismo das gorduras, o único problema desse tipo de alimento é seu alto conteúdo calórico. Comer gordura animal não apressa o envelhecimento, desde que a quantidade ingerida seja pequena para garantir um total de calorias baixo.

3) INGESTÃO DE FIBRAS
As fibras presentes nos vegetais são importantíssimas para o funcionamento dos intestinos. Dieta pobre em resíduos dificulta a digestão, provoca sensação desagradável de obstipação e aumento na incidência de doenças inflamatórias e câncer do intestino. Por outro lado, como o conteúdo energético dos vegetais é relativamente baixo, o volume ingerido pode ser substancialmente maior do que o de uma dieta rica em gorduras e açúcares. Dieta vegetariana, per se, não rejuvenesce ninguém.

4) GENÉTICA
Mesmo que sua árvore genealógica seja pródiga em galhos de longa vida jamais deite à sombra, pois a influência da genética na longevidade é muito menor do que a dos fatores ambientais.

5) VITAMINOTERAPIA
Essa moda parte do princípio de que as vitaminas agem como antioxidantes neutralizando os radicais livres presentes no interior das células. Mais do que uma idéia mágica, trata-se de um sonho molecular. Não há qualquer evidência científica de que o consumo de altas doses de vitaminas interfira com o processo de envelhecimento no homem ou outros animais. Imaginar que vitaminas controlem o complexo (e mal conhecido) fenômeno de óxido-redução de radicais livres no meio intracelular retardando o envelhecimento é tão científico quanto dar uma pancada na TV que pifou. Com a diferença de que a televisão, ao contrário da célula, às vezes pega no tranco.


ORIENTAÇÃO
Levará tempo para esclarecermos todas as implicações práticas dessas pesquisas. Na fase atual, os estudos com roedores estão sendo repetidos em macacos, parentes bem mais próximos do homem. Suas conclusões, certamente, serão mais aplicáveis à espécie humana. Se levarmos em consideração, porém, que o rato vive meses, mas o macaco morre aos quarenta anos e que os trabalhos começaram recentemente, é provável que as respostas definitivas sejam dadas quando não estivermos mais aqui.
Nossa geração não dispõe de tempo para aguardar os resultados definitivos dos estudos sobre o impacto da restrição calórica na longevidade humana. Entretanto, como são claríssimas as evidências de que em todas as espécies testadas a redução do número de calorias ingeridas aumenta a duração máxima de vida, a probabilidade de que essa conclusão não valha apenas no caso do homem é mínima, se é que existe.
Diante disso, meu conselho é o seguinte:

A menos que você seja portador de desnutrição crônica ou tenha alguma doença de base que o impeça, prepare seu prato como se fosse jantar normalmente e devolva na panela 30% do conteúdo;
Não leve travessas de comida para a mesa. Acabou a refeição, levante e saia de perto para não fraquejar;
Exagerou na feijoada ontem, não precisa morrer de culpa, capriche na salada hoje, o que interessa é simplesmente a soma das calorias ingeridas.
FONTES


New England Journal of Medicine1 1997; 337: 986-94

Science 1996; 273: 59-63
Science 1997; 278: 407-12