1. DEFINIÇÃO
Podemos definir FORMAS FARMACÊUTICAS (ou preparações medicamentosas), como um medicamento disposto para seu uso imediato, e resultante da mistura de substâncias adequadas e convenientes para determinada finalidade terapêutica.
2. SUBSTÂNCIAS COMPONETES DE UMA FORMA FARMACÊUTICA
Uma forma farmacêutica, como mistura que é, contém diversas substâncias que consoante a sua função têm nomenclatura diferente:
Substância Ativa:
Base
Adjuvante
Veículo:ExcipienteEstabilizantes (intermediários)
Corretivos:
Edulcorantes
Corantes
2.1. SUBSTÂNCIA ATIVA - A substância ativa é a parte farmacologicamente ativa de uma determinada forma farmacêutica. No caso de haver mais do que uma substância ativa, teremos:
2.1.1. Base - é a substância ativa, considerada de maior atividade farmacológica, quer pelo seu potencial de ação, quer pelo seu volume ou quantidade; EX: AAS
2.1.2. Adjuvante(s) - é a outra, ou outras, substâncias ativas que vão complementar ou reforçar a ação de base. EX cafeína
2.2. VEÍCULO - O veículo é a parte da forma farmacêutica que lhe confere a forma e o volume, e que confere ao preparado uma maior estabilidade física. Não tem ação farmacológica.
2.2.1. Excipiente - é o veículo que unicamente tem uma ação passiva pois destina-se a dar forma, e a aumentar o volume da forma farmacêutica até lhe dar um valor manuseável.
2.2.2. Intermédio (ou intermediário) - é o veículo, que vai conferir à forma farmacêutica uma maior estabilidade física (ou seja, confere-lhe homogeneidade). Normalmente são usados nas formas farmacêuticas líquidas ou pastosas em que os diversos componentes têm, por vezes, tendência a separar-se por diferenças de osmolaridade - os intermédios mais correntemente empregados são substâncias tensoativas.
2.3. CORRECTIVO - O corretivo é uma substância que se junta à forma farmacêutica para lhe modificar as suas características organolépticas e visuais
2.3.1. Edulcorantes - São os corretivos que conferem um sabor agradável à preparação (açúcar, mel, sal, etc.).
2.3.2. Corantes -.
3. CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS FARMACÊUTICAS
3.1.1. Formas farmacêuticas magistrais - são aquelas cuja fórmula é da autoria do clínico, e que o farmacêutico prepara seguindo essas prescrições.
3.1.2. Formas farmacêuticas oficinais - são aquelas cuja fórmula e técnica se encontram inscritas e descritas nas Farmacopéias em Formulários.
3.1.3. Formas farmacêuticas de Especialidades - são aquelas que se encontram já preparadas e embaladas (especialidade farmacêutica), e que se apresentam sob um nome de fantasia ou sob uma denominação (comum ou científica) da substância ativa que entra na sua composição. São normalmente preparadas por laboratórios farmacêuticos.
QUANTO À FORMA FÍSICA - As formas farmacêuticas consoante a forma física em que se encontram, podem-se classificar como sólidas, pastosas, líquidas, gasosas e especiais.
Podem ser classificadas de extemporânea ou não
A 1a é uma forma de apresentação que
obriga a uma manipulação imediatamente
antes da administração.
Consoante as substâncias activas que elas
incorporam, podemos classificar as formas
farmacêuticas como NUNCA tendo
substância ativa (p. ex. Cataplasma), ou que
podem ou não conter substâncias ativas.
Quando uma forma farmacêutica não contem
uma substância ativa e o clínico ou o tratador
(ou paciente) pensam que contem,
designam-se por placebos.
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
FORMAS FARMACÊUTICAS PASTOSAS
6. Lista de Formas Farmacêuticas
Podemos definir FORMAS FARMACÊUTICAS (ou preparações medicamentosas), como um medicamento disposto para seu uso imediato, e resultante da mistura de substâncias adequadas e convenientes para determinada finalidade terapêutica.
2. SUBSTÂNCIAS COMPONETES DE UMA FORMA FARMACÊUTICA
Uma forma farmacêutica, como mistura que é, contém diversas substâncias que consoante a sua função têm nomenclatura diferente:
Substância Ativa:
Base
Adjuvante
Veículo:ExcipienteEstabilizantes (intermediários)
Edulcorantes
Corantes
2.1. SUBSTÂNCIA ATIVA - A substância ativa é a parte farmacologicamente ativa de uma determinada forma farmacêutica. No caso de haver mais do que uma substância ativa, teremos:
2.1.1. Base - é a substância ativa, considerada de maior atividade farmacológica, quer pelo seu potencial de ação, quer pelo seu volume ou quantidade; EX: AAS
2.1.2. Adjuvante(s) - é a outra, ou outras, substâncias ativas que vão complementar ou reforçar a ação de base. EX cafeína
2.2. VEÍCULO - O veículo é a parte da forma farmacêutica que lhe confere a forma e o volume, e que confere ao preparado uma maior estabilidade física. Não tem ação farmacológica.
2.2.1. Excipiente - é o veículo que unicamente tem uma ação passiva pois destina-se a dar forma, e a aumentar o volume da forma farmacêutica até lhe dar um valor manuseável.
2.2.2. Intermédio (ou intermediário) - é o veículo, que vai conferir à forma farmacêutica uma maior estabilidade física (ou seja, confere-lhe homogeneidade). Normalmente são usados nas formas farmacêuticas líquidas ou pastosas em que os diversos componentes têm, por vezes, tendência a separar-se por diferenças de osmolaridade - os intermédios mais correntemente empregados são substâncias tensoativas.
2.3. CORRECTIVO - O corretivo é uma substância que se junta à forma farmacêutica para lhe modificar as suas características organolépticas e visuais
2.3.1. Edulcorantes - São os corretivos que conferem um sabor agradável à preparação (açúcar, mel, sal, etc.).
2.3.2. Corantes -.
3. CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS FARMACÊUTICAS
3.1.1. Formas farmacêuticas magistrais - são aquelas cuja fórmula é da autoria do clínico, e que o farmacêutico prepara seguindo essas prescrições.
3.1.2. Formas farmacêuticas oficinais - são aquelas cuja fórmula e técnica se encontram inscritas e descritas nas Farmacopéias em Formulários.
3.1.3. Formas farmacêuticas de Especialidades - são aquelas que se encontram já preparadas e embaladas (especialidade farmacêutica), e que se apresentam sob um nome de fantasia ou sob uma denominação (comum ou científica) da substância ativa que entra na sua composição. São normalmente preparadas por laboratórios farmacêuticos.
QUANTO À FORMA FÍSICA - As formas farmacêuticas consoante a forma física em que se encontram, podem-se classificar como sólidas, pastosas, líquidas, gasosas e especiais.
SÓLIDAS são
aquelas que encontram no estado sólido e são: cápsulas; comprimidos; comprimidos vaginais; drágeas; grânulos; hóstias; implantações; óvulos; papeis; pérolas; pílulas; pós; supositórios |
PASTOSAS são aquelas que se encontram sob uma forma pastosa e são: cataplasmas;; cremes;; pastas; pomadas;; unguentos |
LÍQUIDAS são
aquelas que estão no estado líquido e são: alcoolatos; alcoolaturas; álcoolaturas estabilizadas; colutórios;; emulsões; enemas;; linimentos. óleos medicinais; poções; tinturas; xaropes. |
GASOSAS são aquelas que se apresentam sob uma forma gasosa (seca ou húmida), e são: fumigações e vaporizações. |
ESPECIAIS são
aquelas formas farmacêuticas que, ou se podem apresentar em mais do que uma forma física, ou se encontram num estado da matéria diferente dos anteriores, e são: aerossóis; alimentos medicamentosos; ampolas; bandagens; banhos medicamentosos; colírios |
NOVAS FORMAS FARMACÊUTICAS são as formas farmacêuticas resultantes da adaptação de formas farmacêuticas radicionais às novas tecnologias, ou então resultam de novos desenvolvimentos técnico-científicos |
A 1a é uma forma de apresentação que
obriga a uma manipulação imediatamente
antes da administração.
Consoante as substâncias activas que elas
incorporam, podemos classificar as formas
farmacêuticas como NUNCA tendo
substância ativa (p. ex. Cataplasma), ou que
podem ou não conter substâncias ativas.
Quando uma forma farmacêutica não contem
uma substância ativa e o clínico ou o tratador
(ou paciente) pensam que contem,
designam-se por placebos.
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
CÁPSULAS | São
pequenos invólucros destinados a conter, um pó ou um líquido. Têm forma cilíndrica e são formados por duas partes que se encaixam. Se se destinam a conter um líquido as cápsulas devem ser soldadas. Quando as cápsulas contêm substâncias que sejam destruídas pelo suco gástrico, ou substâncias que se pretenda que atuem no intestino, então elas devem ser gastro-resistentes (o invólucro deverá ser: quitina ou glúten). ". |
DRÁGEAS | São
comprimidos revestidos por uma substância de modo a evitar a sua fácil desagregação, para proteger a substância ativa da umidade e luz, para ocultar características organolépticas indesejáveis, para facilitar a sua ingestão ou para proteger a substância ativa da destruição estomacal. Administram-se "per os". |
COMPRIMIDOS | São formas farmacêuticas cilíndricas ou lenticulares, que resultam da compressão de um pó cristalino ou de um granulado em máquinas apropriadas. Freqüentemente, junta-se à substância ativa um excipiente para lhe dar o volume conveniente. Podem ser administrados "via oral , colocados subcutaneamente (implantes) ou aplicados localmente (comprimidos bocais e comprimidos vaginais). |
SUPOSITÓRIOS | São formas
farmacêuticas de forma cónica ou ovóide, destinadas a serem introduzidas na ampola retal, contendo um veículo de baixo ponto de fusão. Os excipientes usados podem ser Lipossolúveis (óleo de cacau ou sucedâneos) ou Hidrossolúveis (gelatina glicerinada ou polietilenoglicois de peso molecular elevado). O emprego de tais excipientes, com a particularidade de terem um baixo ponto de fusão, destinam-se a uma mais fácil administração e conservação por um lado, e à difusão das substâncias ativas na ampola rectal, por outro.. |
PÓS | São
substâncias medicamentosas suficientemente divididas para que a sua administração se facilite. Podem ser SIMPLES (obtidos por pulverização de substâncias dessecadas à mais baixa temperatura possível não devendo ultrapassar os 45º C, ou 25º C se estiverem presentes substâncias voláteis ou facilmente alteráveis) ou COMPOSTOS (resultantes da mistura cuidadosa de pós simples). A sua conservação deve ser feita ao abrigo da luz e da umidade. Os pós administram-se incorporados em poções, xaropes, cápsulas, papeis, comprimidos, , ou ainda em aplicação tópica na pele. |
ÓVULOS | São
preparações destinadas a serem introduzidas na vagina. Os excipientes mais utilizados, que têm que ter baixo ponto de fusão, são a gelatina glicerinada para substâncias activas hidrossolúveis, e a manteiga de cacau para substâncias activas lipossolúveis. O peso médio do óvulo é de 12 a 15 gramas. |
CATAPLASMAS | São
preparações geralmente magistrais, de aplicação tópica na pele. Fazem-se com farinha (linhaça, amido, fécula, etc.) e água, que se misturam a aquecem, em lume brando até obter a consistência desejada. A sua aplicação é feita a quente, e o seu efeito (vasodilatação local) dura enquanto a temperatura do cataplasma se conserva elevada, devendo ser renovados periodicamente. |
CERATOS | São um tipo de pomada, em que o excipiente é constituído por uma mistura de cera e óleo. |
CREMES | São um tipo de pomada em que o excipiente utilizado é uma emulsão do tipo água/óleo (creme) ou óleo/água (cold-cream). |
PASTAS | São pomadas espessas devido à grande quantidade de pós insolúveis que veiculam. Podem aparecer sob a forma de pastas dérmicas (aplicação tópica na pele) ou pastas orais (administração oral de antiparasitários). |
POMADAS | São
preparações farmacêuticas de consistência mole, destinadas a serem aplicadas externamente, para acção tópica ou geral, e também com fins de protecção e lubrificação. São preparadas misturando ou dissolvendo as substâncias activas em excipientes, inócuos, não irritantes e de boa conservação. Quanto aos excipientes as pomadas classificam-se em: pomadas gordurosas (vaselina, banha, vaselina com lanolina, mistura de óleos, silicones); pomadas hidrófilas (vaselina hidrófila); pomadas hidrossolúveis (mistura de polietilenoglicois, glicerado de amido, gels ); pomadas emulsivas (pomada rosada, creme hidrófilo, creme de estearato); pomadas resinosas (resina). Para facilitar a sua conservação podem-se empregar conservantes (álcool benzílico, parahidroxibenzoato de metilo) ou anti-oxidantes. |
SINAPISMOS | "São
folhas de papel, sem cola, uniformemente revestidas numas das faces com farinha de mostarda desengordurada e aderente por intermédio de substância aglutinante adequada. Molhada com água desenvolve cheiro irritante de essência de mostarda" (in FARMACOPEIA PORTUGUESA, IV Edição). São aplicados a frio e têm as mesmas funções dos cataplasmas. Desenvolvem acção vasodilatadora devido a processos irritativos locais. |
FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS
ALCOOLATOS | São preparações farmacêuticas que se obtêm pela maceração alcoólica de plantas frescas, seguida de destilação. |
ALCOOLATURAS | São preparações que resultam da ação dissolvente do álcool a frio nas graduações de 75, 80 ou 95º, sobre plantas frescas, com o objetivo de lhes retirar as substâncias ativas. |
COLUTÓRIOS | São preparações magistrais destinadas a serem depostas na mucosa bocal ou oro-faríngea. São soluções viscosas devido à presença de glicerina ou mel. As substâncias activas empregues são antissépticos. |
EMBORCAÇÕES | "São banhos por aspersão de um líquido medicamentoso sobre qualquer parte enferma do corpo" (in Grande Dicionário da Língua Portuguesa, A, Morais Silva, 10ª edição, vol. IV; pp. 273). Podem ser gerais ou locais. São geralmente utilizados como alternativa aos banhos medicamentosos |
EMULSÕES | São sistemas dispersos constituídos por duas fases líquidas, em que a fase dispersa pode ser a água e a contínua o óleo (tipo água em óleo, A/O) ou o contrário (tipo óleo em água, O/A). Para conferir às emulsões estabilidade satisfatória pode-se recorrer ao uso de substâncias que atuem sobre a viscosidade ou sobre a tensão interfacial (intermediários). |
ENEMAS (ou ENTEROCLISES) | Ainda chamados clisteres,
são formas farmacêuticas destinadas a serem introduzidas na porção
terminal do intestino (ampola rectal). Consoante o fim a que se destinam
assim teremos: enemas evacuativos destinados a favorecer a evacuação das matérias fecais; enemas medicamentosos destinados quer a agir directamente sobre a mucosa intestinal, quer a serem absorvidos por via rectal; enemas alimentares, constituindo um método alternativo para a administração de soros alimentares; duche rectal frio que ao contrário dos outros três tipos de enemas que devem ser administrados à temperatura corporal, este é administrado frio a fim de provocar um rápido efeito antipirético. |
LINIMENTOS | São preparações oficinais ou magistrais, destinadas exclusivamente a uso externo, em unção ou fricção sobre a pele. Têm um efeito vasodilatador por acção do movimento mecânico de massagem. |
ÓLEOS MEDICINAIS | São óleos de origem animal, vegetal ou mineral que entram na composição de diversas formas farmacêuticas, ou que as constituem por si sós. |
POÇÕES | São formas farmacêuticas magistrais de preparação extemporânea, e que devem ser consumidas rapidamente. A substância activa pode estar dissolvida, suspensa ou emulsionada.. |
SOLUÇÕES | São misturas de substâncias activas (normalmente sólidas) em solventes líquidos (normalmente a água), em concentrações inferiores à sua solubilidade à temperatura ambiente. Podem constituir por si só uma forma farmacêutica, ou serem incorporadas noutras.. |
TINTURAS | São formas farmacêuticas oficinais que resultam da acção do álcool, por maceração ou lexivação, sobre produtos secos de origem animal, vegetal ou mineral. São portanto soluções alcoólicas, a 10 ou 20%, geralmente. Usam-se por via tópica, "per os" em poções ou xaropes. |
CHÁ OU INFUSÕES | São formas farmacêuticas magistrais, também conhecida como "chás" ou "infusos".
Resultam da acção da água sobre plantas secas, a fim de lhes retirar a
substância activa. As tisanas podem ser obtidas por vários processos: maceração - Acção prolongada da água à temperatura ambiente sobre a planta seca. Utiliza-se no caso de substâncias activas termolábeis e fixas; digestão - Acção prolongada da água morna (40 - 50º C) sobre a planta seca. Utiliza-se para substâncias activas termolábeis e pouco fixas; decocção - Acção da água desde a temperatura ambiente até à ebulição sobre a planta seca. Utiliza-se nos casos de substâncias activas termoresistentes e altamente fixas; infusão - Acção instantânea da água fervente sobre plantas secas. |
VESICANTES | São formas farmacêuticas líquidas, para aplicação tópica, também conhecidas como fogos líquidos. Têm uma acção rubefaciente e hiperemiante local. |
XAROPES | São formas farmacêuticas em que a substância activa, sob a forma de pó, líquido, etc., se encontra dissolvida numa solução aquosa açucarada concentrada (1 parte de água para 2 partes de açúcar). Esta preparação medicamentosa é administrada "per os". |
FORMAS FARMACÊUTICAS GASOSAS
FUMIGAÇÕES | São gases resultantes da combustão de determinadas plantas, ou libertação de gases (p. ex. formol) com fins desinfectantes de espaços, ou dirigidos para as vias respiratórias com fins medicamentosos antissépticos - inalações. |
VAPORIZAÇÕES | São formas farmacêuticas magistrais resultantes da libertação de vapor de água por si só, ou contendo anti-sépticos, e que se destinam a ser inalados. |
FORMAS FARMACÊUTICAS ESPECIAIS
Denominam-se formas farmacêuticas especiais aquelas que, ou não se
podem facilmente inserir num determinado grupo, ou que têm inserção em
mais do que um grupo.
AEROSSOIS | São formas farmacêuticas que se caracterizam por constituírem um "nevoeiro não molhante " formado por microgotas (diâmetro compreendido entre 0.05 e 0.2 µ). Formam uma suspensão coloidal, em que fase contínua é o gás e a fase dispersa o líquido, daí o seu nome. Este efeito obtém-se pela brusca descompressão de um gás que, conjuntamente com o líquido, se encontra encerrado dentro de uma cápsula |
AMPOLAS | São tubos de vidro ou plástico, colorido ou incolor, estirados nos dois topos, ou pequenas "garrafas" seladas, que contém um líquido ou um pó (Servem para facilitar a esterilização e conservação do seu conteúdo. O pó é normalmente utilizado na preparação extemporânea de solutos injectáveis. O seu conteúdo, ou a preparação daí resultante, pode ser administrado por via parental, "per os" ou aplicado topicamente. |
BANDAGENS (ou LIGADURAS) | As bandagens podem-se classificar em amovíveis ou inamovíveis, consoante possam ser facilmente retiradas para os tratamentos, ou fiquem até à cura sem serem mexidas. As primeiras são as ligaduras elásticas, ligaduras de gaze, etc., as segundas são as ligaduras gessadas (que constituem os aparelhos de gesso). As ligaduras amovíveis podem conter substâncias activas incorporadas (antibióticos, queratoplásticos, protectores dérmicos, etc). |
BANHOS MEDICAMENTOSOS | São formas farmacêuticas líquidas magistrais, onde se mergulha a totalidade (banhos medicamentosos gerais - ou parte do corpo (banhos medicamentosos locais).. |
COLÍRIOS | São formas farmacêuticas destinadas a serem aplicadas sobre a mucosa ocular. Os colírios podem ser colírios secos (constituídos por pós porfirizados), colírios moles (também chamados de "pomadas oftálmicas") e colírios líquidos (destinados à instilação sobre a conjuntiva e podendo apresentar-se sob a forma de soluções ou suspensões). Os colírios devem ser isotónicos em relação à secreção lacrimal (nas formas líquida e pastosa), estéreis e não irritativos. |
SPRAYS | São formas farmacêuticas semelhantes aos aerossóis, mas o diâmetro da partícula é maior (superior a 0.5 µ), pelo que podem ser considerados um "nevoeiro molhante" |
6. Lista de Formas Farmacêuticas
designação
|
vias de administração (1)
|
exclusivamente veterinária
|
açúcares |
or
|
x |
aerossóis |
in, tp, tm
|
x |
alcoolatos | x | x |
alcoolaturas | x | x |
alcoolaturas estabilizadas | x | x |
ampolas | x | x |
bandagens ou ligaduras |
tp
|
x |
banhos medicamentosos |
tp
|
x |
cápsulas |
or
|
x |
cataplasmas |
tp
|
x |
cataplasmas sinapisados |
tp
|
x |
ceratos |
tp
|
x |
coleiras antiparasitárias |
tp
|
s
|
colírios |
of
|
x |
colutórios |
tm
|
x |
comprimidos |
or
|
x |
comprimidos vaginais |
tm
|
x |
cremes |
tp, tm
|
x |
drageias |
or
|
x |
duche rectal frio |
re
|
x |
emborcações |
tp
|
x |
emulsões | x | x |
enemas ou enteroclises ou clisteres |
re
|
x |
extractos | x | x |
fumigações |
tp, in
|
x |
grânulos |
or
|
x |
hidrolatos | x | x |
hóstias |
or
|
x |
implantes |
pa
|
x |
intractos ou extractos estabilizados | x | x |
lápis |
tp
|
x |
limonadas |
or
|
x |
linimentos |
tp
|
x |
melitos |
or
|
x |
óleos medicinais | x | x |
óvulos |
tm
|
x |
oximeis |
or
|
x |
papéis | x | x |
pastas dérmicas |
tp
|
x |
pérolas |
or
|
x |
pílulas |
or
|
x |
poções |
or
|
x |
pomadas |
tp, tm
|
x |
pomadas oftálmicas |
of
|
x |
pós | x | x |
saboretas |
or
|
x |
sinapismos |
tp
|
x |
soluções | x | x |
sprays |
tp, tm
|
x |
supositórios |
re
|
x |
tinturas | x | x |
tisanas ou infusos | x | x |
unguentos |
tp
|
x |
vaporizações |
in, tp, tm
|
x |
velas |
tm
|
x |
vesicantes ou fogos líquidos |
tp
|
x |
xaropes |
or
|
x |
pastas orais |
or
|
x |
(1) SINONÍMIA DAS ABREVIATURAS DAS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
|
IN | inalatória |
OF | oftálmica |
OR | oral |
PA | parenteral |
RE | rectal |
TP | tópica na pele |
UT | uterina |
TM | tópica em mucosas (excepto ocular) |
Qual a bibliografia destas informações ?
ResponderExcluirQual a bibliografia ?
ResponderExcluirFarmacopéias portuguesa e brasileira
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