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11.03.2012

Para todas as mães que são super dedicadas, mas não são de ferro!

Post escrito por Claudia Gluglieri para o espaço confessionário do blog bebe.abril.com.br/. Este trata da importância de aceitar que não é possível ser uma super mãe sempre e que, às vezes, é preciso contar com a ajuda de outras pessoas.
"Quero compartilhar com vocês algo que aprendi com o meu filho de dois aninhos, pois isso fez eu dar um salto nos cuidados com ele e melhorou muito a minha relação com o meu marido.Mãe cansa, se esgota, fica de saco cheio e, quando isso acontece, deve saber pedir ajuda sem culpa e respeitando o jeito de quem divide a responsabilidade.  Tenho notado que esta é uma das coisas que ficam bem mais fáceis de lidar quando falamos sobre elas sem encará-las como fantasmas.Costumamos lidar com o assunto de forma tão complicada, primeiro por que passamos por autocobranças. Segundo por temos dificuldade em aceitar que outras pessoas podem cuidar bem de nossos filhos, mesmo que façam isso de um jeito diferente do nosso. 








Pois é, eu sei que toda mãe deseja ser aquela mãe que é tudo o que o filho precisa, especialmente quando bebê. É por isso que nos informamos e trabalhamos para sermos o melhor. Quando os fofos nascem, vamos nos dedicando até onde dá, mas chega que um belo dia em que não dá mais. São momentos em que estamos muito cansadas ou que aquele tanto de disposição se foi.Isso fica muito aparente, até mesmo para o pimpolho que amamos. Nestas ocasiões, para piorar, vem uma vozinha, das nossas próprias profundezas, sussurrando: “isso não está mais legal! Será que você é boa nisso?”. Um horror.Então, nestes momentos, é um gesto de sabedoria saber dividir a responsabilidade com alguém e só traz benefícios. No fundo você sabe que faz muito para o querido, o melhor que pode. Dá carinho, acolhe, aprendeu a fazer a melhor comidinha, tenta percebê-lo e até adivinhar a necessidade da hora, mas não dá para ser SUPER sempre.Tenha certeza: ninguém é sempre a mãe maravilha. Nessas horas, alguém pode entrar em ação, um pai tão bom quanto, uma tia acolhedora, uma boa babá. Qualquer outro cuidador, com um tanto de disponibilidade e tranquilidade. Mas para isso, é preciso se permitir, pedir ajuda sem achar que não é a “mãe boa o suficiente dos livros”, sem receio de perder para um paizão, confiando nas babás bem orientadas e reconhecendo que você é muito mais do que boa mãe, mas não tudo.    

Beijos a todas."

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