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8.25.2012
Ex-assessora parlamentar faz fotos sensuais para a revista Playboy
Ex-assessora parlamentar com roupa de couro
Exonerada do Senado, ela fez ensaio para a revista 'Playboy' em SP.
Na imagem publicada neste sábado (25), advogada aparece algemada.
Do G1 SP
111 comentários
Revista mostra foto de ex-assessora algemada e com roupa de couro (Foto: G1/G1)
A revista "Veja", da Editora Abril, publicou, em sua edição desta
semana, uma das fotos do ensaio que a advogada Denise Leitão Rocha,
ex-assessora parlamentar do Senado, fez para a revista "Playboy", da
mesma editora. Ela será capa da edição de setembro da publicação.Na foto publicada neste sábado (25), Denise aparece algemada e com roupas pretas de couro. Na quinta-feira (23), uma imagem da advogada de roupão, se preparando para o ensaio, já havia sido divulgada.
Denise foi exonerada do cargo de assessora parlamentar no Senado após a divulgação de um vídeo em que aparece em cenas de sexo. No início deste mês, logo após ter sido exonerada, ela disse que havia recusado convite para posar nua.
Segundo a advogada, o ensaio fotográfico foi feito em São Paulo. Ela não quis comentar o valor que recebeu pelas fotos, mas disse que estava precisando do dinheiro. "“Eu fiz por necessidade. Tenho de pagar advogados, peritos, pagar minhas contas", afirmou.
Denise Rocha em imagem de divulgação do
ensaio para revista (Foto: Reprodução/Facebook)
O vídeo em que a ex-assessora aparece em cenas de sexo vazou na
internet e chegou a aparecer nas telas de notebooks de parlamentares
durante uma das sessões da CPI do Cachoeira – Denise Rocha era assessora
do senador Ciro Nogueira (PP-PI), membro da comissão.ensaio para revista (Foto: Reprodução/Facebook)
"O ensaio teve relação com a CPI. Eles [parlamentares] ficaram vendo meu vídeo na CPI. Pelo menos agora eles vão me ver de uma forma mais bonita. E espero que seja fora das dependências do Senado. Lá [Senado], eles estão para trabalhar”, disse Denise Rocha.
Ela foi exonerada do cargo no gabinete do senador Ciro Nogueira no começo deste mês. Desde então, afirma, está desempregada.
"O dinheiro [da revista] não paga meu estresse. Eu não vou desistir de provar judicialmente toda a injustiça que fizeram comigo", afirmou.
A advogada deu queixa na Delegacia da Mulher, e a Polícia Civil do Distrito Federal investiga quem foi o autor do vazamento do vídeo. Segundo a polícia, o homem que aparece com ela nas imagens foi ouvido e negou ter sido o responsável pelo vazamento.
A ex-assessora Denise Rocha em foto de maio deste ano (Foto: Yala Sena/Arquivo pessoal)
Jovem perde 28 kg após tentar várias dietas e sofrer com o efeito sanfona
Fernanda, de MG, tem 24 anos e após a gravidez chegou a pesar 99 kg.
Através da reeducação alimentar, ela teve grande melhora na saúde.
Mariana Palma
Do G1, em São Paulo
40 comentários
Quem sempre teve problema com excesso de peso sabe na ponta da língua
todos os tipos de regimes. No caso da mineira Fernanda da Silva Ribeiro,
que mora em Petúnia, Minas Gerais, não é diferente. Aos 13 anos, ela já
começava sua primeira dieta para perder peso e ficar como suas amigas
adolescentes magras.
Essa foi apenas a primeira de muitas tentativas para perder peso. A mineira, que tem facilidade para emagrecer, sempre teve sucesso imediato em todas as vezes que fez regime, mas o problema sempre foi manter o peso adequado. Ela sempre voltava a engordar e sofreu anos com o efeito sanfona.
Da última vez, no entanto, ela emagreceu -- e, mais importante ainda, conseguiu manter. Aos 23 anos, com a ajuda de uma nutricionista, ela saiu dos 99 kg para os 71 kg, 28 kg a menos na balança. O resultado refletiu diretamente na sua saúde e o colesterol que estava alterado normalizou, além da disposição para cuidar da casa e da filha, de 3 anos.
Fernanda teve que segurar a compulsão e se manter firme na reeducação alimentar. Hoje, bebe muita água, come pães integrais, legumes, verduras, muita salada e frutas, sem esquecer dos intervalos de três horas durante as refeições.
“Com a alimentação melhor, eu me sinto melhor”, avalia a jovem. Mas,
nos finais de semana, ela contorna a vontade de comer chocolate trocando
o doce por opções menos calóricas, como uma barra de cereal que tenha
chocolate.
Além da alimentação, ela fez bastante caminhada e, duas vezes por semana, se junta com as mulheres da região onde mora para fazer exercícios aeróbicos com a ajuda de um professor de educação física da cidade.
O bem-estar da família também melhorou e o marido e a filha de Fernanda também adotaram os hábitos saudáveis. “Meu marido me ajuda muito. E minha filha adora comer fruta”, conta.
Depois de perder peso, ela passou a receber ainda mais elogios do marido e ficou muito mais vaidosa. “Quando era gordinha, parei de comprar roupa e só tinha duas calças: enquanto uma lavava, eu usava a outra. Hoje, quando eu coloco uma roupa e me sinto bonita, anima muito mais”, lembra aos risos.
Atualmente, ela continua na dieta que a fez eliminar os 28 kg e tem conseguido manter o peso sem problemas. “Não tenho problema para fazer regime e não tive dificuldade para manter”, avalia. “Hoje eu sou muito feliz”, conclui Fernanda.
Essa foi apenas a primeira de muitas tentativas para perder peso. A mineira, que tem facilidade para emagrecer, sempre teve sucesso imediato em todas as vezes que fez regime, mas o problema sempre foi manter o peso adequado. Ela sempre voltava a engordar e sofreu anos com o efeito sanfona.
Da última vez, no entanto, ela emagreceu -- e, mais importante ainda, conseguiu manter. Aos 23 anos, com a ajuda de uma nutricionista, ela saiu dos 99 kg para os 71 kg, 28 kg a menos na balança. O resultado refletiu diretamente na sua saúde e o colesterol que estava alterado normalizou, além da disposição para cuidar da casa e da filha, de 3 anos.
Com 28 kg a menos, ela ficou mais confiante e mais disposta para cuidar da filha de 3 anos (Foto: Arquivo pessoal)
“Gosto muito de comer doces, massas e frituras. Até os 13 anos, meu pai
era dono de um bar e eu vivia comendo doce sempre exageradamente”,
lembra.Fernanda teve que segurar a compulsão e se manter firme na reeducação alimentar. Hoje, bebe muita água, come pães integrais, legumes, verduras, muita salada e frutas, sem esquecer dos intervalos de três horas durante as refeições.
Além da alimentação, ela fez bastante caminhada e, duas vezes por semana, se junta com as mulheres da região onde mora para fazer exercícios aeróbicos com a ajuda de um professor de educação física da cidade.
O bem-estar da família também melhorou e o marido e a filha de Fernanda também adotaram os hábitos saudáveis. “Meu marido me ajuda muito. E minha filha adora comer fruta”, conta.
Depois de perder peso, ela passou a receber ainda mais elogios do marido e ficou muito mais vaidosa. “Quando era gordinha, parei de comprar roupa e só tinha duas calças: enquanto uma lavava, eu usava a outra. Hoje, quando eu coloco uma roupa e me sinto bonita, anima muito mais”, lembra aos risos.
Atualmente, ela continua na dieta que a fez eliminar os 28 kg e tem conseguido manter o peso sem problemas. “Não tenho problema para fazer regime e não tive dificuldade para manter”, avalia. “Hoje eu sou muito feliz”, conclui Fernanda.
A mineira sofreu com o efeito sanfona após tentar diversos regimes ao longo da vida (Foto: Arquivo pessoal)
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Pesquisa decifra mecanismo de crescimento de tumores
Descoberta pode ajudar no desenvolvimento de novos tratamentos
Ao alterar o funcionamento da enzima PFK1, a célula cancerígena é capaz de crescer de modo mais rápido
(Thinkstock)
CONHEÇA A PESQUISAPara crescerem, as células cancerígenas precisam mudar algumas atividades realizadas em seu interior, principalmente aquelas relacionadas à produção de energia. O novo estudo mostrou que a enzima Fosfofrutoquinase-1 (PFK1, na sigla em inglês) pode ter um papel importantíssimo nesse processo.
Título original: "Phosphofructokinase 1 Glycosylation Regulates Cell Growth and Metabolism"
Onde foi divulgada: revista Science
Quem fez: W. Yi; P.M. Clark; W.A. Goddard III; L.C. Hsieh-Wilson
Instituição: Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos
Dados de amostragem: Camundongos injetados com células de câncer de pulmão humanas.
Resultado: Nessas células cancerígenas, os pesquisadores trocaram as enzimas PFK1 originais por versões mutantes, que não sofriam influência do O-GlcNAc. Desse modo, o câncer parou de crescer nos animais.
Nas células normais, a enzima costuma agir na transformação de glicose em energia. Nos tumores, ela é alterada pela ação de um açúcar chamado O-GlcNAc. Desse modo, sua atividade na célula passa a influenciar processos como a distribuição de carbono e nitrogênio, e a favorecer o crescimento rápido do câncer.
Ao contrário da maioria das mudanças percebidas nas células cancerígenas, esse tipo de regulação parece ser específica do tumor - a modificação na PFK1 não foi detectada em nenhuma célula normal.
Em simulações de computador, os cientistas bloquearam essa alteração sofrida pela PFK1 e conseguiram reduzir a proliferação de células cancerosas. Quando testaram o mecanismo em camundongos, conseguiram atrapalhar a formação de tumores nos animais. No entanto, ainda são necessários muitos estudos até que o tratamento esteja disponível para humanos.
Opinião do especialista
Emmanuel Dias-NetoBiólogo e pesquisador do Centro Internacional de Pesquisa do Hospital A. C Camargo
“Essa pesquisa só vem confirmar uma teoria antiga formulada pelo pesquisador Otto Warburg, ganhador do prêmio Nobel em 1931. Ele havia desenvolvido uma hipótese muito elegante que explicava como as células tumorais conseguiam produzir energia de modo mais eficiente que as normais e, assim, crescer mais rápido. Segundo seus estudos, as células normais produziam a maior parte de sua energia a partir da mitocôndria, enquanto as células do tumor conseguiam produzir quase toda sua energia a partir da quebra da glicose.”
“São várias as enzimas que atuam no processo de quebra da glicose em uma célula normal. Esse trabalho mostra que, no tumor, acontece uma alteração em uma dessas enzimas, que a deixa mais eficiente. A energia adicional dessa célula vem daí. Se agirmos nessa substância que altera o PFK1, podemos impedir o tumor de quebrar a glicose de modo eficiente e ter essa energia de sobra para crescer.”
Uma casa construída em seis semanas, sem pregos nem concreto
Modelo residencial de dois quartos é composto por um kit de peças de encaixe feitas de madeira
Aparentemente, a casa não traz nada de especial. Seu desenho segue os
padrões convencionais de edificações. Mas o processo de construção
deste modelo britânico batizado de FACIT desafia arquitetos e
engenheiros por não necessitar de pregos e muito menos de concreto.
Bastam algumas peças de encaixe feitas de madeira para montar a moradia
de 116 metros quadrados, com dois quartos, em apenas seis semanas.
O objetivo desta técnica é reduzir as práticas prejudiciais ao meio ambiente, devido ao uso exagerado de energia, além dos resíduos de obra. Todas as peças são desenvolvidas em 3D no computador e podem ser encaixadas como peças de um jogo de Lego. O material para a construção é entregue em um kit e inclui um guia de instruções, com dicas de manutenção dos materiais e da moradia. Os materiais são leves e fáceis de serem encaixados.
Depois de finalizado o projeto, basta o morador dar seu toque pessoal na decoração e sentir-se em casa. Para ver como fica uma casa dessas, clique na fotogaleria ao lado.
O objetivo desta técnica é reduzir as práticas prejudiciais ao meio ambiente, devido ao uso exagerado de energia, além dos resíduos de obra. Todas as peças são desenvolvidas em 3D no computador e podem ser encaixadas como peças de um jogo de Lego. O material para a construção é entregue em um kit e inclui um guia de instruções, com dicas de manutenção dos materiais e da moradia. Os materiais são leves e fáceis de serem encaixados.
Depois de finalizado o projeto, basta o morador dar seu toque pessoal na decoração e sentir-se em casa. Para ver como fica uma casa dessas, clique na fotogaleria ao lado.
Dificuldades para os cadeirantes
Novos trens do metrô revela desnível entre vagão e plataforma
Diferença chega a cerca de um palmo
RIO - Depois de oito meses de atraso na entrega da primeira
composição, o novo trem do metrô fez sua primeira viagem nesta
sexta-feira. Nela, a reportagem do GLOBO percebeu que há um desnível de
22 centímetros (o equivalente a um palmo) entre o vagão e a plataforma
nas estações do Maracanã, Cidade Nova e Flamengo. A nova composição
começa a funcionar em regime de operação assistida neste sábado. Nesta
fase, que vai durar 30 dias, serão feitos testes com passageiros nas
viagens diárias de 10h às 15h e das 21h à meia-noite.
O presidente da Metrô Rio, Flávio Almada, minimizou o problema, dizendo que há um sistema eletrônico nos trens que permite que, ao chegarem às estações, não haja o desnível. Almada acrescentou que o próprio peso dos passageiros faria os trens “cederem” e atingirem o nível da plataforma. Mas não foi isso que o O GLOBO constatou. Ao parar em algumas estações, mesmo com passageiros dentro, o desnível permaneceu.
O engenheiro mecânico e de segurança do trabalho Jaques Sherique, diretor do Clube de Engenharia, recebeu com surpresa a denúncia do GLOBO, já que na última quarta-feira ele e mais quatro engenheiros vistoriaram, a convite do Crea-RJ, o funcionamento das composições chinesas.
— É inaceitável uma distância dessa não só para cadeirantes como para pessoas idosas. Quando há muita gente na porta dos vagões, quem embarca não costuma olhar para o chão. E sabemos que 80% dos acidentes no metrô ocorrem entre a plataforma e o metrô. Com certeza, com esse desnível, teremos mais acidentes.
Sherique afirmou que o Crea aguarda um relatório das 54 plantas de todo o metrô para emitir um parecer final em até cerca de 30 dias.
Segundo a assessoria de imprensa do Metrô Rio, na operação assistida, realizada nos primeiros 30 dias a partir deste sábado, as falhas identificadas receberão os devidos ajustes, incluindo essa encontrada pelo GLOBO, já que o trem possui um sistema de regulagem, que vai nivelar a altura entre a plataforma e os vagões.
Apesar do aumento de 63% da frota, Almada admitiu que o primeiro trem não atenderá, por enquanto, ao que ele chamou de “massa crítica”, a população que usa o transporte nos horários do rush, mas disse estar otimista para os próximos meses:
— Em dezembro, já teremos dez trens em operação, quando será verão e haverá muito mais conforto. Hoje nós estamos transportando 700 mil pessoas. A partir de março, poderemos ofertar 1 milhão e 200 mil lugares. Essa oferta já é suficiente para as Olimpíadas — afirmou Almada, acrescentando que os novos trens possuem capacidade de saturação até 2025.
O governador Sérgio Cabral afirmou que este é um dos legados que o Rio precisava para os Jogos Olímpicos. Durante o evento, Cabral fez dois anúncios: a aquisição de um empréstimo com o Banco Mundial, no próximo dia 5 de setembro, no valor de 600 milhões de dólares, para a aquisição de 60 trens para a SuperVia. E o início das obras da linha 3 do metrô, que ligará Niterói a São Gonçalo, em janeiro de 2013.
— Com os BRTs da prefeitura, teremos quase 70% da população da região metropolitana andando em transporte de massa. É uma mudança radical na vida das pessoas.
Menos assentos para mais passageiros
Os carros dos novos trens têm menos assentos do que os antigos para dar mais espaço a passageiros em pé. As composições atuais possuem carros com 38 , 42 e 48 lugares. As novas contam com 38 lugares em cada vagão e capacidade para 1.800 pessoas. Apesar da quantidade menor de assentos, a capacidade total do metrô vai aumentar devido ao número de vagões. Hoje a Linha 1 funciona com 13 composições de cinco carros e a Linha 2 com 19 composições que possuem seis carros. Com os novos trens, a linha 1 terá 19 trens e a linha 2, 28 composições, todas com seis carros.
A menor quantidade de assentos incomodou a promotora de vendas Ana Maria Teixeira, de 48 anos, que foi em pé de Vicente de Carvalho até Botafogo. Para ela, com mais pessoas em pé, o desconforto nas horas do rush poderá ser maior.
— É complicado porque, quando ficar cheio, como as pessoas vão sentar? Vão ficar várias em pé, sem ter como todo mundo segurar em alguma coisa e, assim, vai ficar um passageiro “em cima” do outro.
A gaúcha Dilaine Weber, de 42 anos, está de férias no Rio e experimentou tanto o antigo quanto o novo trem nesta sexta-feira e aprovou a temperatura, em torno dos 23ºC, mas criticou a diferença na quantidade de assentos.
— Meu marido tem problema sério de coluna e está aqui, em pé. Minha mãe, que é idosa, está pegando o metrô, visitando outros bairros, e pode não encontrar lugar. Nesse sentido, acho que (o transporte) piorou.
Já para o aposentado José Carvalho Andrade, de 70 anos, o espaço maior para os passageiros torna a viagem mais confortável.
— Para esse sistema, é necessário ser dessa forma mesmo.
O presidente da concessionária afirmou que o novo layout interno dos trens - com bancos dispostos em forma longitudinal, para possibilitar mais passageiros em pé - é um padrão mundial.
— É normal você ficar 15 minutos em pé em qualquer transporte de massa. Não é para percurso curto. As pessoas realmente não ficam sentadas.
Cabral rebate críticas ao traçado da Linha 4
O governador rebateu, ainda, as críticas de especialistas na área de transporte, feitas durante o seminário X Rio de Transporte, em relação ao traçado da Linha 4, que, ligando a Ipanema à Barra da Tijuca, funcionará como uma extensão da linha 1.
— Se você for a estações de metrô do mundo inteiro, vai ver linhas maiores do que essa. Do ponto de vista técnico, econômico e social, é a grande solução. Vamos acabar com a maior concentração de veículos de passeio do Rio de Janeiro, que é exatamente nessa linha Barra da Tijuca - Zona Sul.
A assessoria de imprensa do Governo do Estado informou que não há possibilidade de o traçado da linha 4 voltar ao original, que sairia do Largo da Carioca, passando pelos bairros de Laranjeiras, Botafogo (Dona Marta), Humaitá, Jardim Botânico e Gávea.
O investimento nos 19 trens chineses foi de R$ 320 milhões, de acordo com o Metrô Rio. Segundo a concessionária, os bancos, dispostos de forma longitudinal, oferecerão mais espaço aos passageiros, que também poderão mudar de carro durante a viagem por meio das passagens sanfonadas (gangways). Todas as composições terão câmeras, e painéis de LED informarão o mapa das estações e orientarão o desembarque dos passageiros.
Com toda a frota em operação, a previsão é que os intervalos passem de seis para quatro minutos nas pontas de linha (entre Pavuna e Central, entre Saens Peña e Central e entre Ipanema/General Osório e Botafogo); e de três para dois minutos no trecho compartilhado (entre Botafogo e Central).
O presidente da Metrô Rio, Flávio Almada, minimizou o problema, dizendo que há um sistema eletrônico nos trens que permite que, ao chegarem às estações, não haja o desnível. Almada acrescentou que o próprio peso dos passageiros faria os trens “cederem” e atingirem o nível da plataforma. Mas não foi isso que o O GLOBO constatou. Ao parar em algumas estações, mesmo com passageiros dentro, o desnível permaneceu.
O engenheiro mecânico e de segurança do trabalho Jaques Sherique, diretor do Clube de Engenharia, recebeu com surpresa a denúncia do GLOBO, já que na última quarta-feira ele e mais quatro engenheiros vistoriaram, a convite do Crea-RJ, o funcionamento das composições chinesas.
— É inaceitável uma distância dessa não só para cadeirantes como para pessoas idosas. Quando há muita gente na porta dos vagões, quem embarca não costuma olhar para o chão. E sabemos que 80% dos acidentes no metrô ocorrem entre a plataforma e o metrô. Com certeza, com esse desnível, teremos mais acidentes.
Sherique afirmou que o Crea aguarda um relatório das 54 plantas de todo o metrô para emitir um parecer final em até cerca de 30 dias.
Segundo a assessoria de imprensa do Metrô Rio, na operação assistida, realizada nos primeiros 30 dias a partir deste sábado, as falhas identificadas receberão os devidos ajustes, incluindo essa encontrada pelo GLOBO, já que o trem possui um sistema de regulagem, que vai nivelar a altura entre a plataforma e os vagões.
Apesar do aumento de 63% da frota, Almada admitiu que o primeiro trem não atenderá, por enquanto, ao que ele chamou de “massa crítica”, a população que usa o transporte nos horários do rush, mas disse estar otimista para os próximos meses:
— Em dezembro, já teremos dez trens em operação, quando será verão e haverá muito mais conforto. Hoje nós estamos transportando 700 mil pessoas. A partir de março, poderemos ofertar 1 milhão e 200 mil lugares. Essa oferta já é suficiente para as Olimpíadas — afirmou Almada, acrescentando que os novos trens possuem capacidade de saturação até 2025.
O governador Sérgio Cabral afirmou que este é um dos legados que o Rio precisava para os Jogos Olímpicos. Durante o evento, Cabral fez dois anúncios: a aquisição de um empréstimo com o Banco Mundial, no próximo dia 5 de setembro, no valor de 600 milhões de dólares, para a aquisição de 60 trens para a SuperVia. E o início das obras da linha 3 do metrô, que ligará Niterói a São Gonçalo, em janeiro de 2013.
— Com os BRTs da prefeitura, teremos quase 70% da população da região metropolitana andando em transporte de massa. É uma mudança radical na vida das pessoas.
Menos assentos para mais passageiros
Os carros dos novos trens têm menos assentos do que os antigos para dar mais espaço a passageiros em pé. As composições atuais possuem carros com 38 , 42 e 48 lugares. As novas contam com 38 lugares em cada vagão e capacidade para 1.800 pessoas. Apesar da quantidade menor de assentos, a capacidade total do metrô vai aumentar devido ao número de vagões. Hoje a Linha 1 funciona com 13 composições de cinco carros e a Linha 2 com 19 composições que possuem seis carros. Com os novos trens, a linha 1 terá 19 trens e a linha 2, 28 composições, todas com seis carros.
A menor quantidade de assentos incomodou a promotora de vendas Ana Maria Teixeira, de 48 anos, que foi em pé de Vicente de Carvalho até Botafogo. Para ela, com mais pessoas em pé, o desconforto nas horas do rush poderá ser maior.
— É complicado porque, quando ficar cheio, como as pessoas vão sentar? Vão ficar várias em pé, sem ter como todo mundo segurar em alguma coisa e, assim, vai ficar um passageiro “em cima” do outro.
A gaúcha Dilaine Weber, de 42 anos, está de férias no Rio e experimentou tanto o antigo quanto o novo trem nesta sexta-feira e aprovou a temperatura, em torno dos 23ºC, mas criticou a diferença na quantidade de assentos.
— Meu marido tem problema sério de coluna e está aqui, em pé. Minha mãe, que é idosa, está pegando o metrô, visitando outros bairros, e pode não encontrar lugar. Nesse sentido, acho que (o transporte) piorou.
Já para o aposentado José Carvalho Andrade, de 70 anos, o espaço maior para os passageiros torna a viagem mais confortável.
— Para esse sistema, é necessário ser dessa forma mesmo.
O presidente da concessionária afirmou que o novo layout interno dos trens - com bancos dispostos em forma longitudinal, para possibilitar mais passageiros em pé - é um padrão mundial.
— É normal você ficar 15 minutos em pé em qualquer transporte de massa. Não é para percurso curto. As pessoas realmente não ficam sentadas.
Cabral rebate críticas ao traçado da Linha 4
O governador rebateu, ainda, as críticas de especialistas na área de transporte, feitas durante o seminário X Rio de Transporte, em relação ao traçado da Linha 4, que, ligando a Ipanema à Barra da Tijuca, funcionará como uma extensão da linha 1.
— Se você for a estações de metrô do mundo inteiro, vai ver linhas maiores do que essa. Do ponto de vista técnico, econômico e social, é a grande solução. Vamos acabar com a maior concentração de veículos de passeio do Rio de Janeiro, que é exatamente nessa linha Barra da Tijuca - Zona Sul.
A assessoria de imprensa do Governo do Estado informou que não há possibilidade de o traçado da linha 4 voltar ao original, que sairia do Largo da Carioca, passando pelos bairros de Laranjeiras, Botafogo (Dona Marta), Humaitá, Jardim Botânico e Gávea.
O investimento nos 19 trens chineses foi de R$ 320 milhões, de acordo com o Metrô Rio. Segundo a concessionária, os bancos, dispostos de forma longitudinal, oferecerão mais espaço aos passageiros, que também poderão mudar de carro durante a viagem por meio das passagens sanfonadas (gangways). Todas as composições terão câmeras, e painéis de LED informarão o mapa das estações e orientarão o desembarque dos passageiros.
Com toda a frota em operação, a previsão é que os intervalos passem de seis para quatro minutos nas pontas de linha (entre Pavuna e Central, entre Saens Peña e Central e entre Ipanema/General Osório e Botafogo); e de três para dois minutos no trecho compartilhado (entre Botafogo e Central).
Paciente com síndrome rara ganha ação de R$ 1 milhão contra laboratório
Magnólia Almeida desenvolveu síndrome rara após tomar um comprimido de Novalgina
Brasília -
Há quase cinco anos, Magnólia de Souza de Almeida, 40 anos, teve a vida
transformada após tomar um comprimido de Novalgina, remédio que ela
usava com frequência quando tinha dores de cabeça ou febre, os dois
sintomas que a levaram a tomar a mesma medicação em uma segunda-feira do
mês de maio de 2007.
Após duas doses do remédio, tomadas em um intervalo de oito horas,
bolhas começaram a aparecer no corpo de Magnólia, como uma espécie de
reação alérgica. Os olhos vermelhos pareciam sob o efeito de uma
conjuntivite. Rapidamente os sintomas ficaram mais fortes. As bolhas –
que mais pareciam queimaduras – não paravam de aparecer e a febre não
cedia.
Diagnosticada com uma doença rara, Magnólia teve de se readaptar a viver. A Síndrome de Stevens-Johnson, doença que acomete entre uma e seis pessoas a cada grupo de 1 milhão, provoca cegueira e pode ser uma porta de entrada para inúmeras infecções.
“É uma doença pouco frequente, mas potencialmente grave”, explica Luis Felipe Chiaverini Ensina, diretor da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai).
Magnólia passou mais de dois meses internada, com mais de 90% do corpo tomado por bolhas, teve diferentes infecções, entrou em coma três vezes, mas sobreviveu. Perdeu o emprego (foi aposentada), vendeu a casa onde morava e o carro da família para pagar cirurgias nos olhos. Agora, passado o pior período, ela comemora pequenas vitórias.
“Me sinto grata por estar viva. E estou me readaptando à vida. Já passei por mais de 30 cirurgias nos olhos e, agora, tenho 5% da visão. Já melhorei muito”, diz.
Magnólia acaba de vencer uma outra etapa que pode ajudar a vida financeira da família e o tratamento, no futuro: ela ganhou uma ação contra o laboratório fabricante da Novalgina.
A decisão tomada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) condena o laboratório Sanofi-Aventis a pagar R$ 1 milhão a Magnólia e seu marido, Lucivaldo Rodrigues de Almeida. Os juízes entenderam que o remédio provocou a sídrome e que o risco de tê-la, mesmo descrito na bula, “não é inerente ao produto e extrapola a segurança esperada do consumidor”.
Doença imunológica
O diretor da Asbai, Luis Felipe Ensina, explica que, na maioria das vezes, a Síndrome de Stevens-Johnson é desencadeada após a ingestão de medicamentos. Os mais comuns são antibióticos, anti-inflamatórios não-hormonais e anticonvulsivantes. Mas a doença também pode aparecer em decorrência de infecções.
“A síndrome é provocada por uma forte reação imunológica do corpo contra aquele remédio, por exemplo, que pode ser um que a pessoa já estava acostumada a tomar, na primeira dose ou até três semanas depois”, diz Ensina. Segundo ele, as lições desse tipo de episódio são “nunca tomar um remédio sem necessidade e, na primeira reação diferente, procurar um médico rapidamente”.
A síndrome é caracterizada por reações na pele e nas mucosas. Pode atingir olhos, boca, nariz, ouvido e órgãos internos. Febre e vermelhidão na pele são outros sintomas.
“Como o corpo fica muito exposto, os casos de morte ocorrem por causa das infecções”, diz o diretor da Asbai. De acordo com o médico, a taxa de mortalidade dos pacientes com a síndrome varia 10% a 15%.
O laboratório vai recorrer da decisão do TJDFT. Em nota, a empresa diz que “a síndrome está devidamente descrita na bula de Novalgina, conforme legislação da Anvisa” e com recomendação para procurar um médico em caso de reações indesejáveis. O laboratório ressalta que a doença, além de rara, pode estar relacionada ao uso de “várias classes de medicamentos”.
Magnólia, em casa: com apenas 5% da visão, ela espera usar valor da indenização para seguir com o tratamento | Foto: Reprodução Internet
Diagnosticada com uma doença rara, Magnólia teve de se readaptar a viver. A Síndrome de Stevens-Johnson, doença que acomete entre uma e seis pessoas a cada grupo de 1 milhão, provoca cegueira e pode ser uma porta de entrada para inúmeras infecções.
“É uma doença pouco frequente, mas potencialmente grave”, explica Luis Felipe Chiaverini Ensina, diretor da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai).
Magnólia passou mais de dois meses internada, com mais de 90% do corpo tomado por bolhas, teve diferentes infecções, entrou em coma três vezes, mas sobreviveu. Perdeu o emprego (foi aposentada), vendeu a casa onde morava e o carro da família para pagar cirurgias nos olhos. Agora, passado o pior período, ela comemora pequenas vitórias.
“Me sinto grata por estar viva. E estou me readaptando à vida. Já passei por mais de 30 cirurgias nos olhos e, agora, tenho 5% da visão. Já melhorei muito”, diz.
Magnólia acaba de vencer uma outra etapa que pode ajudar a vida financeira da família e o tratamento, no futuro: ela ganhou uma ação contra o laboratório fabricante da Novalgina.
A decisão tomada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) condena o laboratório Sanofi-Aventis a pagar R$ 1 milhão a Magnólia e seu marido, Lucivaldo Rodrigues de Almeida. Os juízes entenderam que o remédio provocou a sídrome e que o risco de tê-la, mesmo descrito na bula, “não é inerente ao produto e extrapola a segurança esperada do consumidor”.
Doença imunológica
O diretor da Asbai, Luis Felipe Ensina, explica que, na maioria das vezes, a Síndrome de Stevens-Johnson é desencadeada após a ingestão de medicamentos. Os mais comuns são antibióticos, anti-inflamatórios não-hormonais e anticonvulsivantes. Mas a doença também pode aparecer em decorrência de infecções.
“A síndrome é provocada por uma forte reação imunológica do corpo contra aquele remédio, por exemplo, que pode ser um que a pessoa já estava acostumada a tomar, na primeira dose ou até três semanas depois”, diz Ensina. Segundo ele, as lições desse tipo de episódio são “nunca tomar um remédio sem necessidade e, na primeira reação diferente, procurar um médico rapidamente”.
A síndrome é caracterizada por reações na pele e nas mucosas. Pode atingir olhos, boca, nariz, ouvido e órgãos internos. Febre e vermelhidão na pele são outros sintomas.
“Como o corpo fica muito exposto, os casos de morte ocorrem por causa das infecções”, diz o diretor da Asbai. De acordo com o médico, a taxa de mortalidade dos pacientes com a síndrome varia 10% a 15%.
O laboratório vai recorrer da decisão do TJDFT. Em nota, a empresa diz que “a síndrome está devidamente descrita na bula de Novalgina, conforme legislação da Anvisa” e com recomendação para procurar um médico em caso de reações indesejáveis. O laboratório ressalta que a doença, além de rara, pode estar relacionada ao uso de “várias classes de medicamentos”.
As informações são de Priscilla Borges do iG
Conheça o garoto que pode mudar a história do câncer
Antes de tornar realidade um teste mais sensível, rápido e barato para detectar o câncer de pâncreas, Jack Andraka foi rejeitado por 199 pesquisadores
São Paulo -
Jack Andraka – guarde esse nome – tem 15 anos. Em maio deste ano ele
venceu a Feira Internacional de Ciência e Engenharia da Intel com um projeto
que pode mudar a história do câncer de pâncreas : um teste para
detectar a doença 68 vezes mais rápido, 400 vezes mais sensível e 26 mil
vezes mais barato que o padrão usado hoje para detectar a doença,
inventado nos anos 50.
Jack com o sensor de nanotubos: potencial revolução no diagnóstico do câncer de pâncreas | Foto: Reprodução Internet
A doença que vitimou um familiar de Jack e inspirou o jovem a pesquisar
uma forma de detectá-la antes que ela se espalhe para o resto do corpo,
tem um prognóstico sombrio: menos de 2% dos diagnosticados em estágio
avançado sobrevivem.
“Eu pensei: se fosse possível diagnosticar essa doença em estágios bem
iniciais, as chances de sobrevivência aumentariam muito”, conta ele.
Munido de vontade, curiosidade e uma bagagem
científica incomum para garotos da idade dele, Jack se embrenhou no
tema e bolou o teste unindo conceitos estudados nas aulas de Biologia
com o que havia lido em um artigo sobre nanotubos – estruturas milhares
de vezes menores do que a espessura de um fio de cabelo.
“Eles têm propriedades incríveis, são como super-heróis da Ciência.”
Como ele conseguiu fazer isso? Filho mais novo de uma médica e um
engenheiro civil, ele foi estimulado desde cedo a encontrar por si as
respostas para as dúvidas que tinha sobre as coisas. Além de inteligente
e esforçado, claro, Jack foi perseverante. Decidido a concretizar a
ideia do teste, ele escreveu para nada menos que 200 pesquisadores
norte-americanos apresentando o projeto de pesquisa e pedindo espaço em
laboratório para trabalhar nele. Apenas um respondeu que sim. Ainda bem.
Jack conversou por telefone, do laboratório que aceitou abrigá-lo e
incentivá-lo. Hoje, ele estuda meios de viabilizar comercialmente o
teste. Jack Andraka – guarde esse nome – tem 15 anos. Veja a seguir a
entrevista.
Quando você começou a se interessar por ciências?
Eu tinha uns três anos quando meu pai comprou para mim e para o meu irmão [ dois anos mais velho ] uma maquete de plástico de um rio, com água e tudo. Nós ficamos brincando com aquilo o dia inteiro, observando a corrente e colocando os mais diferentes objetos nela, para ver o que afundava, o que seguia o curso da água e o que mudava a corrente. A gente queria respostas. Queria entender como aquilo acontecia. Acho que o interesse despertou a partir daí.
Eu tinha uns três anos quando meu pai comprou para mim e para o meu irmão [ dois anos mais velho ] uma maquete de plástico de um rio, com água e tudo. Nós ficamos brincando com aquilo o dia inteiro, observando a corrente e colocando os mais diferentes objetos nela, para ver o que afundava, o que seguia o curso da água e o que mudava a corrente. A gente queria respostas. Queria entender como aquilo acontecia. Acho que o interesse despertou a partir daí.
Quanto tempo depois disso você começou a participar de competições de ciências?
A primeira competição foi na 6ª série, com 12 anos. Eu adaptei um dispositivo de segurança para evitar que o fluxo de água nas quedas d’água de pequenas represas cause afogamentos.
A primeira competição foi na 6ª série, com 12 anos. Eu adaptei um dispositivo de segurança para evitar que o fluxo de água nas quedas d’água de pequenas represas cause afogamentos.
Você venceu?
Eu tinha 10 anos e como estava na 6ª série, não podia participar do prêmio da Intel, porque aqui nos EUA ele é apenas para estudantes de ensino médio. Mas tirei segundo lugar na versão internacional do mesmo prêmio com esse projeto.
Eu tinha 10 anos e como estava na 6ª série, não podia participar do prêmio da Intel, porque aqui nos EUA ele é apenas para estudantes de ensino médio. Mas tirei segundo lugar na versão internacional do mesmo prêmio com esse projeto.
Como você teve a ideia do projeto vencedor do prêmio internacional deste ano?
Eu escolhi um tema que me interessava na época. O câncer de pâncreas teve um impacto importante na minha família, nós perdemos um parente com a doença. Aí fui pesquisar sobre ela e descobri que 85% dos casos são diagnosticados em estágios avançados, quando o câncer já está espalhado pelo corpo e os pacientes em geral têm menos de 2% de chances de sobrevivência. Eu pensei: se fosse possível diagnosticar essa doença em estágios bem iniciais, as chances de sobrevivência aumentariam muito.
Eu escolhi um tema que me interessava na época. O câncer de pâncreas teve um impacto importante na minha família, nós perdemos um parente com a doença. Aí fui pesquisar sobre ela e descobri que 85% dos casos são diagnosticados em estágios avançados, quando o câncer já está espalhado pelo corpo e os pacientes em geral têm menos de 2% de chances de sobrevivência. Eu pensei: se fosse possível diagnosticar essa doença em estágios bem iniciais, as chances de sobrevivência aumentariam muito.
E você simplesmente decidiu fazer isso?
Bem, eu fui atrás de todas as formas conhecidas de diagnóstico desse tipo de câncer e descobri uma proteína chamada mesotelina, que está presente no câncer de pâncreas, assim como nos de ovário e pulmão. A ideia veio mesmo numa aula de biologia. Estávamos aprendendo sobre anticorpos, essas estruturas produzidas pelo sistema imunológico. No câncer que eu estava estudando, os anticorpos se ligavam apenas à mesotelina. Na mesma época, li um artigo muito legal sobre nanotubos de carbono. Você sabia que essas estruturas têm o diâmetro 150 mil vezes menor do que o de um fio do seu cabelo?
Bem, eu fui atrás de todas as formas conhecidas de diagnóstico desse tipo de câncer e descobri uma proteína chamada mesotelina, que está presente no câncer de pâncreas, assim como nos de ovário e pulmão. A ideia veio mesmo numa aula de biologia. Estávamos aprendendo sobre anticorpos, essas estruturas produzidas pelo sistema imunológico. No câncer que eu estava estudando, os anticorpos se ligavam apenas à mesotelina. Na mesma época, li um artigo muito legal sobre nanotubos de carbono. Você sabia que essas estruturas têm o diâmetro 150 mil vezes menor do que o de um fio do seu cabelo?
Nossa, não tinha ideia de que eram tão pequenas...
Sim, os nanotubos têm propriedades incríveis, são como super-heróis da Ciência. Ok, o que fiz foi meio que conectar essas duas ideias. Eu inventei um sensor de nanotubos de carbono e anticorpos capaz de identificar a presença da mesotelina e dizer, baseado no quanto dessa proteína se liga aos anticorpos, se a pessoa tem câncer de pâncreas.
Sim, os nanotubos têm propriedades incríveis, são como super-heróis da Ciência. Ok, o que fiz foi meio que conectar essas duas ideias. Eu inventei um sensor de nanotubos de carbono e anticorpos capaz de identificar a presença da mesotelina e dizer, baseado no quanto dessa proteína se liga aos anticorpos, se a pessoa tem câncer de pâncreas.
Quanto tempo você levou para concretizar a ideia?
Foram ao todo 7 meses de muito trabalho.
Foram ao todo 7 meses de muito trabalho.
Onde você trabalhou? Em casa? No laboratório da escola?
Não, eu contatei 200 pesquisadores na Universidade Johns Hopkins e nos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos pedindo espaço em laboratório e apoio para desenvolver a minha pesquisa. Apenas um me disse sim [ Anirban Maitra, professor de Patologia, Oncologia e Engenharia Química e Biomolecular da Escola de Medicina da Johns Hopkins ]. Uns me responderam que não tinham espaço, outros que não tinham o equipamento, outros simplesmente não responderam. Quando finalmente fui aceito, cumpri um rigoroso processo para me transformar em um pesquisador e iniciei o trabalho.
Não, eu contatei 200 pesquisadores na Universidade Johns Hopkins e nos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos pedindo espaço em laboratório e apoio para desenvolver a minha pesquisa. Apenas um me disse sim [ Anirban Maitra, professor de Patologia, Oncologia e Engenharia Química e Biomolecular da Escola de Medicina da Johns Hopkins ]. Uns me responderam que não tinham espaço, outros que não tinham o equipamento, outros simplesmente não responderam. Quando finalmente fui aceito, cumpri um rigoroso processo para me transformar em um pesquisador e iniciei o trabalho.
Durante a pesquisa, como ficou a escola? Você conseguia dar conta de tudo?
Normalmente eu consigo fazer todas as coisas da escola durante o período das aulas. Enquanto desenvolvia o projeto, eu ficava até tarde da noite no laboratório fazendo e refazendo os testes, então aproveitava o tempo entre eles para completar o dever de casa.
Normalmente eu consigo fazer todas as coisas da escola durante o período das aulas. Enquanto desenvolvia o projeto, eu ficava até tarde da noite no laboratório fazendo e refazendo os testes, então aproveitava o tempo entre eles para completar o dever de casa.
Os seus pais não reclamavam de você ficar até tarde da noite trabalhando?
Meus pais não reclamavam, pelo contrário. Eles sempre valorizaram o trabalho e o esforço. Acho que só consegui chegar até aqui porque como pais eles me ajudaram e me incentivaram.
Meus pais não reclamavam, pelo contrário. Eles sempre valorizaram o trabalho e o esforço. Acho que só consegui chegar até aqui porque como pais eles me ajudaram e me incentivaram.
Com todas essas atividades, você consegue passar algum tempo com os amigos e a família? Aliás, você tem namorada?
Não tenho namorada. Mas eu gosto de socializar sim. Este ano, com todo o trabalho no projeto, a minha vida social ficou um pouco comprometida, mas os meus amigos me apoiam e entendem isso. E continuam meus amigos.
Não tenho namorada. Mas eu gosto de socializar sim. Este ano, com todo o trabalho no projeto, a minha vida social ficou um pouco comprometida, mas os meus amigos me apoiam e entendem isso. E continuam meus amigos.
Depois da vitória no prêmio da Intel você foi contatado por algum interessado em produzir e vender o seu teste?
Sim, já fui contatado por sete empresas de biotecnologia interessadas em produzir o teste. Estou aguardando a conclusão do processo de patente, ainda não decidi que direção quero tomar.
Sim, já fui contatado por sete empresas de biotecnologia interessadas em produzir o teste. Estou aguardando a conclusão do processo de patente, ainda não decidi que direção quero tomar.
Além do câncer, quais outras áreas você ainda gostaria de pesquisar?
Eu definitivamente gosto de Biologia, mas também tenho interesses em Física e Química. Então venho tentando combinar essas três coisas nos meus próximos projetos.
Eu definitivamente gosto de Biologia, mas também tenho interesses em Física e Química. Então venho tentando combinar essas três coisas nos meus próximos projetos.
Já pensou sobre a faculdade? O que pretende cursar e onde deseja estudar?
Hum...não tenho a mínima ideia de onde ou o que vou estudar. Há tantas opções hoje em dia e tanta gente com diploma. Não sei se quero seguir esse caminho.
Hum...não tenho a mínima ideia de onde ou o que vou estudar. Há tantas opções hoje em dia e tanta gente com diploma. Não sei se quero seguir esse caminho.
O seu histórico e a sua mais recente invenção geraram uma
grande expectativa em torno da sua performance no concurso do próximo
ano. Como você lida com isso?
Acho que será um novo desafio. Quero participar do concurso do ano que vem e pretendo me divertir com isso. Só quero seguir pesquisando.
Acho que será um novo desafio. Quero participar do concurso do ano que vem e pretendo me divertir com isso. Só quero seguir pesquisando.
As informações são de Leoleli Camargo do iG
HDL influencia a síntese e a absorção do colesterol
A sigla HDL,
popularmente conhecida como “colesterol bom”, tornou-se familiar até
para quem não é da área da saúde depois que diversos estudos
demonstraram a importância dessa lipoproteína na prevenção da
aterosclerose e das doenças cardiovasculares.
Acreditava-se
que o efeito protetor da HDL fosse devido principalmente à sua
capacidade de roubar o colesterol presente na parede das artérias e
carregá-lo de volta para o fígado, para ser reaproveitado ou excretado.
Mas uma
pesquisa recém-concluída na Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo (FMUSP) revela que as concentrações dessa lipoproteína no sangue
influenciam também a síntese e a absorção do colesterol no organismo,
além de estarem associadas à ação da insulina no metabolismo da glicose.
Os dados foram publicados na revista Clinica Chimica Acta .
“Compreender
melhor o papel da HDL no metabolismo do colesterol é fundamental, pois o
benefício causado pelo aumento dessa lipoproteína no sangue supera o
malefício causado pela elevação da LDL (o colesterol ruim)”, afirmou
Eder C. R. Quintão, coordenador da pesquisa financiada pela FAPESP na
modalidade Auxílio à Pesquisa – Projeto Temático.
Segundo
Quintão, os medicamentos existentes para combater o colesterol atuam
reduzindo a concentração de LDL (sigla em inglês para lipoproteína de
baixa densidade) e de VLDL (sigla em inglês para lipoproteína de muito
baixa densidade), que também têm a missão de levar colesterol aos
tecidos, mas ao atravessarem a parede da artéria ficam presas e
contribuem para a formação da placa aterosclerótica.
“O ideal seria
desenvolver drogas capazes de aumentar a HDL no sangue. A dieta e o
exercício têm pouco impacto nesse processo. A ingestão habitual de
bebida alcoólica, embora eleve a HDL, provoca aumento de mortalidade por
causas não cardiovasculares”, disse o pesquisador.
Para entender
melhor como a HDL atua no organismo, a equipe coordenada por Quintão
selecionou entre mais de 800 voluntários saudáveis recrutados na cidade
de Campinas um grupo de 66 pessoas. Metade dos voluntários tinha
concentrações plasmáticas dessa lipoproteína abaixo de 40 miligramas por
decilitro (mg/dl) – teor considerado baixo. A outra metade tinha
concentrações de HDL acima de 60 mg/dl – teor considerado alto.
Os
pesquisadores tiveram o cuidado de manter uma proporção equilibrada de
homens e mulheres nos dois grupos, bem como de selecionar voluntários
com a mesma faixa etária e com índice de massa corporal (IMC) dentro da
faixa considerada desejável. Foram excluídos portadores de diabetes e
outras doenças, fumantes, usuários de álcool e de medicamentos que
influenciam o metabolismo de lipoproteínas, entre eles a pílula
anticoncepcional.
“Criamos um
protocolo que difere de toda a literatura científica até então
existente. Os demais estudos tinham fatores de interferência
indesejáveis, uma vez que incluíam voluntários com comorbidades como
obesidade ou diabete”, explicou Quintão.
Também foi
feita uma análise detalhada do hábito alimentar dos participantes.
“Quanto mais verduras o indivíduo ingere, maiores são os valores de
fitoesterois no sangue – o equivalente ao colesterol presente nos
vegetais. Como esse foi um dos marcadores analisados no estudo, os
participantes tinham de ter uma alimentação parecida para não enviesar
os resultados”, disse.
Os
pesquisadores da FMUSP então colheram e analisaram amostras de sangue
dos voluntários em busca de esteroides que servem de marcadores da
síntese e da absorção intestinal de colesterol.
Surpresas
A análise dos
resultados mostrou que os voluntários do grupo com HDL baixo sintetizam
mais colesterol, mas absorvem menos essa substância pelo intestino. Já
os participantes com HDL alto sintetizam menos colesterol, mas absorvem
mais pelo intestino.
“Esse dado nos
surpreendeu e nos pareceu incongruente”, afirmou Quintão. Isso porque os
estudos epidemiológicos mostram que pessoas que absorvem mais
colesterol pelo intestino têm mais risco de sofrer infarto.
“É estranho que
essas pessoas que absorvem mais colesterol sejam justamente aquelas com
HDL alto”, disse. Para solucionar o novo enigma, o grupo de Quintão
pretende seguir a linha de investigação, dando início a um novo projeto
de pesquisa.
Também
surpreendeu os pesquisadores o fato de os voluntários com valores baixos
de HDL apresentarem menor sensibilidade à ação da insulina quando
comparados aos voluntários com HDL alto. Isso foi avaliado ao se
relacionar a concentração de insulina com a de glicose no sangue em
pessoas em jejum.
“Identificamos
esse processo de resistência à insulina em um estágio bem precoce. São
pessoas saudáveis, sem sintomas e com IMC normal. Não sabemos se daqui a
dez anos haverá maior frequência de diabetes nesse grupo. É uma
possibilidade de estudo de longo prazo que se abre”, disse Quintão.
Dados da
literatura científica reforçam a hipótese de que quanto mais elevado o
HDL no sangue melhor é o aproveitamento da insulina produzida no
pâncreas no metabolismo da glicose em tecidos periféricos.
Em paralelo
Em outro braço
da pesquisa, os pesquisadores investigaram várias proteínas e enzimas
que regulam a produção de HDL no organismo, entre elas as lipoproteínas
lipases.
“Essas enzimas
quebram grandes partículas, como o VLDL produzido no fígado e os
quilomícrons originados da gordura ingerida, em partículas menores como o
LDL e o HDL”, explicou Quintão.
A pesquisa
feita na FMUSP mostrou que pessoas com baixo HDL têm quantidade menor de
lipoproteína lipase periférica no sangue. “Isso sugere que os
organismos desses indivíduos estão transformando uma parte menor do VLDL
produzido e dos quilomícrons em HDL”, disse.
Já quando se
mediu a enzima lipoproteína lipase produzida no fígado, a relação foi
inversa. Os voluntários com HDL baixo e maior resistência à insulina
apresentaram atividades de lipoproteína lipase hepática mais altas.
Em outro artigo
publicado na Clinica Chimica Acta, os pesquisadores analisaram os tipos
de LDL presentes no plasma de 107 voluntários.
“Observamos que
a presença de anticorpos contra LDL oxidadas, que são as partículas
mais aterogênicas, está relacionada à intensidade da aterosclerose de
forma mais significante do que a própria concentração de LDL oxidada
encontrada no plasma”, disse Quintão.
Até o momento, o
Projeto Temático deu origem a outros três artigos publicados, além de
quatro projetos de iniciação científica, um mestrado, dois doutorados,
um pós-doutorado e sete projetos de treinamento técnico – todos com
Bolsa da FAPESP.
O artigo Oxidized low-density lipoproteins and their antibodies: Relationships with the reverse cholesterol transport and carotid atherosclerosis in adults without cardiovascular diseases pode ser lido em www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0009898112002975"_blank .
Autora: Karina Toledo
Fonte: Fapesp
Grife de Lingeries Surpreende ao Usar “Mulheres Reais” em Campanha - Veja Fotos
| |
Uma marca de roupas íntimas femininas inglesa promoveu um concurso interessante
para encontrar novas garotas-propagandas para promover a nova coleção da grife:
fazer um ensaio com “mulheres reais”. A única regra da competição que não poderia ser quebrada, de acordo com Michelle Mona, executiva responsável pela campanha, é a de que as participantes não poderiam ser modelos. No final, foram escolhidas 12 mulheres com medidas de busto que variam de A a G — incluindo mais cheinhas, magrinhas e mais experientes. As vencedoras Becky Davenport, Rebecca Barrett, Laura Sinden, Angela Wheeler, Dawn Williams, Leah Morris, Dal Dosanjh, Lisa Maclachlan, Sophie Linfield, Donna Evans, Stina Sanders e Ashley Mae Campbell, foram clicadas por Dan Kennedy, em Londres. O resultado ficou surpreendente, como você pode ver na galeria abaixo: Angela Wheeler Ashlei Ghmae Campbell no ensaio Mulheres Reais Becky Davenport Daldo Sanjh Dawn Williams Donna Evans Laura Sinden Leah Morris Lisa MacLachlan Rebecca Barrett Sophie Linfield Stina Sanders Fonte: http://cenapop.virgula.uol.com.br/2012/08/22/11207-grife-de-lingeri... |
TRATAMENTOS ESTÉTICOS PARA AS PERNAS
Duas dicas imperdíveis!
Confira dois tratamentos que deixarão as suas pernas mais lindas do que nunca!
Velashape
O que é: reúne radiofrequência, infravermelho e endermologia em um só aparelho. Pode ser aplicado nas partes internas, anterior e posterior da coxa, chegando até o joelho. A tecnologia reduz e melhora o contorno corporal.
Como atua: a combinação dessas técnicas promove aumento da circulação local. Já o infravermelho e a radiofrequência diminuem as células gordurosas e estimulam a produção de colágeno. A massagem mecânica, por sua vez, libera de toxinas das células para os vasos.
Contraindicação: grávidas
Resultado: redução de até 4 cm em 10 sessões
Número de sessões: de 10 a 16
Preço: até R$ 1 mil por sessão
Ultrashape
O que é: aparelho de ultrassom superpotente, que atua diretamente na gordura localizada. É indicado para regiões do corpo onde pequenos depósitos de gordura teimam em se instalar, como joelhos e face interna da coxa.
Como atua: sua principal função é quebrar a gordura que fica acumulada sob a pele, fazendo que ela caia na circulação e seja eliminada do organismo.
Contraindicação: pacientes com alterações nos exames de sangue ou urina, pois a gordura é metabolizada pelo fígado e eliminada pela urina.
Resultado: cada sessão reduz até três centímetros de circunferência da área tratada.
Número de sessões: varia de acordo com o objetivo do paciente.
Preço: cerca de R$ 2 mil por sessão.
Colesterol: Fique por dentro deste assunto
Um passo a passo para você entender, prevenir e combater doenças causadas pela alta taxa de colesterol no nosso sangue.
O colesterol e sua funcionalidade
O colesterol está presente em diversas funções do nosso organismo, como a síntese de alguns hormônios, e também desempenha um papel importante na formação das secreções biliares que emulsificam a gordura durante a digestão.
A diferença entre o LDL e o HDL
O LDL, ou colesterol ruim, contém grande quantidade de gorduras. Se ingerido em excesso, pode causar o estreitamento e entupimento das artérias. Com isso, diversas doenças cardiovasculares podem surgir.
O HDL, ou colesterol bom, pode proteger as artérias de duas maneiras: levando o colesterol para longe da parede arterial e competindo com o LDL para ingressar nas células da parede arterial.
Alimentos ricos em colesterol que devem ser evitados
- Alimentos ricos em gordura saturada: evitar a ingestão de gordura animal (carnes gordurosas, leite e derivados), polpa de coco e de alguns óleos vegetais (dendê e coco) no preparo das refeições.
- Alimentos ricos em gordura trans: margarinas, óleos, sorvetes, chocolates, pães recheados, molhos para salada, maionese, cremes para sobremesas e gorduras hidrogenadas.
- Alimentos ricos em colesterol: vísceras (fígado, miolo, miúdos), leite integral e seus derivados (queijo, manteiga, creme de leite), biscoitos amanteigados, croissants, folhados, entre outros.
Alimentos com baixa taxa de colesterol
- Frango sem pele, peru, peixes sem pele, carnes magras e carne de soja.
- Leite desnatado, queijo magros, iogurte desnatados.
- Alimentos integrais (farinha integral, pães integrais, cereais integrais, etc), farelo de aveia, linhaça.
- Clara de ovo.
- Alho, cebola, verduras cruas, frutas com casca e com bagaço.
- Azeite (com moderação).
- Feijão e outras leguminosas.
Alimentos que ajudam no combate ao colesterol
- Aipo, couve-de-bruxelas, ameixa preta, couve-flor, amora, ervilha, pão integral, aveia, farelo de aveia, pêra, cenoura, farelo de trigo, pêssego, cevada, figo, vegetais folhosos.
Níveis de colesterol não prejudiciais a nossa saúde
Colesterol Total - abaixo de 200mg/dL de sangue.
Bom Colesterol (HDL) - acima de 35mg/dL de sangue.
Mau Colesterol (LDL) - abaixo de 130mg/dL de sangue.
O CARDÁPIO PERFEITO PARA QUEM TEM COLESTEROL ALTO
O que você deve comer, o que deve evitar e o que deve cortar de vez!
Sinal verde para
● Verduras
● Semente de linhaça
● Quinoa
● Chia
● Amaranto
● Cereais e grãos integrais
● Massas integrais
● Azeite
● Amendoim
● Suco de uva
● Proteína de soja
● Leite desnatado
● Iogurte
● Repolho
● Laranja
Sinal amarelo para
● Manteiga
● Queijos amarelos
● Creme de leite
● Frango sem pele
● Vinho tinto
● Café
● Chocolate amargo
Sinal vermelho para
● Margarina
● Biscoitos
● Salgadinhos
● Pratos prontos
● Bolos
● Embutidos
● Laticínios integrais
● Carnes gordurosas
● Frituras
● Ovos
O QUE CAUSA O COLESTEROL?
Genética e sedentarismo podem elevar o colesterol. Saiba mais!
Veja outros fatores que podem elevar o colesterol:
Sedentarismo
Ao praticar exercícios físicos, você ajuda na circulação sanguínea e turbina a oxigenação dos tecidos, favorecendo o metabolismo. Ao optar por uma vida sedentária, você pode aumentar o acúmulo de gordura no sangue.
Genética
O distúrbio metabólico , chamado hipercolesterolemia, de origem genética, causa a elevação do colesterol. Tudo porque o problema força o fígado a produzir LDL em excesso ou dificulta sua liberação pelo intestino, independentemente da alimentação.
Stress
Ao liberar adrenalina, a gente pode fazer com que determinadas doenças genéticas se manifestem mais cedo do que o normal. O segredo é buscar terapias alternativas que não tratem apenas o problema físico, mas, também, o seu stress mental.
Tireoide
A glândula tem, entre suas funções, regular o metabolismo. Quando há distúrbio, a eliminação do colesterol diminui. Ao regularizar o quadro, o nível de LDL também tende a voltar ao normal, é claro, se for somente este o problema.
COLESTEROL ALTO: COMO PREVENIR E AMENIZAR OS SINTOMAS
Preste atenção nessas dicas e saiba a melhor maneira de ficar bem longe desse mal.
Agora que você já sabe do que trata esta doença, que tal aprender a preveni-la ou, para quem já sofre com ela, aprender a amenizar os sintomas?
- Dê preferência a alimentos ricos em fibras, como pão e arroz integrais, que reduzem o colesterol ruim. Inclua frutas cítricas, maçã, pêra, mamão, verduras, cereais, leguminosas, sementes e grãos inteiros nas suas refeições.
- Consuma frutos do mar e peixes como salmão e sardinha, que, cozidos, são excelentes fontes de ômega 3 e ácidos graxos, que combatem o colesterol ruim.
- Acrescente à dieta frango grelhado sem pele e azeite de oliva no lugar de outros óleos vegetais.
- Limite o consumo de gorduras saturadas, como batata frita, margarina, biscoitos amanteigados, carnes gordas, laticínios e coco.
- Não coma mais do que quatro gemas de ovo por semana.
Dicas:
- Avalie o nível de colesterol no sangue a partir dos 20 anos. A checagem deve ser feita pelo menos a cada cinco anos. Se houver outros fatores de risco de doenças cardíacas, é preciso fazer a avaliação com maior frequência.
- Manter o peso ideal e praticar atividades físicas é essencial para o controle e a prevenção da doença.
8.24.2012
Tatuagem não está livre de riscos graves
Tinta de tatuagem contaminada deu origem a surto de infecção nos EUA
DE ASSOCIATED PRESS
Um surto de tatuagens infectadas do ano passado nos EUA levou a uma
fonte improvável: a tinta. É o que diz um estudo lançado pelo "New
England Journal of Medicine" nesta quarta-feira (22).
Com a crescente popularidade das tatuagens, as autoridades de saúde dizem que estão indentificando mais casos de uma infecção da pele causada por uma micobactéria.
No maior surto de 2011, 19 pessoas em Rochester, no estado americano de Nova York, tiveram erupções de bolhas em suas novas tatuagens.
No total foram 22 casos confirmados e mais de 30 casos suspeitos da infecção da pele, nos estados do Colorado, de Iowa, Nova York e Washington, segundo as autoridades de saúde.
Infecções em tatuagem não são novidade. Hepatite, infecções por estafilococos entre outras foram ligadas às tatuagens. Agulhas não esterelizadas e condições insalubres são muitas vezes a causa.
Joe Raedle/France Presse | ||
Tatuador William Coy carrega a agulha com tinta preta em seu estúdio em Miami nos EUA |
"Mesmo se você receber uma tatuagem de um estabelecimento que faz tudo certo, não está livre de riscos", disse o Byron Kennedy, vice-diretor do departamento de saúde de Nova York e autor principal da pesquisa.
MICOBACTÉRIAS
As doenças foram causadas por um primo de bactérias da tuberculose denominado Mycobacterium chelonae.
A bactéria pode causar coceira e bolhas dolorosas cheias de pus que podem levar meses para passar. O tratamento envolve antibióticos fortes com efeitos colaterais desagradáveis.
As bactérias são comuns em água de torneira e foram identificadas no passado, quando tatuadores usaram água contaminada para clarear tinta escura. A tinta usada em Nova York foi a "gray wash" (lavagem cinza), usada para áreas sombreadas de imagens tatuadas. A tinta foi retirada do mercado nos EUA.
Empresas que fazem os pigmentos às vezes usam água destilada para diluir a tinta.
Mas essas bactérias podem sobreviver à destilação também, disse Tara MacCannell, que conduziu a investigação ligada aos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.
Mesmo o álcool não mata algumas variantes dessa micobactéria.
Os investigadores encontraram a bactéria em frascos de tinta abertos e fechados no salão do tatuador de Nova York.
Autoridades de saúde dizem que os clientes de tatuadores devem perguntar que tipo de tinta está sendo usado e se estão em vigor medidas higiênicas para prevenir infecções.
Fazendeiro picado por cobra venenosa, matou a cobra à mordidas
DA BBC BRASIL
Um fazendeiro nepalês que foi mordido por uma cobra venenosa em seu campo de arroz matou a cobra ao mordê-la várias vezes.
"Um hipnotizador de cobras me disse que se uma cobra morde você, você deve mordê-la de volta até que ela morra e nada acontecerá com você", disse Mohammed Salmodin à BBC.
Ele já recebeu alta do hospital, onde estava recebendo tratamento para a mordida da cobra. As autoridades disseram que o fazendeiro não será indiciado por crime porque o réptil não pertence a uma espécie ameaçada de extinção.
"Quando percebi que uma cobra havia me picado, fui para casa pegar uma lanterna e vi que era uma cobra venenosa. Então mordi a cobra até a morte", contou.
Salmodin disse que depois de morder a cobra continuou com seus afazeres diários, como se nada tivesse acontecido. Finalmente, por pressão da família, vizinhos e polícia, ele concordou em ir ao hospital.
O incidente aconteceu na terça-feira em um vilarejo a 200 quilômetros da capital do Nepal, Katmandu.
Várias espécies de cobras habitam o Nepal, muitas delas venenosas.
Segundo estimativas, cerca de 20 mil pessoas são mordidas por cobras no país anualmente, resultando em por volta de mil mortes --informou a agência de notícias AFP.
Síndrome metabólica
Pesquisa relaciona baixo nível de hormônio a diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares
Estudo mostrou que quanto menor a quantidade do hormônio andropina no organismo de uma pessoa, maior o número de fatores de risco para doenças associadas à síndrome metabólica, como hipertensão e colesterol alto
Diabetes: baixos níveis do hormônio andropina podem
influenciar na resistência à insulina, levando à diabetes tipo 2
(Thinkstock)
CONHEÇA A PESQUISAO hormônio em questão é a adropina (adropin, em inglês), descoberto recentemente. Acredita-se que a substância tenha um papel importante na regulação do metabolismo e dos níveis de glicose no sangue. Em estudos feitos anteriormente pela mesma equipe, os pesquisadores mostraram que camundongos que foram induzidos à deficiência desse hormônio desenvolveram resistência à insulina e, consequentemente, apresentaram um maior risco de diabetes tipo 2.
Título original: Low Circulating Adropin Concentrations with Obesity and Aging Correlate with Risk Factors for Metabolic Disease and Increase after Gastric Bypass Surgery in Humans
Onde foi divulgada: periódico The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism
Quem fez: Andrew Butler, Charmaine Tam, Kimber Stanhope, Bruce Wolfe, Mohamed Ali, Majella O’Keeffe, Marie-Pierre St-Onge, Eric Ravussin e Peter Havel
Instituição: Instituto de Pesquisas Scripps, Estados Unidos
Dados de amostragem: 120 pessoas de 18 a 70 anos
Resultado: Baixos níveis do hormônio adropina estão associados à incidência de fatores de risco para a síndrome metabólica.
Os autores também observaram que animais obesos tinham níveis extremamente baixos da substância, e que a aplicação de injeções contendo adropina foi capaz de reverter a resistência à insulina.
Dessa vez, a pesquisa foi feita com seres humanos e envolveu, ao todo, 120 homens e mulheres de 18 a 70 anos de idade. Segundo os autores, os menores níveis de adropina foram observados nos participantes que apresentavam o maior número de fatores de risco para síndrome metabólica — hipertensão, açúcar elevado no sangue, excesso de gordura abdominal, baixo nível de bom colesterol e índices elevados de ácidos graxos.
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Saiba mais
SÍNDROME METABÓLICAÉ caracterizada por um grupo de fatores que predispõem às doenças cardiovasculares, ao diabetes e - quando as doenças ocorrem associadamente - à morte prematura. Para ser diagnosticado com síndrome metabólica, o paciente deve se enquadrar em três ou mais das seguintes características: hipertensão, açúcar elevado no sangue, excesso de gordura abdominal, baixo nível de bom colesterol e índices elevados de ácidos graxos.
O trabalho também indicou que os níveis desse hormônio tendem a diminuir com a idade, especialmente após os 30 anos. "Os dados desse estudo fornece fortes evidências de que baixos níveis de adropina podem ser indicadores de risco para a resistência à insulina e, consequentemente, um risco aumentado para doenças metabólicas, incluindo diabetes tipo 2", disse Andrew Butler, coordenador da pesquisa.
Opinião do especialista
Claudia Cozer
Endocrinologista do Hospital Sírio-Libanês e diretora da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso)
Endocrinologista do Hospital Sírio-Libanês e diretora da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso)
"Esse
hormônio ao qual o estudo se refere é produzido pela gordura abdominal.
Na verdade, o tecido adiposo abdominal produz diversos hormônios. Parte
deles é prejudicial à saúde, e, entre outros efeitos, aumenta o apetite
e diminui a atividade do metabolismo. Outros, no entanto, são
benéficos, responsáveis por um metabolismo mais saudável, por provocar
maior saciedade, entre outras coisas.
A adropina é um
desses hormônios 'do bem', e é mais uma substância envolvida na
obesidade e na síndrome metabólica. É o mais novo hormônio desse tipo
que foi descrito, mas não é o único que está associado a esses
problemas. Assim como os outros já conhecidos, atua nos níveis de
colesterol e de glicose no sangue.
Se, por um lado,
a redução da gordura abdominal é capaz de diminuir a produção desses
hormônios ruins, não sabemos o que pode aumentar ou reduzir a produção
dos bons hormônios, como a adropina.
Como as
mulheres e as pessoas mais velhas têm maior tendência à obesidade e a
síndrome metabólica, faz sentido o resultado que apontou menores níveis
da adropina entre mulheres com peso normal.
Esses hormônios
são estudados para que encontremos algum que seja especial, que atue de
maneira mais intensa na síndrome metabólica e que possa vir a ser alvo
de novos tratamentos contra obesidade e doenças associadas."
Redução de peso é a mesma com a prática de 30 ou de 60 minutos de exercícios físicos ao dia
Atividade física
Resultados são baseados em pesquisa feita com homens obesos que realizaram atividades moderadas ou intensas três vezes por semana
Redução de peso: homens obesos que se exercitam durante 30
ou 60 minutos ao dia podem obter os mesmos resultados, diz pesquisa
(Creatas Images/Thinkstock)
CONHEÇA A PESQUISAA equipe acompanhou, durante três meses, 60 homens com obesidade moderada que não apresentavam nenhuma doença grave. Metade dos participantes foi designada a praticar 30 minutos de alguma atividade física ao dia três vezes por semana e o restante, 60 minutos. Os exercícios tinham intensidade moderada ou intensa, suficientes para produzir suor. Os homens utilizaram aparelhos que monitoraram a frequência cardíaca e o gasto calórico de cada um.
Título original: Body fat loss and compensatory mechanisms in response to different doses of aerobic exercise - a randomized controlled trial in overweight sedentary males
Onde foi divulgada: periódico American Journal of Physiology
Quem fez: Mads Rosenkilde, Pernille Landrock Auerbach, Michala Holm Reichkendler, Thorkil Ploug, Bente Merete Stallknecht e Anders Sjödin
Instituição: Universidade de Copenhague, Dinamarca
Dados de amostragem: 60 homens obesos
Resultado: Praticar 30 ou 60 minutos de atividade física moderada ou intensa ao dia, três vezes por semana e durante três meses tem efeitos semelhantes sobre a redução de peso
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Níveis de atividade física são melhores indicadores de mortalidade do que obesidade e hipertensão
Ao final do estudo, a média da redução de massa corporal foi quase a mesma entre os dois grupos, ficando próxima a quatro quilos. No entanto, o grupo que treinou por 30 minutos ao dia queimou mais calorias do que estava previsto no programa de emagrecimento deles. Segundo os autores, isso indica que o tempo a mais que os outros participantes se exercitaram não promoveu perda de peso adicional.
Para Mads Rosenkilde, coordenador do trabalho, uma possível explicação para esses achados consiste no fato de que é mais provável que, quando uma pessoa se exercita por 30 minutos, ela o faça com mais vontade e tenha energia suficiente para desejar realizar outras atividades extras durante o dia (voltar para a casa a pé, por exemplo). Além disso, o grupo que se exercitou por 60 minutos ingeriu mais calorias, o que pode contribuir para que a redução de peso não tenha sido tão grande.
Clique nas perguntas abaixo para saber mais sobre obesidade e dietas:
Alfredo Halpern
Médico endocrinologista, professor da Faculdade de Medicina da USP e autor dos livros Pontos para o gordo e, em co-autoria com Claudir Franciatto, Desta vez eu emagreço! e Magro para sempre!
Médico endocrinologista, professor da Faculdade de Medicina da USP e autor dos livros Pontos para o gordo e, em co-autoria com Claudir Franciatto, Desta vez eu emagreço! e Magro para sempre!
É possível fazer uma dieta para perder apenas as gorduras localizadas - o famoso pneuzinho, por exemplo?
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"O Evangelho Segundo Jesus Cristo"
Refletindo...
que moravam no possesso estão agora livres, porque os demónios já nós sabíamos que não morrem, meus amigos, nem sequer Deus os pode matar, o que eu ali fiz valeu tanto como cortar o mar com uma espada. Do outro lado descia para a margem muita gente, alguns atiravam-se à água para recuperar os porcos que boiavam mais perto, outros saltavam para os barcos e iam à caça. Nessa noite, na casa de Simão e André, que era ao lado da sinagoga, reuniram-se os cinco amigos em segredo para debaterem a tremendíssima questão de ser Jesus, segundo a revelação dos demónios, filho de Deus..."
("O Evangelho Segundo Jesus Cristo" - José Saramago)