- Estudo avaliou 193 embalagens de produtos destinados a crianças com até quatro anos de idade
O GLOBO
PENSILVÂNIA (EUA) - Suplementos vitamínicos comercializados para
bebês e crianças podem conter mais do que a quantidade recomendada de
vitaminas individuais, de acordo com um novo estudo. Pesquisadores
descobriram que, na maior parte dos casos avaliados, o teor médio de
vitamina desses produtos ultrapassou o recomendado.
- O que nós fizemos foi comparar o que está nas etiquetas com a dose diária aconselhada - disse o cientista Michael Madden à Reuters Health.
Ele é o principal autor do trabalho, que foi desenvolvido na “Lake Erie College of Osteopathic Medicine”, no Eire, Pensilvânia.
A Dose Diária Recomendada (RDA, na sigla em inglês) é determinada pelo “Institute of Medicine” (IOM), que fornece aconselhamento independente para os formuladores de políticas públicas dos Estados Unidos.
A RDA é a quantidade média de um determinado nutriente que uma pessoa deve consumir por dia para atender às necessidades do corpo.
Para o estudo, Madden e seus colegas revisaram os rótulos de 21 suplementos destinados a crianças menores de 12 meses e 172 suplementos destinados a crianças entre 12 meses e quatro anos.
No geral, os pesquisadores analisaram nove vitaminas individuais voltadas para lactentes e 14 vitaminas que têm como público alvo crianças mais velhas. A vitamina D foi a única que não foi listada em quantidades acima do que é estabelecido pela RDA.
O nível médio de vitamina C nos suplementos foi aproximadamente igual ao que é determinado para crianças menores de 12 meses de idade. No entanto, em suplementos feitos para crianças mais velhas, o nível era cinco vezes maior.
A biotina, vitamina que ajuda a transformar alimentos em combustível, também foi encontrada em nível entre cinco nove vezes superior.
Mesmo com os números alterados, o “Institute of Medicine” disse que ainda não há dados conclusivos sobre os danos que o excesso aos limites estipulados pelo RDA podem causa à saúde.
- O que nós fizemos foi comparar o que está nas etiquetas com a dose diária aconselhada - disse o cientista Michael Madden à Reuters Health.
Ele é o principal autor do trabalho, que foi desenvolvido na “Lake Erie College of Osteopathic Medicine”, no Eire, Pensilvânia.
A Dose Diária Recomendada (RDA, na sigla em inglês) é determinada pelo “Institute of Medicine” (IOM), que fornece aconselhamento independente para os formuladores de políticas públicas dos Estados Unidos.
A RDA é a quantidade média de um determinado nutriente que uma pessoa deve consumir por dia para atender às necessidades do corpo.
Para o estudo, Madden e seus colegas revisaram os rótulos de 21 suplementos destinados a crianças menores de 12 meses e 172 suplementos destinados a crianças entre 12 meses e quatro anos.
No geral, os pesquisadores analisaram nove vitaminas individuais voltadas para lactentes e 14 vitaminas que têm como público alvo crianças mais velhas. A vitamina D foi a única que não foi listada em quantidades acima do que é estabelecido pela RDA.
O nível médio de vitamina C nos suplementos foi aproximadamente igual ao que é determinado para crianças menores de 12 meses de idade. No entanto, em suplementos feitos para crianças mais velhas, o nível era cinco vezes maior.
A biotina, vitamina que ajuda a transformar alimentos em combustível, também foi encontrada em nível entre cinco nove vezes superior.
Mesmo com os números alterados, o “Institute of Medicine” disse que ainda não há dados conclusivos sobre os danos que o excesso aos limites estipulados pelo RDA podem causa à saúde.
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