Clientes enfrentaram neve e frio nos EUA para entrar nos primeiros estabelecimentos do mundo com permissão para comercializar a erva para fins recreativos
Estados Unidos - As primeiras lojas do mundo
para a venda de maconha com fins recreativos sob licença do Estado
começaram a funcionar na quarta-feira no Colorado, com usuários formando
novas filas para abrirem um novo capítulo na cultura das drogas nos
Estados Unidos.
Cerca de 35 estabelecimentos que vendiam maconha para fins medicinais foram agora autorizados pelas autoridades estaduais a venderem a droga para consumidores interessados apenas na experiência mental. Algumas dessas lojas começaram a receber a clientela às 8h do dia de ano novo (13h em Brasília).
Alguns clientes vinham de Estados distantes, e muitos passaram horas enfrentando a neve e o frio para estarem entre os primeiros compradores da maconha legalizada.
A diferença agora é que, a partir de quarta-feira, a maconha passou a ser legalmente produzida, vendida e taxada conforme um sistema já adotado em muitos Estados para a venda de álcool -mas que não existe em nenhum outro lugar no caso da maconha.
Mesmo na Holanda, cujos "coffee shops" são mundialmente famosos por venderem maconha com o consentimento informal das autoridades, a distribuição da droga para esses negócios continua sendo ilegal.
O Estado de Washington (noroeste dos EUA) aprovou a legalização da maconha junto com o Colorado, em novembro de 2012, mas lá as lojas só devem abrir dentro de alguns meses.
A lei federal continua enquadrando a maconha como um narcótico ilegal, mas o governo Obama promete dar mais liberdade aos Estados para adotarem regras quanto ao uso recreativo.
Quase 20 Estados, incluindo o Colorado e Washington, já contrariam a lei federal ao aprovarem o uso da maconha para fins medicinais.
A moderação certamente era a palavra de ordem neste Réveillon no Colorado, onde cartazes das autoridades no Aeroporto de Denver e outros lugares alertavam que as lojas de maconha só podem funcionar em horários regulamentados, e que o consumo ostensivo e público da droga continua sendo ilegal.
Cerca de 35 estabelecimentos que vendiam maconha para fins medicinais foram agora autorizados pelas autoridades estaduais a venderem a droga para consumidores interessados apenas na experiência mental. Algumas dessas lojas começaram a receber a clientela às 8h do dia de ano novo (13h em Brasília).
Alguns clientes vinham de Estados distantes, e muitos passaram horas enfrentando a neve e o frio para estarem entre os primeiros compradores da maconha legalizada.
"Este é um momento histórico", disse
Jacob Elliott, 31 anos, funcionário de uma empresa de defesa na
localidade de Leesburg, perto de Washington. Na fila em frente ao 3D
Cannabis Center, em Denver, ele refletia: "Nunca achei que isso fosse
acontecer".
As autoridades estimam que o comércio
de maconha no Colorado movimentará 578 milhões de dólares por ano,
sendo 67 milhões em arrecadação para o Estado.
A posse, cultivo e consumo pessoal privado da
maconha por adultos para fins meramente recreativos já é legal há mais
de um ano no Colorado, depois de uma emenda à Constituição eleitoral
aprovada em referendo.A diferença agora é que, a partir de quarta-feira, a maconha passou a ser legalmente produzida, vendida e taxada conforme um sistema já adotado em muitos Estados para a venda de álcool -mas que não existe em nenhum outro lugar no caso da maconha.
Mesmo na Holanda, cujos "coffee shops" são mundialmente famosos por venderem maconha com o consentimento informal das autoridades, a distribuição da droga para esses negócios continua sendo ilegal.
O Estado de Washington (noroeste dos EUA) aprovou a legalização da maconha junto com o Colorado, em novembro de 2012, mas lá as lojas só devem abrir dentro de alguns meses.
A lei federal continua enquadrando a maconha como um narcótico ilegal, mas o governo Obama promete dar mais liberdade aos Estados para adotarem regras quanto ao uso recreativo.
Quase 20 Estados, incluindo o Colorado e Washington, já contrariam a lei federal ao aprovarem o uso da maconha para fins medicinais.
A moderação certamente era a palavra de ordem neste Réveillon no Colorado, onde cartazes das autoridades no Aeroporto de Denver e outros lugares alertavam que as lojas de maconha só podem funcionar em horários regulamentados, e que o consumo ostensivo e público da droga continua sendo ilegal.
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