webmaster@boaspraticasfarmaceuticas.com.br

2.21.2014

Esteira também serve para fazer musculação; saiba como


Aprenda uma série de exercícios que usa o aparelho para malhar todos os músculos do corpo e funciona mais que a simples corrida

Além da caminhada: aprenda série de exercícios na esteiraClique no link para iniciar o vídeo
Além da caminhada: aprenda série de exercícios na esteira

  • Aline Lacerda
    Direto de São Paulo
A esteira serve para quê? Correr, caminhar e até pendurar roupas, certo? Errado. Apesar de ser um dos aparelhos mais disputados das academias, potente na queima de calorias e na melhora do preparo físico, pouca gente sabe que a esteira serve para muito mais do que caminhadas. Na verdade, ela pode ser um espaço usado para exercícios aeróbicos, além de apoio em circuitos de força e musculação.

Mas como? É isso que o Terra propõe no vídeo: uma série de atividades para que o aparelho deixe de ser apenas para caminhar e passe a ser protagonista de uma série completa de exercícios.


A esteira é perfeita para fazer o aquecimento e os exercícios aeróbicos. Nesta primeira etapa, é hora de caminhar e saltar, já que para diversificar o movimento, pular “amarelinha” usando as barras laterais do aparelho é uma boa alternativa para esquentar o corpo e sair da mesmice da corrida.

Em seguida, o fisioterapeuta Diego Gonçalves, do Espaço MS Vida, propõe trabalhar os músculos de forma mais puxada e investir na força. “Estes exercícios são muito bons porque trabalham diversos grupos musculares juntos, ao contrário de mexê-los individualmente como às vezes acontece na academia. Além disso, o movimento aeróbico não para nunca”, comenta o profissional.  Caminhando sem parar, é possível exercitar pernas, braços, ombro e abdômen ao mesmo tempo.

Além disso, o equilíbrio e a noção de espaço também são habilidades muito trabalhadas, já que é preciso ter uma dose extra de concentração e cuidado para realizar os movimentos pela primeira vez. 



CUBA, VENEZUELA E BRASIL


Por Paulo Moreira Leite

Quem quer agitar um velho espantalho da Guerra Fria


Num   momento em que o publicitário aposentado Enio Mainardi pede “contrarrevolução já” e apela para golpe militar para impedir que uma aliança formada pelo presidente venezuelano Nicolas Maduro, Lula, Dilma e Fidel Castro transforme nosso Continente numa “ex-Democracia, comandada por líderes comunistas”, convém definir o que pode haver de realidade além do folclore anacrônico e ridículo. 
Em 25 minutos imperdíveis, o jornalista Igor Fuser foi a GloboNews para dar uma aula impecável sobre a realidade venezuelana desde a chegada de Hugo Chávez ao poder, uma década e meia atrás. Quem não assistiu não pode perder a oportunidade.
Há mais de uma década que a oposição brasileira procura  semelhanças entre o governo Lula-Dilma e Hugo Chávez. Esses paralelos fazem parte daquelas fantasias comuns no período da Guerra Fria que continuam  reproduzidas pela turma que não aproveitou a globalização para ler jornais melhores. 
Chávez chegou ao poder como um político de formação revolucionária, com um compromisso favorável a mudanças radicais que nunca fizeram parte do horizonte de Lula. 
A partir de uma perspectiva diferente, Chávez também teve uma atuação diferente, de quem fazia apostas na mobilização popular para enfrentar e derrotar a elite de seu país – em vez de procurar o consenso e a negociação, que sempre foram instrumentos prediletos de Lula. No plano internacional, opresidente brasileiro teve uma convivência com o presidente George W Bush que seria considerada inaceitável por Chávez.
 O que há de mais parecido nos dois países não são os governos, mas a postura de suas oposições diante do processo de mudança social em curso na Venezuela e no Brasil. 
 Derrotada nas urnas há 15 anos, sem intervalos, a oposição venezuelana fez diversas tentativas de impedir a consolidação de Hugo Chávez no poder. Deu um golpe de Estado de 72 horas, no início de 2002. Apesar do apoio incondicional da Embaixada americana, que usou sua influencia para pedir o reconhecimento imediato do novo governo, o repúdio internacional – inclusive do governo Fernando Henrique Cardoso – levou à restauração democrática e permitiu o retorno de Chávez ao poder.
 No final daquele mesmo ano, a oposição ensaiou um segundo golpe. Paralisou as refinarias de petróleo  – responsáveis por 90% das divisas necessárias a compra de bens de primeira necessidade, inclusive alimentos e roupas – numa tentativa de sufocar a economia e forçar a queda do governo. Já eleito novo presidente, Lula teve um papel essencial no desarme da crise. Anunciou que no primeiro dia da posse a Petrobrás iria enviar um navio de petróleo em direção a Caracas. Lula também articulou, com presidentes de países vizinhos, o apoio a convocação de um referendo revocatório, pelo qual Chávez consultaria a população sobre sua permanência na presidência. Inicialmente desconfiado, Chávez acabou concordando com a iniciativa. Venceu o referendo sem dificuldade, ampliando sua base política de apoio.
 No episódio seguinte, a oposição apostou na criação de uma nova crise a partir de uma decisão suicida. Convencidos de que não teriam chances de obter uma parcela importante das cadeiras na Assembleia Nacional, seus lideres boicotaram as eleições parlamentares. A ideia era  retirar a legitimidade de toda decisão que saísse do Legislativo para forçar uma nova paralisia do governo e facilitar novas iniciativas de isolamento internacional. Mais uma vez, deu errado. Mesmo sem oposição parlamentar, o governo Chávez foi capaz de agir dentro de um quadro coerente com a relação de forças do país. Manteve a iniciativa política,   aprovou medidas de acordo com seu programa mas dificilmente será acusado – a sério – de aproveitar-se da retirada de seus adversários para cometer aventuras políticas. Na prática, era acusado de monopolizar o poder por uma oposição que fora reduzida, por decisão de sua única responsabilidade, a  um papel de comentar os atos do governo.
O que se vê, na atitude da oposição venezuelana é uma visão clara e radical da situação política. Não é capaz de aceitar, democraticamente, um prolongado quadro institucional desfavorável, marcado por sucessivas derrotas eleitorais que, de uma forma ou de outra, têm resultado em medidas que a maioria da população aprova. Seu horizonte é o da ruptura e do golpe de Estado, convencida de que, se fizer sua parte, isto é, demonstrar competência para produzir a queda de Nicolas Maduro, não lhe faltará o necessário apoio dos Estados Unidos para consolidar a nova ordem.
 Em 2002, com George W Bush na Casa Branca, a política de combate ao chamado “Eixo do Mal” assegurou um papel ativo de emissários norte-americanos a  Caracas, a tal ponto que muitas posições na embaixada americana passaram ao controle de veteranos de operações anti-comunistas na América Central, os contras que atuaram na Nicarágua e El Salvador. Com Barack Obama, a Casa Branca manteve-se numa posição menos ativa, ainda que, nos últimos dias, com a evolução da crise em Caracas, tenha feito exigências fora do tom diplomático aceitável. A presença de aliados de Maduro nos principais países vizinhos, a começar pelo governo brasileiro, de longe o Estado mais influente da região, é um elemento poderoso de dissuasão contra um envolvimento maior dos EUA. A reação firme contra o golpe que derrubou o presidente Lugo, no Paraguay, tem algo a ver com isso.
 Os médicos cubanos se tornaram uma obsessão da oposição brasileira depois de terem ocupado o mesmo lugar na estratégia da oposicáo venezuelana.  Cheguei a visitar centros de saúde da periferia de Caracas e também entrevistei o responsável pela Organização Pan Americana de Saúde, que possui estatísticas capazes de mostrar o progresso ocorrido nas regiões mais pobres do país.
Embora a oposição faça questão de desqualificar médicos cubanos, é difícil negar oferecem aos venezuelanos um cuidado e um tratamento a que eles jamais tiveram acesso. Ganham muito menos do que os rendimentos auferidos pelos médicos do país. Mas é justamente por isso que são capazes de prestar serviços que jamais puderam ser oferecidos aos venezuelanos pobres. Alguma semelhança com o Mais Médicos? 
Com uma dependência histórica das exportações de petróleo, um mercado interno relativamente pequeno, a Venezuela pagou um preço mais alto do que o Brasil pela crise internacional iniciada em 2008. O crescimento econômico caiu, a inflação subiu, o desemprego aumentou. Mas mesmo assim, Chávez conseguiu se eleger – já doente terminal – e seu sucessor nomeado, Nicolas Maduro, foi escolhido como novo presidente, numa prova de que a população resiste na defesa de suas conquistas.
No Brasil, que vive uma situação objetiva mais confortável, a oposição precisa do pessimismo psicológico como uma política permanente. Compreende-se. Com índices excelentes de emprego e de contínua distribuição de renda, é complicado travar uma discussão eleitoral aberta, a partir de argumentos racionais e propostas objetivas. É necessário alimentar o tumulto, criar a desesperança, forjar o medo.
 Publicitários sabem fazer isso.
 Em 1962, Juarez Bahia perdeu o emprego de redator chefe do Correio da Manhã, então o mais influente jornal brasileiro, quando se recusou a engajar a publicação numa campanha para obrigar o governo João Goulart a (advinhou!) romper relações com Cuba.
As  mais aplicadas partidários da ruptura, nos meios de comunicação, eram as filiais das grandes agencias de publicidade norte-americanas.
Dois anos depois da saída de Juarez Bahia, o Correio fez o editorial “Basta!”, quando deixou o campo da democracia, onde havia firmado uma invejável tradição, para apoiar o golpe militar que derrubou Goulart. 

"A democracia requer um novo modelo de polícia"

Tenente-coronel da Polícia Militar de SP diz que a corporação precisa ser desmilitarizada para se adequar à Constituição brasileira

por Yan Boechat (yan@istoe.com.br) e Lucas Bessel (lucasbessel@istoe.com.br)

O tenente-coronel da Polícia Militar de São Paulo Adilson Paes de Souza, 49 anos, é um caso singular em uma corporação pouco afeita à autocrítica. Na reserva desde 2012, após 30 anos de serviço ativo, Paes de Souza é um raro defensor do fim da Polícia Militar nos moldes em que ela é concebida hoje. “A PM é uma instituição criada na ditadura militar, seguindo uma ótica que não faz mais sentido no ambiente democrático.” Autor do livro “O Guardião da Cidade – Reflexões sobre Casos de Violência Praticados por Policiais Militares” e mestre em direitos humanos pela USP, o tenente-coronel estudou um tema controverso no mundo policial: a violência desmedida praticada por PMs. Para entender as razões por trás do problema, Paes de Souza conversou com policiais militares condenados por participar de execuções sumárias. Nesta entrevista, ele explica por que acredita que não há mais espaço para uma polícia que vê parte da população como um inimigo a ser combatido.
 STFEstatua004.jpg MUDANÇA
“Todo o sistema de segurança pública
precisa mudar no Brasil” 
ISTOÉ – Por que a Polícia Militar mata tanto no Brasil?
Paes de Souza –
As forças de segurança do Brasil são as que apresentam maior letalidade comparadas às de outros países com guerra declarada como o México, com a questão do narcotráfico, ou com países com guerra externa declarada, em determinados períodos com mais mortes. Eu, durante minha pesquisa, entrevistei policiais que cometeram execuções sumárias, foram expulsos da corporação e estão presos. Dos que entrevistei, todos achavam que estavam fazendo a coisa certa. Desenvolveram a conduta com o intuito de servir à sociedade. De maneira errada, nós sabemos. Tanto é que quando foram presos eles não entenderam, tiveram um choque. Mas há também um componente de hipermasculinidade, um assunto pouco estudado por aqui. Muitos se sentem super-homens e acham que podem fazer tudo. É uma questão complexa e pouco estudada no Brasil
ISTOÉ – Mata-se também por vaidade?
Paes de Souza –
Os PMs que eu entrevistei se sentiram injustiçados. Eles acreditavam que estavam defendendo a sociedade ao executar quem eles acreditavam que deveria ser executado. Alguns deles me disseram que sentiram prazer em matar. Eles matando estariam eliminando da sociedade uma pessoa que estava agredindo essa sociedade. Há também na fala deles a questão de ser aceito pelo grupo.  Um deles declarou: “Quando pratiquei homicídio, fiquei aliviado. Porque agora se alguém perguntasse para mim se eu tinha matado, minha resposta seria positiva, eu seria aceito pelo grupo.” Mas o que mais sobressaiu foi: “Nós desenvolvemos mecanismos próprios de aplicar a justiça porque não acreditamos no sistema.” Então há um pouco de tudo, mas o que mais sobressaiu foi o desejo de servir à sociedade, de proteger a sociedade daqueles que eles, por critérios próprios, julgavam maus.
ISTOÉ – Seu sentimento é de que a corporação como um todo vê essa situação como normal?
Paes de Souza –
Creio que a corporação não vê isso como normal. Creio que a polícia é preocupada com esse ponto, mas também creio que ela não saiba como agir adequadamente para evitar que esses comportamentos eclodam. Sabe-se agir depois que eclode, que é instaurar inquérito, pedir prisão preventiva e prender em flagrante delito. Mas aí já aconteceu o fato. O dano já foi praticado. A morte já ocorreu, não tem mais como voltar atrás. Talvez faltem mecanismos e conhecimento para saber lidar com esse problema antes de eclodir. Mas é algo que incomoda a corporação, sim, posso garantir. Embora eu seja crítico da corporação, tenho que reconhecer: preocupa.
ISTOÉ – É possível conciliar o conceito de uma Polícia Militar, com atuação e repressão entre civis, com o conceito de um Estado democrático?
Paes de Souza –
Não, não é possível. É por isso que uma das pautas das manifestações é a desmilitarização da polícia. A atuação de alguns efetivos da PM, e eu não quero generalizar, fez incorporar ao rol de pleitos a desmilitarização exatamente pela inabilidade da própria polícia em lidar com uma manifestação. Se você pegar um vídeo com uma atuação do efetivo policial no controle de distúrbios civis, esse é o nome técnico, em 1968 e retirar a data e o contexto e comparar com o que vimos em 2013, não muda nada. É idêntico.
PMyan.jpg
“A inabilidade da própria polícia em lidar com as
manifestações fez com que o tema da desmilitarização
entrasse no rol de demandas das ruas”
ISTOÉ – Por que isso acontece?
Paes de Souza –
O nosso sistema de segurança pública é um sistema concebido na ditadura, isso é fato. A Polícia Militar de São Paulo foi criada menos de dois anos após o AI-5, por exemplo, na lógica da Doutrina da Segurança Nacional, que embasou toda a onda repressiva na América Latina nos anos 60 e 70. É a lógica em que há sempre um inimigo a ser combatido. Esse sistema perdura até hoje. E me parece um anacronismo. Quando se promulgou a Constituição de 1988, a primeira medida no campo da segurança pública deveria ter sido se questionar se essa lei, se esse sistema, era o ideal para um período democrático. Se não é, o que fazemos? Mudamos? Não houve esse tipo de questionamento.
ISTOÉ – Essa lógica não mudou mesmo após o fim da ditadura?
Paes de Souza –
Há relatos que indicam a existência de execuções sumárias pelas polícias militares. Se esses relatos forem comprovados, mostra-se que essa lógica se faz presente. Não faço afirmações peremptórias porque eu teria que ter provas para comprovar. Mas se os relatos de abusos se comprovarem, é mais uma prova de que a doutrina da Segurança Nacional está presente entre nós.
ISTOÉ – Mas o sr. acredita que, mesmo com os erros, ele é um sistema que apresenta alguma eficácia no combate à criminalidade?
Paes de Souza –
Da maneira como é hoje, não. Acho que o modelo atual deixa a desejar tanto na prevenção como na repressão em si do delito. O índice de solução em delitos graves é de 3%, baixíssimo. Isso contribui para o aumento da sensação de insegurança. Então eu creio que esse modelo de repressão já não responde mais aos nossos anseios.

ISTOÉ – A PM, então, precisa acabar?
Paes de Souza –
Acabar é um termo muito forte. Não existe democracia sem polícia. A polícia é uma das maneiras pelas quais o Estado se manifesta. Agora, precisa mudar. O que precisa é uma nova polícia, que não seja meramente a subordinação de uma policia à outra. Não é essa a questão. Até porque existem os mesmos relatos de abusos de direitos humanos e ineficiência na Polícia Civil. O modelo por si só não é eficiente.
ISTOÉ – O sr., então, é a favor da desmilitarização da Polícia Militar?
Paes de Souza –
Sim, eu sou a favor. Mas acho que a desmilitarização precisa vir num contexto mais amplo: o da reforma do sistema de segurança pública. Não é só mexer na PM. Eu não sei como, precisa sentar e discutir, mas todo o sistema precisa ser reformulado, iniciando pelo prisional. Em dois artigos da Constituição de 88 aparece expressamente que as polícias militares e os bombeiros são militares do Estado. É preciso tirar isso da Constituição. Não é uma questão de semântica, é uma questão de conceito. O assunto é urgente, mas precisa ser resolvido com calma.
ISTOÉ – O sr. prevê uma resistência interna muito grande?
Paes de Souza –
É óbvio que existe uma resistência, mas eu não saberia dizer qual a dimensão dela. O próprio conceito de desmilitarização nunca foi bem explicado, é um tabu. É claro que, se eu não sei exatamente o que é isso, de antemão eu resisto. Acho que ambas as corporações, as polícias civil e militar, resistem.
RIO44354.jpg "A Rota, o Bope, enfim, as chamadas tropas de elite das
polícias militares, foram apropriados por um discurso político que
quer propor uma solução imediata para os problemas de segurança”
 
ISTOÉ – Mas por que a Rota, em São Paulo, ou o Bope, no Rio, que são as tropas de elite da Polícia Militar, que têm essa designação especial, são vistas como das mais violentas?
Paes de Souza –
Essa questão de você definir algo como elite, principalmente uma organização policial, sempre traz a ideia do algo mais e esse algo mais, dependendo do discurso que se adota em determinado momento, pode passar uma ideia de mais violência ou menos violência. Acho que esse imaginário da Rota e do Bope é a apropriação de uma instituição ou de uma marca de uma unidade da polícia militar por um discurso político que quer propor uma solução imediata. Nós não podemos perder isso de perspectiva, que é o discurso de que eu tenho a solução pronta para a violência e acaba disseminando essa ideia de violência.
ISTOÉ – Como isso impacta o policial nas ruas?
Paes de Souza –
O policial vê esse discurso e vai ter uma falsa percepção do que é uma autoridade. Ele vai achar que ser autoridade  é ser  truculento, violento. Ele vai incorporar esse discurso na prática e vai praticar atos de violência. Tudo isso vem do discurso de que essa tropa de elite pode trazer uma solução mágica para os problemas de segurança pública. Agora, é importante frisar que determinados setores da imprensa difundem esse conceito em larga escala. E essa fala pode exercer um efeito educacional nefasto na cabeça desses policiais militares, como em boa parte da população. É importante lembrar que dentro da doutrina da Segurança Pública há sempre um inimigo. Agora ele apenas mudou.
ISTOÉ – Quem é o inimigo hoje?
Paes de Souza –
De acordo com a doutrina de Segurança Nacional, existe um inimigo a ser combatido. Na época da ditadura militar, era o comunismo. Hoje o inimigo seriam jovens e pessoas de determinadas classes sociais, determinado perfil e que vivem em determinadas regiões das grandes cidades. Concordo com essa tese, desde que eu embase a minha fala em relatórios de violência produzidos pelo próprio Estado e pela sociedade civil, pesquisas sérias, que mostram o alto índice de jovens na faixa de 19 a 24 anos de idade, infelizmente com uma cor de pele mais escura e de camadas sociais desprivilegiadas, como as maiores vítimas.
ISTOÉ – O sr. passou 30 anos na PM. Como é a reação dos seus colegas de farda a tantas críticas?
Paes de Souza –
Com quem eu tenho mais contato, normal. Elogiaram o livro e elogiaram a dissertação. Com quem não tenho tanto contato, quando encontro, eles não tocam no assunto, mas são extremamente corteses, educados e carinhosos, até. Oficialmente, nunca recebi nenhuma crítica da corporação. Extraoficialmente, via redes sociais e telefonemas, muita crítica positiva.
ISTOÉ – O sr. já foi ameaçado?
Paes de Souza –
Não, nunca fui ameaçado.
ISTOÉ – O sr. teme por sua segurança?
Paes de Souza –
Como cidadão que vive na região metropolitana de São Paulo, com esses índices de violência do jeito que estão, com essa urbanização caótica, e como membro dessa sociedade, que também sente a insegurança, eu tenho medo, sim.
FOTO: FELIPE GABRIEL

Muito tempo sentado eleva risco de limitação física

Atividade física

Segundo estudo, adultos devem passar menos tempo sentados em frente à televisão ou ao computador

Homem vendo televisão
Sedentarismo não significa somente falta de atividade física, mas também excesso de tempo sentado em frente à televisão, por exemplo (Thinkstock)
Uma pesquisa feita nos Estados Unidos mostra que o sedentarismo é por si só um fator de risco à saúde e que seus prejuízos não são anulados com outros hábitos positivos. De acordo com o estudo, cada hora em que uma pessoa com mais de 60 anos passa sentada por dia é suficiente para aumentar em 46% o risco dela sofrer limitações físicas, mesmo que pratique exercícios. Essas limitações podem impedir um indivíduo de realizar atividades comuns do cotidiano, tais como tomar banho, levantar-se da cama ou caminhar pela casa.
Leia também:
Cinco passos para sair do sedentarismo e começar a se exercitar
Permanecer sentado por muito tempo encurta a vida

O estudo baseia-se nos dados de 2 286 pessoas com mais de 60 anos que foram acompanhadas entre 2003 e 2006. Durante ao menos quatro dias, os participantes usaram acelerômetros, aparelhos que medem a quantidade e a intensidade de exercícios realizados ao longo do dia. Eles também foram submetidos a exames físicos. Em média, esses indivíduos ficavam catorze horas por dia acordados, sendo que durante nove horas eles passavam sentados, deitados ou seguindo outro comportamento sedentário. 
"Sedentarismo não significa apenas falta de atividade física", diz Dorothy Dunlop, professora de medicina na Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, e coordenadora do estudo. "Nossos resultados reforçam que os adultos devem passar menos tempo sentados em frente à televisão ou ao computador." A pesquisa foi publicada na terça-feira no periódico Journal of Physical Activity & Health.

Seis formas de driblar o sedentarismo:

1 de 6

Levante da cadeira de tempos em tempos

Em 2008, uma pesquisa australiana divulgada no periódico Diabetes Care mostrou que o aumento do número de pausas em momentos sedentários que um indivíduo faz, como levantar da cadeira após mais de uma hora e meia sentado, proporciona a perda da circunferência abdominal e a redução do índice de massa corporal (IMC) e nos níveis de glicose no sangue. Para o ortopedista Sérgio José Nicoletti, as pessoas não devem passar mais do que uma hora sentadas sem se levantar. A cada hora, portanto, é importante levantar, caminhar pela casa ou pelo escritório e alongar-se quando possível. Esse hábito alivia o incômodo provocado pelas horas na cadeira e ativa a circulação sanguínea. Alarmes e recados em lugares visíveis ajudam um indivíduo a lembrar de sair da cadeira. No trabalho, criar o hábito de andar até a mesa de algum colega em vez de mandar e-mail ou telefonar para ele ou fazer o caminho mais longa até o banheiro são opções que ajudam a ampliar o tempo de movimento.

Brasileiros gastam menos no exterior em janeiro

Apesar de o volume de despesas fora do país ter desacelerado no início do ano, os brasileiros ainda gastam muito mais que estrangeiros no país

Em 2013, gasto de brasileiros no exterior bateu recorde, mesmo com o dólar em alta
Em 2013, gasto de brasileiros no exterior bateu recorde, mesmo com o dólar em alta (Kena Betancur/Getty Images/AFP)
Os brasileiros gastaram 2,12 bilhões de dólares em janeiro no exterior, segundo dados do Banco Central divulgados nesta sexta-feira. O número é 4% menor do que o registrado em dezembro do ano passado (2,21 bilhões de dólares) e também 7,8% abaixo de janeiro de 2013 - 2,29 bilhões de dólares. 
Mesmo assim, os brasileiros consumiram bem mais do que os estrangeiros no país - 643 milhões de dólares. Em janeiro de 2013, os gastos dos turistas no Brasil havia sido de 696 milhões de dólares e, em dezembro, 579 milhões de dólares. Assim, houve déficit de 1,5 bilhão de dólares, 7,8% menor do que em janeiro do ano passado. 

Leia mais: Dólar lidera entre investimentos e poupança é vice 
Governo eleva a 6,38% IOF sobre compras com cartão de débito no exterior 

 
Artigo: Os estragos causados pelo dólar

Em 2013, a despeito do dólar em alta, o gasto de brasileiros no exterior 
bateu recorde de 25,34 bilhões de dólares, alta de 14% em relação a 2012, quando os gastos somaram 22,23 bilhões de dólares. Já os estrangeiros gastaram no Brasil bem menos: 6,71 bilhões de dólares em 2013 - valor pouco acima do registrado no ano anterior, 6,64 bilhões de dólares.

Leste europeu

Presidente da Ucrânia antecipa eleições e reduz seus poderes

Governo e oposição fecham acordo para eleição antecipada na Ucrânia

Plano prevê ainda uma reforma constitucional e a criação de um governo de coalizão em 48 horas

AFP

000_Par7799573.jpg
O governo e a oposição da Ucrânia fecharam um acordo nesta sexta-feira que prevê uma eleição presidencial antecipada em dezembro, um governo de coalizão e uma reforma constitucional.

O acordo, que deve ser assinado durante esta manhã, segundo a presidência ucraniana, estipula um retorno à Constituição de 2004, que dá mais poderes ao Parlamento, e a formação de um governo de coalizão em 48 horas, que deverá incluir representantes da oposição.

Segundo a oposição, mais de 100 pessoas morreram, em sua maioria manifestantes, desde terça-feira nos confrontos em Maidan, ou Praça da Independência, epicentro há três meses da pior crise registrada no país desde a independência em 1991. O ministério da Saúde divulgou um balanço de 75 mortos e 76 feridos "em estado grave".

Os ministros das Relações Exteriores da França, Alemanha e Polônia conversaram durante horas com o presidente ucraniano, Viktor Yanukovytch, e com líderes opositores para tentar conter a violência. O chanceler francês, Laurent Fabius, destacou que o acordo ainda estava sendo debatido e que o texto definitivo deve ser divulgado durante esta sexta-feira, 21.

A agência de classificação financeira Standard & Poor's rebaixou nesta sexta-feira a nota da Ucrânia após a violência dos últimos dias, o que pode prejudicar o apoio financeiro russo e a solvência do país.

A nota da Ucrânia caiu para "CCC", que corresponde a um país próximo da falta de pagamento. A perspectiva é negativa, o que significa que a agência pode rebaixar novamente a classificação a curto ou médio prazo.

Ucrânia: 'Queremos ser livres', diz jovem

AFP

Menor que foi preso a poste é apreendido após assalto na Zona Sul


Adolescente, de 15 anos, assaltou dois turistas estrangeiros em Copacabana, na última terça-feira


O Dia



Jovem foi preso pelo pescoço por uma trava de bicleta
Foto:  Reprodução Internet

Rio - O menor que foi agredido e acorrentado a um poste no bairro do Flamengo, na Zona Sul do Rio, no início do mês, foi apreendido na última terça-feira, em Copacabana. O adolescente de 15 anos, foi pego por policiais militares após assaltar um turista inglês e uma turista canadense, na altura do posto 4.
De acordo com o delegado Alexandre Braga, titular da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (DEAT), o menor foi conduzido à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O jovem foi preso a um poste por uma trava de bicicleta e espancado na Avenida Rui Barbosa, no Flamengo, Zona Sul do Rio. O rapaz foi atacado por um grupo de três homens, conhecidos como "justiceiros".
Na época, o menor contou que os agressores, já identificados pela polícia, o abordaram e fizeram as agressões. Dias depois, desta vez em Jacarepaguá, Zona Oeste, outro grupo também se identificando como "justiceiros", espancou um rapaz e o amarrou a um poste. Segundo a Polícia Militar na ocasião, o homem foi agredido porque estava roubando pedestres na Estrada dos Bandeirantes, uma das vias mais movimentadas da região.

Matéria da VEJA:

Adolescente preso com tranca de bicicleta volta a apanhar

Menor foi detido por um grupo em Copacabana depois de assaltar uma turista canadense. Na delegacia, usou sua fama para se proteger: "Sabe com quem está falando? Eu sou o menor da tranca"

Leslie Leitão, do Rio de Janeiro
Adolescente preso a um poste com uma tranca de bicicleta, no Flamengo, Zona Sul do Rio
Adolescente preso a um poste com uma tranca de bicicleta, no Flamengo, Zona Sul do Rio (Reprodução)
O adolescente de 15 anos que comoveu o Brasil no último dia 2, quando foi encontrado preso pelo pescoço com uma tranca de bicicleta, voltou a apanhar na rua, depois de cometer um assalto. Desta vez, o menor acabou detido pela Polícia Militar, encaminhado à Delegacia Especial de Atendimento ao Turista (Deat) e à Delegacia Especial de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). A nova confusão ocorreu por volta das 22h do dia 18, em Copacabana.
O jovem assaltou, com outros quatro rapazes, uma turista canadense na Avenida Atlântica. Em seguida, o bando tentou roubar os pertences de um turista inglês. Esta vítima, no entanto, reagiu, e correu atrás dos garotos. Um grupo de pessoas que presenciava a cena decidiu cercar os fugitivos, mas só conseguiu deter dois deles.
Começou, então, uma sequência de tapas. Sentindo-se acuado, o menor que ficou preso pela tranca no início do mês lançou mão da fama que angariou naquele episódio: “Eu sou o do poste! Parem de bater”, gritou.
E, de fato, as agressões cessaram. Os dois jovens foram mantidos no local até a chegada da Polícia Militar. E, novamente, na delegacia, o jovem do episódio do poste voltou a se identificar como tal, para se proteger de agressões: “Você sabe com quem está falando? Eu sou o menor da tranca”, disse, aos policiais.
Mais uma vez, não se tem notícia de quem agrediu o menor.
 

Papa pede coragem a cardeais para lidar com temas familiares delicados

Questões como divórcio, relações homossexuais e contracepção foram levantadas. Católicos esperam que Igreja mude sua postura especialmente em relação ao divórcio

Reuters
Itália - O papa Francisco pediu na quinta-feira a seus cardeais que sejam "inteligentes, corajosos e amorosos" ao discutirem temas familiares delicados, como contracepção, coabitação, divórcio e relações homossexuais.
O apelo foi feito no início de uma reunião de dois dias a portas fechadas em que cerca de 185 cardeais do mundo todo discutirão temas ligados à família, como parte dos preparativos de um sínodo (reunião geral de bispos) sobre o mesmo assunto, no segundo semestre.
"Somos chamados a divulgar o plano magnífico de Deus para a família e a ajudar os cônjuges a experimentarem com alegria esse plano em suas vidas, à medida que os acompanhamos em meio a tantas dificuldades, inclusive com um plano pastoral que seja inteligente, corajoso e cheio de amor", disse Francisco aos cardeais.
Embora não haja a possibilidade de a Igreja alterar seus ensinamentos a respeito do aborto e do casamento gay, muitos católicos esperam que o sínodo deste ano leve a modificações na postura do Vaticano a respeito de outras questões familiares, especialmente o divórcio.
Papa Francisco lidera o consistório especial para a família, no salão de Paulo VI, no Vaticano
Foto:  Reuters
Atualmente, católicos que se divorciam sem terem seu matrimônio anulado pela Igreja ficam proibidos de comungarem. Um crescente número de autoridades eclesiásticas acredita que essa restrição deveria ser revogada, ou que as anulações deveriam ser facilitadas.
Em sua fala ao "consistório extraordinário", como é chamada essa reunião dos cardeais, o pontífice disse que os líderes da Igreja devem "buscar aprofundar a teologia da família e discernir as práticas pastorais que a nossa atual situação exige".
O papa também reiterou indiretamente a oposição da Igreja Católica ao casamento gay. "Desde o começo o Criador abençoou o homem e a mulher para que eles possam ser frutíferos e se multiplicarem", afirmou, definindo a família como uma imagem "de Deus no mundo".
Como parte dos preparativos para o sínodo, o Vaticano pediu às Igrejas nacionais que consultassem os fiéis sobre os ensinamentos da Igreja relativos a moral sexual e família.
Os bispos de alguns países, como a Grã-Bretanha, preferiram não revelar os resultados, mas o que foi divulgado pelas dioceses da Alemanha, Suíça e Japão mostra que muitos católicos não conhecem completamente os ensinamentos da Igreja ou os consideram irreais e desalmados.
Muitos católicos nesses países rejeitam, por exemplo, os ensinamentos da Igreja a respeito de contracepção, sexo antes do casamento e restrições a divorciados.

Viciada em Coca Diet há 30 anos gasta quase R$ 2 mil por mês com refrigerante

'Não saio de casa sem levar ao menos duas garrafas de 500ml na bolsa', diz mulher sobre a bebida

O Dia
Inglaterra - Uma mulher que se diz viciada em Coca-Cola Diet bebe cerca de 16 litros de refrigerante diariamente  e já gastou cerca de £150,000 (R$ 599 mil). Dependente há 30 anos, Jakki Ballan, de 42 anos, ficou tão viciada na bebida que chega a gastar £500 (R$ 1.976,00) por mês em compras. A moradora de Cheshire ingere 50 latinhas da bebida por dia e chega a consumir mais de três por hora. Ela conta que provou o refrigerante pela primeira vez quando tinha 14 anos e ficou viciada instantaneamente.
'Preciso de ao menos duas garrafas de 500ml na bolsa', diz mulher
Foto:  Divulgação
Mãe de cinco filhos, ela diz que atualmente consome uma quantidade significativamente menor, mas ainda assim, bebe 10 litos de Coca Diet por dia. Ela conta que o vício começou quando era adolescente e passou a substituir a Coca-Cola pela versão diet para ajudar no emagrecimento.
A mulher resolveu buscar ajuda médica após começar a ter alucinações e ver manchas alaranjadas devido ao consumo excessivo do refrigerante. Ela diz que pensa em fazer terapia com hipnose para superar o vício. A dependência tem trazido altos custos para Jakki, que abriu mão do trabalho numa lavanderia.
"O vício tem tomado conta de mim. Não consigo nem sair de casa sem me certificar de que estou levando uma quantidade suficiente de Coca Diet comigo. Preciso ter ao menos duas garrafas de 500ml na bolsa", diz Jakki. "Temo pela minha saúde.Quero ver meus filhos crescerem. É apavorante pensar como meu corpo deve estar por dentro", completa.
"Prefiro ficar sem cigarros do que sem o refrigerante. A Coca-Cola Diet já virou parte da minha rotina e meu corpo entende a substância como uma recompensa"
Jakki Ballan, de 42 anos, viciada em Coca Diet desde os 14
Foto:  Divulgação

COMO EVITAR AS RACHADURAS NOS PÉS

Como evitar as rachaduras nos pés

Dicas para que você não deixe o seu pé com aquele ar de ressecado.


Pode não parecer, mas os cuidados com os pés tiram o sono de muitas mulheres. E, quando se fala em pés ressecados, a atenção deve ser redobrada. Os pés são formados por ossos, ligamentos, articulações e músculos, além de unhas e cutículas, que vivem quase que sempre num espaço apertado, quente, como os tênis e os sapatos fechados. 

Mas, afinal, o que causa rachaduras nos pés? 
A dermatologista Juliana Gumieiro (Uberlândia – MG) explica que andar descalço e com sandália sem amortecimento contribui para que isso aconteça. “A pele dos pés sofre com os atritos dos sapatos, seguida da falta de hidratação, o que deixa a pele grossa e tendendo a rachar, em especial nos dedos e calcanhar. Além disso, o impacto dos pés contra o chão estimula o espessamento da pele no intuito de proteger as articulações. Por isso, o ideal seria usar sapatos com sistema de amortecimento de impactos associado a hidratantes específicos”, esclarece. 
Segundo a especialista, dentre os calçados sem salto que contribuem para que os dedos e a sola dos pés fiquem grossos e ressecados, as rasteirinhas são as mais perigosas. Ela explica que algumas doenças também desencadeiam as rachaduras, como problemas vasculares, micoses, psoríase e algumas alterações genéticas. “Têm pessoas que possuem ferimentos e rachaduras que levam ao sangramento, o que predispõe infecções bacterianas”, alerta a dermatologista.

Qual o tratamento? 
A indicação, afirma a dermatologista, é a hidratação com cremes a base de vaselina, ureia e lanolina. “Se mesmo com esses produtos o problema persistir é preciso usar outros tipos de tratamento com a ajuda de um especialista. Uma dica bem legal é ao hidratar os pés antes de dormir colocar uma meia para que o produto fixe e deixe os pés mais macios. Além disso, fazer uso de palmilhas de silicone é eficaz, pois elas agem prevenindo recidivas”, orienta.

Saiba mais sobre rachaduras

Os pés ressecados que muitas mulheres se queixam são o resultado de mais um verão que ficou pra trás.
“O mais frequente na maioria das pessoas é o ressecamento provocado pelo atrito no andar com o pé descalço, andar com o pé na areia e o uso de sandálias abertas”, explica a dermatologista Márcia Donadussi.
A bacharel em direito Mariana Villa Real passou um ano no Tocantins, onde o clima seco agravou o problema. “Meu calcanhar ficou extremamente ressecado. A pele ficou mais dura, mais espessa, até tinha aquela sensação de lixa, de tão áspero que estava. Algumas vezes aconteceu de o meu pé realmente descamar”, conta.
Outros fatores estão relacionados às rachaduras. “Frequentemente, está relacionado com fatores genéticos e, eventualmente, com alguma doença de pele, como psoríase. Problemas vascular também podem provocar ressecamentos nos pés”, esclarece a dermatologista.
Nos casos mais complicados o tratamento deve ter a orientação de um dermatologista. “As fissuras podem sangrar, podem ser bastante dolorosas e também podem ser a porta de entrada de infecções bacterianas, uma vez que o pé está em contato com todo o meio ambiente”, justifica.
Em casos mais simples, basta reforçar a hidratação em casa. “Os cremes mais indicados para as rachaduras nos pés acabam sendo aqueles cremes mais espesso, bem oleosinhos, mais umectantes. Em geral, opta-se por cremes que tem vaselina, lanolina. Em casos mais graves, são usados cremes com ureia e outras substâncias que ajudam a remover a camada de células mortas da pele”, orienta Márcia Donadussi.

Há uma dica simples, mas que sempre funciona. Após o creme, colocar um filme plástico nos pés na hora de dormir ou usar uma meia de algodão. Isso vai potencializar a ação do hidratante e a pessoa, certamente, acordará com os pés muito mais macios.


 

Rachaduras nos pés – Confira 10 receitas caseiras


Olá meninas, muitas de vocês já passaram ou estão passando por uma fase difícil com os seus pés. Muitas acabam esquecendo, mais os pés precisando de cuidados diários! Pois afinal de contas eles sofrem diariamente os impactos do peso de todo o nosso corpo. Devido a isso resolvi fazer o tutorial sobre rachaduras nos pés, com receitinhas que são bastante eficaz.

Rachaduras nos pés- hidratação

Se de um tempo pra cá você vem exigindo um pouco mais  dos seus pés, e acabou percebendo que eles estão com rachaduras ou com fissuras, confira como cuidar dos seus pés e quais medidas você deve tomar para que eles fiquem a cada dia mais hidratados, lisinhos e bonitos novamente.

CONFIRA AS 10 MELHORES RECEITINHAS CASEIRAS PARA CALCANHARES RACHADOS: 1º ÓLEO VEGETAL:
Aplicar o óleo vegetal nas rachaduras dos pés pode dar bons resultados. Se por acaso você está com graves rachaduras nos pés ou tem apenas os pés ressecados, pode utilizar qualquer tipo de óleo vegetal para amenizar e prevenir as rachaduras em seus pés.

É possível utilizar o óleo de oliva, óleo de sésamo, óleo de coco ou qualquer outro óleo vegetal hidrogenado para tratar os calcanhares rachados. Acredito que você tenha em casa algum desses óleos em sua casa.

Rachaduras nos pés - óleo vegetal

  • RECEITINHA:

  1. Esfregue os seus pés com uma pedra pomes e após isso lave em água corrente;
  2. Daí está liberado para aplicar o óleo vegetal não só apenas no seu calcanhar como em todo o pé;
  3. Utilize um par de meias limpas e, em seguida, você deve ir para cama assim o tempo em que você estiver dormindo, o óleo estará penetrando na pele de maneira correta;
  4. Ao acordar você irá notar que não apenas o calcanhar como todo o pé estará muito mais suaves. Repita essa receitinha por alguns dias até que seus calcanhar rachado estejam completamente lisinhos.
2º CERA DE PARAFINA
Se as condições das rachaduras nos pés estiverem muito ruins e já causando dores, a cera de parafina é um ingrediente que pode dar alívio rápido aos seus pés. Você pode encontrar a cera de parafina em lojas de cosméticos.


Rachaduras nos pés - parafina nos pés
  • RECEITINHA:

  1. Você irá precisar misturar um pouco de parafina com óleo de mostarda ou óleo de coco e depois deve aquecê-lo por algum tempo para que a cera derreta corretamente;
  2. Deixe a mistura atingir a  temperatura ambiente antes de aplicar em seu pés;
  3. Para melhores resultados  aplique a mistura sobre os calcanhares rachados antes de ir para cama e lave bem os seu pés pela manhã. Você deve repetir este procedimento de uma à duas vezes por semanas para ver os resultados.
3º BANANA
Você também pode tratar os suas rachaduras nos pés em casa com bananas maduras. Bem essa receitinha é bem simples e barata. Com certeza você deve ter em sua casa o ingrediente principal.


Rachaduras nos pés - banana

  • RECEITINHA:

  1. Regue uma banana madura e a machuque para fazer uma pasta lisa;
  2. Limpe os pés corretamente e, em seguida, aplique essa pasta de banana em seus pés e deixe-o descansar de 10 à 15 minutos, para que a pele seca dos pés possa ser nutrida;
  3. Finalize lavando muito bem os seus pés com um pouco de água quente e, em seguida, mergulhe os seu pés em água gelada por alguns minutos;
  4. Siga esse procedimento diariamente por algumas semanas para você poder sentir os seu pés mais macios e suaves.
4º LIMÃO
A propriedade ácida de um limão pode ser de grande utilidade para as rachaduras nos pés. E nesse receitinha ele é fundamental.


Rachaduras nos pés - limão

  • RECEITINHA:

  1. O suco do limão deve ficar em contato com sua pele áspera;
  2. Outra alternativa,  é você mergulhar os seu pés por 10 à 15 minutos em um balde de água morna com suco de limão.Evite o uso de água muito quente, pois pode tirar a umidade dos seus pés;
  3. Finalize lavando os seus pés com pedra pomes e sabão e seque bem os pés com uma toalha.
5º ÁGUA DE ROSAS E GLICERINA
Glicerina e água de rosas é mais uma alternativa para tratar as rachaduras nos pés em casa. Especialmente quando você vai para alguma festa ou ocasião especial e está precisando de um resultado momentâneo.  Você vai poder encontrar esses produtos em lojas de cosméticos ou até mesmo em farmácias.


Rachaduras nos pés - água de rosas mais glicerina_2

  • RECEITINHA:

  1. Misture glicerina e água de rosas, em igual quantidade misture corretamente;
  2. Antes de sair de casa, esfregue a mistura em seus pés até que a pele tenha absorvido corretamente todo o produtinho. Isso manterá sua pele macia por um longo período e as condições das fissuras nos pés serão controladas;
  3. Repita este remédio por várias semanas até que os calcanhares deixem de se tornar frágil.
6º VASELINA
A vaselina é um ótimo aliado ao combate das rachaduras nos pés e o ressecamento da pele. Ele permitirá que seus pés fiquem macios e suave com essa receitinha. A vaselina pode ser encontrada em qualquer farmácia.


Rachaduras nos pés - vaselina mais pedra pome

  • RECEITINHA

  1. Para evitar calcanhares rachados, você deve esfregar com a pedra pome a pele morta e dura em torno dos seus pés regulamente em seguida você pode passar um pouco de vaselina na área do calcanhar inteiro;
  2. Depois de aplicar vaselina você deve cobrir os pés com meias para que ela possa penetrar na pele corretamente. Ela impedirá que  seus calcanhares fiquem rachados novamente, tornando eles bastante hidratados;
  3. Tente seguir este remédio para o calcanhar rachado diariamente antes de ir dormir.
7º MEL
Mel também pode ser usado para tratar as rachaduras nos pés, pois ele permite uma ótima hidratação, além de possuir propriedades antibacterianas. O mel pode cuidar tanto dos pés secos com também dos calcanhares rachados.


Rachaduras nos pés - mel

  • RECEITINHA:

  1. Para dar mais suavidade aos pés, misture uma xícara de mel para metade de um balde de água morna;
  2. Agora, mergulhe os seus pés nesta água e fique de 15 à 20 minutos;
  3. Finalize esfregando os seus pés delicadamente para obter pés macios e mais flexíveis. Com esse cuidado, você deixará de ter pés secos e rachados.
8º ÁGUA QUENTE E SALGADA
caso você tenha rachaduras nos pés que precisam de um esforço extra para manter o calcanhar limpo e bem hidratado.


Rachaduras nos pés - água com sal 01

  • RECEITINHA:

  1. Cuide dos seus pés por imersão em água salgada e quente, por  pelo menos 10 à 15 minutos;
  2. Em seguida, coloque os pés em água fria para que a circulação do sangue nos pés possa melhorar.Ele irá ajudar na obtenção de alívio na dor causada por calcanhares rachados;
  3. Seque os pés e aplique um pouco de creme hidratante ou vaselina nos pés;
  4. Recomendo colocar um par de meias nos pés, para que assim posso ocorrer de maneira efetiva a hidratação nos pés.
9º FARINHA DE ARROZ
Meninas, uma ótima receitinha para fazer nos pés é a esfoliação natural com mel, vinagre de maçã e farinha de arroz, eles vão diminuir as rachaduras nos pés em pouco tempo.


Rachaduras nos pés - farinha de arroz

  • RECEITINHA:

  1. Para fazer o esfoliaste você irá precisar de duas à três colheres de sopa de arroz moído, em seguida, adicione algumas colheres de mel e vinagre de maçã para fazer uma pasta grossa;
  2. Se as rachaduras no seu calcanhar estiverem extremamente ruim, adicione uma colher de sopa de azeite de oliva ou óleo de amêndoas doce;
  3. Mergulhe os pés em água morna por cerca de 10 minutos e, em seguida, esfregue suavemente com esta pasta para remover a pele morta ao redor de seus pés. Em pouco tempo você terá calcanhares macios e com poucas rachaduras.
10º NEEM INDIANO
O Neem Indiano também conhecida também como Nim ou amargosa também pode ser usado para tratar rachaduras nos pés. Ele contém propriedades fungicidas e é por isso que é muito eficaz no tratamento de rachaduras nos pés.


Rachaduras nos pés - neem indiano

  • RECEITINHA:

  1. Pegue um punhado das folhas de Nim esmague num pilão até ter uma consistência de uma fina pasta e, em seguida, adicione três colheres de chá de açafrão em pó;
  2. Misture bem e, em seguida, aplique sobre as rachaduras e deixe agir por trinta minutos;
  3. Finalize, lavando os pés com água morna e seque com um pano limpo. Com esta cura natural, não haverá o problema de calcanhares rachados novamente.
Bem meninas, ao primeiro sinal de rachaduras nos pés, é bom começar a seguir os tratamentos naturais mencionados acima, para que os seus pés fiquem macios e suave. Também é importante manter o seu corpo sempre bem hidratado, bebendo bastante água e seguindo uma dieta rica em ácidos graxos e ômega 3.
Vocês perceberam que boa parte dessas receitas são com produtos que você encontra com certa facilidade no mercado, acredito que talvez o mais difícil de encontrar seja as folhas do Neem, pois dependendo da sua região você pode ter maior dificuldade em encontra-las. Espero que tenham gostado das receitinhas e que elas possam ajudar a melhorar as rachaduras nos pés de vocês.