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5.31.2019

STF torna Aécio Neves réu por corrupção passiva e obstrução de Justiça

Aécio Neves                                                                                                                                                                                                        

A decisão foi tomada com base no voto do ministro Marco Aurélio, relator do caso 
a votar, o ministro Barroso afirmou que "no mundo dos negócios lícitos" pagamentos 
de R$ 500 mil são feitos com transferência bancária: "hoje em dia ninguém sai por aí 
transportando malas de dinheiro". Em seguido, Rosa Weber disse que havia 
"suficientes indicios da materialidade" e também recebeu a denúncia. 

A denúncia

Segundo a denúncia, apresentada há mais de 10 meses, Aécio pediu a Joesley Batista,
 em conversa gravada pela Polícia Federal (PF), R$ 2 milhões em propina, em troca
 de sua atuação política. O senador foi acusado pelo então procurador-geral da 
República Rodrigo Janot.
A obstrução ocorreu de “diversas formas”, segundo a PGR, como por meio de 
pressões sobre o governo e a Polícia Federal para escolher os delegados que 
conduziriam os inquéritos da Lava Jato e também de ações vinculadas à atividade
 parlamentar, a exemplo de interferência para a aprovação do Projeto de 
Lei de Abuso de Autoridade (PLS 85/2017) e da anistia para crime de caixa dois.
Também são alvos da mesma denúncia a irmã do senador Andrea Neves, o primo
 Frederico Pacheco e Mendherson Souza Lima, ex-assessor parlamentar 
do senador Zezé Perrella (PMDB-MG), flagrado com dinheiro vivo. 
Todos foram acusados de corrupção passiva.
Ontem (16), ao se pronunciar sobre o processo, Aécio Neves argumentou
 a falta de provas contra ele e apontar o que considera ilegalidades processuais.
(Com Agência Brasil)

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