Caixa com quatro comprimidos custa R$ 105: genérico custará metade |
Supremo julga o fim da patente do medicamento, que terá genérico
Rio - Homens que usam Viagra podem ter uma economia de 50% a partir de junho. A mudança depende da decisão do Supremo Tribunal de Justiça, que julga no próximo dia 24 a extensão da patente do Viagra, que, de acordo com o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), termina em 20 de junho. Caso a decisão mantenha o fim da patente, o remédio cairá em domínio público e poderá ter genéricos, que, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (ProGenérico), podem custar a metade do preço do remédio contra impotência produzido pela Pfizer.
Queremos que a lei brasileira seja respeitada. O genérico chegará ao mercado com preço menor e mais pessoas terão acesso”, defende Odnir Finotti, presidente da ProGenérico. “Várias empresas já têm o produto desenvolvido com o registro da Anvisa e esperam por essa decisão para começar a vender o genérico”, afirma.
Nas farmácias, o preço médio da caixa de Viagra com quatro comprimidos é R$ 105. O genérico poderia ser vendido pela metade do valor.
Segundo o INPI, a lei brasileira dá 20 anos de proteção a partir do primeiro registro de patente no exterior, mas a Pfizer quer que prevaleça o segundo registro, o que adiaria a queda da patente por mais um ano. O INPI tenta derrubar decisão anterior que havia favorecido a empresa americana, que conseguiu prorrogar a vigência da patente até 7 de junho de 2011. “Essas ações buscam o abuso do direito da patente. Eles querem ganhar mais um ano de monopólio. Isso impede a livre concorrência, impede o lançamento dos genéricos e o barateamento do medicamento”, explica o procurador chefe do INPI, Mauro Sodré Maia.
A Pfizer, no entanto, garante que a patente do Viagra no país vence em 2011.
G1.com
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3.13.2010
Medicamentos bifosfonatos contra osteoporose, associados a fratura de femur
As fraturas associadas ao uso dos bifosfonatos aconteceriam relacionadas a eventos de pouca força ou até mesmo sem queda, somente por fragilizacão da camada mais externa do osso (Foto: reprodução enviada por Luis Fernando Correia)
Durante a reunião da Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos, em New Orleans, a apresentação de uma pesquisa da Columbia University chamou a atenção dos médicos e do público.
Segundo os pesquisadores, após cerca de 4 anos de uso, um tipo de medicação para osteoporose poderia estar associada a um tipo especifico de fratura do fêmur – apesar de aumentar a densidade dos ossos em um primeiro momento.
Os bifosfonatos são remédios utilizados em larga escala no mundo todo e com sucesso na reversão e no controle da osteoporose.
O que a pesquisa demonstra é que após alguns anos, eles realmente melhoram os parâmetros analisados de densidade e quantidade do cálcio depositada nos ossos. Mas o fêmur, o osso longo da perna, estaria mais exposto a um tipo específico e mais raro de fratura.
As fraturas do fêmur mais comuns ocorrem por conta de quedas e traumatismos na região do quadril. As fraturas geralmente acontecem na região mais superior do fêmur, próximas à articulação do quadril. O tratamento, na grande maioria dos casos, é cirúrgico.
As fraturas associadas ao uso dos bifosfonatos aconteceriam relacionadas a eventos de pouca força ou até mesmo sem queda, somente por fragilizacão da camada mais externa do osso.
A teoria apresentada é apoiada pela análise do volume total de cálcio depositado no osso. O que – apesar de não afetar a resistência vertical dos ossos – poderia facilitar o colapso da camada mais externa do fêmur, a chamada córtex do osso.
A agência federal de medicamentos norte-americana, o FDA, está acompanhando a pesquisa e emitiu um comunicado reforçando que até o momento não existem evidências de risco de fratura ligado ao uso dos bifosfonatos, que continuam sendo medicamentos indicados no tratamento da osteoporose.
Um grupo de especialistas foi convocado pelo FDA para avaliar os dados do estudo apresentado e deverá se pronunciar novamente sobre o tema.
Para os pacientes que usam esses remédios, a indicação é de que continuem seu tratamento. Se não adequadamente tratada, a osteoporose é fator de risco para fraturas graves dos ossos.
Essas fraturas podem levar à necessidade de cirurgias e períodos de diminuição de mobilidade, aumentando a mortalidade precoce.
G1.com
Durante a reunião da Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos, em New Orleans, a apresentação de uma pesquisa da Columbia University chamou a atenção dos médicos e do público.
Segundo os pesquisadores, após cerca de 4 anos de uso, um tipo de medicação para osteoporose poderia estar associada a um tipo especifico de fratura do fêmur – apesar de aumentar a densidade dos ossos em um primeiro momento.
Os bifosfonatos são remédios utilizados em larga escala no mundo todo e com sucesso na reversão e no controle da osteoporose.
O que a pesquisa demonstra é que após alguns anos, eles realmente melhoram os parâmetros analisados de densidade e quantidade do cálcio depositada nos ossos. Mas o fêmur, o osso longo da perna, estaria mais exposto a um tipo específico e mais raro de fratura.
As fraturas do fêmur mais comuns ocorrem por conta de quedas e traumatismos na região do quadril. As fraturas geralmente acontecem na região mais superior do fêmur, próximas à articulação do quadril. O tratamento, na grande maioria dos casos, é cirúrgico.
As fraturas associadas ao uso dos bifosfonatos aconteceriam relacionadas a eventos de pouca força ou até mesmo sem queda, somente por fragilizacão da camada mais externa do osso.
A teoria apresentada é apoiada pela análise do volume total de cálcio depositado no osso. O que – apesar de não afetar a resistência vertical dos ossos – poderia facilitar o colapso da camada mais externa do fêmur, a chamada córtex do osso.
A agência federal de medicamentos norte-americana, o FDA, está acompanhando a pesquisa e emitiu um comunicado reforçando que até o momento não existem evidências de risco de fratura ligado ao uso dos bifosfonatos, que continuam sendo medicamentos indicados no tratamento da osteoporose.
Um grupo de especialistas foi convocado pelo FDA para avaliar os dados do estudo apresentado e deverá se pronunciar novamente sobre o tema.
Para os pacientes que usam esses remédios, a indicação é de que continuem seu tratamento. Se não adequadamente tratada, a osteoporose é fator de risco para fraturas graves dos ossos.
Essas fraturas podem levar à necessidade de cirurgias e períodos de diminuição de mobilidade, aumentando a mortalidade precoce.
G1.com
Royalties do pré-sal: Rio de Janeiro em perigo
Câmara aprova emenda que altera divisão dos royalties do pré-sal
Na noite desta quarta-fera (10) a Câmara dos Deputados mudou as regras de distribuição dos royalties do petróleo, o que deixou estados e municípios produtores descontentes.
Por 369 votos a favor e 72 contra, a Câmara alterou o modelo de distribuição de royalties, que vigora desde 1998.
Até agora, estados e municípios produtores perdem a exclusividade no recebimento dos recursos. Agora, terão que dividi-los com todos os estados e municípios, de acordo com a proporção estabelecida pelo Fundo de Participação dos Municípios. Já a União continuará a deter 40% dos royalties do pré-sal.
O Governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, calcula que a arrecadação do Estado com os royalties cairá de R$ 5 bilhões por ano para R$ 100 milhões e já recorreu ao Supremo Tribunal Federal.
A proposta aprovada nesta quarta-feira (10) na Câmara ainda precisa passar pelo Senado federal.
Para o governador do Rio ( Sérgio Cabral)Emenda do pré-sal inviabiliza Copa e Olimpíadas, diz governador do Rio
Sérgio Cabral deu coletiva na manhã de sábado no Palácio Guanabara.
Governador diz confiar no veto do presidente Lula à emenda.
O governador Sérgio Cabral afirmou que a emenda Ibsen Pinheiro, que modifica os critérios de participação dos municípios do fundo proveniente dos royalties do pré-sal, põe em risco dois grandes projetos do Rio de Janeiro:
"Essa emenda inviabiliza Olimpíadas e inviabiliza Copa do Mundo. As prefeituras param. O estado não terá recursos. Para tudo, no nosso caso para tudo".
Cabral afirmou ainda que o Rio de Janeiro, caso o projeto se transforme em lei, perderá RS 5 bilhoes, mais do que o estado investiu no ano passado em infraestrutura, que foi cerca de 4 bilhoes.
Estavam presentes, além de Cabral, o prefeito do Rio Eduardo Paes, e a prefeita de Campos dos Goytacazes, Rosinha Matheus, ex-governadora do Rio e adversária política de Cabral. Campos é uma das cidades que mais dependem da economia do petróleo.
A emenda ainda precisa passar por votação no Senado e pela aprovação do presidente Lula. Mas o governador afirmou estar confiante do veto do presidente Lula.
Cabral fez duras críticas à aprovação da emenda. Segundo ele, o estado do Rio foi o líder na campanha do "Petróleo é Nosso", na campanha das "Diretas-Já" e da anistia. "Esse estado não fica cabisbaixo, esse estado não vai aceitar essa covardia. Nós ainda temos esperança de que isso vai ser revertido", afirmou.
Segundo Cabral, 80% do pagamento de aposentados e pensionistas do estado dependem dos royalties do petróleo. A garantia de pagamento da dívida do estado também provém dos royalties, além de obras de infraestrutura.
São Paulo e Espirito Santo também perdem
Além do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo também perderão dinheiro dos royalties. No entanto, o governador afirmou que o impacto será diferente. "Em São Paulo, essa receita não é corrente no cotidiano. E, no Espírito Santo, a receita parou de exercer um papel importante de três anos para cá", afirmou.
Cabral disse que uma comitiva virá do Espírito Santo participar do ato público que está sendo organizado para quarta-feira (17).
Manifestação
O governo estadual está organizando uma manifestação contra a emenda. A população fluminense será convocada para uma caminhada, no Centro do Rio, na próxima quarta-feira (17).
Segundo o governo do estado, o ato “Contra a covardia, em defesa do Rio” terá como objetivo unir as forças políticas e da sociedade pelo veto à chamada emenda Ibsen Pinheiro, que redistribui royalties do petróleo e pode tirar R$ 7 bilhões do estado ao ano., R$ 5 bilhões só dos recursos destinados ao estado do Rio e o restante dividido entre as prefeituras.
O governador afirmou que decretará ponto facultativo a partir de 15h para os servidores estaduais e sugeriu que as prefeituras façam o mesmo.
O prefeito de Macaé, Riverton Mussi, afirmou que vai comparecer na manifestação com cerca de 1,5 mil pessoas. Macaé, segundo ele, perde R$ 350 milhões com a emenda.
Outro prefeito presente na reunião, Tuca Jordão, que está à frente do município de Angra dos Reis, no Sul Fluminense, afirmou que passaria a receber, caso a emenda seja aprovada, R$ 3 milhões, contra os R$ 90 milhões que recebeu em 2009.
A ex-governadora Rosinha Matheus afirmou que já havia entrado com um mandado de segurança através do deputado Geraldo Pudim. Ela acredita que caso a emenda seja aprovada, o Supremo Tribunal Federal tome alguma atitude.
A cidade de Campos, uma das maiores, recebeu em 2008 R$ 1,193 bilhões. Com as mudanças, teria direito a pouco mais de R$ 4 milhões por ano, menos de meio por cento do que era.
Concentração será na Candelária
A manifestação terá concentração na Candelária, no Centro do Rio, e seguirá pela Avenida Rio Branco até a Cinelândia, onde haverá um ato público.
Na quinta-feira (11), o governador Sérgio Cabral disse que a aprovação da emenda, ocorrida na quarta-feira (10) no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, foi “um linchamento contra o Rio”.
A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) também pretende realizar um protesto contra a aprovação da emenda federal. De acordo com a Alerj, a manifestação deve ocorrer na terça-feira (16), no Palácio Tiradentes, no Centro. Além dos 70 deputados e das 28 entidades que compõem o fórum, serão convidados prefeitos e secretários de estado.
Prejuízo
O fim do pagamento dos royalties põe em risco o caixa da maioria das prefeituras. Muitos municípios contam com o dinheiro para investir em setores como educação, saúde e saneamento. Das 92 cidades do estado, 90 podem ser prejudicadas com perda de receita.
“As indústrias vão lá, as empresas de petróleo vão lá, todo mundo faz dinheiro e a municipalidade não vai ter dinheiro sequer para fazer um saneamento, para arrumar a cidade”, disse Joaquim Levy, secretário estadual da Fazenda.
Óleo da União
Para o deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), autor da emenda, o texto aprovado pela Câmara dos Deputados respeita a Constituição, que determina que o patrimônio encontrado no mar não pertence a nenhum estado, mas à União.
O deputado afirmou, no entanto, considerar "lamentável" que a redistribuição dos royalties acarrete em perdas para o Rio de Janeiro, mas destacou que, caso o texto seja aprovado, "todos os estados saem ganhando".
3.12.2010
MUDANÇAS E LIDERANÇAS NAS EMPRESAS
O DESAFIO DAS MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO:
A Qualidade como arma de competitividade é o novo desafio para a empresa, mas o é igualmente para os indivíduos.
Exige-se que nos adaptemos à nova realidade.
Os seres humanos são, naturalmente avessos a mudanças. E este é o desafio. Se faz parte da natureza humana a resistência a mudanças, também faz parte da condição de sobrevivência o saber mudar.
E a mudança que se exige não é apenas de comportamento: são mudanças de valores, cultura, convicções, crenças.
Assistimos a uma tal dinâmica revolucionária da tecnologia, e vemos o mercado tão assustadoramente dinâmico, e aí nos damos conta: ou mudamos com o mercado ou nos tornamos obsoletos.
As estruturas hierárquicas devem ser quebradas.
O chefe centralizador deve e adaptar-se a uma estrutura baseada em liderança, onde todos devem ter consciência dos valores da empresa, e devem ser capazes de iniciativas. Estimula-se a criatividade, permite-se errar na busca de novas soluções.
O chefe, agora líder, deve escutar os seus subordinados. Qualidade envolve todas as pessoas de todos os departamentos. É trabalho de equipe, as pessoas, funcionários ou executivos,precisam aprender a trabalhar em equipe, valorizar e respeitar, incentivar a iniciativa e o talento.
Em uma estrutura de lideranças, este poder vem da base: vem de seus liderados. Como qualquer trabalho de equipe, o Programa da Qualidade é altamente sensível à qualidade das comunicações.
Nenhum de nós nasce com habilidades especiais de comunicação e relacionamento, e nenhum de nós tem garantias de que nosso treinamento nestas habilidades é adequado. Mas quando não há comuniocação adequada das atividades de nos comunicar e relacionar com outras pessoas seja em casa ou na empresa.
E, no entanto, a qualidade da comunicação interpessoal e do relacionamento é a base do sucesso de qualquer empreendimento que envolva pessoas. E este é apenas um exemplo da necessidade de reeducação de comportamento. Muitos empresários ainda vêem a questão da Qualidade como algo associado apenas ao produto e ao cliente. E então delegam o assunto a especialistas, algumas vezes empresas terceiras de consultoria.
Estas empresas têm seu papel. Porém um programa eficaz envolve mais do que técnicas e normas. Quando se fala em implantar uma política de Qualidade, está se falando em modificar comportamento de pessoas e de modificar a cultura da organização - o que é também mudança cultural de seus membros. Por isso, deve haver um programa de reeducação humana. Mudar comportamentos não é fácil.
Mudanças em pessoas ocorrem em três estágios: cognitivas, de comportamentos e de valores. Quando a empresa faz campanha educativa baseada em frases e diretrizes, está tentando promover uma mudança cognitiva. A campanha é geralmente massificada e impessoal. Busca conquistar a adesão do funcionário à nova diretriz da empresa. Alcança seu objetivo quando os membros da corporação assimilam os objetivos da campanha da Qualidade, e a compreendem como importante.
Muitas campanhas educativas limitam-se a esta abordagem. E conseguem membros bem intencionados, mas nem sempre eficazes. A mudança de comportamento e de valores exige campanha educativa mais pessoal, e deve ser implementada inicialmente com os lideres - aqueles lideres naturais, porque estes são multiplicadores de comportamentos; não necessariamente os que são líderes pela força do cargo. Este processo de educação exige mais tempo, mais transparência e honestidade por parte da empresa.
A responsabilidade por Qualidade não é somente da empresa. Compete a cada um de seus funcionários implementar seus próprios Programas de Qualidade Humana, para sempre estarem competitivos em relação aos cargos que ocupam dentro da empresa - e ,portanto, competitivos no mercado de trabalho.
O desenvolvimento e aprimoramento de habilidades que o mercado está exigindo -línguas, informática, habilidades humanas (que se chama “Inteligência Emocional) torna-se fundamental”.
A Qualidade como arma de competitividade é o novo desafio para a empresa, mas o é igualmente para os indivíduos.
Exige-se que nos adaptemos à nova realidade.
Os seres humanos são, naturalmente avessos a mudanças. E este é o desafio. Se faz parte da natureza humana a resistência a mudanças, também faz parte da condição de sobrevivência o saber mudar.
E a mudança que se exige não é apenas de comportamento: são mudanças de valores, cultura, convicções, crenças.
Assistimos a uma tal dinâmica revolucionária da tecnologia, e vemos o mercado tão assustadoramente dinâmico, e aí nos damos conta: ou mudamos com o mercado ou nos tornamos obsoletos.
As estruturas hierárquicas devem ser quebradas.
O chefe centralizador deve e adaptar-se a uma estrutura baseada em liderança, onde todos devem ter consciência dos valores da empresa, e devem ser capazes de iniciativas. Estimula-se a criatividade, permite-se errar na busca de novas soluções.
O chefe, agora líder, deve escutar os seus subordinados. Qualidade envolve todas as pessoas de todos os departamentos. É trabalho de equipe, as pessoas, funcionários ou executivos,precisam aprender a trabalhar em equipe, valorizar e respeitar, incentivar a iniciativa e o talento.
Em uma estrutura de lideranças, este poder vem da base: vem de seus liderados. Como qualquer trabalho de equipe, o Programa da Qualidade é altamente sensível à qualidade das comunicações.
Nenhum de nós nasce com habilidades especiais de comunicação e relacionamento, e nenhum de nós tem garantias de que nosso treinamento nestas habilidades é adequado. Mas quando não há comuniocação adequada das atividades de nos comunicar e relacionar com outras pessoas seja em casa ou na empresa.
E, no entanto, a qualidade da comunicação interpessoal e do relacionamento é a base do sucesso de qualquer empreendimento que envolva pessoas. E este é apenas um exemplo da necessidade de reeducação de comportamento. Muitos empresários ainda vêem a questão da Qualidade como algo associado apenas ao produto e ao cliente. E então delegam o assunto a especialistas, algumas vezes empresas terceiras de consultoria.
Estas empresas têm seu papel. Porém um programa eficaz envolve mais do que técnicas e normas. Quando se fala em implantar uma política de Qualidade, está se falando em modificar comportamento de pessoas e de modificar a cultura da organização - o que é também mudança cultural de seus membros. Por isso, deve haver um programa de reeducação humana. Mudar comportamentos não é fácil.
Mudanças em pessoas ocorrem em três estágios: cognitivas, de comportamentos e de valores. Quando a empresa faz campanha educativa baseada em frases e diretrizes, está tentando promover uma mudança cognitiva. A campanha é geralmente massificada e impessoal. Busca conquistar a adesão do funcionário à nova diretriz da empresa. Alcança seu objetivo quando os membros da corporação assimilam os objetivos da campanha da Qualidade, e a compreendem como importante.
Muitas campanhas educativas limitam-se a esta abordagem. E conseguem membros bem intencionados, mas nem sempre eficazes. A mudança de comportamento e de valores exige campanha educativa mais pessoal, e deve ser implementada inicialmente com os lideres - aqueles lideres naturais, porque estes são multiplicadores de comportamentos; não necessariamente os que são líderes pela força do cargo. Este processo de educação exige mais tempo, mais transparência e honestidade por parte da empresa.
A responsabilidade por Qualidade não é somente da empresa. Compete a cada um de seus funcionários implementar seus próprios Programas de Qualidade Humana, para sempre estarem competitivos em relação aos cargos que ocupam dentro da empresa - e ,portanto, competitivos no mercado de trabalho.
O desenvolvimento e aprimoramento de habilidades que o mercado está exigindo -línguas, informática, habilidades humanas (que se chama “Inteligência Emocional) torna-se fundamental”.
Tudo sobre Derrame Pleural
Qual o possível diagnóstico?
O quadro clínico de dispnéia, hiperinsuflação pulmonar com opacidades pulmonares pequenas, obstrução do fluxo aéreo, pneumotórax recorrente e derrame quiloso é compatível com linfangioleiomiomatose (LAM), uma doença rara que se caracteriza por uma proliferação anormal da musculatura lisa imatura em mulheres na idade reprodutiva.
O pulmão na LAM caracteriza-se por progressiva transformação cística de todo o parênquima. As alterações parecem surgir basicamente pela proliferação de células atípicas de linhagem muscular lisa, em torno das estruturas bronquiolares. Isso resulta em obstrução ao fluxo aéreo, lesão da matriz de sustentação alveolar e colapso aéreo terminal. Formações bolhosas subpleurais também podem ocorrer, em grande parte das pacientes.
O diagnóstico diferencial impõe-se com outras doenças císticas, principalmente a granulomatose de células de Langerhans (histiocitose – H-X), que diferentemente da LAM, preserva os terços pulmonares inferiores e a região costofrênica. Algumas apresentações de enfisema panacinar podem simular formações císticas, porém a análise à tomografia de alta resolução normalmente afasta as dúvidas diagnóticas. A sarcoidose pulmonar, a síndrome de Sjoegren primária e outras proliferações linfangiomatosas pulmonares (linfangiomatose difusa, linfangiomas, linfangiectasias, leiomiossarcomas e leiomiomas metastáticos, hamartomas císticos e fibroleiomiomatosos), também podem cursar com formações císticas pulmonares em pacientes jovens do sexo feminino e, principalmente nesses casos, a biópsia pulmonar torna-se quase indispensável para o diagnóstico correto.
Tratamento – Os cuidados iniciais com a LAM podem passar pelo manejo de complicações clínicas como pneumotórax, quilotórax e ascite quilosa. Além da drenagem torácica, as pacientes que apresentam pneumotórax de repetição podem ser submetidas à pleurodese (química ou cirúrgica). Contudo, considerando-se a necessidade futura de transplante pulmonar, a realização de pleurodese, sempre que possível deve ser evitada. O controle dos derrames pleurais quilosos pode ser mais difícil, e apesar da instituição de dietas ricas em triglicerídeos de cadeia média, muitas vezes faz-se necessária a ligadura cirúrgica do ducto torácico. O tratamento hormonal é benéfico, mas a maioria necessita de transplante de pulmão.
A terapêutica geral passa por:
Desinfecção da cavidade pleural (antibioterapia, drenagem torácica e lavagens pleurais com produtos desinfectantes);
Reexpansão pulmonar – Drenagem torácica, Fisioterapia Respiratória;
Recuperação funcional – Fisioterapia;
Em caso de fibrotórax extenso, com pulmão encarcerado, pode estar indicada cirurgia de descorticação pulmonar.
A Fisioterapia Respiratória deve ser instituída o mais precocemente possível de forma a minimizar o aparecimento de sequelas a nível pulmonar (aderências pleurais, paquipleurite, fibrotórax).
Derrame Pleural - Tratamento em Fisioterapia
Depois de avaliação do paciente, traçamos objectivos mediante a situação clínica apresentada. Apesar disso, existem alguns objectivos comuns a quase todos os pacientes, e estes passam por:
aliviar a dor;
aumentar a amplitude respiratória;
readquirir a coordenação respiratória diafragmo-toracica;
restabelecer uma postura correcta;
reeducação ao esforço.
- A diminuição da dor é conseguida através da nossa própria mobilização na grelha costal;
- reeducação respiratória: numa primeira fase mais aguda devem prevalecer respirações diafragmáticas (evitando a formação de aderências), trabalhar os decúbitos em que o movimento entre os folhetos da pleura seja menor (posições antálgicas) bem como os exercícios activos que causem pouca expansibilidade do tórax mas que levem a um deslizamento dos folhetos parietais (como rodar o tórax).
A reeducação deve visar, à medida que o derrame vai diminuindo, a capacidade de expansibilidade do tórax lesado (homo ou bilateral).
Podem ser utilizadas técnicas como: contracções repetidas, estiramento inicial, respiração contra-resistência (progressiva), efectuar apneia em inspiração (realizar o EDIC - para o efeito pneumático actuar sobre possíveis aderências) e associar movimentos à respiração – todos visam (re) ensinar a dinâmica respiratória.
podemos efectuar diversos exercícios, não tornando o tratamento muito monótono. Podemos fazer uma massagem nos tecidos moles afectados e associar estiramentos dos músculos respiratórios e posturais afectados e depois pedir exercícios que provoquem movimento entre a expansibilidade e encurtamento do tórax lesado evitando a dor
numa fase aguda começar com movimentos de pequena amplitude com a flexão e extensão da coluna cervical, rotações e inclinações laterais do tronco;
numa fase mais avançada utilizar movimentos mais extremos associados sempre a uma respiração correcta recorrendo a movimentos de flexão e extensão associada a inspiração e expiração respectivamente. Podemos pedir para executar exercícios de auto-correcção nas várias posições, como o sentar e o deitar. Nos exercícios realizados activamente pelo paciente devemos ser imaginativos para assim podermos cativar a motivação e participação do paciente no tratamento.
- o uso de ortóteses é bastante indicado. Como exemplo, a espirometria incitativa com recurso a inspirações lentas e prolongados para promover o efeito pneumático.
- reeducação ao esforço: deve ser feito gradualmente e, se possível, de acordo com a ocupação/profissão do paciente. O tapete rolante ou o cicloergometro podem ser indicados.
Derrame Pleural - Fisiopatologia
Fisiologicamente existe equilíbrio entre a entrada e saída de líquido na cavidade pleural; de modo a manter constante a quantidade e concentração proteica do fluído pleural. Os movimentos respiratórios, pela alternância da inspiração e expiração, facilitam a reabsorção do líquido e das partículas, assim como a sua progressão nos linfáticos.
A acumulação de líquido no espaço pleural pressupõe a alteração deste estado de equilíbrio. O líquido pleural acumula-se quando a sua formação excede a sua absorção.
Normalmente, o líquido entra no espaço pleural a partir de capilares da pleura parietal e é removido pelos linfáticos situados na pleura parietal. Este líquido pode também penetrar no espaço pleural a partir dos espaços intersticiais do pulmão através da pleura visceral ou da cavidade peritoneal através de pequenos orifícios no diafragma. Por conseguinte, o derrame pleural ocorre quando há excesso de formação de líquido pleural (da pleura parietal, dos espaços intersticiais do pulmão, ou da cavidade peritoneal) ou quando há menor remoção de líquidos pelos linfáticos.
A mecânica pulmonar e as trocas gasosas são pouco afectadas pelo derrame pleural, a não ser que este seja suficientemente extenso para comprimir uma quantidade apreciável de parênquima subjacente.
Os mecanismos responsáveis pela acumulação de um volume anormal de líquido pleural são:
Aumento da pressão hidrostática na microcirculação: na insuficiência cardíaca congestiva (ICC), parece ser a elevação da pressão dos capilares pulmonares, o factor determinante do desenvolvimento do derrame pleural.
Diminuição da pressão oncótica na microcirculação vascular: baixas taxas de albumina fazem aumentar o liquido intersticial. Ex: síndrome nefrótico.
Diminuição da pressão do espaço pleural (ex: neoplasia broncogénica com atelectasia).
Aumento da permeabilidade da microcirculação: o aumento da permeabilidade vascular permite a passagem de liquido, proteínas e células. (ex: situações infecciosas ou neoplásicas que inflamem a pleura).
Bloqueio da drenagem linfática: bloqueio da drenagem linfática desde os estomas até aos gânglios mediastinicos (ex: tumor, fibrose). È um dos mecanismos mais importantes na formação dos derrames.
Passagem de liquido a partir do espaço peritoneal: as situações de ascite, geralmente por cirrose hepática podem originar derrame pleural, pela passagem de líquido, quer através dos linfáticos do diafragma ou por defeito deste.
Derrame Pleural - Sinais e Sintomas
Na grande maioria dos casos, e independentemente das suas causas desencadeantes, os derrames pleurais apresentam um conjunto sintomatológicos relativamente característicos.
Os sintomas dependem da rapidez da instalação do derrame, se agudo ou de forma insidiosa, e também da sua extensão.
Sintomas:
Dor: tipo pontada, agrava com os movimentos respiratórios e com a tosse. Pode irradiar para o ombro o que indica comprometimento da pleura diafragmática homolateral.
Tosse: geralmente seca, quintosa, é muitas vezes dolorosa. A tosse produtiva traduz em regra, a presença de uma lesão parênquimatosa pulmonar associada.
Dispneia: inicialmente ligada à dor torácica, relaciona-se posteriormente com a rapidez de formação e volume de líquido. Pode ser muito intensa, acompanhada de cianose, quando o derrame se forma rápida e extensamente.
Febre: não está presente na maior parte dos derrames de evolução crónica.
Na observação, além dos sinais relacionados com a doença primitiva, encontram-se no tórax, em regra, um conjunto de sinais característicos, quando o volume de liquido pleural ultrapassa os 300 cc.
Sinais físicos:Inspção: o hemitórax atingido pode estar retraído e com hipomobilidade.
Palpação: pode haver aumento de resistência, mas é mais importante a diminuição ou abolição completa das vibrações vocais em toda a altura do derrame.
Percussão: há macicez ou submacicez de acordo com a extensão do derrame.
Auscultação: observa-se uma diminuição ou abolição do murmúrio vesicular, sopro peuritico no limite superior do derrame e podem ouvir-se atritos pleurais. (M. Freitas e Costa, 1992)
Derrame Pleural - Meios de Diagnóstico
• Análise do líquido pleural: para saber se se trata de um exsudado ou transudado;
• Exames bioquímicos: para saber o conteúdo em proteínas, glucose, o teor em DLH, o pH e a concentração de amilase;
• Exames complementares: como Raios x, radioscopia, TAC e ecografia;
• Exames bacteriológicos: para o diagnóstico dos derrames pleurais infecciosos;
• Exames citológicos;
• Toracocentese e Biopsia pleural percutânea: o líquido é retirado através da inserção de uma agulha no espaço pleural. A toracocentese envolve o risco de laceração da artéria intercostal, infecção e pneumotórax.
• Toracoscopia
• Biopsia pleural cirúrgica.
Fonte: Medicina Geriatrica
Cientistas japoneses descobrem como talidomida provoca malformação em fetos
Hoje, medicamento é empregado em até 60 tipos de tratamento.
Droga voltou ao mercado nos anos 70 sob rigorosa legislação.
Cientistas japoneses desvendaram como a talidomida interfere no desenvolvimento de fetos e provoca malformação. A descoberta abre as portas para o desenvolvimento de alternativas seguras ao remédio que mantenham eficácia terapêutica, mas sem efeitos adversos.
A droga foi proibida na década de 60 depois de milhares de crianças nascerem com atrofia dos membros ou problemas cardíacos. Voltou ao mercado na década seguinte - sob rigorosa legislação -, pois constitui uma boa alternativa para tratamento de doenças como hanseníase, lúpus, câncer na medula óssea e artrite reumatoide.
Hoje, a talidomida chega a ser indicada para até 60 tipos de tratamentos, que incluem alívio dos sintomas de portadores do HIV e diminuição do risco de rejeição em transplantes de medula. Contudo, o acesso é restrito a pacientes cadastrados nos programas públicos de saúde.
O estudo mostrou como a talidomida liga-se a uma enzima chamada cereblon, muito importante nos dois primeiros meses do feto para o desenvolvimento dos membros. A ligação torna inativa a enzima, o que provoca a malformação.
"Agora queremos identificar os mecanismos químicos da talidomida responsáveis pelos efeitos anticâncer", afirma o coordenador da pesquisa, Hiroshi Handa, do Instituto de Tecnologia de Tóquio. Dessa forma, os cientistas esperam criar derivados da talidomida que não reajam com a enzima cereblon, mas sejam eficazes no tratamento das doenças.
As informações são do repórter Alexandre Gonçalves, do jornal "O Estado de S. Paulo".
Resiliência: O comportamento dos Vencedores...( “A dor é inevitável. O sofrimento, opcional”)
AUTOCONFIANÇA
O iatista Lars Grael, o modelo Ranimiro Lotufo, o músico Ray Charles, o jogador Ronaldo “o fenômeno”, e tantos outros exemplos, relacionam situações diferentes de vida; mas, entretanto, unificam uma capacidade imprescindível para aqueles que, acima de tudo, buscam, na mudança, um processo de desenvolvimento e renovação.
Sabiamente, Carlos Drumond de Andrade, escreveu: “A dor é inevitável. O sofrimento, opcional”. Pois, sua lucidez poética já reverenciava uma das maiores capacidades humanas, atualmente muito discutida e valorizada, tanto na esfera pessoal quanto na corporativa: a Resiliência.
Este termo provém das Ciências Exatas, especificamente, da Física; onde se define que Resiliência é a capacidade que um elemento tem em retornar ao seu estado inicial, após sofrer uma influência externa. Por mais que ele seja pressionado, o mesmo retorna ao seu estado original sem deformação.
Saímos da Ciência Lógica e entramos na humana definição de Resiliência. Dentro da Neuropsiquiatria, estudos têm demonstrado que nosso cérebro tem a capacidade de se moldar diante dos acontecimentos vivenciados em nosso dia-a-dia, sendo que o ambiente em que estamos inseridos tem grande papel transformador. Nesse sentido, nossa capacidade de renovação é completa. E não podia ser diferente com nossos pensamentos, atitudes e formas de assimilação para determinados acontecimentos. Na verdade, a maior certeza que temos é que o ser humano é único e diferente. Logo, há diferenças comportamentais em cada indivíduo. Certas pessoas tornam-se resignadas e acabam aceitando, passivamente, os dissabores da vida. Essa resignação compromete a ação de lutar contra o que ocorre, e a renúncia gera a acomodação frente a cada situação diferente e nova. Costuma-se dizer que tais pessoas sofrem da "Síndrome da Gabriela": "eu nasci assim, eu cresci assim, sempre fui assim. Gabriela... Sempre Gabriela...". Outras são, totalmente, reativas. O ambiente é que comanda sua satisfação pela vida.
Suas reações são reclamar e praguejar, sendo que nem ao menos tomam alguma atitude efetiva para a mudança.
A revolta é uma das principais características de comportamento. Mas, há aquelas que além de confrontarem as situações, enfrentam as tensões com desenvoltura, fazendo de cada experiência um aprendizado positivo. Ao invés de focarem no problema, focam na solução. Ou seja, desenvolveram ao longo da vida, um comportamento resiliente.
Não é por casualidade que a palavra "desenvolveram" foi adicionada na frase acima. Todos nós podemos ser resilientes. A Resiliência não é um traço de caráter hereditário que possuímos ou deixamos de possuir. Trata-se de uma conquista pessoal. Não é à toa que a superação e o crescimento humano são potencializados em momentos de dificuldade! O ser humano precisa enfrentar desafios para testar seus próprios limites. Quantos de nós já não vivenciamos situações de total dificuldade e quando pensávamos que não haveria mais saída, tempo ou solução, acabamos reabastecendo-nos de mais energia ainda? Para responder tal questionamento, destaco duas variáveis fundamentais para o fortalecimento da Resiliência: disciplina e autoconfiança. A primeira vem através do tempo. Esta nos ensina que nosso processo evolutivo é construído diariamente; pois, o problema não está em nossa realidade, mas na forma como a interpretamos. Sabemos que não somos senhores do tempo, nem podemos evitar todas as situações desagradáveis; mas, a maneira como reagimos a elas é que definirá o nosso sucesso.
Quanto à autoconfiança, essa é a maior característica do comportamento resiliente. A superação só acontece porque, antes de tudo, acreditamos em nosso potencial regenerativo, em nossa capacidade de crer e agir em prol do positivo.
Outra análise que pode ser feita, é que a baixa Resiliência tem legitimado a não permanência de muitos profissionais no mercado corporativo, pois nunca, em momento algum, fomos tão cobrados pela nossa capacidade de flexibilização diante das dificuldades. O indivíduo que não consegue gerenciar e reverter uma situação adversa, precisa mudar o foco, ajustar as velas, "resignificar" o seu modo de vida, para que tais obstáculos e acontecimentos diários sirvam como promoção de seu desenvolvimento pessoal e profissional.
A música "Volta por Cima", de Paulo Vanzolini, tem muito a nos ensinar sobre Resiliência. O seu refrão diz: "...Reconhece a queda e não desanima. Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima". E esse foi o comportamento de um dos nossos maiores atletas brasileiros... Em setembro de 1998, o bicampeão em iatismo, Lars Schmidt Grael, teve sua perna direita amputada, devido a um acidente que interrompeu sua vitoriosa carreira esportista. Ao ser entrevistado e questionado sobre qual teria sido a lição aprendida desse episódio, Lars Grael concluiu: " O erro das pessoas, em geral, é se voltar para trás. Comparar o presente com o que tinham antes. Se eu fosse comparar minha vida anterior com a vida que levo hoje, com certeza teria entrado em depressão. Mas não adianta ficar olhando para trás. Temos que lidar com o "aqui e agora". Poderia ter sido pior, e tenho a obrigação de me sentir no lucro".
Por Karine Bighelini
SAIBA MAIS:
Resiliência (capacidade de resistir a barreiras e dificuldades)
'Motivação' confira dicas para turbinar seu dia-a-dia de resiliência
O padrão “natural”, ou seja, o comportamento da maioria das pessoas, é esperar as coisas acontecerem para, depois, fazer algo a respeito.
Nas empresas, essa tendência se traduz em uma atitude passiva na resolução de problemas, uma vez que muitos profissionais esperam que dificuldades venham à tona para, então, buscar meios de lidar com elas. “Parece mais fácil apagar um incêndio do que evitá-lo!”.
Para muitos, resiliência é a capacidade de resistir a barreiras e dificuldades, de forma bem-sucedida.
Resiliência é muito mais do que isso. Trata-se de uma competência que envolve a capacidade do profissional de enxergar lá na frente, prever problemas e, mais importante, preparar-se para eles.
Como ser resiliente no dia-a-dia
“Pessoas resilientes são aquelas que dispõem de respostas e ações eficientes, harmoniosas e refinadas quando se deparam com qualquer exigência profissional e pessoal. Porém, ser resiliente não significa ser invulnerável, onipotente.
O benefício de ser uma pessoa que se apresenta constantemente como um protagonista diante das adversidades consiste em experimentar e adquirir a sensação de confiança, êxito e evolução que existe na busca do constante aperfeiçoamento”.
Confira 11 dicas para fomentar a resiliência no dia-a-dia,:
Procure, na medida do possível, protagonizar as situações: no lugar de perguntar “Por que isso foi acontecer comigo?”, experimente dizer para si mesmo: “Como eu me coloquei nessa situação” e “O que posso aprender ou utilizar como recurso para sair dela?”. Protagonizar é incluir-se na situação como co-responsável, encontrando formas de superá-la;
Visualize o futuro próximo e antecipe tendências e acontecimentos: imaginação e intuição orientadas são ótimos atributos para fazer frente às constantes transformações de cenário, mercado e tendência;
Crie um significado para a sua realidade: um significado lhe dará a esperança de um futuro melhor; a esperança não é a expectativa de que algo dê certo, mas a expectativa de que algo faça sentido;
Procure conhecer a verdadeira dimensão do problema: procure informações objetivas e específicas, evitando a comunicação informal, e o “boato”, que, em regra, só alimenta a tensão e o desespero;
Separe a identidade das pessoas do que elas fazem: bons pais, ou bons líderes, ao verem seu filho jogando uma pedra num cachorro, não dizem que ele é um menino ruim, mas falam: “Não gostei do que você fez agora”. Ou seja, eles separam a identidade da ação específica. Ao ser repreendido por um líder, saiba que ele desaprova a sua ação, não a sua identidade;
Procure desenvolver relacionamentos significativos: é importante ter pessoas com as quais você possa conversar e discutir sobre seus problemas, sem julgamento, interpretação ou moralidade;
Aprenda a ter uma “mente solucionadora”: utilize o tempo que gastaria em justificativas, esquivas de culpa, reclamações e burocracia para resolver o problema;
Reconheça seus sentimentos e as necessidade de seu corpo: permita-se chorar, sentir dor, dormir, descansar, recuperar-se e retornar ao seu estado de excelência;
Tenha como parceiro constante a criatividade no pensamento, nos sentimentos e nas ações: os maiores conflitos são causados por ideias ou ações rígidas, inflexíveis;
Cultive e valorize seu poder de escolha: o resiliente, em essência, é aquele que luta pelo direito de decidir como vai interpretar as situações da vida e o que fazer a respeito;
Gerencie as adversidades como situações passageiras: o que está acontecendo de ruim com você não é a vida, mas uma circunstância da vida. Entenda que a vida é muito mais do que a adversidade pela qual está passando.
Fonte:gestaodepessoasrh.wordpress.com/.../
Chão de Fábrica e Produtividade
O papel do supervisor no chão de fábrica, visando a melhoria contínua
“A fim de realizar qualquer coisa, as pessoas precisam estar dispostar a tentar.
Oferecer a oportunidade de autogerenciamento de suas atividades não apenas estimula as pessoas a utilizarem suas habilidades, como também exercem sua criatividade e, principalmente, criam senso de propriedade sobre aquilo que fazem. Ter senso de propriedade é realizar alguma coisa e ter orgulho daquilo que fez”.
Porém, nos deparamos com situações que muitas vezes é exatamente o oposto do autogerenciamento. As falhas de gerenciamento no chão de fábrica levam a inúmeros problemas e dificuldades, como funcionários sem a aptidão necessária, a falta de uma definição clara das atividades a serem exercidas que acaba por obrigar os supervisores a direcionarem as tarefas o tempo todo, falta de interesse e aptidão para solucionar problemas na fonte e a não utilização do poder criativo dos funcionários na solução de problemas que enfrentam diariamente e repetitivamente e, para piorar, a falha de gerenciamento leva à falta de disciplina para seguir os padrões de trabalho.
Em raríssimas circunstâncias, é capaz de produzir-se com estas falhas, porém o que não é observado é que a eficácia (ou o uso dos recursos tempo, dinheiro, equipamentos, pessoas, etc para obter-se determinando produto ou objetivo) destes processos pode ser ruim.
Além disso, muitos programas de melhoria falham pela falta de senso de propriedade das pessoas, elas não se sentem proprietárias daquele processo e sim sentem-se obrigadas a fazê-lo.
Ao se sentirem obrigadas, um dos maiores fatores motivacionais acaba-se perdendo – o reconhecimento pelo esforço, pela habilidade, pela capacidade e pela criatividade de realizar um bom trabalho.
A falta de senso de propriedade muitas vezes é causada pela falha de comunicação dos objetivos coletivos e das metas da empresa, e também pela falta de significado naquilo que os funcionários fazem.
Cabe ao supervisor oferecer esta comunicação coletiva, ser o facilitador na missão de dar aos funcionários sentido naquilo que fazem e oferecer-lhes a oportunidade de desenvolverem toda a sua capacidade naquilo que fazem para que estas pessoas desenvolvam o senso de propriedade.
A questão da aptidão e habilidade é um fator importante a ser analisado. Muitos supervisores desconhecem a real habilidade de seus operadores, criando uma série de dificuldades durante o processo de fabricação, como alocação inadequada ou equivocada de mão de obra, superdimensionamento de mão de obra, excesso de estoques para cumprir metas de fabricação.
Além disso, a falta de habilidade do operador influencia diretamente na qualidade do processo, no tempo de ajuste da máquina, no controle do processo e, principalmente, na qualidade do produto final.
Esta falta de aptidão ocasiona inclusive paradas não programadas por quebra de equipamento. Cabe ao supervisor de fábrica ou de produção analisar seus operadores e buscar se relacionar com quatro grandes e importantes grupos, que são a alta gerência, os operadores, os grupos de apoio e os clientes.
Além de compartilhar as metas e objetivos da empresa com os operadores, fornecendo-lhes constante feedback, o supervisor de produção deve conduzir planos de treinamento e capacitação de seus operadores, buscando sempre melhorar o nível de controle e as habilidades necessárias para a correta execução das tarefas. Esta é uma missão da supervisão pois é baseado nas habilidades de seus operadores que as remunerações são baseadas, e não dos outros grupos relacionados acima.
O fundamental no papel do supervisor de fábrica que visa a melhoria contínua é entender que o foco da empresa deverá ser sempre o cliente, e não a própria eficiência.
Porém, ao visar a própria eficiência, muitos supervisores preferem produzir grandes lotes com menos setups, acumulando estoques no meio da fábrica e aumentando custos e o tempo de resposta ao cliente pela falta de flexibilidade.
Gerar estoques em processo faz com que o número de operadores necessários para movimentação e transportes seja maior, aumenta-se o risco de contaminação cruzada e esconde vários problemas de gerenciamento fabril, como por exemplo a falta de manutenção de equipamentos.
Além disso, quando o foco é voltado para a própria eficiência, as reuniões que buscam solucionar problemas – como PDCA/MASP – tornam-se infrutíferas e cansativas, pois o interesse não é solucionar o problema e sim consertá-lo, independentemente se amanhã ou depois o problema volte a surgir.
Se surgir, bastará consertá-lo novamente. Porém, quando não atacamos o problema na fonte, perde-se o que é de mais precioso para o chão de fábrica: tempo. Tempo consertando. Tempo de equipamento parado. Tempo de realocação de recursos.
E a realocação de recursos leva a gerar estoques intermediários e faz com que o papel do supervisor seja o de apagador de incêndios, decidindo a movimentação dos estoques de um canto ao outro da fábrica para que as metas sejam cumpridas, ou seja, que a própria eficiência seja atingida, independentemente se isso signifique gastar dinheiro, recursos e tempo e, principalmente, irritar os clientes.
Iremos discorrer sobre a necessidade da aptidão e a necessidade de utilizar-se de métodos para solução de problemas visando não apenas a melhoria contínua, como melhoria de eficácia, foco no cliente e melhoria de comunicação entre supervisão e os grupos relacionados, lembrando sempre que a comunicação é o ponto de partida para qualquer processo de melhoria organizacional.
Reduzir desperdícios para melhorar a produtividade
As organizações atravessam um período de incertezas face aos últimos acontecimentos no mercado mundial. As organizações que fabricam e comercializam produtos de maior valor agregado são aquelas que estão sentindo os efeitos da “crise mundial” em maior escala – haja vista que no atual cenário de incertezas, para o Cliente ou Consumidor, qualquer aquisição de maior valor traduz-se em um investimento ou em abertura de uma linha de crédito, artigo escasso atualmente.
Os produtos de menor valor agregado são aqueles que sentirão menos os efeitos da crise, em um primeiro momento, pois sempre haverá a necessidade de comprar artigos de primeira necessidade, como alimentos ou remédios. Claro, dentro destes segmentos, haverá uma tendência de queda mas em função das pessoas buscarem pelos produtos mais baratos.
O que isso significa para as organizações? Que elas deverão priorizar os custos de fabricação. Para que a organização continue viável, ela terá que ser lucrativa e sem alterar preços.
Algumas organizações estão aumentando seus preços em função dos custos e das dificuldades de aquisição de materiais – principalmente em função do aumento expressivo do dólar – mas sem pensar nas conseqüências a médio e longo prazo. O preço é ditado pelo Cliente e Consumidor, é eles que dizem o quanto estão dispostos a pagar por determinado produto, e não ao contrário. Algumas organizações ainda não compreenderam que mexer nos preços nem sempre é a melhor solução.
Para manter a lucratividade, a empresa tem que pensar em reduzir seus custos, seja eles de mão-de-obra, de equipamento ou de materiais e matéria-prima. Desenvolver fornecedores de materiais mais baratos parece ser a solução mais fácil, porém nem sempre é a mais eficaz.
O maior impacto que uma empresa pode sentir em redução de custos é repensar seu processo de fabricação, procurar identificar os desperdícios e, conseqüentemente, as oportunidades de melhorias.
O caminho de “melhorias de produtividade” se divide em dois: o primeiro, onde buscamos os desperdícios do processo e, através de análises e aplicações de ferramentas de qualidade, buscamos a solução para o que chamamos de “causa e efeito”.
A organização que não buscar a solução para os desperdícios terá maiores dificuldades em enfrentar a atual crise financeira mundial.
Reduzir desperdícios significa aproveitar melhor os recursos dos quais a organização dispõe. Significa aumentar a produtividade.
Muitas vezes, através de análises e melhorias, a organização é capaz de melhorar sobremaneira seus índices de produtividade sem a necessidade de adquirir novos equipamentos.
Adquirir novos equipamentos, mais mão-de-obra e materiais da mais alta qualidade nem sempre significam melhorar a produtividade. Pelo contrário, corre-se o risco de aumentar os desperdícios sem não houver uma gestão destes recursos.
O segundo caminho é buscar melhorar o que já existe (Kaizen), seja disponibilidade de equipamento, performance do equipamento e o índice de qualidade. Pequenas melhorias localizadas que possam influenciar no processo como um todo.
As empresas que procuram navegar na contramão da crise com certeza sairão mais fortalecidas dela. Processos mais enxutos, mais limpos, com menos desperdícios e, fundamentalmente, pessoas treinadas, capazes e motivadas.
Qualquer processo de melhoria de produtividade tem que levar em conta o fato “humano” das organizações. Pensar nas necessidades dos funcionários, o que os motiva, treiná-los e capacitá-los.
Proporcionar-lhes um bom ambiente de trabalho – isso significa pensar em condições de trabalho, como uniformes, temperatura do ambiente, limpeza, organização, pensar em sua segurança e seu bem-estar.
Melhorar performance de equipamento garantindo maior produção, adquirir materiais de menor preço ou reduzir o tempo de produção não garantirá uma melhoria de produtividade se o fator humano não for amplamente considerado.
por Sandro Cantidio
Portal Qualidade Brasil
O que é Melhoria Contínua?
A busca pela melhoria contínua nas empresas hoje é algo inevitável, como forma de evoluir constantemente os processos de trabalho, tendo como retorno a economia de tempo, gastos, re-trabalho, ou seja, a busca de eficácia dos trabalhos.
A melhoria contínua é a mudança para melhor. Objetivando melhorar cada vez mais seus trabalhos as empresas utilizam este processo para incentivar a participação de todos os colaboradores no crescimento da empresa e também pessoalmente.
O registro da Melhoria Contínua
Toda a melhoria nos processos de trabalhos que resultem em facilidade para o colaborador, redução de tempo gasto na realização dos trabalhos, redução de custos para a empresa ou o aumento da qualidade dos trabalhos é uma melhoria e deve ser registrada e divulgada a todos os colaboradores envolvidos no trabalho. Assim estes terão conhecimento das alterações e para a empresa de forma a motivar outros colaboradores a participar do processo de melhoria.
A melhoria deve ser registrada após ser comprovada sua eficiência ou eficácia pelo idealizador ou equipe de trabalho envolvida, a fim de se buscar novas possibilidades de aplicação/inovação.
Em resumo, a melhoria continuada surge quando os resultados da melhoria contínua são registrados e, através da análise destes, são definidas novas perspectivas para melhoria da qualidade.
Fonte:
http://www.liderancaserv.com.br/certificacao.htm
“A fim de realizar qualquer coisa, as pessoas precisam estar dispostar a tentar.
Oferecer a oportunidade de autogerenciamento de suas atividades não apenas estimula as pessoas a utilizarem suas habilidades, como também exercem sua criatividade e, principalmente, criam senso de propriedade sobre aquilo que fazem. Ter senso de propriedade é realizar alguma coisa e ter orgulho daquilo que fez”.
Porém, nos deparamos com situações que muitas vezes é exatamente o oposto do autogerenciamento. As falhas de gerenciamento no chão de fábrica levam a inúmeros problemas e dificuldades, como funcionários sem a aptidão necessária, a falta de uma definição clara das atividades a serem exercidas que acaba por obrigar os supervisores a direcionarem as tarefas o tempo todo, falta de interesse e aptidão para solucionar problemas na fonte e a não utilização do poder criativo dos funcionários na solução de problemas que enfrentam diariamente e repetitivamente e, para piorar, a falha de gerenciamento leva à falta de disciplina para seguir os padrões de trabalho.
Em raríssimas circunstâncias, é capaz de produzir-se com estas falhas, porém o que não é observado é que a eficácia (ou o uso dos recursos tempo, dinheiro, equipamentos, pessoas, etc para obter-se determinando produto ou objetivo) destes processos pode ser ruim.
Além disso, muitos programas de melhoria falham pela falta de senso de propriedade das pessoas, elas não se sentem proprietárias daquele processo e sim sentem-se obrigadas a fazê-lo.
Ao se sentirem obrigadas, um dos maiores fatores motivacionais acaba-se perdendo – o reconhecimento pelo esforço, pela habilidade, pela capacidade e pela criatividade de realizar um bom trabalho.
A falta de senso de propriedade muitas vezes é causada pela falha de comunicação dos objetivos coletivos e das metas da empresa, e também pela falta de significado naquilo que os funcionários fazem.
Cabe ao supervisor oferecer esta comunicação coletiva, ser o facilitador na missão de dar aos funcionários sentido naquilo que fazem e oferecer-lhes a oportunidade de desenvolverem toda a sua capacidade naquilo que fazem para que estas pessoas desenvolvam o senso de propriedade.
A questão da aptidão e habilidade é um fator importante a ser analisado. Muitos supervisores desconhecem a real habilidade de seus operadores, criando uma série de dificuldades durante o processo de fabricação, como alocação inadequada ou equivocada de mão de obra, superdimensionamento de mão de obra, excesso de estoques para cumprir metas de fabricação.
Além disso, a falta de habilidade do operador influencia diretamente na qualidade do processo, no tempo de ajuste da máquina, no controle do processo e, principalmente, na qualidade do produto final.
Esta falta de aptidão ocasiona inclusive paradas não programadas por quebra de equipamento. Cabe ao supervisor de fábrica ou de produção analisar seus operadores e buscar se relacionar com quatro grandes e importantes grupos, que são a alta gerência, os operadores, os grupos de apoio e os clientes.
Além de compartilhar as metas e objetivos da empresa com os operadores, fornecendo-lhes constante feedback, o supervisor de produção deve conduzir planos de treinamento e capacitação de seus operadores, buscando sempre melhorar o nível de controle e as habilidades necessárias para a correta execução das tarefas. Esta é uma missão da supervisão pois é baseado nas habilidades de seus operadores que as remunerações são baseadas, e não dos outros grupos relacionados acima.
O fundamental no papel do supervisor de fábrica que visa a melhoria contínua é entender que o foco da empresa deverá ser sempre o cliente, e não a própria eficiência.
Porém, ao visar a própria eficiência, muitos supervisores preferem produzir grandes lotes com menos setups, acumulando estoques no meio da fábrica e aumentando custos e o tempo de resposta ao cliente pela falta de flexibilidade.
Gerar estoques em processo faz com que o número de operadores necessários para movimentação e transportes seja maior, aumenta-se o risco de contaminação cruzada e esconde vários problemas de gerenciamento fabril, como por exemplo a falta de manutenção de equipamentos.
Além disso, quando o foco é voltado para a própria eficiência, as reuniões que buscam solucionar problemas – como PDCA/MASP – tornam-se infrutíferas e cansativas, pois o interesse não é solucionar o problema e sim consertá-lo, independentemente se amanhã ou depois o problema volte a surgir.
Se surgir, bastará consertá-lo novamente. Porém, quando não atacamos o problema na fonte, perde-se o que é de mais precioso para o chão de fábrica: tempo. Tempo consertando. Tempo de equipamento parado. Tempo de realocação de recursos.
E a realocação de recursos leva a gerar estoques intermediários e faz com que o papel do supervisor seja o de apagador de incêndios, decidindo a movimentação dos estoques de um canto ao outro da fábrica para que as metas sejam cumpridas, ou seja, que a própria eficiência seja atingida, independentemente se isso signifique gastar dinheiro, recursos e tempo e, principalmente, irritar os clientes.
Iremos discorrer sobre a necessidade da aptidão e a necessidade de utilizar-se de métodos para solução de problemas visando não apenas a melhoria contínua, como melhoria de eficácia, foco no cliente e melhoria de comunicação entre supervisão e os grupos relacionados, lembrando sempre que a comunicação é o ponto de partida para qualquer processo de melhoria organizacional.
Reduzir desperdícios para melhorar a produtividade
As organizações atravessam um período de incertezas face aos últimos acontecimentos no mercado mundial. As organizações que fabricam e comercializam produtos de maior valor agregado são aquelas que estão sentindo os efeitos da “crise mundial” em maior escala – haja vista que no atual cenário de incertezas, para o Cliente ou Consumidor, qualquer aquisição de maior valor traduz-se em um investimento ou em abertura de uma linha de crédito, artigo escasso atualmente.
Os produtos de menor valor agregado são aqueles que sentirão menos os efeitos da crise, em um primeiro momento, pois sempre haverá a necessidade de comprar artigos de primeira necessidade, como alimentos ou remédios. Claro, dentro destes segmentos, haverá uma tendência de queda mas em função das pessoas buscarem pelos produtos mais baratos.
O que isso significa para as organizações? Que elas deverão priorizar os custos de fabricação. Para que a organização continue viável, ela terá que ser lucrativa e sem alterar preços.
Algumas organizações estão aumentando seus preços em função dos custos e das dificuldades de aquisição de materiais – principalmente em função do aumento expressivo do dólar – mas sem pensar nas conseqüências a médio e longo prazo. O preço é ditado pelo Cliente e Consumidor, é eles que dizem o quanto estão dispostos a pagar por determinado produto, e não ao contrário. Algumas organizações ainda não compreenderam que mexer nos preços nem sempre é a melhor solução.
Para manter a lucratividade, a empresa tem que pensar em reduzir seus custos, seja eles de mão-de-obra, de equipamento ou de materiais e matéria-prima. Desenvolver fornecedores de materiais mais baratos parece ser a solução mais fácil, porém nem sempre é a mais eficaz.
O maior impacto que uma empresa pode sentir em redução de custos é repensar seu processo de fabricação, procurar identificar os desperdícios e, conseqüentemente, as oportunidades de melhorias.
O caminho de “melhorias de produtividade” se divide em dois: o primeiro, onde buscamos os desperdícios do processo e, através de análises e aplicações de ferramentas de qualidade, buscamos a solução para o que chamamos de “causa e efeito”.
A organização que não buscar a solução para os desperdícios terá maiores dificuldades em enfrentar a atual crise financeira mundial.
Reduzir desperdícios significa aproveitar melhor os recursos dos quais a organização dispõe. Significa aumentar a produtividade.
Muitas vezes, através de análises e melhorias, a organização é capaz de melhorar sobremaneira seus índices de produtividade sem a necessidade de adquirir novos equipamentos.
Adquirir novos equipamentos, mais mão-de-obra e materiais da mais alta qualidade nem sempre significam melhorar a produtividade. Pelo contrário, corre-se o risco de aumentar os desperdícios sem não houver uma gestão destes recursos.
O segundo caminho é buscar melhorar o que já existe (Kaizen), seja disponibilidade de equipamento, performance do equipamento e o índice de qualidade. Pequenas melhorias localizadas que possam influenciar no processo como um todo.
As empresas que procuram navegar na contramão da crise com certeza sairão mais fortalecidas dela. Processos mais enxutos, mais limpos, com menos desperdícios e, fundamentalmente, pessoas treinadas, capazes e motivadas.
Qualquer processo de melhoria de produtividade tem que levar em conta o fato “humano” das organizações. Pensar nas necessidades dos funcionários, o que os motiva, treiná-los e capacitá-los.
Proporcionar-lhes um bom ambiente de trabalho – isso significa pensar em condições de trabalho, como uniformes, temperatura do ambiente, limpeza, organização, pensar em sua segurança e seu bem-estar.
Melhorar performance de equipamento garantindo maior produção, adquirir materiais de menor preço ou reduzir o tempo de produção não garantirá uma melhoria de produtividade se o fator humano não for amplamente considerado.
por Sandro Cantidio
Portal Qualidade Brasil
O que é Melhoria Contínua?
A busca pela melhoria contínua nas empresas hoje é algo inevitável, como forma de evoluir constantemente os processos de trabalho, tendo como retorno a economia de tempo, gastos, re-trabalho, ou seja, a busca de eficácia dos trabalhos.
A melhoria contínua é a mudança para melhor. Objetivando melhorar cada vez mais seus trabalhos as empresas utilizam este processo para incentivar a participação de todos os colaboradores no crescimento da empresa e também pessoalmente.
O registro da Melhoria Contínua
Toda a melhoria nos processos de trabalhos que resultem em facilidade para o colaborador, redução de tempo gasto na realização dos trabalhos, redução de custos para a empresa ou o aumento da qualidade dos trabalhos é uma melhoria e deve ser registrada e divulgada a todos os colaboradores envolvidos no trabalho. Assim estes terão conhecimento das alterações e para a empresa de forma a motivar outros colaboradores a participar do processo de melhoria.
A melhoria deve ser registrada após ser comprovada sua eficiência ou eficácia pelo idealizador ou equipe de trabalho envolvida, a fim de se buscar novas possibilidades de aplicação/inovação.
Em resumo, a melhoria continuada surge quando os resultados da melhoria contínua são registrados e, através da análise destes, são definidas novas perspectivas para melhoria da qualidade.
Fonte:
http://www.liderancaserv.com.br/certificacao.htm
3.11.2010
Anvisa fecha indústria acusada de adicionar sibutramina a alimentos
Anvisa fecha indústria acusada de adicionar emagrecedor a alimentos
Empresa colocava sibutramina em três produtos, diz agência.
Substância, usada para tratamento de obesidade, é proibida na Europa.
Uma indústria de alimentos que funcionava em Goiânia foi interditada nesta quarta-feira (10) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O órgão federal acusa a fábrica de alimentos Ledal Química do Brasil de adicionar em seus alimentos a substância sibutramina, que tem uso controlado e é usada no tratamento de obesidade.
saiba mais
Venda de remédio para emagrecer com sibutramina é suspensa na Europa Anvisa alertará sobre riscos, mas não proibirá medicamento contra obesidade
A agência de medicamentos da Europa recomendou a suspensão da venda de remédios para emagrecer que contenham a sibutramina.
Estudos indicaram que a substância aumenta os riscos de problemas cardiovasculares.
A sibutramina é usada nos remédios Meridia e Reductil - do laboratório Abbott.
O Meridia, ou sibutramina, é um inibidor de apetite aprovado para tratar a obesidade em adultos. O medicamento pode causar efeitos colaterais desde dor de cabeça e constipação até pressão alta e aceleração do batimento cardíaco.
O laboratório suspendeu a venda na Europa - mas manteve os medicamentos com sibutramina aqui no Brasil.
O Abbott afirma que a relação risco-benefício dos medicamentos é positiva, quando usados conforme a bula.
--------------------------------------------------------------------------------
Segundo a Anvisa, a sibutramina foi identificada nos produtos Fibra Regi, Sliminus em cápsulas e Sliminus em comprimidos. Os lotes desses alimentos que contém a substância tiveram a distribuição suspensa pela agência em todo o território brasileiro.
De acordo com o órgão federal, a interdição da fábrica é valida por 90 dias, prazo em que a empresa poderá apresentar sua defesa. Caso as irregularidades sejam confirmadas, a indústria pode ser punida com multas que variam de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.
Proibida na Europa
Em janeiro, a Agência Europeia de Medicamentos (Emea) proibiu a comercialização de remédios à base de sibutramina. Eles alegaram que a substância poderia causar problemas como ataque cardíaco ou derrame.
A Anvisa optou por não proibir o medicamento, alegando que os estudos que fundamentaram a decisão do Emea foram feitos em pacientes que já tinham riscos cardíacos. Ainda assim, a agência lançou um alerta sobre os riscos cardiovasculares do medicamento.
G1
Empresa colocava sibutramina em três produtos, diz agência.
Substância, usada para tratamento de obesidade, é proibida na Europa.
Uma indústria de alimentos que funcionava em Goiânia foi interditada nesta quarta-feira (10) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O órgão federal acusa a fábrica de alimentos Ledal Química do Brasil de adicionar em seus alimentos a substância sibutramina, que tem uso controlado e é usada no tratamento de obesidade.
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Venda de remédio para emagrecer com sibutramina é suspensa na Europa Anvisa alertará sobre riscos, mas não proibirá medicamento contra obesidade
A agência de medicamentos da Europa recomendou a suspensão da venda de remédios para emagrecer que contenham a sibutramina.
Estudos indicaram que a substância aumenta os riscos de problemas cardiovasculares.
A sibutramina é usada nos remédios Meridia e Reductil - do laboratório Abbott.
O Meridia, ou sibutramina, é um inibidor de apetite aprovado para tratar a obesidade em adultos. O medicamento pode causar efeitos colaterais desde dor de cabeça e constipação até pressão alta e aceleração do batimento cardíaco.
O laboratório suspendeu a venda na Europa - mas manteve os medicamentos com sibutramina aqui no Brasil.
O Abbott afirma que a relação risco-benefício dos medicamentos é positiva, quando usados conforme a bula.
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Segundo a Anvisa, a sibutramina foi identificada nos produtos Fibra Regi, Sliminus em cápsulas e Sliminus em comprimidos. Os lotes desses alimentos que contém a substância tiveram a distribuição suspensa pela agência em todo o território brasileiro.
De acordo com o órgão federal, a interdição da fábrica é valida por 90 dias, prazo em que a empresa poderá apresentar sua defesa. Caso as irregularidades sejam confirmadas, a indústria pode ser punida com multas que variam de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.
Proibida na Europa
Em janeiro, a Agência Europeia de Medicamentos (Emea) proibiu a comercialização de remédios à base de sibutramina. Eles alegaram que a substância poderia causar problemas como ataque cardíaco ou derrame.
A Anvisa optou por não proibir o medicamento, alegando que os estudos que fundamentaram a decisão do Emea foram feitos em pacientes que já tinham riscos cardíacos. Ainda assim, a agência lançou um alerta sobre os riscos cardiovasculares do medicamento.
G1
CNPq reajusta bolsas de pós-doutorado
Aumento nas bolsas do CNPq
11/03/2010
A Diretoria Executiva do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) aprova o reajuste e amplia o número de bolsas. Segundo o presidente do CNPq, Carlos Alberto Aragão, o reajuste médio foi da ordem de 21%, com destaque para a bolsa de pós-doutorado, que passou de R$ 2.218,56 para R$ 3.200,00, um acréscimo de 44%. As bolsas de Iniciação Científica (IC) foram as mais beneficiadas no quantitativo: passaram de 29 para 43 mil, um incremento substancial de 14 mil bolsas, ou cerca de 48%.
Aragão disse que o CNPq trabalha este ano com um cenário de 90 mil bolsas, incluindo todas as modalidades. Atualmente são cerca de 72 mil. Contribuirão também para esse aumento as novas concessões, a partir deste mês, de bolsas de Produtividade em Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico - que passarão das atuais cerca de 12 mil para mais de 14 mil - e de mestrado e doutorado, com 1.800 novas concessões.
Nem todas as modalidades de bolsas tiveram seus valores reajustados. Segundo o presidente do CNPq, foram contempladas agora apenas aquelas que não tiveram reajustes na última revisão dos valores, feita em 2008, caso das bolsas de Iniciação Científica, Apoio Técnico, Pós-Doutorado, Pós-Doutorado Sênior e Produtividade em Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico.
O incremento no número das bolsas de Iniciação Científica se dá em um momento em que o país dedica especial atenção ao setor de ciência, tecnologia e inovação, que este ano foi contemplado com o maior orçamento federal de sua história, mais de R$ 7 bilhões. As bolsas de IC têm papel estratégico na formação de pesquisadores qualificados, pois são com elas que os professores procuram d espertar vocação científica e incentivar novos talentos potenciais entre estudantes de graduação e ensino médio. Estudos já comprovaram que o estudante que é iniciado muito cedo no mundo da ciência reduz o tempo de titulação no mestrado e doutorado.
As bolsas de IC contemplam três categorias de estudantes: de graduação universitária, mediante participação em projeto de pesquisa, orientados por pesquisador qualificado (Pibic); de estudantes do ensino técnico e superior para o desenvolvimento e transferência de novas tecnologias e inovação (Pibiti); e de estudantes do ensino fundamental, médio e profissional da Rede Pública, mediante sua participação em atividades de pesquisa científica ou tecnológica, orientadas por pesquisador qualificado em instituições de ensino superior ou institutos/centros de pesquisas (IC Júnior).
Para conhecer todas as modalidades de bolsas do CNPq acesse http://www.cnpq.br/bolsas/index.htm .
11/03/2010
A Diretoria Executiva do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) aprova o reajuste e amplia o número de bolsas. Segundo o presidente do CNPq, Carlos Alberto Aragão, o reajuste médio foi da ordem de 21%, com destaque para a bolsa de pós-doutorado, que passou de R$ 2.218,56 para R$ 3.200,00, um acréscimo de 44%. As bolsas de Iniciação Científica (IC) foram as mais beneficiadas no quantitativo: passaram de 29 para 43 mil, um incremento substancial de 14 mil bolsas, ou cerca de 48%.
Aragão disse que o CNPq trabalha este ano com um cenário de 90 mil bolsas, incluindo todas as modalidades. Atualmente são cerca de 72 mil. Contribuirão também para esse aumento as novas concessões, a partir deste mês, de bolsas de Produtividade em Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico - que passarão das atuais cerca de 12 mil para mais de 14 mil - e de mestrado e doutorado, com 1.800 novas concessões.
Nem todas as modalidades de bolsas tiveram seus valores reajustados. Segundo o presidente do CNPq, foram contempladas agora apenas aquelas que não tiveram reajustes na última revisão dos valores, feita em 2008, caso das bolsas de Iniciação Científica, Apoio Técnico, Pós-Doutorado, Pós-Doutorado Sênior e Produtividade em Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico.
O incremento no número das bolsas de Iniciação Científica se dá em um momento em que o país dedica especial atenção ao setor de ciência, tecnologia e inovação, que este ano foi contemplado com o maior orçamento federal de sua história, mais de R$ 7 bilhões. As bolsas de IC têm papel estratégico na formação de pesquisadores qualificados, pois são com elas que os professores procuram d espertar vocação científica e incentivar novos talentos potenciais entre estudantes de graduação e ensino médio. Estudos já comprovaram que o estudante que é iniciado muito cedo no mundo da ciência reduz o tempo de titulação no mestrado e doutorado.
As bolsas de IC contemplam três categorias de estudantes: de graduação universitária, mediante participação em projeto de pesquisa, orientados por pesquisador qualificado (Pibic); de estudantes do ensino técnico e superior para o desenvolvimento e transferência de novas tecnologias e inovação (Pibiti); e de estudantes do ensino fundamental, médio e profissional da Rede Pública, mediante sua participação em atividades de pesquisa científica ou tecnológica, orientadas por pesquisador qualificado em instituições de ensino superior ou institutos/centros de pesquisas (IC Júnior).
Para conhecer todas as modalidades de bolsas do CNPq acesse http://www.cnpq.br/bolsas/index.htm .
Ritalina: A Pílula da Inteligência
Este medicamento promete dar superpoderes ao cérebro: a Pílula da Inteligencia.
A pílula da inteligência já está sendo usada por vestibulandos, concurseiros, estudantes universitários, empresários e médicos residentes, que têm um ritmo de estudo e de trabalho muito intensos. Ela foi lançada este ano com nome de Stavigile, cuja substância é a modafinila.
A Riataliana funciona da seguinte maneira:
Acelera a transmissão entre um neurônio e outro e atua na substância reticular ativadora cerebral, que é um grupo de neurônios que mantém a gente em estado de vigília.
A sensação de estar inteligente é porque mantém a pessoa mais alerta e mais concentrada.
O medicamento promete que a pessoa mais concentração nos estudos e no trabalho por até 12horas sem perda do desempenho cognitivo.
Essa nova droga não causa dependencia, pois é um estimulante não anfetamínico,mas é preciso ter cuidado a pílula não deve ser usada com frequência.
Essa pílula proporciona aquilo que o nosso sistema exige cada vez mais, uma funcionalidade e pontecialidade maior.
Como isso está cada vez mais frequente em nosso dia-a-dia, nosso corpo já não corresponde tão naturalmente a este pedido.
Abaixo está o depoimento de Marcsos,21 anos,estudante do Rio de Janeiro.
"Fiquei mais inteligente, tudo o que estudo é mais bem aproveitado. Graças ao remédio, passei no vestibular de química e virei um dos melhores alunos da classe. Agora decidi prestar vestibular para economia. Consegui uma bolsa em um cursinho depois de fica em 1º e 2º lugar em vários simulados. Tenho consciência de que outros estudantes também usam o remédio. Mas espero que ele não se popularize. Afinal, se todo mundo tomar como vou me destacar?”
Mas não é de hoje que se fala de "pílulas milagrosas" em 2004 houve toda uam polêmica sobre a Ritalina.
Ritalina é um estimulamte para tratamento de transtorno de défict de atenção e hiperatividade,mas muitas pessoas tomavam o remédio simplesmente para se manter acordado durante o estudo ou trabalho,pois a Ritalina aumenta a concentração e diminui o cansaço.
O grande problema da Ritalina na época em foi que os jovens trituram as pílilas e cheiram o pó,outros diluam o comprimido em água, para injetá-lo na veia. Essas injeções, no entanto, podem causar complicações sérias. Pequenos pedaços da pílula podem obstruir vasos sanguíneos e levar a distúrbios pulmonares e cardiovasculares graves. Por último, há garotas que usavam do remédio para emagrecer que é um efeitos colaterais da Ritalina descrito na bula.
Outra grande polêmica foi que alguns escolas estavam aconselhando os pais a dar Ritalina para seus filhos,para que os mesmo tenham mais estimulo para estudar,mas foi provado que a Ritalina causa atraso no crescimento das crianças,por isso o remédio so deve ser consumido com presprição médica.
Mas a verdade é que a maior parte das pessoas já consome substâncias para turbinar a cabeça. Quando você toma uma xícara de café para ficar mais ligado, está ingerindo cafeína e isso provocando alterações no próprio cérebro. Se acorda doente e toma um antigripal para trabalhar melhor também por que vários remédios desse tipo contém um estimulante, fenilefrina.
"BOASPRATICASFARMACEUTICAS" ADVERTE SEMPRE: QUALQUER MEDICAMENTO DEVE TER ACOMPANHAMENTO E PRESCRIÇÃO DE UM MÉDICO ESPECIALISTA.
NÃO A AUTOMEDICAÇÃO
Saiba mais:
Ritalina
O que é e para que serve ?
A ritalina é o metilfenidato, um estimulante do grupo dos anfetamínicos. Suas principais indicações são para o tratamento do défict de atenção com hiperatividade em crianças e depressão no idoso. Existe muito preconceito contra essa medicação, mesmo por parte de médicos. Apesar das substâncias desse grupo serem muitas vezes usadas de forma ilegal por proporcionarem estados alterados de consciência. Sua eficácia e segurança médicas quando são usadas corretamente, estão mais do que comprovadas.
Como é usado ?
A dose usada em crianças a partir de seis anos varia entre 2,5 a 5mg por dia inicialmente, que pode ser elevada ao máximo de 60mg por dia. A dose, de acordo com o peso da criança, é de 2mg / Kg de peso. As doses devem ser dadas preferencialmente pela manhã e na hora do almoço, para não prejudicar o sono. Esta medicação é retirada rapidamente de circulação pelo fígado. Quando a finalidade é melhorar o desempenho acadêmico não haverá necessidade de tomar a medicação nos fins de semana e nas férias. Apesar dessa medicação induzir a dependência nos usuários sem transtorno de hiperatividade, os estudos nessa área mostram que dificilmente uma criança que tenha feito uso prolongado se tornará dependente. Isto é um dado constatado.
Os idosos que não toleram os efeitos colaterais dos antidepressivos podem se beneficiar da ritalina. Estudo feito com esta população, mostrou ser uma medicação eficaz com risco de dependência praticamente zero.
Considerações importantes
Não deve ser usado em pacientes em uso de tranilcipromina ou equivalente, em pacientes com arritmias cardíacas, com a síndrome de Tourette, em pacientes psicóticos, com distúrbios de movimentos e com problemas na produção de células sanguíneas. É preferível evitar durante o primeiro trimestre da gestação, apesar de nunca ter sido comunicado efeito deletério no feto.
Fonte:Psicosite
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Metilfenidato (Ritalina)
Metilfenidato (nome comercial Ritalina) é uma substância química utilizada como fármaco, estimulante leve do sistema nervoso central com mecanismo de ação ainda não bem elucidado, estruturalmente relacionado com as anfetaminas.[3] É usada para tratamento medicamentoso dos casos de transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), narcolepsia e hipersônia idiopática do sistema nervoso central (SNC).
A TDAH é um transtorno metabólico neural, que resulta em comportamentos mal adaptados; o metilfenidato pode favorecer a quebra do "círculo vicioso" criado pela hiperatividade em especial.
Como toda medicação, o metilfenidato deve ser usado e dosado por profissional médico especializado neste tipo de transtorno. Por ser uma medicação psicoestimulante, seu uso provocaria uma maior produção e reaproveitamento de neurotransmissores, a exemplo: dopamina e serotonina.
Entretanto, há controvérsia sobre a produção e reaproveitamento da serotonina pelo cérebro das pessoas portadoras do TDAH. Especialistas no transtorno, atualmente, não crêem que haja prejuízo no controlo deste neurotransmissor, ao contrário do que ocorre com a noradrenalina.
História
O primeiro estudo clínico de que se tem registro, avaliando a eficácia de um estimulante para o tratamento da síndrome de hiperatividade, data do ano de 1937. Charles Bradley dirigiu, então um estudo em que se administrava anfetamina (benzedrina) a um grupo de crianças hiperativas.[4] As conclusões da experiência foram entusiasmantes: observaram-se progressos significativos.[5]
Anos mais tarde, em 1944, sintetizou-se pela primeira vez o metilfenidato. Durante a Segunda Guerra Mundial experimentaram-se inumeros variantes químicos da anfetamina, em busca de moléculas análogas, mas com efeitos colaterais menos severos.
Em 1954, o novo composto foi patenteado. A ação do metilfenidato sobre o organismo humano revelou, comparado às classes farmacêuticas conhecidas até o momento, surtir menos efeitos colaterais neurovegetativos (sobretudo, vasoconstritores e broncodilatadores). Reações adversas como a redução do apetite e a insônia mostraram-se menos frequentes e melhor toleradas.
Indicações originais
A companhia farmacêutica Ciba (precursora da Novartis) lançou o produto no mercado em 1955, com o nome de Ritalina. Foi utilizado em uma série de indicações. Não tardaram a chegar as primeiras informações sobre sua função nos tratamentos de narcolepsia.
O Physician's Desk Reference de 1957 afirmava que estava indicado em casos de fadiga crônica e estados de letargia e depressivos, incluindo aqueles associados com agentes tranquilizantes e outras drogas, conduta senil perturbada, psiconeuroses e psicoses associadas com depressão.
No começo dos anos 1960, popularizou-se no tratamento de crianças com TDAH. Neste tempo a Ritalina ganhava grande atenção devido a reportagens sobre o uso corrente entre celebridades do mundo político e da ciência, como o astronauta Buzz Aldrin, e o matemático Paul Erdős.
Indicações
Sintomas/doenças Ação terapêutica Indicação Categoría evidência
Depressão secundária Psicoanaléptico Pacientes de idade avançada[11], incluíndo os casos de AVC[12] B
Sedação e dor
Psicoestimulante No câncer, para reduzir o torpor induzido por opióides e potenciar a analgesia[13][14][15] B
Astenia Antiasténico Quando a fadiga está associado ao câncer,[13] VIH ou síndrome da fadiga crônica[16] B
Depressão refratária Psicoanaléptico Pacientes que não respondem a terapia com antidepressivos[17] C
Depressão atípica Psicoanaléptico Quando se tem histórico de resposta à psicoestimulantes C
Obesidade Anorexígeno Em pacientes com intolerância a outras aminas simpaticomiméticas[18] C
Dislexia Nootrópico Crianças maiores de 6 anos e adultos C
Traumatismo cerebral Nootrópìco Alívio das sequelas neurológicas[19] C
Disfunção sexual Psicoestimulante Quando é causada pelo uso de antidepressivos inibidores da recaptacão de serotonina C
Terror noturno Psicoestimulante Crianças maiores de 6 anos e adultos[20] C
Mecanismo de ação
É um potente inibidor da recaptação da dopamina e da noradrenalina. Bloqueia a captura das catecolaminas pelas terminações das células nervosas pré-ganglionares; impede que sejam removidas do espaço sináptico. Deste modo a dopa e a nora extracelulares permanecem ativas por mais tempo, aumentando significamente a densidade destes transmissores nas sinapses. O metilfenidato possui potentes efeitos agonistas sobre os receptores alfa e beta colinérgicos. O fármaco eleva o nível de alerta do sistema nervoso central. Incrementa os mecanismos excitatórios do cérebro. Isto resulta numa melhor concentração, coordenação motora e controle dos impulsos.
Efeitos colaterais
O uso do Metilfenidato pode causar efeitos colaterais como:
Taquicardia
Perda de apetite
Perda de sono
Alteração do humor
Dores no estômago
Ressecamento dos labios
O uso de metilfenidato pode ocasionar efeitos cefaléicos, taquicárdicos, palpitações, hipertensão arterial, febre, erupções cutâneas, queda de cabelo, agressividade, em casos extremos hepatoblastoma, anemia, perda de peso, leucopenia, hipersensibilidade, visão embaçada e convulsões. Pacientes que realizaram o tratamento com metilfenidato e fizeram abuso de bebidas alcoolicas relatam moderada resistência aos efeitos do álcool, porém os efeitos malignos causados por tal abuso resultaram em grande desconforto psiquico e físico. Foi relatado também por estes pacientes que devido a potencialização de felicidade causada pelo aumento de serotonina e de concentração pelo aumento de dopamina estes fizeram uso de superdose do fármaco, cerca de 50 mg, que no caso do paciente é um número cinco vezes maior do que a dosagem prescrita pelo médico. Após três horas da superdosagem o paciente iniciou o quadro de desconforto, tal quadro possuia os seguintes sintomas: nauseas, tontura, hipertermia, cefaléia, agressividade, agitação, taquicardia, midríase e secura das mucosas( associadas a perda de água pela inibição do hormônio ADH em decorrência do uso de àlcool. Conclui-se que o uso de metilfenidato como potencializador do SNC em pacientes na adolescência ou pacientes que tenham qualquer histórico de alcoolismo deve ser revisado evitando casos como o citado a cima.
Posologia
A dose utilizada por crianças até 6 anos ainda não foi estabelecida. Crianças em idade superior aos 6 anos, com déficit de atenção, a dose oral é de 5 mg duas vezes ao dia. A dose pode ser aumentada semanamente entre 5 e 10 mg, até o máximo de 60 mg. Em adultos a dose usual é de 5 a 20 mg, duas a três vezes ao dia.[21]
Considerações importantes
Não deve ser usado em pacientes em uso de tranilcipromina ou equivalente, em pacientes com arritmias cardíacas, com a síndrome de Tourette, em pacientes psicóticos, com distúrbios de movimentos e com problemas na produção de células sanguíneas. É preferível evitar durante o primeiro trimestre da gestação, apesar de nunca ter sido comunicado efeito deletério no feto.
Fonte:Wikipédia
Farmanguinhos desenvolve bioinseticida para combater mosquito transmissor da dengue
pesquisadora Elizabeth Sanches, do Laboratório de Bioprodutos de Farmanguinhos
10 de março de 2010
Uma arma eficaz, capaz de evitar o desenvolvimento do mosquito da dengue sem oferecer riscos à saúde do homem, promete dificultar a proliferação do Aedes aegypti nos próximos anos. O mais novo aliado na luta contra a doença é um bioinseticida desenvolvido por Farmanguinhos/Fiocruz que deverá ser produzido em breve. O produto é um dos seis novos inseticidas que o Instituto pretende lançar no mercado. Também estão prontas as formulações para o combate aos vetores de outras importantes doenças, a filariose e a malária, e a duas pragas agrícolas, cupins e formigas.
O novo bioinseticida atua de duas formas contra as larvas do mosquito transmissor da dengue. Aplicado nos criadouros, o produto é ingerido pelas larvas. Entre duas a quatro horas após a ingestão, as larvas do Aedes aegypti sofrem uma paralisação de seus músculos bucais e não conseguem mais se alimentar. Em seguida, um esporo (formas de resistência produzidas pelas bactérias) age causando infecção interna nas larvas já debilitadas, eliminando-as.
O produto possui duas formulações diferentes, desenvolvidas especialmente para os ambientes nos quais o mosquito se reproduz. Para o uso domiciliar (em caixas d´água), foram criadas pastilhas. Cada uma pode ser utilizada em até 50 litros de água. “Em 48 horas, o bioinseticida acaba com todas as larvas presentes no local, com efeito durante 21 dias. Tivemos o cuidado de inserir protetor solar na fórmula, para que não haja degradação nos locais mais pobres, onde muitas caixas d´água ficam expostas ao sol”, explica a pesquisadora Elizabeth Sanches, do Laboratório de Bioprodutos de Farmanguinhos, responsável pela pesquisa. Já em piscinas, lagos e outros grandes reservatórios de água onde podem ocorrer altas concentrações do inseto, o produto deverá ser utilizado na forma de um comprimido hidrossolúvel ou granulado.
Todas as formulações do produto têm durabilidade de 18 a 24 meses e não oferecem riscos ao meio-ambiente ou à saúde. “Foram três anos em meio para desenvolver a tecnologia e mais 18 meses para criar o produto. Neste período, fizemos todos os testes necessários, inclusive para avaliar se haveria impacto ambiental”, informou Elizabeth Sanches.
O bioinseticida foi criado a partir da bactéria Bacillus sphaericus, pertencente ao solo brasileiro e isolada no laboratório de Farmanguinhos. Após a biossíntese de moléculas da bactéria, a equipe coordenada pela engenheira bioquímica conseguiu criar um produto com essa dupla atividade contra as larvas do mosquito da dengue. No entanto, Elizabeth Sanches ressalta que, para combater a dengue, a melhor estratégia ainda é eliminar os criadouros, especialmente os pequenos, como vasos de plantas, pneus e garrafas a céu aberto.
Natureza no combate à malária, filariose e pragas agrícolas
Enquanto desenvolvia um produto contra o Aedes aegypti, a equipe da pesquisadora também trabalhou em bioinseticidas contra dois outros vetores de doenças que afligem principalmente as populações mais pobres: a malária e a filariose.
Através de um método semelhante, outra bactéria isolada por Elizabeth Sanches deu origem a uma emulsão líquida flutuante, que deverá ser utilizada em lagos e açudes habitados em localidades onde ocorra a transmissão da malária. O produto se espalha até 20 cm abaixo da superfície da água, limite da concentração das larvas do mosquito Anopheles darlingi, principal vetor da doença no Brasil. O bioinseticida resiste à chuva por 50 dias.
Já o principal transmissor da filariose, o mosquito do tipo Culex quinquefasciatus, mais comumente conhecido como pernilongo, tem como criadouros preferenciais reservatórios de água suja e parada, como esgotos a céu aberto. Para combatê-lo, foi desenvolvida uma suspensão aquofiltrante que resiste por até 175 dias desde que haja aplicações periódicas de concentrações menores do produto.
A tecnologia dos bioinseticidas foi aplicada ainda no desenvolvimento de produtos contra duas das principais pragas das plantações: os cupins e as formigas Solenopsis invicta Buren, conhecidas como lava-pés ou cortadeiras.
Todos os bioinseticidas desenvolvidos pelo laboratório de Elizabeth Sanches devem ser produzidos em larga escala dentro de pouco tempo. Em breve, será publicado um novo edital para a escolha da empresa que será beneficiada com a transferência de tecnologia para fabricar as seis formulações. Farmanguinhos, que receberá royalties correspondentes à comercialização, fiscalizará a produção para garantir produtos de qualidade.
A pesquisadora acredita que, por reduzir a dependência brasileira de importações e favorecer o meio-ambiente, o desenvolvimento de produtos extraídos da natureza deveria ganhar mais incentivo no Brasil. “Este tipo de produto mostra que há alternativas interessantes na natureza que melhoram a qualidade de vida das pessoas e não provocam impacto ambiental. A biotecnologia deveria ser uma cultura nacional”, afirma.
Font: Farmanguinhos
10 de março de 2010
Uma arma eficaz, capaz de evitar o desenvolvimento do mosquito da dengue sem oferecer riscos à saúde do homem, promete dificultar a proliferação do Aedes aegypti nos próximos anos. O mais novo aliado na luta contra a doença é um bioinseticida desenvolvido por Farmanguinhos/Fiocruz que deverá ser produzido em breve. O produto é um dos seis novos inseticidas que o Instituto pretende lançar no mercado. Também estão prontas as formulações para o combate aos vetores de outras importantes doenças, a filariose e a malária, e a duas pragas agrícolas, cupins e formigas.
O novo bioinseticida atua de duas formas contra as larvas do mosquito transmissor da dengue. Aplicado nos criadouros, o produto é ingerido pelas larvas. Entre duas a quatro horas após a ingestão, as larvas do Aedes aegypti sofrem uma paralisação de seus músculos bucais e não conseguem mais se alimentar. Em seguida, um esporo (formas de resistência produzidas pelas bactérias) age causando infecção interna nas larvas já debilitadas, eliminando-as.
O produto possui duas formulações diferentes, desenvolvidas especialmente para os ambientes nos quais o mosquito se reproduz. Para o uso domiciliar (em caixas d´água), foram criadas pastilhas. Cada uma pode ser utilizada em até 50 litros de água. “Em 48 horas, o bioinseticida acaba com todas as larvas presentes no local, com efeito durante 21 dias. Tivemos o cuidado de inserir protetor solar na fórmula, para que não haja degradação nos locais mais pobres, onde muitas caixas d´água ficam expostas ao sol”, explica a pesquisadora Elizabeth Sanches, do Laboratório de Bioprodutos de Farmanguinhos, responsável pela pesquisa. Já em piscinas, lagos e outros grandes reservatórios de água onde podem ocorrer altas concentrações do inseto, o produto deverá ser utilizado na forma de um comprimido hidrossolúvel ou granulado.
Todas as formulações do produto têm durabilidade de 18 a 24 meses e não oferecem riscos ao meio-ambiente ou à saúde. “Foram três anos em meio para desenvolver a tecnologia e mais 18 meses para criar o produto. Neste período, fizemos todos os testes necessários, inclusive para avaliar se haveria impacto ambiental”, informou Elizabeth Sanches.
O bioinseticida foi criado a partir da bactéria Bacillus sphaericus, pertencente ao solo brasileiro e isolada no laboratório de Farmanguinhos. Após a biossíntese de moléculas da bactéria, a equipe coordenada pela engenheira bioquímica conseguiu criar um produto com essa dupla atividade contra as larvas do mosquito da dengue. No entanto, Elizabeth Sanches ressalta que, para combater a dengue, a melhor estratégia ainda é eliminar os criadouros, especialmente os pequenos, como vasos de plantas, pneus e garrafas a céu aberto.
Natureza no combate à malária, filariose e pragas agrícolas
Enquanto desenvolvia um produto contra o Aedes aegypti, a equipe da pesquisadora também trabalhou em bioinseticidas contra dois outros vetores de doenças que afligem principalmente as populações mais pobres: a malária e a filariose.
Através de um método semelhante, outra bactéria isolada por Elizabeth Sanches deu origem a uma emulsão líquida flutuante, que deverá ser utilizada em lagos e açudes habitados em localidades onde ocorra a transmissão da malária. O produto se espalha até 20 cm abaixo da superfície da água, limite da concentração das larvas do mosquito Anopheles darlingi, principal vetor da doença no Brasil. O bioinseticida resiste à chuva por 50 dias.
Já o principal transmissor da filariose, o mosquito do tipo Culex quinquefasciatus, mais comumente conhecido como pernilongo, tem como criadouros preferenciais reservatórios de água suja e parada, como esgotos a céu aberto. Para combatê-lo, foi desenvolvida uma suspensão aquofiltrante que resiste por até 175 dias desde que haja aplicações periódicas de concentrações menores do produto.
A tecnologia dos bioinseticidas foi aplicada ainda no desenvolvimento de produtos contra duas das principais pragas das plantações: os cupins e as formigas Solenopsis invicta Buren, conhecidas como lava-pés ou cortadeiras.
Todos os bioinseticidas desenvolvidos pelo laboratório de Elizabeth Sanches devem ser produzidos em larga escala dentro de pouco tempo. Em breve, será publicado um novo edital para a escolha da empresa que será beneficiada com a transferência de tecnologia para fabricar as seis formulações. Farmanguinhos, que receberá royalties correspondentes à comercialização, fiscalizará a produção para garantir produtos de qualidade.
A pesquisadora acredita que, por reduzir a dependência brasileira de importações e favorecer o meio-ambiente, o desenvolvimento de produtos extraídos da natureza deveria ganhar mais incentivo no Brasil. “Este tipo de produto mostra que há alternativas interessantes na natureza que melhoram a qualidade de vida das pessoas e não provocam impacto ambiental. A biotecnologia deveria ser uma cultura nacional”, afirma.
Font: Farmanguinhos
3.10.2010
Doenças do coração e o estresse
Pessoas pessimistas têm mais chances de sofrerem doenças cardíacas
Os indivíduos reagem de maneiras diferentes ao mesmo estímulo. Dessa forma, a paixão de um pode ser causa da ansiedade de outro. A habilidade para tolerar problemas também depende da personalidade, das experiências anteriores, da educação e da cultura individual. As pessoas pessimistas vivem sofrendo por problemas que ainda nem aconteceram e que também podem nem vir a ocorrer. Quando elas imaginam acontecendo o pior, elas estimulam aquele complexo sistema nervoso e humoral e a freqüência cardíaca, assim como a pressão arterial ficam elevadas . Isso acontecendo continuamente, pode levar a uma crise hipertensiva, uma arritmia ou mesmo um infarto. Esse sistema continuamente estimulado pode levar a inquietação, fadiga, dificuldades de concentração, irritabilidade, tensão muscular, alteração do sono, ansiedade, que eventualmente pode evoluir para a depressão. Cai a resistência a doenças, o que pode levar até a morte. Portanto faz mal para todo o organismo.
Combate ao estresse
1. Desenvolva o autocontrole – o segredo é enfrentar os problemas do cotidiano sem se envolver emocionalmente com eles. A ansiedade para agir ajuda, mas somente até certo ponto. Depois se torna cada vez mais prejudicial. Crie em torno de si uma barreira psicológica para se proteger das agressões corriqueiras, como as cobranças sociais ou aquelas próprias de sua personalidade.
2. Analise e identifique os agentes estressores modificáveis - faça periódicamente uma revisao das coisas do dia a dia que são irritantes e que podem ser modificadas. Ex.:ruído do celular, tipo de musica, etc.
3. Analise e identifique os agentes estressores não modificáveis – e se você não pode alterá-los, o problema já está por si só resolvido. A sua angustia não vai interferir na evolução, portanto, não se preocupe,tudo na vida passa, independentemente de nossas preocupações. Aliás, em geral passa mais rapidamente e facilmente quando não nos preocupamos.
4. Não tenha pressa – use o tempo adequadamente e com inteligência.
5. Faça agenda do dia – programa-se de forma adequada, com tempo suficiente para cada tarefa, não faça duas coisas que exigem atenção ao mesmo tempo.
INTOXICAÇÕES: TRATAMENTO CLÍNICO E FARMACOLÓGICO
Atendimento primário
A abordagem inicial deve ter como prioridade a seqüência do ABC (Airway, Breathing and Circulation), visando a manutenção das vias aéreas, ventilação e sinais vitais.
Para os pacientes em estado de coma em que não se identifica a causa, preconiza-se a administração de naloxona, tiamina, glicose e oxigênio ("coma cocktail")
Verificar hipóxia, hipo ou hipertensão, convulsão, arritmias, distúrbios hidroeletrolíticos, distúrbio ácido - básico, e hipo ou hipertermia.
Glicose: (colher sangue para glicemia primeiro)
ADULTOS: SG50% 50 a 100ml
CRIANÇAS: SG50% 1ml/kg
Tiamina:
[solução injetável de Vit.B1 - ampolas com 100mg/1ml]
dose: 50 a 100mg IM, ou EV (junto com a glicose)
Naloxona:
[Narcan - ampolas de 0,4mg/1ml] para uso EV, IM, SC ou endotraqueal
para reverter depressão respiratória causada por hipnoanalgésicos (drogas opiáceas como HEROÍNA, metadona, meperidina e não narcóticos como propoxifeno).
ADULTOS: 2mg (5ml) EV em bolo
ADULTOS NARCÓTICO DEPENDENTES (ou naqueles com risco iminente de morte):
0,1mg (0,5ml) EV em bolo, e dobrar a dose a cada 2 minutos até a dose máxima.
CRIANÇAS (maiores de 5 anos ou mais de 20kg):
0,1mg (0,5ml) a 0,8mg (2ml) EV em bolo
nos casos de depressão respiratória severa, usar o mesmo esquema dos adultos narcótico dependentes.
CRIANÇAS (menores de 5 anos e neonatos):
0,1mg (0,5ml)/kg
Avaliação clínica e laboratorial
- tentar obter dados sobre o local de exposição, presença de embalagens junto ao paciente, hábitos e vícios (medicamentos, álcool, drogas ilícitas)
- no exame físico dar atenção aos sinais e sintomas que caracterizam intoxicações por toxinas específicas (síndromes tóxicas)*: - alterações sensoriais (agitação, confusão, letargia, coma)
- comportamento e alucinações
- alterações motoras (tremores, hipo ou hiperreflexia)
- sinais autonômicos
- alterações oculares (midríase, miose, nistagmo)
- outros (hálito, odor, coloração da urina, sinais de picadas)
- pedir: ECG, Rx de tórax, gasometria arterial, eletrólitos (por exemplo, anion gap elevado nas intoxicações por salicilatos e etanol), hemograma, função hepática e renal, urina I.
* síndromes toxicológicas
toxíndromes quadro clínico causas
anticolinérgica boca seca, rubor facial, midríase, íleo paralítico, anti-histamínicos, atropina,escopo-
desorientação, febre, retenção urinária, pele lamina, antidepressivos tricíclicos e
seca. outros.
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colinérgica sialorréia, lacrimejamento, incontinência urinária organofosforados, inseticidas car-
e fecal, vômitos, bradicardia, broncoespasmo, bamatos, fisostigmina, alguns co-
miose, sudorese. gumelos.
--------------------------------
simpaticomimética ansiedade, vômitos, taquicardia, tremores, cocaína, anfetamina, teofilina,
convulsão, midríase, sudorese. pseudo-efedrina.
--------------------------------
extrapiramidal coréia, atetose, hiperreflexia, trismo, opistótono haloperidol, fenotiazinas.
rigidez e tremor.
--------------------------------
narcótica depressão respiratória, coma, pupilas puncti- heroína, codeína, propoxifeno.
formes, bradicardia, hipotermia.
--------------------------------
hipnótico / confusão, estupor, depressão respiratória, benzodiazepínicos, barbitúricos,
sedativos delírio, letargia, disartria, hipotermia. anticonvulsivantes, antipsicóticos,
fentanil, etanol, opiáceos.
--------------------------------
fumos (vapores) dor torácica (tipo pleurítica), tosse, dispnéia, zinco, cobre, cádmio, mercúrio.
metálicos gosto metálico, febre, taquicardia, tremores,
náuseas, mialgia, sede.
--------------------------------
solventes letargia, confusão, vertigem, cansaço, incoor- acetona, hidrocarbonetos,
denação, cefaléia, naftaleno, tolueno.
---------------------------
Descontaminação
cutânea
- remover as roupas o quanto antes e depositá-las em sacos plásticos (para evitar a contaminação de outros)
- lavar a superfície cutânea copiosamente, por no mínimo 15 minutos, evitando o atrito (que facilita a absorção)
ocular
- geralmente acompanhada de alto grau de irritação e dor.
- álcalis e ácidos têm efeito lesivo rápido (muitas vezes as seqüelas são inevitáveis).
- lavagem por irrigação contínua de solução salina, de modo que o fluxo corra no sentido medial para lateral do olho, por no mínimo 15 minutos.
- usar anestésicos locais se houver muita dor.
gastrointestinal
LAVAGEM GÁSTRICA
- pouca eficácia se realizada após 60 minutos da intoxicação.
- infundir 200 a 300ml de SF 0,9% aquecido em adultos, e 10ml/kg em crianças; usando sonda orogástrica de grosso calibre (36 a 40FG para adultos e 24 a 28FG para crianças) com orifício terminal e lateral.
- nos pacientes em coma deve-se proteger as vias aéreas antes através de intubação endotraqueal.
CARVÃO ATIVADO (principal medida e a mais efetiva)
- efetivo na maioria das intoxicações exceto para substâncias de baixo peso molecular, íons (ferro, lítio, etc.), substâncias cáusticas (ácidos e bases) e álcoóis.
- ADULTOS: 25 a 100g
- CRIANÇAS (de 1 a 12 anos): 25 a 50g
- CRIANÇAS (acima de 1 ano ?): 1g/kg/dose
- administrar, de preferência, até 1 hora após a ingestão do produto tóxico.
- diluir com água na proporção de 1:4 ou 1:8
(1g do carvão para cada 4 ou 8ml de água)
(pode ser misturado com pequena quantidade de chocolate em pó ou suco de fruta)
- efeitos adversos: vômitos, aspiração pulmonar, constipação
- contra-indicações: pacientes com risco de aspiração pulmonar (por isso evitar de usar em crianças menores de 6 meses, idosos e, pacientes com o nível de consciência deprimido), intoxicação por substâncias cáusticas e íleo paralítico.
MÚLTIPLAS DOSES DE CARVÃO ATIVADO
- parece ser efetivo nas intoxicações por: PB, PHT, CBZ, salicilatos, digitais, teofilina e dapsona.
- 1 a 2g/kg na primeira dose + um laxante (sorbitol 70% 1 a 2ml/kg para adultos , e sorbitol 35% 4,3ml/kg para crianças)
- a seguir, 0,5g/kg de 4/4 horas.
antídotos
- em apenas 1% dos casos de envenenamento é que será necessário usar drogas antagonistas
(as medidas de suporte básico de vida e descontaminação são muitas vezes mais eficazes)
Agentes tóxicos comuns e seus antídotos
agente tóxico antídoto
acetaminofeno (paracetamol) n-acetilcisteína
agentes anticolinérgicos fisostigmina
anticoagulante oral Vitamina K
antifólicos
(metotrexato, trimetoprim, pirimetamina) ácido fólico
benzodiazepínicos flumazenil
bloqueadores do canal do cálcio cálcio
digoxina frações FAB de anticorpos antidigoxina
ferro deferoxamina
heparina sulfato de protamina
inseticidas organofosforados e carbamatos atropina
metanol, etileno glicol etanol
opióides naloxona
Postado por Escola de Medicina às 16:35
Farmacologia Medicamento Intoxicações (fonte)
OBS: MATÉRIA DESTINADA AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
A abordagem inicial deve ter como prioridade a seqüência do ABC (Airway, Breathing and Circulation), visando a manutenção das vias aéreas, ventilação e sinais vitais.
Para os pacientes em estado de coma em que não se identifica a causa, preconiza-se a administração de naloxona, tiamina, glicose e oxigênio ("coma cocktail")
Verificar hipóxia, hipo ou hipertensão, convulsão, arritmias, distúrbios hidroeletrolíticos, distúrbio ácido - básico, e hipo ou hipertermia.
Glicose: (colher sangue para glicemia primeiro)
ADULTOS: SG50% 50 a 100ml
CRIANÇAS: SG50% 1ml/kg
Tiamina:
[solução injetável de Vit.B1 - ampolas com 100mg/1ml]
dose: 50 a 100mg IM, ou EV (junto com a glicose)
Naloxona:
[Narcan - ampolas de 0,4mg/1ml] para uso EV, IM, SC ou endotraqueal
para reverter depressão respiratória causada por hipnoanalgésicos (drogas opiáceas como HEROÍNA, metadona, meperidina e não narcóticos como propoxifeno).
ADULTOS: 2mg (5ml) EV em bolo
ADULTOS NARCÓTICO DEPENDENTES (ou naqueles com risco iminente de morte):
0,1mg (0,5ml) EV em bolo, e dobrar a dose a cada 2 minutos até a dose máxima.
CRIANÇAS (maiores de 5 anos ou mais de 20kg):
0,1mg (0,5ml) a 0,8mg (2ml) EV em bolo
nos casos de depressão respiratória severa, usar o mesmo esquema dos adultos narcótico dependentes.
CRIANÇAS (menores de 5 anos e neonatos):
0,1mg (0,5ml)/kg
Avaliação clínica e laboratorial
- tentar obter dados sobre o local de exposição, presença de embalagens junto ao paciente, hábitos e vícios (medicamentos, álcool, drogas ilícitas)
- no exame físico dar atenção aos sinais e sintomas que caracterizam intoxicações por toxinas específicas (síndromes tóxicas)*: - alterações sensoriais (agitação, confusão, letargia, coma)
- comportamento e alucinações
- alterações motoras (tremores, hipo ou hiperreflexia)
- sinais autonômicos
- alterações oculares (midríase, miose, nistagmo)
- outros (hálito, odor, coloração da urina, sinais de picadas)
- pedir: ECG, Rx de tórax, gasometria arterial, eletrólitos (por exemplo, anion gap elevado nas intoxicações por salicilatos e etanol), hemograma, função hepática e renal, urina I.
* síndromes toxicológicas
toxíndromes quadro clínico causas
anticolinérgica boca seca, rubor facial, midríase, íleo paralítico, anti-histamínicos, atropina,escopo-
desorientação, febre, retenção urinária, pele lamina, antidepressivos tricíclicos e
seca. outros.
--------------------------------
colinérgica sialorréia, lacrimejamento, incontinência urinária organofosforados, inseticidas car-
e fecal, vômitos, bradicardia, broncoespasmo, bamatos, fisostigmina, alguns co-
miose, sudorese. gumelos.
--------------------------------
simpaticomimética ansiedade, vômitos, taquicardia, tremores, cocaína, anfetamina, teofilina,
convulsão, midríase, sudorese. pseudo-efedrina.
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extrapiramidal coréia, atetose, hiperreflexia, trismo, opistótono haloperidol, fenotiazinas.
rigidez e tremor.
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narcótica depressão respiratória, coma, pupilas puncti- heroína, codeína, propoxifeno.
formes, bradicardia, hipotermia.
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hipnótico / confusão, estupor, depressão respiratória, benzodiazepínicos, barbitúricos,
sedativos delírio, letargia, disartria, hipotermia. anticonvulsivantes, antipsicóticos,
fentanil, etanol, opiáceos.
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fumos (vapores) dor torácica (tipo pleurítica), tosse, dispnéia, zinco, cobre, cádmio, mercúrio.
metálicos gosto metálico, febre, taquicardia, tremores,
náuseas, mialgia, sede.
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solventes letargia, confusão, vertigem, cansaço, incoor- acetona, hidrocarbonetos,
denação, cefaléia, naftaleno, tolueno.
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Descontaminação
cutânea
- remover as roupas o quanto antes e depositá-las em sacos plásticos (para evitar a contaminação de outros)
- lavar a superfície cutânea copiosamente, por no mínimo 15 minutos, evitando o atrito (que facilita a absorção)
ocular
- geralmente acompanhada de alto grau de irritação e dor.
- álcalis e ácidos têm efeito lesivo rápido (muitas vezes as seqüelas são inevitáveis).
- lavagem por irrigação contínua de solução salina, de modo que o fluxo corra no sentido medial para lateral do olho, por no mínimo 15 minutos.
- usar anestésicos locais se houver muita dor.
gastrointestinal
LAVAGEM GÁSTRICA
- pouca eficácia se realizada após 60 minutos da intoxicação.
- infundir 200 a 300ml de SF 0,9% aquecido em adultos, e 10ml/kg em crianças; usando sonda orogástrica de grosso calibre (36 a 40FG para adultos e 24 a 28FG para crianças) com orifício terminal e lateral.
- nos pacientes em coma deve-se proteger as vias aéreas antes através de intubação endotraqueal.
CARVÃO ATIVADO (principal medida e a mais efetiva)
- efetivo na maioria das intoxicações exceto para substâncias de baixo peso molecular, íons (ferro, lítio, etc.), substâncias cáusticas (ácidos e bases) e álcoóis.
- ADULTOS: 25 a 100g
- CRIANÇAS (de 1 a 12 anos): 25 a 50g
- CRIANÇAS (acima de 1 ano ?): 1g/kg/dose
- administrar, de preferência, até 1 hora após a ingestão do produto tóxico.
- diluir com água na proporção de 1:4 ou 1:8
(1g do carvão para cada 4 ou 8ml de água)
(pode ser misturado com pequena quantidade de chocolate em pó ou suco de fruta)
- efeitos adversos: vômitos, aspiração pulmonar, constipação
- contra-indicações: pacientes com risco de aspiração pulmonar (por isso evitar de usar em crianças menores de 6 meses, idosos e, pacientes com o nível de consciência deprimido), intoxicação por substâncias cáusticas e íleo paralítico.
MÚLTIPLAS DOSES DE CARVÃO ATIVADO
- parece ser efetivo nas intoxicações por: PB, PHT, CBZ, salicilatos, digitais, teofilina e dapsona.
- 1 a 2g/kg na primeira dose + um laxante (sorbitol 70% 1 a 2ml/kg para adultos , e sorbitol 35% 4,3ml/kg para crianças)
- a seguir, 0,5g/kg de 4/4 horas.
antídotos
- em apenas 1% dos casos de envenenamento é que será necessário usar drogas antagonistas
(as medidas de suporte básico de vida e descontaminação são muitas vezes mais eficazes)
Agentes tóxicos comuns e seus antídotos
agente tóxico antídoto
acetaminofeno (paracetamol) n-acetilcisteína
agentes anticolinérgicos fisostigmina
anticoagulante oral Vitamina K
antifólicos
(metotrexato, trimetoprim, pirimetamina) ácido fólico
benzodiazepínicos flumazenil
bloqueadores do canal do cálcio cálcio
digoxina frações FAB de anticorpos antidigoxina
ferro deferoxamina
heparina sulfato de protamina
inseticidas organofosforados e carbamatos atropina
metanol, etileno glicol etanol
opióides naloxona
Postado por Escola de Medicina às 16:35
Farmacologia Medicamento Intoxicações (fonte)
OBS: MATÉRIA DESTINADA AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
TRATAMENTOS DAS MENINGITES BACTERIANAS
O que é meningite?
Uma doença que consiste na inflamação das meninges – membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal. Ela pode ser causada, principalmente, por vírus ou bactérias. O quadro das meningites virais é mais leve e seus sintomas se assemelham aos da gripe e resfriados. Entretanto, a bacteriana – causada principalmente pelos meningococos, pneumococos ou hemófilos – é altamente contagiosa e geralmente grave, sendo a doença meningocócica a mais séria.
Como ela é transmitida?
Pelo contato da saliva ou gotículas de saliva da pessoa doente com os órgãos respiratórios de um indivíduo saudável, levando a bactéria para o sistema circulatório aproximadamente cinco dias após o contágio. A doença chega a matar em cerca de 10% dos casos e atinge 50% quando a infecção atinge a corrente sanguínea e é este um dos motivos da importância do tratamento médico.
Quais são os sintomas?
Febre alta, fortes dores de cabeça, vômitos, rigidez no pescoço, moleza, irritação, fraqueza e manchas vermelhas na pele - são de início semelhantes a picadas de mosquitos, mas rapidamente aumentam de número e de tamanho, sendo indício de que há uma grande quantidade de bactérias circulando pelo sangue são alguns dos seus sintomas.
FARMACOLOGIA:
MENINGITES BACTERIANAS e abcessos
PNEUMOCOCO
1ª opção: Penicilina G cristalina 2 milhões de 2/2 horas, EV, por 10 a 14 dias.
(Cloranfenicol para alérgicos)
2ª opção: cefalosporina + vancomicina
OBS: estudos mostraram que não há vantagens no uso de DEXAMETASONA em adultos.
MENINGOCOCO
Penicilina G cristalina 2 milhões de 2/2 horas, EV, por até 5 dias depois de o pacinte ter se tornado afebril.
contatos devem tomar Rifampicina 600mg vezes por dia.
HAEMOPHILUS
AMPICILINA 300mg/kg/dia, ÷ em 4/4 horas ou 6/6 horas, por 10 dias.
CLORANFENICOL 40 a 60mg/kg/dia, ÷ em 6/6 horas, por 10 dias.
OBS: estudos mostraram que não há vantagens no uso de DEXAMETASONA em adultos.
abcessos cerebrais no período neonatal
- o mais comum são bacilos Gram (-) e fungos (especialmente Cândida sp)
- esquemas terapêuticos devem incluir cefalosporinas de 3ª geração + imipenem - cilastatina + antifúngico. [um bom esquema é CEFTAZIDIME + METRONIDAZOL + VANCOMICINA] (150mg/kg/dia) e (40mg/kg/dia).
3.09.2010
Bebe e o Sono.
Até os dois meses de idade o bebê dorme em média 20 horas por dia. Coisa da natureza, que sabe da importância do sono no desenvolvimento e maturação do bebê. É durante o sono que a assimilação do que foi vivido durante a vigília se concretiza e os hormônios de crescimento são liberados em maior intensidade, por isso, um sono tranqüilo é indispensável à manutenção da saúde física e mental da criança.
O lugar onde o bebê dorme deve ser arejado, claro durante o dia e escuro a noite. Nada de manter as cortinas fechadas durante o dia. O bebê está em pleno processo de aprendizagem, por isso é importante que se faça separação entre o dia e a noite. Roupas confortáveis, canções de ninar e a certeza de que em caso de necessidade será atendido, são fatores que contribuem para um repouso eficaz.
Sabendo que o natural é que o bebê durma bem, podemos avaliar se há algo errado com ele observando a quantidade e qualidade do seu sono. Bebê que passa a noite inteira chorando não está bem. Isso não quer dizer que ele esteja doente, nem com fome, nem com a fralda molhada, nem com cólicas. Pode ser que ele esteja apenas inseguro, sentindo saudade do aconchego do útero materno e que precise ser acolhido nos braços e envolvido no abraço de um adulto amigo. O bebê reflete o ambiente em que vive. Se as pessoas que se ocupam dele estão ansiosas, cansadas e indispostas, o pequeno vai sentir e ressentir-se disso.
Uma coisa muito importante a ser observada e respeitada é o sono REM do bebê. REM é a abreviação de "rotative-eyes-movment" que quer dizer "movimento rotativo dos olhos".
O sono REM, que todo nós temos, é muito freqüente nos recém-nascidos. Quanto menor é o bebê, mais rápidos e mais freqüentes são seus sonos REM. Conforme o bebê vai crescendo, o soninho REM dele fica mais longo e ocorre em intervalos maiores.
O sono REM do bebê, assim como o nosso, é sagrado, pois é durante o sono REM que o bebê elabora todos os acontecimentos que viveu. É muito importante que elezinho complete o ciclo de sono REM, para elaborar suas experiências e seus desconfortos, acordando novinho em folha e feliz, pronto pra vida!
É claro que todo o sono do pequeno deve ser respeitado. Porém, o sono REM requer mais atenção ainda, pois qualquer interferência no bebê quando ele está em pleno sono REM, pode afetá-lo. Quando despertado ou perturbado durante o sono REM o bebê fica extremamente irritado (aliás, nós adultos também) e com toda razão.
Atenção: muitas vezes o bebezinho está em sono REM com os olhinhos abertos ou semicerrados, fazendo caretinhas e até rindo, e a gente se engana pensando que ele está acordado. Aí a gente pega ele... e pronto ele acorda pê da vida e fica irritadiço durante todo o tempo que se segue. Muito cuidado portanto. Respeite o sono do bebê para ele respeitar o seu!
Assim, não pegue o bebê se ele estiver em sono REM. Caso ele esteja no seu colo, fique com ele até o sono REM terminar - não dura muito, é coisa de 2 ou 3 minutos. Quando passar a fase REM, coloque-o no berço delicadamente que ele continuará dormindo.
A Cegonha
MEU BEBÊ ISABELLA BRANDÃO
Como deverá ser a rotina do sono do bebê é o que muitos se perguntam, devido alguns nenês trocarem o dia pela noite e esta situação pode ser desgastante para os pais e a melhor forma de corrigir este hábito, é tentar mantê-lo acordado durante o dia pelo tempo máximo que conseguir. Desta forma o pequeno vai acumulando o sono o que o fará dormir mais tranquilo á noite.
Esta adptação pode levar alguns dias e devido a isto, exige-se paciência dos pais. Muitos bebês dormem até 22 horas por dia e não acordam para mamar e neste caso, os pais devem acordá-lo, pois ele precisa do leite materno para suprir as suas necessidades e ganhar o peso certo em cada mês.
Não Deixe o Bebê Trocar o Dia pela Noite
Os bebês dormem muito nos primeiros meses de vida. O bebê pode chegar a dormir de 15 a 21 horas e acordar somente para mamar e tomar banho.
No entanto, ao ir crescendo as horas de sono vão diminuindo, porém seu tempo de sono continua sendo maior do que uma pessoa adulta.
Só que alguns bebês trocam o dia pela noite, dormem demais durante o dia e a noite fica acordo durante muito tempo.
Mas, isso pode ser revertido. Como?
Dando ao bebê a noção de dia e noite. Confira como fazer isso:
Durante o dia, deixe o bebê em lugares claros, as janelas devem ficar abertas.
Você poderá levá-lo para passear.
Brinque e converse com ele.
Ao anoitecer, deixe as luzes apagadas, procure manter o silêncio.
Você também poderá cantar baixinho para acalmá-lo.
Mas saiba que pequenos cochilos durante o dia são fundamentais para o bom desenvolvimento do bebê.
Para acordá-lo mexa em seus pezinhos, mãozinhas ou até mesmo retire algumas peças de roupas, para que o bebê sinta um pouco de frio e mame. O bebê precisa do sono, mas se o seu nenê não dorme e só chora, ele pode estar incomodado com alguma coisa que deve ser investigada como: fralda suja, cólica, o peito não tem leite suficiente para suprir a fome, frio ou calor.
É Preciso Acordar o Bebê para Amamentar?
Muitos bebês dormem muito e não acordam a cada duas ou três horas para mamar, e devido a esta situação muitos pais ficam confusos se é preciso acordar acordar o bebê para amamentar. È normal o bebê dormir até 22 horas em um dia, mas se o recém-nascido não acordar para mamar, o ideal é que ele seja acordado.
Pois alguns bebês ficam fora do peso normal, por não mamar na hora e a quantidade certa. Se o bebê insistir em dormir, vá balançando em seus pezinhos, vá tirando parte da roupinha para ver se ele desperta do sono. O ideal é mesmo que os bebês mamem e sejam trocados em intervalos de 2 a 3 horas.
Para o seu bebê se tornar uma criança saudável, é preciso que ele seja amamentado de maneira correta e a maneira de saber se ele está bem, é a frequência da evacuação e urina, ou seja várias vezes ao dia. Sempre acorde o seu pequeno para amamentar, pois isto garante uma boa saúde para ele e um ótimo desenvolvimento para o seu corpinho!
Conheça os Ritmos do Sono do seu Bebê
Todas as mães precisam conhecer bem o ritmo de sono do seu nenê, porém, nem sempre é fácil compreender, então, note as situações mais propensas a ocorrer durante o período de descanso da criança nesta fase:
Os bebês passam em média 21 horas diárias dormindo, o que demonstra que ele é saudável propiciando um desenvolvimento regular do seu organismo.
No entanto, cada criança possui uma necessidade, o que significa que cada um vai descansar de maneira peculiar que podem ser definidas das seguintes maneiras: alguns dormem o tempo todo, sendo preciso acordá-los até para se alimentar, enquanto outros dormem pouco, a intervalos bastante irregulares. Indiferente da sua situação, sua exclusiva preocupação será a de permitir que fique bem confortável, para que desfrute ao máximo o momento de repouso.
As roupas devem ser confortáveis, ou seja, as mães devem vesti-los adequadamente conforme o clima das estações, evite deixar o bebê irritado, chorando de fome por muito tempo ou com sensações dolorosas e desagradáveis.
Procure mudar a posição da criança no berço algumas vezes para diminuir a fadiga muscular que a permanência numa mesma posição acarreta.
Troque suas fraldas com frequência necessária, para que se sinta limpo e confortável. Desamasse bem os lençóis do berço ou carrinho para que dobras não machuquem seu corpinho ainda delicado e não se esqueça de fazê-lo arrotar, antes de deitá-lo.
Muitos pensam que os ruídos e claridade atrapalham o sono da criancinha, mas,desde que não sejam em excesso, não perturbam o seu sono.
A noite, se o bebê dorme em quarto separado, deixe sempre as portas entreabertas.
Você terá êxito com o seu filho se seguir essas simples orientações!
Fonte: Cuidar do Bebe