11.17.2018

O ASSASSINATO DE LULA

Lewandowski autoriza Lula a conceder entrevista para jornal


O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a conceder uma entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, informou a assessoria do magistrado à Reuters nesta sexta-feira.
Essa é a primeira decisão favorável ao petista em conceder entrevista, desde que ele foi preso em abril para cumprir pena pela condenação no processo do tríplex do Guarujá (SP).
O ex-presidente também teve rejeitado, durante a campanha eleitoral, até ter sua candidatura ao Palácio do Planalto barrada pela Lei da Ficha Limpa, todos pedidos anteriores para falar com a imprensa.

11.16.2018

DEPOIMENTO DE LULA MOSTRA ARBITRARIEDADE DA ACUSAÇÃO, DIZ ZANIN

Esse chanceler é um desastre anunciado


Diante da avalanche de críticas vindas de todas os lados – do Itamaraty à imprensa – espero que o presidente eleito se toque de que fez uma escolha completamente equivocada e mude de ideia. Ainda dá tempo. É melhor se arrepender agora do que quando esse designado novo chanceler começar a envergonhar o Brasil e os brasileiros mundo afora. Jamais em toda a sua gloriosa história o Itamaraty foi tão afrontado.
Bolsonaro escolheu um diplomata de terceiro escalão, sem nenhuma experiência internacional, a quem nenhum diplomata internacional conhece e que também não conhece ninguém. O escolhido é visto como "júnior" no Itamaraty.
Durante a campanha presidencial apoiou abertamente Bolsonaro em seu blog onde destila ódio à esquerda e ofende a inteligência e a história. Nenhum diplomata comete barbaridades como essa.
Defende ideias como a de que a campanha mundial contra o aquecimento global é uma conspiração marxista para dominar o mundo. Seu pensamento é parecido ao dos personagens de desenho animado Pinky e o Cérebro. Ao mesmo tempo seus comentários conduzem imediatamente aos tempos das Cruzadas.
Tal como na Idade Média ele se engaja num suposto combate contra os hereges, ou seja, os esquerdistas em geral e os petistas em particular. Mistura Deus, Jesus e política de forma inconsequente e tresloucada. É daqueles que dizem que o nazismo era de esquerda.
Ou seja: o mundo vai rir do Brasil. E nós vamos chorar. A nossa política externa vai perder completamente a independência e a relevância. É assustador. O lema do Itamaraty será: "Faremos tudo o que Trump mandar".
Negócios com países governados pela esquerda estão ameaçados desde já. As informações correm rapidamente. Nosso maior parceiro comercial é um estado ateu e comunista. O novo chanceler tentará converter os chineses em cristãos? E como vai negociar com os países muçulmanos que compram a maior parte dos frangos brasileiros?
Esse chanceler é um desastre anunciado

11.15.2018

OBSERVATÓRIO DO CLIMA: COM NOVO CHANCELER, BRASIL VIRA ANÃO DIPLOMÁTICO E PÁRIA INTERNACIONAL

Bolsonaro cria o Programa "Menos Médicos"



'Mais Médicos' chegaram ao Ceará em 2013 com contrato de trabalho de três anos — Foto: TV Verdes Mares/Reproduçãocontrato de trabalho de três anos 'Mais Médicos' chegaram ao Ceará em 2013 com contrato de trabalho de três anos — Foto: TV Verdes Mares/Reprodução
O governo de Cuba informou nesta quarta-feira 
(14) que decidiu sair do programa social Mais Médicos, citando "referências diretas, depreciativas e ameaçadoras" feitas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro à presença dos médicos cubanos no Brasil. O país caribenho envia profissionais para atuar no Sistema Único de Saúde desde 2013, quando o governo da então presidente Dilma Rousseff criou o programa para atender regiões carentes sem cobertura médica.
"O Ministério da Saúde Pública de Cuba tomou a decisão de não continuar participando do Programa Mais Médicos e assim comunicou à diretora da Organização Pan-Americana de Saúde [Opas] e aos líderes políticos brasileiros que fundaram e defenderam a iniciativa", diz a nota do governo.
O comunicado não diz a data em que os médicos cubanos deixarão de trabalhar no programa. A Opas disse apenas que foi comunicada da decisão, sem dar mais detalhes.

Expulsão pelo Revalida

Em agosto, ainda em campanha, Bolsonaro declarou que ele "expulsaria" os médicos cubanos do Brasil com base no exame de revalidação de diploma de médicos formados no exterior, o Revalida. A promessa também estava em seu plano de governo.
Fora do Mais Médicos, os formados no exterior não podem atuar na medicina brasileira sem a aprovação no Revalida. Mas no caso do programa federal, todos os estrangeiros participantes têm autorização de atuar no Brasil mesmo sem ter se submetido ao exame.
"Nós juntos temos como fazer o Brasil melhor para todos e não para grupelhos que se apoderaram do poder e [há] mais de 20 anos nos assaltam e cada vez mais tendo levado para um caminho que nós não queremos. Vamos botar um ponto final do Foro de São Paulo. Vamos expulsar com o Revalida os cubanos do Brasil", declarou Bolsonaro em pronunciamento realizado em Presidente Prudente (SP). Vamos criar o "Programa menos Médicos"
“Qualquer estrangeiro vindo trabalhar aqui na área de medicina tem que aplicar o Revalida. Se você for para qualquer país do mundo, também. Nós não podemos botar gente de Cuba aqui sem o mínimo de comprovação de que eles realmente saibam o exercício da profissão. Você não pode, só porque o pobre que é atendido por eles, botar pessoas que talvez não tenham qualificação para tal”, justificou.
Após a decisão do governo cubano, Bolsonaro se manifestou pelo Twitter dizendo: "Condicionamos à continuidade do programa Mais Médicos a aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos, hoje maior parte destinados à ditadura, e a liberdade para trazerem suas famílias. Infelizmente, Cuba não aceitou."
Bolsonaro disse ainda que "além de explorar seus cidadãos ao não pagar integralmente os salários dos profissionais, a ditadura cubana demonstra grande irresponsabilidade ao desconsiderar os impactos negativos na vida e na saúde dos brasileiros e na integridade dos cubanos". O presidente eleito acrescentou que "Cuba fica com a maior parte do salário dos médicos cubanos e restringe a liberdade desses profissionais e de seus familiares".
"Eles estão se retirando do Mais Médicos por não aceitarem rever esta situação absurda que viola direitos humanos. Lamentável!",