10.30.2009

Vacina contra vício da cocaína




Investigadores americanos anunciaram ontem a conclusão de um estudo acerca de uma nova vacina contra o vício da cocaína.

Os cientistas afirmaram que a vacina tem potencial para reduzir o uso da droga através do aumento de anticorpos contra a cocaína, que a deixam inactiva antes de esta alcançar o cérebro, onde é provocado o efeito estimulante que provoca a dependência.
O ensaio clínico durou seis meses e foi conduzido por investigadores da Escola de Medicina de da Universidade de Yale e do Baylor College of Medicine, nos Estados Unidos da América.
O processo de experiência foi realizado em 115 dependentes de cocaína, 58 das quais receberam a vacina, enquanto 57 foram tratadas com placebo, uma substância inerte. Trinta e oito por cento dos pacientes vacinados produziram anticorpos suficientes para travar os efeitos da droga.
Contudo, os resultados da vacina não perduraram por mais de dois meses. Assim sendo, o tratamento por esta via necessitaria de vacinações repetidas a fim de se manter o nível de anticorpos necessário, explicaram os autores do estudo publicado este mês na revista Archives of General Psychiatry.
No grupo analisado, o consumo de cocaína baixou, sendo que algumas das pessoas deixaram mesmo de usá-la.


CiênciaHoje

Pronto! Diagnóstico firmado: estou com Diabetes e agora?

Diabetes: controle através de exames periódicos

O melhor caminho é entender a doença para aprender a manejá-la corretamente visando uma boa qualidade de vida e o controle das complicações.

É importante entender que o controle da Diabetes vai depender do bom conhecimento sobre a doença, o que vai permitir um bom controle da glicemia, do uso correto da medicação, da realização e boa interpretação dos exames, da adoção de uma dieta adequada e da realização de atividade física. Aliás, todos nós deveríamos perseguir esses objetivos, apresentando ou não Diabetes, pois este é o caminho na busca da prevenção das doenças e da longevidade com saúde.

As pessoas portadoras de Diabetes necessitam realizar exames periódicos, pois podem se sentir bem mesmo com altas taxas de açúcar no sangue.

É importante entender porque esses exames são feitos e como interpretá-los corretamente para que se possa corrigir a glicemia através dos medicamentos, da dieta e dos exercícios.

São eles:

Glicemia de Jejum
Este exame será solicitado pelo seu médico pelo menos de 3/3 ou 4/4 ou até de 6/6 meses por ocasião das consultas e de como se apresentar o quadro da doença.

Consiste na coleta de uma amostra de sangue após jejum de 8 horas. O diabético não deve fazer jejum maior que 8 horas e, quando for fazer o exame não tome insulina se for insulino-dependente ou a medicação antidiabetogênica, pois como ficará em jejum, e o risco de hipoglicemia é grande. Deixe para tomar a medicação após realizar o exame e puder alimentar-se.

Quando chegar ao local de coleta de exame, avise que é portador de Diabetes para que possa ser atendido com maior rapidez, reduzindo o risco de hipoglicemia.

O objetivo a ser alcançado é uma glicemia abaixo de 180 mg%. Glicemias acima de 180 mg% indicam mau controle do Diabetes e possibilidade de ocorrência de glicosúria (presença de glicose na urina) e de cetonúria (presença de corpos cetônicos na urina).

Hemoglobina Glicosilada:
sabemos que a hemoglobina é uma célula encontrada no sangue; sabemos que a vida média da hemoglobina no sangue é de 3 meses; sabemos também que quanto mais a hemoglobina for exposta a maiores quantidades de glicose, maior quantidade de Hemoglobina Glicosilada será formada. Então, a Hemoglobina Glicosilada mede a média de glicose sanguínea em 3 meses, tornando-se um marcador do controle da glicemia e um preditor das complicações da doença microvascular.

Pessoas sem Diabetes apresentam Hemoglobina Glicosilada abaixo de 6%.

O esquema abaixo faz a correlação do nível de Hemoglobina Glicosilada com o nível de glicose no sangue:

4%=50

5%==80

6%===115

7%=====150

8%=======180

9%=========210

10%==========245

11%============280

12%==============310

13%================345

14%====================360


Assim, para considerarmos um bom controle, os resultados de Hemoglobina Glicosilada devem estar abaixo de 7%, o que corresponde a uma média de Glicemia de Jejum de 150 mg% em 3 meses. Portanto, se a pessoa apresenta Hemoglobina Glicosilada em 10%, sua média de Glicemia de Jejum durante 3 meses será de 245 mg% e ela estará correndo maior risco de desenvolver complicações.

Não há porque realizar o teste de Hemoglobina Glicosilada com maior freqüência que 3 meses, pois não haverá modificação nos resultado.

Teste de Glicemia Capilar:
É o teste feito com uma gota de sangue colhida no dedo. Ele serve para a monitorização dos níveis de açúcar no sangue e controle da dose de insulina.

Pacientes bem controlados podem medir sua glicemia duas a três vezes por semana, antes das refeições em alguns dias e pós-refeições em outros dias. Pacientes diabéticos instáveis, grávidas, ou com infecção ou stress grave, deverão medir com maior freqüência, como antes e duas horas após as refeições, antes de deitar e, às vezes, de madrugada.

Por exemplo, se a pessoa faz uso de insulina NPH 30 unidades às 7 horas da manhã e 10 unidades às 22 horas da noite e quer saber se o controle está sendo bem realizado, deverá fazer uma glicemia capilar às 15 horas em um dia da semana, pois esta vai medir como está a glicemia 8 horas após a 1ª dose de insulina e vai dizer se esta dose foi suficiente ou se a ingestão de carboidratos foi muito adequada. A mesma coisa deverá ser feita em outro dia para checar a dose noturna de insulina. Se ela foi feita ás 22 horas, uma medida às 6 horas da manhã (8 horas depois) do dia seguinte vai conferir a dose de insulina, a quantidade de carboidratos ingeridos no jantar e a intensidade dos exercícios realizados durante o dia.

É importante ter uma memória dessas medições, assim, um caderno com as anotações do horário e da dose de insulina, do que foi ingerido na refeição anterior e do exercício realizado se faz necessário para que se possa analisar, manter o que está certo e corrigir eventuais erros e, também para que se possa discutir com o médico as dúvidas que surgirem.

Os valores normais de glicemia são:
Em jejum — até 110mg%.
Duas horas após as refeições — até 160mg%, idealmente até 140mg%.
Como já foi dito, Glicemias acima de 180 mg% indicam mau controle da Diabetes.
Outros exames importantes são:

Glicosúria:
Mede o teor de glicose urinária. Como já foi dito, a presença de glicose na urina significa que a glicose no sangue está em pelo menos 180 mg% (se não estiver maior), o que indica mau controle da glicemia e risco de desenvolvimento de complicações. Este exame será feito através de diferentes tipos de fitas que em contato com a urina vão indicar se o exame é positivo (glicose presente na urina) ou negativo.

Cetonúria:
Mede a quantidade de corpos cetônicos na urina.

Cetonas podem aparecer na urina, quando se tem aumento importante da glicose sangüínea (geralmente maior que 250mg% ou glicosúria maior que três cruzes), jejum prolongado ou hipoglicemia. Quando isso acontece, o corpo começa a utilizar as gorduras como fonte de energia, pois não consegue utilizar a glicose. Quando a gordura é quebrada os corpos cetônicos são produzidos, caem na corrente sanguínea e de lá vão para os rins, aparecendo na urina.

Quando houver HIPERGLICEMIA COM CETOSE (diabetes descompensado) temos glicosúria positiva e cetonúria positiva, além dos sinais de descontrole do diabetes.

Na HIPOGLICEMIA, a glicosúria é negativa e a cetonúria pode ser negativa ou positiva, estando presentes também, os sintomas de queda de açúcar.

Portanto quando você tiver:

Glicosúria positiva + Cetonúria positiva = falta insulina.
Glicosúria negativa + Cetonúria positiva = falta alimentação.

A cetona na urina (cetonúria) demora mais para desaparecer que a glicosúria, mesmo quando se faz o tratamento correto.

É muito importante checar se corpos cetônicos estão sendo produzidos, quando a glicemia estiver acima de 300 em duas medidas seguidas ou quando a pessoa apresentar algum mal estar.

Se isso acontecer hidrate-se (beba bastante líquido sem açúcar) e procure seu médico imediatamente!

Bibliografia:

Consenso Brasileiro de Diabetes, Ministério da Saúde;
Diabetes Care Manual, McNeely Pediatrics Diabetes Center;
Diabetes, o que fazer em situações especiais, Dr Walter José Minicucci.

Diabetes: orientações para quem usa insulina
A insulina é um hormônio fabricado naturalmente por algumas células localizadas no pâncreas. Pessoas portadoras de Diabetes que necessitam utilizar insulina, o fazem porque seu organismo não a produz ou produz em quantidade insuficiente, necessitando de complementação diária.

A insulina é um MEDICAMENTO!!!

Surgiu para salvar vidas. Antes de sua descoberta, as pessoas afetadas pela diabetes morriam à mingua, sem que se pudesse fazer nada por elas.

Como todo medicamento, a insulina só deve ser utilizada quando prescrita por um médico.

O uso da insulina não cura o Diabetes, pois essa é uma doença crônica, onde a cura ainda não foi descoberta. Assim, ela deve ser administrada todos os dias, às vezes, mais de uma vez ao dia. Sua ação é de redução dos níveis de glicose do sangue, protegendo a pessoa das complicações da doença.

Existem vários tipos de insulina. As mais usadas atualmente são as insulinas humanas tipo NPH, de ação mais lenta e a regular de ação rápida, utilizada para correção da glicemia elevada.

A concentração das insulinas no Brasil vem em U-100, isto é, para cada 1ml correspondem 100 unidades de insulina. Elas se apresentam em frascos de 10 ml, logo, contendo 1000 unidades para utilização em seringas.

Os frascos fechados de insulina devem ser armazenados em geladeira entre 2º a 8ºC, fora da embalagem térmica ou de isopor, longe do congelador, de preferência na gaveta ou próximo a ela, longe da porta também, pois lá não temos como manter uma temperatura adequada.

Uma vez congelada, a insulina perde suas propriedades de tratamento, podendo ser desprezada.

Se a insulina não puder ser guardada em geladeira, procure um lugar fresco, limpo e que não pegue sol diretamente para armazená-la. Ela pode ser mantida em temperatura ambiente, entre 15º e 30ºC.

Uma vez aberto o frasco de insulina, ele deverá ser utilizado no período de 30 dias, por isso, para seu controle, marque a data de abertura no frasco.

Evite transportar o frasco de insulina quando a temperatura ambiente estiver acima de 40ºC e use sempre uma caixa de isopor ou bolsa térmica. Se o transporte for de longa distância, além da embalagem térmica, utilize gelo reciclável separado do frasco de insulina por isolante para evitar seu congelamento. Nunca utiliza gelo seco.

Para a aplicação da insulina:
Inicialmente, lave suas mãos cuidadosamente;
Retire o frasco de insulina da geladeira de 10 a 20 minutos antes, pois a insulina gelada causa dor e irritação após a aplicação;
Separe todo o material que irá utilizar: seringa, agulhas, algodão e álcool 70%;
Gire o frasco de insulina leitosa (NPH) com movimentos suaves das mãos, sem agitar, pois o excesso de agitação também torna a substância inútil. Ela não deve espumar;
A insulina transparente (Regular) não necessita de homogeneização prévia;
Promova a desinfecção da tampa emborrachada do frasco de insulina com algodão embebido em álcool 70%;
Pegue a seringa de insulina e puxe o êmbolo até a graduação correspondente à dose prescrita, tomando o cuidado de não tocar na parte interna do êmbolo;
Retire o protetor da agulha e injete o ar dentro do frasco até o final. A introdução de ar no frasco facilita a aspiração e ajuda na retirada correta da dose de insulina;
Sem retirar a seringa vire o frasco de cabeça para baixo e puxe o êmbolo até a dose prescrita. Se bolhas de ar aparecerem, dê pequenos golpes na seringa com as pontas dos dedos. Quando as bolhas saírem confira se a quantidade de insulina aspirada é a prescrita e, se necessário, corrija;
Retire a seringa com a agulha do frasco e proteja-as, preparando-se para a aplicação.
Locais de aplicação de insulina:
Regiões lateral direita e esquerda do abdome, de 4 a 6 cm distante da cicatriz umbilical, face anterior e lateral externa da coxa, face posterior do braço e quadrante superior lateral externo das nádegas, como na figura:


Fonte: Diabetes Care Manual, from MacNeely Pediatric Diabetes Center


É muito importante fazer o rodízio do local de aplicação visando a melhor absorção da insulina e a prevenção de complicações como a lipodistrofia.

Deve-se organizar as aplicações por região escolhida, explorando uma determinada área até que se esgote as possibilidades de aplicação, respeitando-se o intervalo de 2 cm entre aplicações em um mesmo local.

A aplicação feita no abdome é a de maior velocidade de absorção, seguida dos braços, coxas e nádegas.

Não é aconselhável realizar a aplicação de insulina logo após a prática esportiva, pois o fluxo sanguíneo está aumentado, o que aumenta a velocidade de absorção.

Técnica de aplicação de insulina:
Com as mãos limpas e a insulina já preparada, limpe o local escolhido para aplicação com algodão;
Faça uma prega cutânea na pele do local escolhido e introduza a agulha em ângulo de 90 graus soltando a prega logo após;
Injete a insulina delicadamente e retire a agulha da pele.
O descarte da seringa e agulha não deve ser feito no lixo normal, pois pode machucar quem recolhe e manipula o lixo.

Arrume uma garrafa plástica usada (a melhor é a de água sanitária) e vá descartando ali suas agulhas e seringas. Quando a garrafa estiver cheia, tampe-a e leve ao posto de saúde mais próximo de sua casa para que eles possam descartar no local apropriado.

Seringas e agulhas descartáveis de insulina podem ser reutilizadas em nível doméstico, desde que guardados alguns cuidados como a higiene das mãos e a proteção da agulha com sua capa própria.

Cuidado para não se machucar na hora de re-encapar a agulha. Se você estiver fazendo a insulina em alguém, peça para a própria pessoa re-encapar a agulha.

O Ministério da Saúde considera possível a reutilização das seringas pela mesma pessoa até oito aplicações em ambiente doméstico. Em caso de hospitais, unidades e postos de saúde exija sempre uso único de seringas e agulhas.

Em casa, as seringas e agulhas podem ser guardadas em local limpo á temperatura ambiente ou junto com a insulina na geladeira.

Na reutilização da agulha, não é necessária a limpeza com álcool, pois este retira a camada de silicone da agulha, o que torna a aplicação mais dolorosa.

Para quem usa canetas para aplicar insulina:
Prepare a insulina e os materiais como já descrito acima;
Retirar a tampa da caneta;
Separe a caneta em duas partes (corpo e parte mecânica);
Gire o parafuso interno até ficar completamente dentro da parte mecânica;
Acomode o refil de insulina no corpo da caneta;
Recoloque a parte mecânica ao corpo da caneta;
Conecte a agulha na caneta;
Selecione 2 unidades e pressione completamente o botão injetor. Repita a operação até o aparecimento de uma gota de insulina na ponta da agulha;
Selecione o número de unidades de insulina necessárias;
Introduza a agulha no subcutâneo;
Pressione o botão injetor;
Após a administração, aguarde 5 segundos antes de retirar a agulha;
Retire a agulha e pressione o local por mais 5 segundos;
Retire e descarte a agulha utilizada;
Recoloque a tampa da caneta;
Guarde a caneta em uso em temperatura ambiente (nunca poderá ser guardada no refrigerador)
Abaixo você assiste a um filme de aproximadamente 14 minutos sobre a aplicação de insulina, apresentado pelo Dr. Walter Minicucci.


http://www.youtube.com/watch?v=YBS_B9I8W54

Bibliografia:

Grossi SAA. Tratamento insulinoterápico da pessoa com diabetes mellitus. In: Duarte YAO, Diogo MJD. Atendimento domiciliar: um enfoque gerontológico. São Paulo, Atheneu, 2000. cap.24.2, p.336-47.

Diabetes sem mistério: conforto e segurança na aplicação de insulina. Centro BD de Educação em Diabetes, s./d.

American Diabetes Association. Insulin administration. Diabetes Care, 2004, 27: s106-107,. Supplement 1.

UK Prospective Diabetes Study (UKPDS) Group: Intensive blood-glucose control with sulphonylureas or insulin compared with convencional treatment and risk of complications in patients with type 2 diabetes (UKPDS 33). Lancet, v. 351, p.837-853, 1998.
Ferreira, SRG. Análise crítica do uso de canetas injetoras de insulina ,Aventis Pharma, 2001.

13. OLIVEIRA, MC. Escolha a seringa e a agulha BD Ultra-Fine adequadas ao seu tratamento com insulina. BD Bom Dia, São Paulo, n.76, p.8-9, Dez.2006.

Fonte: "orientaçõesmedicas"

10.29.2009

Temporão fará ofensiva contra o consumo de álcool

Campanha antialcoolismo sai 'nos próximos dias', diz ministro
Ministério da Saúde vai lançar ofensiva para divulgar males do consumo de álcool.

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, pretende colocar em ação "nos próximos dias" sua guerra contra o consumo de álcool no Brasil.

O ministro disse que uma campanha publicitária deve ser lançada para mostrar à população os danos causados pelo abuso da bebida. “Nosso principal enfoque é promover a saúde, os hábitos saudáveis e estimular a prática de atividades físicas”, disse Temporão.

O Ministério pretende restringir o acesso a bebidas alcoólicas no país. Entre as medidas que defende está a proibição da venda de álcool nas estradas federais. Contra o cigarro, a estratégia semelhante foi até mais severa: proibiu integralmente a publicidade do produto, restringiu o fumo em ambientes públicos fechados e intensificou a exposição dos danos do consumo. “Com isso, o Brasil, comparado aos países que adotaram políticas severas contra o tabagismo, tornou-se o país que mais reduziu o número de fumantes adultos entre 1989 e 2003 -- uma redução de 35%, segundo artigo científico publicado no Boletim da Organização Mundial de Saúde deste mês”, disse o ministro.

A ofensiva contra o álcool será associada a uma política de redução de danos dos males do alcoolismo. Esse tipo de política causou polêmica recentemente, por causa de panfletos distribuídos na Parada Gay e em uma universidade paulista, que ensinavam como minimizar problemas do uso de drogas ilícitas.

Temporão defendeu iniciativas do tipo. “Uma das características mais importantes do Sistema Único de Saúde (SUS) é a universalidade. Ou seja, o sistema deve atender toda a população brasileira, tanto as pessoas que não usam drogas ilícitas, quanto as que utilizam drogas ilícitas”, disse. Para o ministro, as estratégias informativas voltadas à prevenção devem ser realizadas paralelamente a iniciativas para conter os danos do abuso de quem ainda assim escolhe utilizar drogas.


Aids
O ministro da Saúde também falou sobre os objetivos futuros do Programa Nacional de DST e Aids, que existe desde 1985. “Uma das metas previstas é reduzir a transmissão vertical do HIV [a de mãe para filho] para menos de 1% e eliminar a sífilis congênita”, disse Temporão.

Segundo ele, o licenciamento compulsório do medicamento Efavirenz, decretado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 4 de maio, é “um bom exemplo do compromisso do governo federal nessa questão". A medida possibilitou que o Brasil comprasse o medicamento de laboratórios na Índia e não do detentor da patente -- o que, segundo Temporão, vai gerar uma economia de US$ 30 milhões em 2007.

Aborto
O ministro acredita que é possível estabelecer um acerto entre os representantes da sociedade civil que são contra e os que são a favor do aborto, mas ressaltou que “qualquer possibilidade de diálogo entre governo e igrejas depende de que todos assumam que este é um tema de saúde pública e deve ser encaminhado como tal”.

O ministro da Saúde ganhou destaque nos noticiários por defender mudanças na lei que proíbe o aborto no Brasil. Em diversas ocasiões passadas, Temporão afirmou que o problema é uma questão de saúde pública que precisa ser resolvida. Essa posição gerou muita discussão, principalmente durante a visita do Papa Bento XVI ao Brasil. Na ocasião, o ministro evitou polemizar sobre a questão.

José Gomes Temporão anuncia novos medicamento para o tratamento da hepatite B (tenofovir, entecavir e adefovir)


Temporão anuncia novos medicamentos para tratamento da hepatite B

BRASÍLIA - O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou nesta terça-feira nova estratégia para o tratamento da hepatite B no país, uma das principais causadoras do câncer do fígado.


Pelo protocolo anunciado nesta terça, o governo irá distribuir medicamentos para o tratamento da doença a todo o país. Os remédios estarão disponíveis nas unidades de saúde no primeiro trimestre de 2010.
Os medicamentos hoje utilizados no tratamento da Aids serão também incorporados no combate à hepatite. Segundo a diretora do Departamento DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Mariângela Simão, a incorporação dos três antivirais (tenofovir, entecavir e adefovir) aos dois que já vinham sendo distribuídos (lamivudina e interferon convencional), representa uma possibilidade dos médicos prescreverem a seus pacientes tratamentos mais efetivos e eficazes, com menos efeitos colaterais.

Para a compra, com base na estimativa dos gastos que os estados previam fazer com a aquisição dos medicamentos, o Ministério da Saúde calcula gastar em torno de R$ 20 milhões. Valor que, de acordo com Mariângela, será "facilmente absorvido pelo orçamento do ministério".

Levantamento inédito apresentado pelo Ministério da Saúde detectou que cerca de 127 mil brasileiros desenvolveram a doença de forma aguda ou crônica.
Ainda segundo o ministério, a enfermidade atinge pelo menos 12 mil pessoas a cada ano. Somando o número de infectados pelos quatro tipos de hepatite, foram notificados, de 1999 a 2008, 374.837 casos da doença. São cerca de 37,5 mil novos casos por ano.

A hepatite B é uma doença transmitida por sangue, esperma e secreção vaginal. A transmissão pode acontecer pela relação sexual desprotegida, pelo uso de drogas injetáveis e inaláveis, como cocaína. Até tatuagem é um dos fatores de risco de contaminação.

Mariângela fez um apelo aos pais e às crianças e adolescentes para que se previnam contra a doença tomando a vacina, que é aplicada gratuitamente em postos de saúde.

- A hepatite B pode ser prevenida por vacinas. Temos a faixa etária de até 19 anos, preferencial para o uso da vacina, mas para a qual a vacinação ainda é muito baixa, principalmente a partir dos 11 anos de idade - , afirmou Mariângela, revelando que o ministério estuda as medidas para ampliar a faixa etária e melhorar a cobertura entre a faixa etária de 11 a 19 anos.

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Estamos aqui com a sensação de missão cumprida, mas na verdade estamos apenas começando
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Temporão explicou que esses medicamentos combinados com os que já estão sendo utilizados, dos quais há resistência de muitos pacientes, trarão novas esperanças para os pacientes. O ministro considerou a assinatura desse protocolo um dia histórico.

- São duas notícias importantes. Pela primeira vez temos um estudo com a avaliação real da situação das hepatites virais. E a novidade que o portador da hepatite B contará com três novos medicamentos. Até agora só tinha duas. E teremos tratamento isonômico, igual para todo o país. Estamos aqui com a sensação de missão cumprida, mas na verdade estamos apenas começando - disse Temporão.

Parasitoses Intestinais

Parasitoses Intestinais

As parasitoses intestinais ainda constituem importante problema de saúde pública e sua ocorrência refleteas desigualdades no desenvolvimento sócio-econômico das regiões e as diferenças nas condições de vida
da população. As precárias condições de habitação e a ausência de saneamento básico favorecem as infecções,inclusive as parasitárias.
As infecções podem ser assintomáticas, apresentarem manifestações esporádicas ou quadros clínicosgraves e mesmo letais. A criança desnutrida pode apresentar quadro clínico grave, por vezes letal, sendo freqüentes
os distúrbios gastrintestinais crônicos, com perda de peso e anemia, piorando o estado nutricional.
Nessas crianças, é comum o poliparasitismo. Já na criança eutrófica, as parasitoses são menos freqüentes,geralmente oligossintomáticas ou mesmo assintomáticas. Nos pacientes imunodeprimidos ou com Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (AIDS), as parasitoses intestinais assumem importância pela gravidade do
quadro clínico.

Quadro Clínico

A suspeita de parasitose deve estar presente quando existem queixas relacionadas não apenas ao trato gastrintestinal, mas também a outros aparelhos do organismo. A seguir, são discutidos os sinais e sintomas
que podem sugerir o diagnóstico de parasitose intestinal.

Sinais e Sintomas

Diarréia - A diarréia é sintoma comum em algumas infecções por enteroparasitas, enquanto em outras pode ocorrer ocasionalmente. É freqüente nas infecções por protozoários intestinais, na tricocefalíase e na estrongiloidíase. Os episódios diarréicos costumam ser autolimitados e com evolução variável, a qual depende da carga parasitária, das condutas terapêuticas adotadas e do estado imunológico e nutricional prévio da criança. Na maioria das vezes, a sintomatologia é moderada, com baixo número de evacuações, sendo a desidratação pouco freqüente. No entanto, existem quadros de diarréia aguda em crianças imunocompetentes,
acompanhados por febre e vômitos, que podem levar à desidratação, semelhantes àqueles determinados por bactérias e vírus, associados principalmente às infecções por protozoários coccídeos - criptosporidiose, isosporíase e ciclosporíase - e à esquistossomose aguda. Em um número menor de casos, a evolução pode ser crônica, com episódios recorrentes de diarréia intercalados com períodos de eliminação de fezes normais ou ressecadas ou com queixa de diarréia persistente de longa duração. Nesses casos, deve-se pesquisar especialmente a presença de giardíase.
As manifestações clínicas dependem da localização intestinal da infecção. Os enteroparasitas que habitam no intestino grosso como Entamoeba histolytica, Dientamoeba fragilis, Balantidium coli, Tricocephalus trichiurus e Schistosoma mansoni podem causar inflamação e ulceração da mucosa intestinal, manifestando-se com fezes amolecidas ou com muco e sangue e, às vezes, como na colite amebiana e na tricocefalíase maciça, com evacuações mucopiossanguinolentas.
O quadro da esquistossomose aguda pode ocorrer quando se inicia a oviposição, após um a dois meses da penetração das cercárias, e é caracterizado por febre, cefaléia, mialgia, mal-estar, acompanhado por sintomas gastrintestinais como, diarréia ou disenteria,náuseas, vômitos e dores abdominais; sintomas respiratórios como tosse e broncoespasmo e manifestações cutâneas de hipersensibilidade como prurido generalizado e urticária. O diagnóstico é difícil, pois nessa fase geralmente não se encontram ovos nas fezes. A suspeita de esquistossomose aguda é feita por meio da história de viagem para regiões onde a esquistossomose é endêmica, banhos em córregos ou rios e o encontro de leucocitose com eosinofilia moderada no hemograma. Após a fase aguda que é autolimitada, o paciente pode evoluir lentamente para a cronificação da doença. A forma intestinal pode ser assintomática ou manifestar-se
com diarréia recorrente, com fezes mucossanguinolentas e a forma hepatointestinal, com diarréia, epigastralgia e hepatomegalia.
Os parasitas que se localizam preferencialmente no intestino delgado como o Strongyloides stercoralis, Giardia lamblia, Cryptosporidium, Isospora belli, Cyclospora e os microsporídeos podem causar lesões nas microvilosidades do epitélio intestinal, determinando alterações absortivas e levando ao aparecimento de diarréia do tipo osmótico. Em crianças imunocompetentes, a criptosporidiose pode determinar quadro de diarréia associada à febre, vômitos, dor abdominal e desidratação, sendo geralmente de evolução benigna e autolimitada.
O quadro clínico tende a ser mais grave em crianças pequenas e nos desnutridos, com a diarréia durando de 10 a 14 dias, tendo inclusive sido relatados casos com evolução prolongada, por 3 a 5 semanas. Na isosporíase, a apresentação clínica mais freqüente nas crianças imunocompetentes é constituída por diarréia aguda
de caráter autolimitado, geralmente acompanhada por febre, anorexia, náuseas e vômitos. Pode apresentar eosinofilia leve ou moderada no hemograma, com contagem de eosinófilos representando em média 25 a 45% do número de leucócitos. A ciclosporíase caracteriza-se por aparecimento abrupto de diarréia aquosa, sendo que sintomas de gripe como mal-estar, mialgia e anorexia podem estar presentes. Febre foi relatada em 25% dos casos e perda de peso pode ocorrer em indivíduos imunodeprimidos e imunocompetentes.
Ainda em indivíduos imunocompetentes, existem alguns casos relatados na literatura de microsporidiose com diarréia autolimitada associada à dor abdominal e náuseas causada pelos E.bieneusi e E.intestinalis.
Em pacientes com AIDS ou imunodeprimidos, a criptosporidiose, a isosporíase, a ciclosporíase e a microsporidiose são consideradas complicações sérias, pois podem provocar diarréia aquosa, sem muco ou sangue, com perda de grande volume líquido, semelhante àquela produzida pelo vibrião colérico ou ser recorrente
ou persistente, determinando, por vezes, um quadro progressivo de má-absorção com perda de peso e anorexia, podendo ser fatal.
Nos últimos anos, vários relatos vêm associando alguns protozoários intestinais considerados como comensais, portanto não-patogênicos, com manifestações gastrintestinais. Assim, encontra-se em estudo a patogenicidade do Blastocystis hominis e da Entamoeba coli. O B.hominis tem sido associado a sintomas de diarréia leve ou moderada, flatulência, dor abdominal, náuseas e vômitos. O estado do portador assintomático de B.hominis está bem documentado. Até recentemente, a Entamoeba coli era considerada sempre nãopatogênica, entretanto, em 1991, foram relatados casos de pacientes colonizados por E. coli que apresentavam diarréia persistente de longa duração, com fezes amolecidas mas não liqüefeitas, sem muco ou sangue, acompanhada
por cólica e flatulência e que responderam ao tratamento anti-amebiano. A conduta recomendada no momento, quando B.hominis ou E.coli for identificado nas fezes de pacientes sintomáticos, é de investigar outras etiologias para o quadro clínico de diarréia, antes de assumir que um desses parasitas seja a causa dos sintomas.

Desnutrição e perda de peso - O comprometimento do estado nutricional nas enteroparasitoses, em geral, é conseqüente à intensidade e cronicidade da infecção, ao agravamento da desnutrição prévia e/ou ao uso de dietas inadequadas, sendo freqüente, nesses casos, o encontro de poliparasitismo associado a episódios
de infecções intestinais bacterianas ou virais. Em relação às helmintíases, nas formas graves de ancilostomíase, estrongiloidíase, tricocefalíase e esquistossomose, especialmente em indivíduos desnutridos, cronicamente infectados, pode haver hipoalbuminemia, decorrente da má absorção de nutrientes e/ou da enteropatia com perda de proteínas, levando à piora do estado nutricional.
Na giardíase, algumas crianças podem apresentar quadro clínico compatível com má absorção, semelhante ao que ocorre na doença celíaca, com perda de peso, distensão abdominal e esteatorréia.
Nos pacientes imunodeprimidos ou com AIDS, as infecções por protozoários microsporídeos ou coccídeos - criptosporidiose, isosporíase e ciclosporíase - podem causar quadro de diarréia crônica persistente, com síndrome de má-aborção, determinando a perda de peso e desnutrição.

Dor Abdominal, náuseas e vômitos - Dor abdominal, náuseas e vômitos são sintomas que
podem estar presentes em qualquer parasitose intestinal, geralmente acompanhando o quadro de diarréia.
Na estrongiloidíase, dor abdominal epigástrica em queimação, semelhante à que ocorre nas síndrome ulcerosa pode ocorrer em associação com diarréia ou disenteria crônica. Alguns autores advogam que a giardíase pode provocar um quadro de dor abdominal recorrente associado à diarréia recorrente, plenitute pós prandial e náuseas.
Nos casos de dor abdominal recorrente (DAR), uma conduta muito comum no nosso meio é limitar a abordagem da criança com essa queixa à prescrição de vermífugos. Esta conduta parte do pressuposto que parasitose intestinal pode ser causa de DAR, apesar de não existirem estudos controlados confirmando tal hipótese.
Além disso, observa-se que várias crianças, apesar da cura parasitológica, permanecem com a queixa.
Por outro lado, mesmo quando existe melhora do sintoma após o tratamento, não é possível excluir o fato de que a melhora possa ter ocorrido devido ao efeito placebo da droga. Assim, recomenda-se que, nos casos de DAR, as parasitoses intestinais sejam investigadas e tratadas, sem contudo interromper a abordagem diagnóstica.
Eliminação de parasitas - Na ascaridíase, é comum a referência de eliminação de vermes cilíndricos junto com as fezes e, mais raramente, com os vômitos.
Na tricocefalíase, quando existe prolapso retal associado, pode-se visualizar pequenos vermes fixados à mucosa prolabada. Na enterobíase, freqüentemente, o verme adulto pode ser descrito como um "curto fio de linha branca", que se movimenta nas fezes ou na região perianal, principalmente à noite. Na teníase, a queixa mais freqüente é o desconforto causado pela migração ativa e isolada das proglotes pelo ânus, no caso da Taenia saginata ou o encontro das proglotes nas fezes, no caso da Taenia solium. As proglotes são descritas como vermes pequenos e chatos.
Prolapso retal - O prolapso retal está relacionado à tricocefalíase, no qual a mucosa prolabada apresenta-se edemaciada, ulcerada e, por vezes, repleta de vermes a ela fixados.
Prurido anal e vulvar - Na enterobíase, a queixa mais freqüente é de prurido anal, que se exacerba à noite pela migração das fêmeas para oviposição, causando insônia e grande irritabilidade no indivíduo.
Nessa parasitose, o prurido vulvar ocorre devido à migração dos vermes para a vulva, podendo determinar um quadro de vulvovaginite com a presença de corrimento.
Presença de sangue nas fezes - geralmente associada à diarréia, pode ocorrer na ancilostomíase maciça, tricocefalíase maciça, estrongiloidíase, esquistossomose, amebíase, balantidíase e dientamebíase.
Manifestações pulmonares - A fase larvária pulmonar da ascaridíase, ancilostomíase, estrongiloidíase e esquistossomose pode se manifestar como quadro bronquítico ou pneumonia intersticial, de intensidade variável e sintomas gerais como febre, cefaléia e mal-estar que caracterizam a síndrome de Loeffler. O hemograma mostra, geralmente, leucocitose com eosinofilia moderada de até 50% e o exame radiológico pode evidenciar um processo de infiltração difusa. O encontro de larvas no escarro ou no lavado gástrico confirma o diagnóstico.
Essas manifestações regridem espontaneamente, em média, após uma a duas semanas.
Na esquistossomose crônica podem ocorrer as formas pulmonares, das quais as mais graves estão relacionadas à arterite da artéria pulmonar levando à hipertensão pulmonar e ao cor pulmonale crônico.
Especialmente em pacientes imunodeprimidos, a criptosporidiose pode determinar comprometimento das vias respiratórias, sem diarréia associada, manifestando-se com quadro de tosse, taquipnéia, sibilância, laringite e rouquidão. Os oocistos são encontrados no escarro, no lavado brônquico e na biópsia pulmonar
Hepato e/ou esplenomegalia - Hepatomegalia dolorosa e esplenomegalia podem ser encontradas na fase aguda da esquistossomose.Nas fases crônicas, pode-se encontrar fígado aumentado e endurecido e por vezes com superfície nodular, sem esplenomegalia ou hipertensão porta. Nos casos avançados e graves, existe a forma hepatoesplênica com hipertensão porta, sendo que a esplenomegalia pode ser discreta ou de grande volume.
Abcesso hepático, segunda forma mais freqüente de amebíase invasiva, ocorre em 1 a 7% das crianças e em 10 a 50% dos adultos com amebíase intestinal invasiva. Entretanto, menos de 30% dos pacientes com abcesso amebiano hepático referem história de diarréia prévia. Em crianças, o quadro mais comum é de febre alta, distensão abdominal, irritabilidade e às vezes taquipnéia. Hepatomegalia é um achado freqüente.
Várias dessas crianças são hospitalizadas com febre de origem indeterminada. Quando o tratamento não é instituído, a morte geralmente é decorrente de perfuração do abcesso hepático no peritônio, pleura ou pericárdio.
Manifestações cutâneas e subcutâneas - Manifestações cutâneas de hipersensibilidade estão relacionadas às enteroparasitoses, especialmente às helmintíases, tendo sido relacionados à ascaridíase, estrongiloidíase e esquistossomose aguda. Nas duas primeiras, o quadro é principalmente de urticária ou edema angioneurótico.
Na esquistossomose aguda, podem surgir prurido generalizado, placas eritematosas, urticária, edema de face ou lesões purpúricas.
Na ancilostomíase e na esquistossomose, a penetração das larvas na pele pode ocasionar prurido e exantema papuloeritematoso localizado, sendo mais freqüente nas reinfecções.
Anemia - Anemia ferropriva decorrente da espoliação intestinal de ferro encontra-se relacionada principalmente à ancilostomíase e à tricocefalíase. Na ancilostomíase, os vermes aderem à mucosa intestinal, provocando pequenas ulcerações: e secretam substâncias anticoagulantes que lhes permitem sugar o sangue da mucosa intestinal. Nas infecções graves pode ocorrer, também, deficiência de ácido fólico por problema na absorção, carência na alimentação ou aumento da demanda.
Alteração no hemograma : eosinofilia - No hemograma, eosinofilia leve e moderada, com eosinófilos representando até 50% do número total de leucócitos, pode ser encontrada na ancilostomíase, ascaridíase,estrongiloidíase, esquistossomose e isosporíase.

Fonte: SUS / Prefeitura Municipal de São Paulo
Caderno Temático da Criança

Uso da aspirina para evitar infarto deve ser feito com cautela

Embora, de acordo com as últimas diretrizes americanas, a aspirina deva ser prescrita de forma rotineira para indivíduos com alto risco cardiovascular, o remédio não deve ser usado indiscriminadamente na prevenção primária (quando o paciente ainda não sofreu um infarto ou derrame, mas há chance de que isso ocorra).

Esse é o resultado de uma meta-análise, publicada no "Lancet", que envolveu seis estudos e mais de 95 mil pessoas. Apesar de a aspirina comprovadamente reduzir a chance de um infarto ou derrame, o medicamento deve ser reservado aos pacientes em que esse risco é maior do que o de ter sangramentos -conhecido efeito colateral da aspirina.

Os autores relatam que o risco de eventos cardiovasculares caiu de 0,57% para 0,51% por ano com o uso da aspirina, mas, por outro lado, o remédio aumentou a chance de sangramentos importantes de 0,07% para 0,10% por ano, o que, segundo o estudo, é estatisticamente significante.

Por isso, mesmo indivíduos com alto risco cardiovascular (pelas recomendações brasileiras, aqueles com risco superior a 20% em dez anos) devem ser bem avaliados antes de receber o medicamento.

"O que a meta-análise destaca é que mesmo para esses pacientes, se o médico avaliar que pode haver sangramentos importantes --especialmente no sistema nervoso central ou no trato digestório, por exemplo, em idosos que já têm histórico de muitas quedas, úlceras ou doença diverticular--, o uso da aspirina deve ser pesado", avalia o cardiologista Juliano de Lara Fernandes, pesquisador da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

Hemorragias

Sabe-se que o uso da aspirina traz o risco de graves hemorragias digestivas, do estômago ou do intestino grosso, que podem ocorrer de forma rápida ou lenta, e até mesmo imperceptível.

"Talvez algumas pessoas não devam tomar", diz o cardiologista Luiz Antonio Machado César, diretor da unidade clínica de coronariopatia crônica do InCor (Instituto do Coração), em São Paulo. "Quem tem alto risco tem que tomar sempre, a menos que haja alergia à aspirina, que é raríssima, ou em situações especiais de já ter havido sangramento digestivo."

Ele cita um exemplo: um homem de 45 anos, com discreto aumento da pressão arterial deve primeiramente controlar a hipertensão. Já um indivíduo com 70 anos, com placas nas carótidas e hipertensão moderada ou grave, deve lançar mão da aspirina.

Mas há situações em que ela continua sendo indispensável. "É o caso dos quadros de angina bem definida", diz o cardiologista Antonio Carlos Lopes, da Universidade Federal de São Paulo. Nesses pacientes, ela pode ser determinante para evitar que o trombo que causa dor provoque uma obstrução.

O cardiologista Marcos Knobel, coordenador da unidade coronariana do hospital Albert Einstein, em São Paulo, ressalta que há métodos de imagem para diagnosticar a doença aterosclerótica. "Quem já tem a doença precisa tomar", diz ele.

O que ninguém discute é o valor da aspirina na chamada prevenção secundária, isto é, quando o paciente já sofreu um infarto ou AVC. Nesses casos, todos devem usar o remédio para evitar um segundo evento. Hoje costuma-se receitar uma dose diária de 100 miligramas.
Botica Farmaceutica

10.28.2009

Gostoso igual a sexo!


Gostoso igual a sexo!

Crack: gostoso igual ao gozo sexual


Nos meus 20 anos de experiência no jornalismo policial, nunca antes havia convivido com um período em que a droga matasse tanto. Ultimamente a droga tem ceifado vidas de todas as formas, matado quem está devendo na boca e matado por seus efeitos químicos. A popularização do crack foi o maior desastre urbano que ocorreu no Brasil nos últimos tempos, na nossa região, por exemplo, como nas cidades de Teixeira de Freitas, Eunápolis e Porto Seguro, o crack tem motivado o roubo e causado diversas mortes, porque na lei do tráfico, quem comprou e não pagou, morre, até mesmo para servir de exemplo para quem está entrando no vicio.

Em meados dos anos 80, uma nova droga surgiu na América do Norte. Devido ao seu baixo custo e ”barato” rápido e intenso, o crack rapidamente ganhou popularidade entre seus usuários, especialmente nas áreas urbanas mais pobres, porque os viciados dizem que a droga é tão gostosa quanto o gozo sexual, no entanto, a sua dependência lhe afunila a vida. Em duas décadas, o crack já tinha cobrado um alto preço, deixando problemas físicos e emocionais sérios, não apenas em seus usuários, mas em comunidades inteiras, e especialmente com sua chegada na América do Sul, popularizando principalmente no Brasil a partir do final dos anos 90.

O crack é uma droga ilegal derivada da planta de coca, é feita do que sobra do refinamento da merla, que é sobra do refinamento da cocaína, ou da pasta não refinada misturada ao bicarbonato de sódio e água. Foi criada por soldados americanos em meados do ano de 1966, para tentar diminuir o movimento dos Panteras Negras (em inglês Black Panters Party).

O bicarbonato de sódio faz com que a mistura tenha um baixo ponto de fusão (passagem de sólido para líquido) e ebulição (uma forma de passagem de líquido para gasoso), tornando possível a queima da droga com o auxílio de cinzas, que são colocadas no cachimbo junto ao crack.

O uso de cocaína por via intravenosa foi quase extinto no Brasil, pois foi substituído pelo crack, que provoca efeito semelhante e é tão potente quanto a cocaína injetada. A forma de uso do crack também favoreceu sua disseminação, já que não necessita de seringa -, basta um cachimbo improvisado.

O crack eleva a temperatura corporal, podendo levar o usuário a ter um acidente vascular cerebral. A droga também causa destruição de neurônios e provoca no dependente a degeneração dos músculos do corpo (Rabdomiólise), o que dá aquela aparência esquelética ao indivíduo: ossos da face salientes, braços e pernas ficam finos e costelas aparentes. Normalmente um usuário de crack, após algum tempo de uso utiliza a droga apenas para fugir da sensação de desconforto causado pela abstinência e outros desconfortos comuns a outras drogas estimulantes: depressão, ansiedade e agressividade.

O uso do crack e sua potente dependência em muitos casos leva o usuário a prática de pequenos crimes para a compra da droga. Estudos relacionam a entrada do crack como droga circulante com o aumento da criminalidade praticada por jovens, como pequenos furtos e o aumento da prostituição juvenil, com o fim de financiar o vício. Na periferia de São Paulo, jovens prostitutas viciadas em crack são o nicho de maior crescimento da AIDS no Brasil.

O efeito social do uso do crack é o mais devastador entre as drogas normalmente encontradas no Brasil, o viciado em crack se torna gradativamente completamente dependente da droga, e a prática de pequenos crimes normalmente começa em casa, com o furto de objetos e eletrodomésticos para a compra da droga. O viciado em crack dificilmente consegue manter uma rotina de trabalho ou escola diário, passando a viver basicamente em busca da droga, não medindo esforços para consegui-la.

O crack deriva da planta de coca, é resultante da mistura de cocaína, bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada, resultando em grãos que são fumados em cachimbos.

O consumo do crack é maior que o da cocaína, pois é mais barato e seus efeitos duram menos. Por ser estimulante, ocasiona dependência física e, posteriormente, a morte por sua terrível ação sobre o sistema nervoso central e cardíaco.

Devido à sua ação sobre o sistema nervoso central, o crack gera aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremores, excitação, maior aptidão física e mental. Os efeitos psicológicos são euforia, sensação de poder e aumento da auto-estima.

A dependência se constitui em pouco tempo no organismo. Se inalado junto com o álcool, o crack aumenta o ritmo cardíaco e a pressão arterial o que pode levar a resultados letais.

O crack é feito da cocaína, uma droga em pó derivada das folhas da planta de coca, cultivada principalmente na América do Sul. Apesar de a coca só ter ganho notoriedade nos Estados Unidos depois dos anos 80, ela é usada há séculos. Muitas gerações de índios sul-americanos mastigavam suas folhas para ganhar força e energia.

A cocaína foi extraída das folhas de coca pela primeira vez no século XIX. Naquela época, era usada para propósitos medicinais em bebidas, e a história é verdadeira: a Coca-Cola já teve cocaína em sua fórmula. No final do século XIX, a cocaína também era usada como anestésico e para prevenir sangramentos excessivos durante cirurgias. No século seguinte, as pessoas começaram a perceber que a cocaína era um narcótico viciante, e o uso da droga com finalidades não-medicinais tornou-se ilegal.

A cocaína é uma droga que pode ser utilizada de três maneiras: cheirando, injetando ou fumando. A forma cheirada, ou seja, a cocaína em pó, é feita pela dissolução da pasta de coca retirada das folhas da planta em uma mistura de ácido hidroclorídrico e água. Sal potássico é acrescentado à mistura para separar as substâncias indesejadas, que devem ser removidas. Então, acrescenta-se amônia à solução restante, e o pó sólido da cocaína se separa. Para injetar cocaína, o usuário mistura o pó com um pouco de água e usa uma seringa hipodérmica para forçar a solução diretamente na veia.

A cocaína em pó forma a base da cocaína de base livre. A cocaína de base livre tem um ponto de fusão baixo, por isso pode ser fumada. Ela é feita através da dissolução da cocaína em pó em água misturada com uma solução alcalóide forte, como a amônia. Então, um solvente altamente inflamável, como o éter, é acrescentado, e uma base sólida de cocaína se separa da solução.

O crack é um tipo de base livre da cocaína ainda mais fácil de ser preparado. O crack também é feito da cocaína em pó, mas como sua produção não requer o uso de solventes inflamáveis, é menos perigoso de fazer do que a base livre. Para fazer crack, a cocaína em pó é dissolvida em uma mistura de água e amônia ou bicarbonato de sódio. A mistura é fervida para separar a parte sólida, e depois resfriada. A parte sólida é posta para secar e depois cortada em pequenos pedaços, ou ”pedras”.

A maioria dos usuários prefere fumar crack, apenas uma minoria usa a droga injetável. Para fumar o crack, o usuário coloca a droga em um pequeno cachimbo de vidro. Com um pedaço pequeno de palha de aço em um lado do cachimbo e, do outro lado desse filtro, a pedra. Quando a pedra é aquecida por baixo, produz um vapor ou fumaça. O usuário aspira esse vapor para dentro de seus pulmões. A partir daí, a droga é levada à corrente sangüínea.

Quando chega no corpo, o crack age em uma parte do cérebro chamada área tegmental ventral (VTA). Lá, a droga interfere com um neuro-transmissor químico do cérebro chamado dopamina, que está envolvido nas respostas do corpo ao prazer. A dopamina é liberada por células do sistema nervoso durante atividades prazerosas, como comer ou fazer sexo. Assim que é liberada, a dopamina viaja através das lacunas existentes entre as células nervosas, fazendo uma sinapse, e se liga a um receptor em uma célula nervosa vizinha (também chamada neurônio). Isso envia um sinal àquela célula nervosa, que produz um sentimento bom. Em condições normais, assim que a dopamina envia esse sinal, ela é reabsorvida pelo neurônio que a liberou. Essa reabsorção acontece com a ajuda de uma proteína chamada transportador de dopamina.

O crack interrompe esse ciclo. Ele se liga ao transportador de dopamina, impedindo o processo normal de reabsorção. Depois de liberada na sinapse, a dopamina continua estimulando o receptor, criando um sentimento permanente de empolgação ou euforia no usuário.

Como o crack é inalado na forma de fumaça, ele chega ao cérebro muito mais rápido que a cocaína em pó. Ele pode chegar ao cérebro e criar um barato em 10 a 15 segundos, enquanto a cocaína em pó inalada leva de 10 a 15 minutos para surtir o mesmo efeito. O barato do crack pode durar de 5 a 15 minutos.

Ao mesmo tempo que cria uma sensação de alegria no usuário, o crack também deixa muitos efeitos significativos e potencialmente perigosos no corpo. As pessoas que o utilizam mesmo poucas vezes correm riscos de sofrer infarto, derrame, problemas respiratórios e problemas mentais sérios.

Ao percorrer a corrente sangüínea, o crack primeiro deixa o usuário se sentindo energizado, mais alerta e mais sensível aos estímulos da visão, da audição e do tato. O ritmo cardíaco aumenta, as pupilas se dilatam e a pressão sangüínea e a temperatura sobem. O usuário pode começar, então, a sentir-se inquieto, ansioso e/ou irritado. Em grandes quantidades, o crack pode deixar a pessoa extremamente agressiva, paranóica e/ou fora da realidade.

Devido aos efeitos no ritmo cardíaco e na respiração, o crack pode causar problemas cardíacos, parada respiratória, derrames ou infartos. Ele também pode afetar o trato digestivo, causando náusea, dor abdominal e perda de apetite.
Se o crack for inalado com álcool, as duas substâncias podem se combinar no fígado e produzir uma substância química chamada cocaetileno. Essa substância tóxica e potencialmente fatal produz um barato mais intenso que o crack sozinho, mas também aumenta ainda mais o ritmo cardíaco e a pressão arterial, levando a resultados letais.

A cocaína é uma substância altamente viciante. Pessoas que a utilizam podem tornar-se fisicamente e psicologicamente dependentes, a ponto de não poder controlar seus desejos. Pesquisadores descobriram que macacos viciados em cocaína chegam a pressionar uma barra mais de 12 mil vezes para conseguir uma única dose da droga. Assim que conseguem, recomeçam a pressionar a barra para conseguir mais.

O crack e outras drogas viciantes alteram quimicamente uma parte do cérebro chamada sistema de recompensa. Como mencionado anteriormente, quando as pessoas fumam crack, a droga prende a dopamina nos espaços entre as células nervosas. A dopamina cria as sensações de prazer que obtemos em atividades prazerosas, como comer ou fazer sexo. Mas em usuários de crack, a dopamina continua estimulando essas células, criando um ”barato”, uma sensação de euforia que dura de 5 a 15 minutos. Então, a droga começa a perder efeito, deixando a pessoa desanimada e depressiva, resultando em um desejo de fumar mais crack para se sentir bem de novo.

O cérebro responde à overdose de dopamina criada pelo crack destruindo parte da dopamina, produzindo menos ou bloqueando os receptores. O resultado é que, depois de utilizar a droga por certo tempo, os usuários de crack se tornam menos sensíveis a ela, e precisam utilizar mais e mais para obter o efeito desejado. Conseqüentemente, eles não conseguem parar de usar a droga porque seus cérebros são ”reprogramados”, eles precisam da droga para funcionar corretamente. Quanto tempo leva para se viciar? Varia de pessoa para pessoa, e é difícil determinar um tempo exato, principalmente porque o vício físico está ligado ao vício psicológico.

Evidentemente, nem todo mundo reage da mesma forma ao uso prolongado. Há usuários que se tornam ainda mais sensíveis ao crack quanto mais o utilizam. Alguns chegam a morrer depois de utilizar uma pequena quantidade, devido a sua sensibilidade aumentada.

Quando uma pessoa viciada pára de utilizar o crack, há uma ”crise”. Ela enfrenta os sintomas da abstinência, que incluem: depressão, ansiedade, necessidade intensa da droga, irritabilidade, agitação, exaustão e raiva.

Por: Athylla Borborema

Crack, uma droga “extremamente lesiva ao cérebro"

O crack deriva da planta de coca, é resultante da mistura de cocaína, bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada, resultando em grãos que são fumados em cachimbos.

O surgimento do crack se deu no início da década de 80, o que possibilitou seu fumo foi a criação da base de coca batizada como livre.

O consumo do crack é maior que o da cocaína, pois é mais barato e seus efeitos duram menos. Por ser estimulante, ocasiona dependência física e, posteriormente, a morte por sua terrível ação sobre o sistema nervoso central e cardíaco.

Devido à sua ação sobre o sistema nervoso central, o crack gera aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremores, excitação, maior aptidão física e mental. Os efeitos psicológicos são euforia, sensação de poder e aumento da auto-estima.

A dependência se constitui em pouco tempo no organismo. Se inalado junto com o álcool, o crack aumenta o ritmo cardíaco e a pressão arterial o que pode levar a resultados letais.






Especialista diz que 40% de viciados em crack são de classe média
Para psiquiatra, existe uma ‘epidemia do consumo da droga no Rio’.
Ela se baseia em dados de internações em clínicas especializadas.

Um episódio trágico, no último fim de semana, fez um pai expor sua dor publicamente deixando muitas famílias em alerta. Ao afirmar que viu uma pessoa boa se transformar em um assassino, referindo-se ao filho usuário de crack que estrangulou a amiga de 18 anos, ele revelou a dimensão dos efeitos devastadores dessa droga que já é altamente consumida em rodas de classe média.


De acordo com a psiquiatra Analice Gigliotti, presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead) e chefe do Setor de Dependência Química da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, cerca de 40% dos usuários são pessoas de classe média.

A gente não está falando de meninos de rua, com uma população em que 90% são dependentes pelas condições desfavoráveis em que vivem. Esse dado é baseado em informações dos números de internações em clínicas especializadas, que é um outro público”, explica.

“Não temos um monitoramento epidemiológico, mas não há dúvidas de que existe uma epidemia do consumo de crack no Rio. Houve uma disseminação assustadora dessa droga destrutiva nos últimos três anos”, afirma. Na segunda-feira (26) a polícia apreendeu mais de 6 mil pedras na Zona Oeste.


'Acaba com qualquer um', diz estudante

Para a pesquisadora, como o vício do álcool, responsável por um alto índice de homicídios, o crack, uma droga “extremamente lesiva ao cérebro” também pode provocar muitas tragédias.
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Prefeitura calcula que pelo menos 400 crianças são viciadas em crack no Rio Bope apreende 18 mil pedras de crack na Baixada Fluminense PM apreende 612 pedras de crack em Itaguaí 'Consegui finalmente internar meu filho', diz pai que entregou viciado à polícia ‘Ela morreu tentando ajudá-lo’, diz amiga de jovem estrangulada
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“É prazeroso, estimulante, acelerador. Com o uso de cachimbos ou coisa similar, a droga vai direto para o pulmão, que tem uma grande capacidade de absorção. A quantidade que chega ao cérebro é muito maior do que quando se cheira cocaína, cuja superfície é a mucosa nasal”, compara. “A dependência vem rápido.”

O estágio devastador da droga pode ser percebido no relato de um estudante de classe média alta, de 24 anos, que revela em seu blog pessoal a luta para se afastar do vício, depois de três anos.

“O crack realmente acaba com qualquer um. É muito poderoso. Conheço quase todos os tipos de drogas que temos no Brasil. Só nunca usei heroína. Classifico o crack como a mais viciante de todas. Com um efeito curto e muito intenso, devido a depressão após o uso, o usuário se vê obrigado a usar grandes quantidades. Não dá para fumar só uma pedrinha se você tem carro e dinheiro no bolso", conta.

Droga atinge o cérebro em oito segundos

Conforme estudos científicos, ao ser fumado, o crack atinge o cérebro em cerca de oito segundos, após passar pelos pulmões e pelo coração. Vicia com apenas três ou quatro doses. O efeito dura de um a dois minutos.

A droga produz insônia, falta de apetite e hiperatividade. O uso prolongado causa sensação de perseguição e irritabilidade, o que leva o usuário a agir de forma violenta.

Segundo investigações da Delegacia de Combate às Drogas da Polícia Civil (DCod), o crack é vendido nas maiores favelas e morros do Rio, como Jacarezinho, conjuntos do Alemão, Maré e Manguinhos (subúrbio), Macacos e Mangueira (Zona Norte), Rocinha, Santo Amaro (Zona Sul) e São Carlos (Centro).

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Ela morreu tentando ajudá-lo’, diz amiga de jovem estrangulada

Bárbara Calazans, de 18 anos, teria tentado impedir suspeito de usar crack.
Bruno Kligierman foi preso em casa e já teria sido internado diversas vezes.


Estrangulada na tarde de sábado (24), Bárbara Calazans, de 18 anos, teria tentado impedir o assassino de usar drogas. A informação foi dada por amigas dela, durante o seu velório, na tarde deste domingo (25), no cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio.


“Ela morreu porque tentou ajudá-lo a não usar a droga. Ela gostava de ajudar todo mundo e não tinha preconceitos”, contou a estudante Tamires Lopes, de 18 anos, amiga de infância de Bárbara. De acordo com ela, Bruno Kliegierman, de 26, que confessou o crime, não era namorado da vítima. “Eles eram amigos há alguns meses”, completou.

Bruno seria usuário de crack

A relação de romance dos dois foi informada pelo pai de Bruno à polícia. Em depoimento, Luis Fernando Proa, disse que o filho lhe telefonou após o crime, contando o ocorrido e ameaçando se matar. Ele, então, chamou a polícia. Ainda segundo Proa, Bruno era dependente químico, fumava crack e já havia sido internado diversas vezes.


De acordo com amigos de Bárbara, ela e Bruno teriam discutido por que ela queria dissuadi-lo de usar a droga, já que ele estaria com um teste de TV marcado. Os dois, eventualmente, faziam figurações em novelas. Bruno foi preso em flagrante e será indiciado por homicídio.

“Sou amiga das duas famílias. O pai de Bruno estava nessa luta para livrá-lo das drogas há seis anos. Ele não era violento e, por isso, os amigos, como Bárbara e o meu filho, tentavam ajudá-lo. A família dele está muito abalada. Não só pela prisão dele, mas pela morte dela. Estão até pensando em se oferecer para arcar com os custos do velório ou oferecer algum outro tipo de ajuda”, contou a secretária Helena Saloña, de 51 anos.

Como foi

Segundo a polícia, o crime aconteceu no apartamento de Bruno, na Rua Ferreira Viana, no Flamengo, na Zona Sul do Rio. A vítima moraria do outro lado da rua com a família.

Bruno foi preso ainda no apartamento, e não resistiu à prisão. Na delegacia, ele contou que tinha fumado crack momentos antes da discussão.

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'Consegui finalmente internar meu filho', diz pai que entregou viciado à polícia
Segundo a polícia, músico viciado em crack estrangulou jovem de 18 anos.
Ele foi preso em casa e já tinha sido internado cinco vezes.


Três dias após entregar o filho à polícia, o pai do músico e viciado em crack Bruno Kligierman de Melo, de 26 anos, revela o que o levou a tomar essa atitude. O jovem está preso na polícia após confessar que matou uma amiga estrangulada.

"Primeiro, entreguei porque era o certo a fazer. Eu consegui finalmente internar meu filho contra a vontade dele, que é uma luta que tenho tentado fazer e não tenho conseguido. Uma das coisas que ele tem é síndrome do pânico e tinha horror de pensar em voltar para a clínica e se internar novamente. Em nenhum momento ele esboçou a ideia de fugir da responsabilidade", diz o poeta Luiz Fernando Prôa.

Segundo ele, essa segunda-feira (26) está sendo o pior dia após o crime. "Hoje é o dia mais difícil. É o dia que a ficha caiu".


Pai de Bruno escreve carta de desabafo: leia na íntegra

Luiz disse ainda que o filho caiu em si pouco depois de estrangular a amiga Bárbara Calazans, de 18 anos, a quem chamava de "anjo da guarda".

"Quando ele acordou do surto e foi falar com a menina, e não conseguiu falar com ela e viu que ela tava roxa e tava morta, aí é que caiu a ficha. De lá pra cá começou esse arrependimento todo. Tá difícil, tá muito difícil", disse o pai.

Luiz conta que ainda não falou com o filho desde que ele foi preso. Bruno, de acordo com o pai, foi internado cinco vezes, a última em maio, quando ficou cerca de 15 dias na reabilitação.

A bebida sempre foi o estopim para que o músico voltasse a se drogar. "Ele saía bem da clínica, mas voltava a se drogar. Encontrava os amigos e quando bebia, onde tudo começou, perdia a lógica do raciocínio. A bebida era o estopim para usar outras drogas".

Luiz Fernando conta que tem outros dois filhos. "Meu filho passou este ano para a UFRJ, para Letras. E o outro tem 14 anos. Eles só me dão alegrias", diz satisfeito. Fala também que a família toda está arrasada com a morte da jovem.


"A família toda está muito envergonhada. Tá todo mundo arrasado pelo lado da menina e pelo lado dele".

Músico tem síndrome do pânico

A preocupação agora é fazer com que Bruno receba medicação para o tratamento da síndrome do pânico. "Ele tá fissurado. Deve estar batendo a síndrome do pânico. Ele tem que tomar a medicação".

Luiz Fernando fala que o filho o procurou logo após o crime, arrependido. "Quando acabou o efeito da droga é que caiu a ficha. Foi aí que ele me ligou. No dia do crime, dois jovens morreram. Uma foi enterrada e o outro ainda está respirando, mas com dor e remorso. Ele só chorava e dizia 'matei a mulher e amiga que amava. Vou me matar'".

Pedido de perdão

O poeta diz que ainda não falou pessoalmente com a família da jovem morta e desaconselha que outros jovens tentem ajudar viciados. "Pedi perdão. Vou falar o que? Só perdão. Mas não aconselho ninguém a tentar ajudar um viciado porque essa jovem pagou muito caro por isso. Eu estava tentando interná-lo novamente, mas a única coisa que consegui é que ele frequentasse o NA (narcóticos anônimos), que ele estava indo há duas semanas".


Luiz Fernando garante que se fosse o contrário também saberia perdoar. "Eu perdoaria, mas não sei se de imediato porque a dor seria muito grande. Até porque a mãe dela há pouco tempo tinha falado pra minha mãe que o Bruno era a única pessoa que ela confiava que a filha saísse para a balada. Então, não sei como eles devem estar se sentindo, mas com certeza com muita raiva. Eu estaria com raiva. Eu estou aberto a falar com eles em qualquer momento, mas não vou procurá-los e causar mais dor. Não tem como reparar, mas quero que eles saibam que estou solidário com a dor deles".

O pai do rapaz critica o sistema de saúde. "Os viciados têm que ser compulsoriamente tratados e internados. São riscos para eles mesmos. Vamos ter que construir celas dentro de casa? O plano de saúde acha que em 15 ou 20 dias cura o internado e não é assim".

Para ele, o momento mais feliz da vida do músico foi o reencontro com a mãe. "No dia 5 de abril, aniversário dele, ele reencontrou a mãe. Nunca vi ele tão feliz. Mas dias depois ela morreu, vítima do HIV".

'Caso de saúde pública virou caso de polícia', diz pai

Bruno, segundo o pai, estaria arrependido do crime. "Ele se conscientizou e tá arrependido. Infelizmente consegui a internação dele atráves de uma coisa trágica. Mas meu filho não é um criminoso comum. O que ele fez é imperdoável e não quero minimizar isso. Não quero justificar em nenhum momento a atitude dele. Estou me sentindo morto. Minha preocupação agora são os outros que vivem a mesma situação. Um caso de saúde pública virou um caso de polícia", lamenta.

O crime

A jovem Bárbara Calazans foi encontrada estrangulada na tarde sábado (24). Segundo a polícia, o crime aconteceu no apartamento de Bruno, na Rua Ferreira Viana, no Flamengo, na Zona Sul do Rio. A vítima moraria do outro lado da rua com a família.

Bruno foi preso ainda no apartamento, e não resistiu à prisão. Na delegacia, ele contou que tinha fumado crack momentos antes da discussão.

Amigas de Bárbara contam que ela morreu tentando ajudar o músico. “Ela morreu porque tentou ajudá-lo a não usar a droga. Ela gostava de ajudar todo mundo e não tinha preconceitos”, contou a estudante Tamires Lopes, de 18 anos, amiga de infância de Bárbara. De acordo com ela, Bruno, que confessou o crime, não era namorado da vítima. “Eles eram amigos há alguns meses”, completou.

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10.27.2009

DMAE (2-dimetilaminoetanol)

O substituto da toxina botulínica (botulinum toxin)

A tecnologia da beleza avança a passos largos na história.
A cada dia, pesquisadores lançam novas substâncias e técnicas rejuvenescedoras. Cremes, injeções e cirurgias plásticas fazem parte do arsenal anti-rugas, dentre os quais a relação custo-benefício é minuciosamente avaliada pelo consumidor antes da escolha final.

Embora o número de cirurgias estéticas e aplicações de toxina botulínica tenha aumentado dramaticamente nos últimos anos, nem todas as pessoas podem ter acesso a elas ou nem todas preferem estes métodos para combater as rugas.

Sempre em busca da auto-superação e de um mercado cada vez mais ávido por novidades, a Ciência abre as portas no século XXI para uma revolucionária geração de ativos antiidade.

A era do DMAE

O uso dermatológico do DMAE (2-dimetilaminoetanol) é recente. Até o fim dos anos 90, esta substância largamente encontrada em peixes, como a anchova e o salmão, era ministrada por uso interno para o tratamento de patologias como hiperatividade, depressão leve, fadiga crônica, etc. Seu potencial rejuvenescedor foi descoberto nos Estados Unidos de forma acidental. Como os pacientes que tomavam o remédio reclamavam do pescoço duro e de sua pele repuxada, os médicos resolveram investigar as causas e descobriram que um dos efeitos colaterais da substância era a hipertonicidade do músculo cervical, que fica na altura da mandíbula. Ao saber disto, o dermatologista americano Nicholas Perricone (autor de O fim das Rugas) resolveu testar em seus clientes um creme à base de DMAE, para ver se surtia efeito semelhante ao do medicamento oral. O resultado foi bom. A substância aumentou o tônus dos músculos faciais, principalmente os da região do pescoço e das pálpebras.

A ação tonificante da substância também foi testada pela dermatologista americana Rachel Grossman, cuja pesquisa foi apresentada no encontro anual da Sociedade Americana de Dermatologia. Ela estudou a eficiência do DMAE em 156 mulheres entre 35 e 60 anos. Metade do grupo usou creme à base de DMAE e a outra, um placebo. Após 12 semanas, a turma que havia passado o DMAE apresentou tônus mais acentuado nas regiões dos olhos e do pescoço. Em quatro meses de aplicação, as papadas nas duas áreas diminuíram. Os resultados se mantiveram por um ano sem que a pessoa precisasse voltar a usar o creme.

Embora os efeitos do DMAE apareçam logo nas primeiras aplicações, os médicos afirmam que é necessário pelo menos quatro meses de tratamento para resultados consistentes. A ação do creme é cumulativa: quanto mais for aplicado, mais intenso e duradouro será o efeito. Ele também pode ser usado por quem ainda não tem papadas, mas quer evitar que elas apareçam. Neste caso, o creme é feito com menor concentração do DMAE.

A ação do DMAE

Com o passar dos anos, a produção natural de acetilcolina diminui no organismo e leva ao afrouxamento dos músculos do corpo, resultando em rugas na pele. Reverter este processo pelo aumento dos níveis de acetilcolina nos músculos é fundamental para combater a flacidez. Acredita-se que o DMAE aumenta a biossíntese da acetilcolina; isto explicaria a sua capacidade de devolver tônus e firmeza aos músculos submetidos ao processo do envelhecimento. Além disso, por ser uma molécula pequena, o DMAE tende a penetrar com facilidade pela pele e interpor-se entre os componentes das membranas celulares, tornando-se parte delas e produzindo membranas mais resistentes ao stress orgânico. O Dr. Perricone cita em seus livros que o DMAE possui ainda uma forte ação antioxidadnte e antiinflamatória.

Embora o mecanismo de ação do DMAE na pele ainda esteja incerto, o seu efeito é indiscutível. Topicamente, o DMAE produz um efeito tensor visível na pele. O dermatologista atesta que o DMAE firma a pele quase instantaneamente e oferece resultados duráveis com seu uso adequado, levantando inclusive os lábios. As formulações convencionais que anunciam efeito lifting facial contêm agentes de ação superficial capazes de provocar firmeza cutânea fraca e passageira (como albumina ou proteínas do trigo) ou possuem ativos hidratantes de ação temporária, que não produzem efeitos verdadeiramente revolucionários.

Quando associado a outros nutrientes cosméticos, como Ácido Alfa-Lipóico, Coenzima Q10 e Adenin, por exemplo, o DMAE apresenta efeito dramático sobre os sinais de envelhecimento

FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO: Guia para a utilização correta dos medicamentos

Quando utilizados adequadamente, os medicamentos são capazes de prevenir, curar ou melhorar os sintomas de inúmeras doenças. Os medicamentos só são benéficos, entretanto, se forem utilizados da maneira correta. O sucesso de um tratamento depende do paciente seguir as recomendações do médico e usar o medicamento conforme a orientação do farmacêutico.

Recomendações que irão favorecer o seu tratamento e garantir a sua saúde
Quais são as vantagens do medicamento manipulado?

Economia: O produto manipulado é prescrito pelo médico ou dentista na quantidade e na dosagem exatas para o seu tratamento. Não há sobras, por isso você paga somente pelo que vai utilizar.

Segurança: A Farmácia de Manipulação segue normas de Boas Práticas de Manipulação determinadas pelo Ministério da Saúde. A qualidade das matérias-primas utilizadas e o processo de manipulação são rigorosamente controlados.

Associação de medicamentos: Há doenças que precisam ser tratadas com vários medicamentos ao mesmo tempo. Para facilitar o tratamento, o médico ou o dentista pode prescrever uma fórmula para ser manipulada, que possibilite a associação de várias substâncias necessárias.

Medicamentos não-disponíveis: Alguns tratamentos requerem medicamentos que não existem no mercado. Caso a farmácia de manipulação tenha a matéria-prima, poderá atender à prescrição, manipulando o produto.

A dose certa para a pessoa certa: Somente na farmácia de manipulação, sob prescrição, é possível preparar doses diferenciadas que atendam às necessidades de cada paciente.

Rótulo personalizado: Os seus dados constam no rótulo do medicamento que foi prescrito e preparado para você, evitando riscos, como o de troca ou de consumo inadequado por outras pessoas.

Relacionamento médico-farmacêutico: Sempre que necessário, o médico que prescreve o seu medicamento e o farmacêutico que manipula a fórmula mantêm contato, esclarecendo dúvidas e garantindo a qualidade do produto à sua saúde.

Como escolher a farmácia de manipulação?

A farmácia deve oferecer assistência farmacêutica. Verifique se o farmacêutico está presente. Ele é o profissional habilitado a dar a orientação correta sobre o seu medicamento.

Exija um bom atendimento.

Observe a higiene do estabelecimento e de seus funcionários.

Exija pontualidade na entrega do seu medicamento.

Não compre produtos manipulados em consultórios médicos, clínicas de estética, SPAs ou academias. O estabelecimento oficial e legal para a venda desses produtos é a farmácia de manipulação.

Recuse o envio de sua receita diretamente do consultório ou clínica via fax ou e-mail para uma farmácia. Use seu direito de livre escolha.

Somente na farmácia você contará com a assistência farmacêutica necessária, prestada pelo profissional farmacêutico responsável pelo preparo do seu produto.

Conheça o farmacêutico

Seguir a prescrição médica é sempre mais fácil se você solicita a ajuda de um farmacêutico. Ele é profissional capacitado para dar informações sobre os medicamentos, o modo de usar, as reações adversas, as interações medicamentosas e alimentares. O farmacêutico está sempre disponível para solucionar as suas dúvidas e orientá–lo em relação a seu tratamento.

Deveres do farmacêutico

Informar os profissionais de saúde sobre os medicamentos.

Orientar os clientes e o público em geral quanto ao uso de produtos farmacêuticos.

Informar adequadamente os clientes e o público em geral sobre os efeitos indesejáveis (colaterais) dos produtos farmacêuticos e acompanhar a sua utilização, em colaboração com outros profissionais de saúde.

Contribuir para a melhoria da qualidade de vida.

Atuar na prevenção de doenças.

Atitudes que você deve ter quando vai consultar seu médico

Quanto mais o médico souber sobre seus problemas de saúde, mais fácil será para ele diagnosticar a doença e encontrar o tratamento adequado: divida a responsabilidade.

Descreva seus sintomas e responda claramente às perguntas do seu médico.

Informe ao médico

Qualquer medicamento que você esteja usando, mesmo que por conta própria ou que seja natural.

Qualquer medicamento que já tenha lhe causado algum efeito colateral.

O hábito de bebidas alcoólicas, mesmo que em pequenas doses, pois alguns medicamentos não devem ser associados com álcool.

A receita médica deve ser legível para você e para o farmacêutico que irá aviá–la, caso contrário, poderá induzir a erros. Portanto, você pode e deve recusar uma receita ilegível.

Recuse receitas em códigos, com siglas ou nomes comerciais desconhecidos, como “Fórmula G-79”, “Cápsulas Vitamínicas”, “Cápsulas Anti-Radicais Livres”, etc. Você tem o direito de saber o que irá consumir e escolher onde manipular os seus medicamentos.

Caso a medicação prescrita seja de uso contínuo e não contenha substâncias sujeitas a controle pelo Ministério da Saúde, solicite ao seu médico que faça constar em sua receita uma das expressões: “Uso contínuo”, “Tratamento por X meses” ou “Repetir X vezes”.

Alguns medicamentos são controlados pelo Ministério da Saúde e, por isso, necessitam notificações coloridas (branca, azul ou amarela) ou receitas que ficam retidas na farmácia. Se for este o seu caso, exija a receita ou notificação do seu médico ou dentista. Somente assim as farmácias de manipulação poderão aviá–la.

Perguntas que você pode fazer

O que o medicamento poderá fazer por você.

Como, quando e por quanto tempo deverá utilizar o medicamento.

Quais precauções tomar quando estiver usando o medicamento (se deve evitar bebidas alcoólicas ou outros medicamentos, evitar dirigir ou realizar alguma atividade física).

Quais reações adversas poderão ocorrer, quais você deverá informar ao médico e o que você poderá fazer para minimizar estas reações.

Quanto tempo você deverá esperar para informar ao médico que seus sintomas não desapareceram.

Se o medicamento poderá ser retido e até quando.

Atenção que você deve ter durante o tratamento

Informe seu médico se novos sintomas aparecerem após o início do tratamento.

Se você não tomou o medicamento adequadamente, fale com o seu médico, pois falhas no tratamento podem acarretar problemas de saúde. Se você não contar ao seu médico, ele não entenderá porque os sintomas não desaparecem e poderá aumentar a dose do medicamento sem necessidade ou mesmo mudar de medicamento, pondo em risco a sua saúde.

Automedicação

Ao observar algum sintoma, procure sempre o seu médico ou dentista. Ele irá avaliar adequadamente o seu caso. Cada organismo é diferente do outro e requer um tratamento específico. Portanto, não tome medicamento por conta própria ou por indicação de um parente ou vizinho, nem recomende o seu medicamento a outra pessoa. Não tome medicamentos que sobraram em casa sem antes falar com seu médico ou seu farmacêutico.

Nunca dê seus medicamentos para outras pessoas tomarem ou vice-versa. Apesar de alguns sintomas serem parecidos, o tipo de medicamento e as dosagens que cada pessoas necessita pode ser diferente. Somente o médico após fazer o exame físico e teste laboratoriais poderá prescrever o medicamento adequado.

Não repita a receita ou um tratamento que já utilizou anteriormente sem consultar o seu médico. Os sintomas que você sente agora, embora semelhantes àqueles ocorridos, podem requerer um tratamento diferente.

Respeite o tempo de tratamento indicado pelo seu médico. Interromper ou estender a medicação por conta própria pode resultar em problemas à sua saúde.

Como deve ser uma receita médica?

O modelo a seguir é um exemplo de como deve ser uma receita médica de produto manipulado, segundo as recomendações dos Códigos de Ética Médica e Farmacêutica, das Leis Sanitárias e do Código de Proteção e Defesa do Consumidor.

Como deve ser o rótulo do medicamento?

O frasco ilustrado abaixo traz o exemplo de como deve ser um rótulo de produto manipulado, segundo as recomendações do Código de Ética Farmacêutica, das Leis Sanitárias e do Código de Proteção e Defesa do Consumidor.

Além dos dados contidos na receita, o rótulo deve informar qual é a apresentação específica do produto: creme, pomada, solução, loção, cápsulas, etc. e, se necessário, conter informações complementares como: “Agite antes de usar”, “Conserve em geladeira” ou outras.

Medicamento controlado

Os medicamentos que são controlados pela Portaria 344/98, do Ministério da Saúde, somente podem ser manipulados mediante a receita e/ou a notificação branca ou colorida: (azul ou amarela) expedida pelo médico ou dentista, que fica retida na farmácia. Para manipular esse tipo de medicamento, a farmácia deve possuir uma licença especial concedida pelo Ministério da Saúde.

Sempre que mandar manipular um medicamento controlado, você deverá apresentar uma nova receita e/ou notificação. O rótulo do produto deve vir acompanhado de uma etiqueta vermelha, preta ou branca, conforme a classe terapêutica a que pertença o seu medicamento.

As receitas de medicamentos controlados têm validade por 30 dias a partir da prescrição e, após este prazo, não poderá mais ser aviada.

Importante

Os medicamentos devem ser administrados exatamente como foram prescritos. Siga corretamente as instruções. Alguns medicamentos, por exemplo, não são eficazes se forem administrados durante as refeições, enquanto outros devem ser administrados exatamente nestes horários.

Algumas associações podem ser perigosas. Antibióticos, por exemplo, não devem ser ingeridos com anti-ácidos, sedativos ou analgésicos não devem ser misturados com álcool.

Verifique sempre o prazo de validade dos medicamentos. Algumas substâncias podem ser perigosas após perderem a validade.

Cuide para não manchar os rótulos dos medicamentos líquidos, pois eles contém informações importantes a respeito de como e quando tomar o medicamento.

Leia sempre o rótulo do medicamento para ter certeza que está tomando-o corretamente.

Nunca tome remédios

No escuro e, se você usa óculos, coloque-os antes de tomar os medicamentos.

Se você tiver alguma dúvida, esclareça-a com seu médico ou com o farmacêutico que manipulou o seu produto. Você pode também contatar a Anfarmag (Associação Nacional dos Farmacêuticos Magistrais), para obter informações sobre o medicamento ou, se for o caso, fazer sua reclamação pelo fone: (11) 5539-0595 ou pelo site: www.anfarmag.com.br .

Medicamentos controlados (Portaria SVS/MS nº 344/98)


Dúvidas mais comuns

Pergunta: Se eu tiver alguma dúvida sobre o medicamento manipulado, a quem devo recorrer na farmácia?

Resposta: Ao farmacêutico. Ele é o profissional habilitado para prestar assistência farmacêutica e dar a orientação correta sobre os medicamentos.

Pergunta: Se eu não me adaptar ao medicamento prescrito, o que devo fazer?

Resposta: Procure imediatamente o seu médico ou o farmacêutico que manipulou o seu medicamento.

Pergunta: Se ficar grávida ou amamentar, eu posso tomar medicamento prescrito anteriormente?

Resposta: Se existir a possibilidade de estar ou ficar grávida, assim como amamentar durante o tratamento, informe imediatamente o seu médico ou dentista. Ele irá orientá-la sobre a possibilidade de utilizar ou não os medicamentos.

Pergunta: Eu posso consumir bebidas alcoólicas enquanto estou tomando medicamento?
Resposta: Não. O álcool poderá diminuir ou aumentar a ação do medicamento, interferindo no seu tratamento.

Pergunta: Se eu esquecer de tomar o medicamento nos horários recomendados, o que devo fazer?

Resposta: Converse com o seu médico ou com o farmacêutico para obter a orientação correta sobre cada caso.

Pergunta: Eu posso tomar mais de um medicamento ao mesmo tempo?

Resposta: Alguns medicamentos podem ter sua ação alterada por outras substâncias, portanto se você já estiver em tratamento, informe-se com seu médico, ou com o seu farmacêutico, da possibilidade ou riscos de tomar dois ou mais medicamentos ao mesmo tempo.

Pergunta: Eu posso aumentar a dose recomendada pelo médico se a dor ou sintoma ficar mais forte?

Resposta: Não. Apenas o seu médico poderá alterar a dose ou a posologia (modo de uso) dos seus medicamentos.

Pergunta: Já estou me sentindo bem melhor. Posso interromper o tratamento?

Resposta: Não. A medicação deve ser usada durante o período prescrito pelo seu médico e somente ele pode autorizar a sua interrupção.

Pergunta: Mando manipular meu remédio com freqüência e percebo que nem sempre a cor das cápsulas é a mesma. Isso tem algum significado?

Resposta: A utilização de cápsulas coloridas é uma opção de cada farmácia e não interfere na qualidade e ação do produto.

Pergunta: Por que a farmácia de manipulação, às vezes, faz uma quantidade maior de cápsulas do que a solicitada?

Resposta: Algumas vezes, o volume da dose prescrita pelo seu médico é maior do que a capacidade da cápsula. Então, é necessário dividir a dose em mais de uma cápsula. Quando isso ocorrer, o farmacêutico lhe dará a orientação sobre o uso correto do medicamento.

Pergunta: Ao solicitar a manipulação de um creme, xampu, loção ou xarope, percebo que, às vezes, a embalagem não vem completa. A farmácia pode ter manipulado menor quantidade solicitada?

Resposta: Não. O médico prescreve a quantidade exata para o seu tratamento e muitas vezes a farmácia, não dispondo de embalagens para aquele volume, utiliza outra embalagem com capacidade superior ao volume prescrito.

Pergunta: Meu xampu está acabando e eu não posso retornar ao médico. Posso acrescentar água pura para que ele renda mais?

Resposta: Não. Ao acrescentar água, você estará diluindo as substâncias ativas e diminuindo o efeito esperado.

Pergunta: Eu posso continuar tomando um medicamento que já passou do prazo de validade contido no rótulo?

Resposta: Não. O prazo de validade do medicamento deve ser respeitado.

Efeitos colaterais da finasterida

A maioria dos efeitos colaterais da finasterida foram observados com a dose de 5mg para doenças urológicas (próstata), mas mesmo na dose de 1mg como a utilizada em dermatologia (alopécia) os efeitos são os mesmos a longo prazo, falando a favor de uma "impregnação" do organismo.

Uma verdade sobre a finasterida é a diminuição da libido, sem impotência, apenas um "desinteresse" pelo sexo, que quando solicitado, "funciona". Em vários clientes, pudemos notar que houve diminuição da testosterona a níveis muito baixos, o que explica a perda da libido. Também houveram queixas de cansaço físico ou perda de condicionamento físico e diminuição do líquido ejaculado, possivelmente também explicado pela baixa testosterona.

Como a finasterida realmente funciona para evitar a queda dos cabelos (dificilmente repõe) e a vida média dela é longa (dias), orienta-se a alguns clientes a intercalarem os dias de uso da medicação, objetivando diminuir seus efeitos colaterais sobre a sexualidade, sem prejudicar o efeito sobre o couro cabeludo.

Os efeitos são reversíveis com a descontinuação da finasterida e é lógico, os cabelos voltam a cair após algum tempo.

Ainda sobre Finasterida:
Eficácia
Em estudo realizado sobre a eficácia da finasterida, homens de 18 a 41 anos de idade com calvície suave a moderada foram submetidos a testes. Dentre os voluntários, 66% dos homens que fizeram uso da droga durante 2 anos apresentaram aumento no crescimento de cabelo; 83% mantiveram ou incrementaram a contagem dos fios.

Efeitos colaterais
Os efeitos colaterais são raros e estão relacionados com a esfera sexual: dificuldade de ereção, diminuição da libido (desejo sexual) e diminuição do volume do esperma. Ocorreram em cerca de 1,7% dos homens que participaram do estudo tomando finasterida e em 1,2% dos que tomaram placebo (remédio falso). Com a interrupção do tratamento, os efeitos colaterais desaparecem. Mulheres em idade fértil não devem usar a finasterida devido ao risco de feminização de fetos masculinos.

Dosagem
Sua administração oral no tratamento da calvície requer doses menores do que as necessárias ao tratamento da próstata aumentada, que é de 5 mg/dia. A maioria dos dermatologistas têm recomendado 1 mg/dia de finasterida para induzir crescimento capilar em homens. Os efeitos clínicos são observados 12 semanas a 6 meses após o inicio do tratamento. Essa substância é eliminada pelas urina e fezes.

Fonte(s):
http://www.uro.com.br/faq_alop.htm
http://www.lenzafarm.com.br/finasterida.…

37,5 mil novos casos de hepatite

O Ministério da Saúde apresentou nesta terça-feira (27) novas diretrizes para o tratamento de hepatite B crônica no país. Dados da pasta mostram que cerca de 37,5 mil novos casos da doença, em suas variações A, B, C e D, são registrados por ano no Brasil.

O documento amplia as possibilidades de combate à doença, com a utilização de três novos medicamentos: Tenofovir, Entecavir e Adefovir. A pasta está finalizando as negociações com os laboratórios e os medicamentos devem estar disponíveis nas unidades de saúde até o fim do primeiro trimestre de 2010. Atualmente, o Sistema Único de Saúde já utiliza os medicamentos Lamivudina e Interferon. Entre 1999 e 2008, foram notificados 374,8 mil casos de hepatites A, B, C e D no Brasil.

Estudo de prevalência das infecções pelos Vírus das Hepatites A, B e C nas capitais do Brasil mostra que 7,44% da população entre 10 a 69 anos já tiveram contato com o vírus da hepatite B. Desses, quase todos eliminaram o vírus do organismo. Mas 0,37% da população pesquisada – em torno de 127 mil pessoas – continuavam com o vírus. Ou seja, estavam com a forma aguda da doença ou desenvolveram a forma crônica.



A evolução para a forma crônica, segundo o ministério, ocorre em aproximadamente 5% a 10% dos adultos expostos ao vírus. Associada ao consumo de álcool e fumo, à idade e ao histórico familiar, aumenta o risco de cirrose e câncer no fígado. É o tratamento que, ao reduzir a replicação da carga viral e o dano hepático, diminui as chances de evolução para essas doenças graves.

Tratamento

O último protocolo para tratamento de hepatites estava em vigor desde 2002. A publicação do atual, associada à centralização da compra dos medicamentos pelo Ministério da Saúde, estabelece uma nova política nacional para o tratamento da doença. O protocolo deve pautar a atuação de hepatologistas e infectologistas de todo o país.

Ao longo dos anos, os estados começaram a adotar medicamentos independentemente da recomendação do Ministério da Saúde, o que levou a uma oferta de terapia diferenciada entre as unidades da federação. “Com a compra centralizada dos medicamentos, o país vai oferecer as melhores opções de tratamento a menores custos, já que aumentará seu poder de negociação com os laboratórios”, explica a diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Mariângela Simão.

Além dos novos medicamentos, o documento avança por recomendar a combinação de drogas para tratar pacientes em caso de resistência viral, além de propiciar o uso racional dos medicamentos. Isto é, o melhor medicamento ao custo mais baixo. Outra característica importante destacada pelo ministério é a recomendação da abordagem sequencial do tratamento, que preserva alternativas futuras de tratamento para eventual resistência viral e falha terapêutica, diz o ministério.

Laboratório

Segundo o ministério, estudos internacionais mostraram que o antirretroviral tenofovir, usado na terapia contra aids no país desde julho de 2003, apresenta boa resposta para supressão do vírus da hepatite B em pacientes que nunca entraram em tratamento com medicamentos antivirais.

Até esta terça, no entanto, o medicamento não tinha registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser utilizado no tratamento de hepatite B, diferente do que já ocorre nos Estados Unidos e na União Europeia. O Ministério da Saúde argumenta que um acordo comercial entre laboratórios impedia tornava o país “uma reserva de mercado” para um laboratório produtor de uma droga da mesma classe do tenofovir, mas comercializada a preços mais altos.

Com a decisão do Brasil de recomendar o tenofovir aos pacientes com hepatite B, a Anvisa publicou nesta terça no Diário Oficial da União a autorização para o uso do medicamento. “Nesse caso, o Brasil coloca, mais uma vez, o interesse da saúde acima dos interesses da indústria farmacêutica. Não tem sentido não garantirmos o acesso a uma melhor terapia aos pacientes brasileiros por uma questão mercado”, diz o ministro José Gomes Temporão.

Na mais recente negociação com o laboratório Gilead, finalizada em outubro, o ministério afirma ter reduzido em 31% o valor pago pelo comprimido de tenofovir. Passou de US$ 2,54 para US$ 1,75, o que gerou uma redução de gasto de R$ 42,4 milhões para o orçamento de 2010, segundo a pasta. Com essa gestão, a pasta pode destinar parte dos recursos – cerca de R$ 20 milhões – para atender os portadores de hepatite B crônica no próximo ano sem grande impacto no orçamento, aumentando a eficiência do gasto.

O novo protocolo foi publicado pelo Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância em Saúde. Ainda de acordo com o ministério, as vantagens do tenofovir não se restringem à melhor alternativa de tratamento: “Como a patente do medicamento não foi concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) em 2008, em seguimento à manifestação de interesse público e subsídios técnicos do Ministério da Saúde, o Brasil está se organizando por meio de uma parceria público-privada para a produção nacional, prevista para o próximo ano.

IG.com

Seja feliz fazendo os outros felizes!"

Todos queremos ser felizes, viver melhor.Entretanto, ouçamos a experiência.A felicidade não é um tapete mágico. Ela nasce dos bens que você espalhe, não daqueles que se acumulam inutilmente.Tanto isto é verdade que a alegria é a única doação que você pode fazer sem possuir nenhuma.Você pode estar em dificuldade e suprimir muitas dificuldades dos outros.
Conquanto às vezes sem qualquer consolação, você dispõe de imensos recursos para reconfortar e reerguer os irmãos em prova ou desvalimento.
A receita de vida melhor será sempre melhorar-nos, através da melhora que venhamos a realizar para os outros.A vida é dom de Deus em todos.
E quem serve só para si não serve para os objetivos da vida, porque viver é participar, progredir, elevar, integrar-se. Se aspirarmos a viver melhor, escolhamos o lugar de servir na causa do bem de todos.Para isso, não precisa você acondicionar-se a alheios pontos de vista.Engage-se na fileira dos servidores que se lhe afine com as aptidões.
Aliste-se em qualquer serviço no bem comum.É tão importante colaborar na higiene do seu baiiro ou na construção de uma escola, quanto auxiliar a uma criança necessitada ou prestar apoio a um doente.Procure a paz, garantindo a paz onde esteja.
Viva em segurança, cooperando na segurança dos outros.
Aprendamos a entregar o melhor de nós à vida que nos rodeia e a vida nos fará receber o melhor dela própria.Seja feliz, fazendo os outros felizes. Saia de você mesmo ao encontro dos outros, mas não resmungue, nem se queixe contra ninguém.
E os outros nos farão encontrar Deus.
Não julgue que semelhante instrução seja assunto unicamente para você que ainda se acha na Terra. Se você acredita que os chamados mortos estão em paz gratuita, o engano é seu, porque os mortos se quiserem paz que aprendam a sair de si mesmos e a servirem também.

Autor desconhecido