10.05.2008

Lançamentos de medicamentos: Sedamed para dores de cabeça, Somavert para tratamento de pacientes com acromegalia e Aclasta para a osteoporose

Lançamentos de medicamentos: Sedamed para dores de cabeça, Somavert para tratamento de pacientes com acromegalia e Aclasta para a osteoporose


Publicado no Diário Oficial da União o registro do mais novo produto do Grupo Cimed, o Sedamed, composto de dipirona sódica, mucato de isometepteno e cafeína. O analgésico e antiespasmódico é indicado para o tratamento de diversos tipos de dores de cabeça e de cólicas.

O isometepteno possui ação analgésica que potencializa a ação da dipirona e é um vasoconstritor craniano efetivo no tratamento da enxaqueca. Tem também ação espasmolítica (relaxa a musculatura lisa), tratando cólicas menstruais, renais e intestinais.

A dipirona tem ação analgésica e antipirética. Não possui efeito sedativo.

A cafeína estimula o córtex cerebral, os centros medulares e outras partes do sistema nervoso central. Devido a sua ação vasoconstritora no sistema nervoso central e inibição dos efeitos das prostaglandinas, perifericamente está indicada para dores de cabeça e enxaquecas. A cafeína contrai os vasos cerebrais, diminuindo o fluxo sanguíneo e a tensão do oxigênio no cérebro. Estes efeitos diminuem a dor de cabeça.


Somavert da Pfizer: novo tratamento para pacientes com acromegalia

A Pfizer acaba de disponibilizar no mercado brasileiro o Somavert (pegvisomanto) para tratametno da acromegalia. O objetivo do tratamento é normalizar os níveis séricos do hormônio de crescimento (IGF-I) com o pegvisomanto.

Ele está indicado para o tratamento da acromegalia em pacientes que não tiveram boa resposta ao tratamento cirúrgico e/ou à radioterapia ou a outras terapias medicamentosas com bromoergocriptina ou octreotida. É um antagonista de receptor de GH (hormônio de crescimento).

O objetivo do tratamento é normalizar os níveis séricos do hormônio de crescimento (IGF-I) com o pegvisomanto.

O Somavert (pegvisomanto), aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser distribuído no Brasil, já é comercializado nos Estados Unidos, México, Argentina e em vários países da Europa e da Ásia.

Os efeitos colaterais mais comuns são dor, infecção, reações no local da aplicação do medicamento, sintomas de gripe, náusea e diarréia.

O medicamento pode influenciar as doses de insulina usadas por diabéticos e também de opióides.


Aclasta da Novartis: para o tratamento da osteoporose

Aclasta (ácido zoledrônico) é uma solução para infusão intravenosa indicada para o tratamento da osteoporose em mulheres na pós-menopausa para reduzir a incidência de fraturas de quadril, vertebrais e não-vertebrais e para aumentar a densidade mineral óssea. Está também indicado para o tratamento da doença de Paget do osso.

Está contra-indicado a pacientes com hipersensibilidade ao ácido zoledrônico ou a qualquer excipiente e também a qualquer bisfosfonato, na hipocalcemia e durante a gravidez e lactação. Não é recomendado para pacientes com insuficiência renal grave ou em crianças e adolescentes.

Aclasta contém o mesmo princípio ativo do Zometa (ácido zoledrônico), usado para indicações oncológicas. Um paciente que está sendo tratado com Zometa não deve ser tratado com Aclasta.

Recomenda-se cautela quando administrado juntamente com fármacos que podem impactar significantemente a função renal, como os aminoglicosídeos ou diuréticos que podem ocasionar desidratação.

FarNews

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