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3.07.2009
Maior parte dos infartados possui colesterol normal
Pesquisa avaliou dados de 136.905 pacientes internados em 541 hospitais dos Estados Unidos entre 2000 e 2006
Resultados voltam a colocar em discussão a intenção dos cardiologistas de reduzir o nível considerado aceitável do colesterol ruim (LDL)
Um novo estudo realizado nos EUA aponta que quase 75% dos pacientes que foram hospitalizados depois de sofrer um infarto estavam com os níveis do LDL (colesterol ruim) considerados normais -abaixo de 100 mg/dl-, o que está de acordo com as diretrizes atuais.
O estudo foi realizado na Universidade da Califórnia e publicado na edição de janeiro do "American Heart Journal". Os pesquisadores analisaram 136.905 pacientes que foram hospitalizados entre 2000 e 2006 em 541 hospitais do país.
Já existem alguns estudos brasileiros que seguem a mesma linha e apontam que em cerca de 50% dos casos de infarto o colesterol dos pacientes está normal. Por isso, os resultados americanos voltam a colocar em discussão a intenção dos cardiologistas de reduzir os níveis de colesterol ruim (LDL) em pacientes que possuem fatores de risco associados, como diabetes, tabagismo, hipertensão arterial, obesidade ou hereditariedade.
Hoje, as diretrizes nacional e internacional de cardiologia apontam que um paciente sem histórico ou risco associado deve manter o colesterol ruim abaixo de 130 mg/dl. Quem tem histórico de doença cardíaca deve manter os níveis do colesterol abaixo de 100 mg/dl.
"Há algum tempo existe uma discussão para reduzir os níveis do colesterol ruim de 100 para 70. O novo valor ainda não consta das diretrizes, mas já é preconizado por muitos médicos. Quanto mais baixo, melhor", diz o cardiologista Marcelo Sampaio, do Instituto Dante Pazzanese.
O cardiologista Ari Timerman, presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) afirma que o colesterol é um importante fator de risco cardíaco, mas não pode ser olhado isoladamente nos casos de infarto.
"Muitas pessoas têm outros fatores importantes associados, como doença cardíaca preestabelecida, diabetes, tabagismo, obesidade", disse.
Segundo Sampaio, embora exista a discussão sobre baixar os níveis de colesterol para pacientes com histórico, ainda há resistência porque o tratamento tem que ser obrigatoriamente medicamentoso e ainda não se sabe o limite adequado. "Será que um paciente com colesterol ruim 20 está mais protegido que o paciente que está com 70? Ou será que ele tem os mesmos benefícios?"
O cardiologista Luiz Antonio Machado César, diretor da Unidade Clínica de Coronariopatias Crônicas do InCor (Instituto do Coração), diz que existe risco de infarto mesmo para aqueles pacientes que tomam remédios para controlar o colesterol. "O fato de uma pessoa tratar e baixar o colesterol não significa que ela eliminou o risco de sofrer um infarto. O paciente apenas reduziu os riscos em cerca de 30%", disse.
É preciso também controlar os outros fatores associados, como diabetes, hipertensão, tabagismo e obesidade.
O estudo também mostrou que 54,6% dos pacientes estavam com o HDL (colesterol bom) abaixo de 40 mg/dl -o que também é ruim. Hoje, é preconizado um HDL superior a 45 mg/dl para homens e 55 mg/dl para mulheres.
"O HDL é um fator de proteção contra doenças cardiovasculares. Ele baixo é tão ruim para o organismo quanto o LDL alto", disse César.
Reportagem da Folha de São Paulo de 21/01/2009
Principais causas de morte (EUA): A medicina e o sistema de saúde
Finalmente em primeiro lugar, desbancando as doenças cardíacas ou/e o câncer
Pelo menos nos Estados Unidos, a medicina e o sistema de saúde como um todo conseguiram o primeiro lugar. Já não são mais as doenças cardíacas ou o câncer as principais causas de morte naquele país. A principal causa é aquela produzida pela intervenção da estrutura médica sobre o indivíduo. O sistema mais caro do planeta acaba sendo o mais mortal. (Será que o Brasil não está seguindo o mesmo modelo?)
Numa recente revisão promovida por um grupo de pesquisadores foi verificado que o total de mortes por causas iatrogênicas (promovidas por métodos diagnósticos ou terapêuticos) pode chegar a mais de 783 mil em 2001, contra 699 mil provocadas pelas cardiopatias e os 553 mil provocadas pelo câncer.
Os números, que já são ruins, podem ser mais assustadores. Com algumas correções estatísticas o número de mortes pode ser próximo de um milhão de pessoas (em um ano). Nos últimos dez anos os efeitos co-laterais do medicamentos poder ter causado 1,06 milhões de mortes, e os procedimentos desnecessários e relacionados à cirurgias chegam a 670 mil. O total neste período é quase 8 milhões.
Numa sociedade em que a primeira frase do bom senso em saúde foi há muito tempo tempo esquecida: “em primeiro lugar não cause ou aumento o dano!”, o jeito “agressivo” de se posicionar frente a doença é a marca filosófica da medicina norte americana: intervir sempre, e sempre mais do que o recomendável. Assim, no ano de 1995, podem ter sido prescritos 20 milhões de antibióticos desnecessariamente para infecções virais. Se não fizesse muito mal o único problema seria o custo estratosférico para a população consumidora. O custo das mortes de causa iatrogênica chega a 200 bilhões de dólares. Nos últimos dez anos, 164 milhões de pessoas podem ter sido tratadas desnecessariamente pela “indústria médica” .
Um artigo publicado pelo dr. Joseph Mercola, em 2000, divulgando um artigo do renomado jornal americano de medicina (JAMA) que dizia que os médicos poderiam ser a terceira causa de morte foi contestado pela própria autora (Dra. Barbara Starfield - Escola John Hopkins de Higiene e Saúde Pública), pois no seu entender, quando o médico (e todo o equipamento de saúde pública) não informa de forma correta à população a causa das doenças, já aí se torna causador de enfermidade.
Por exemplo: as pessoas pouco sabem sobre como funcionam seus organismos de forma fisiológica. No entanto elas reconhecem os ácidos do estômago em função da gastrite, e não entendem como eles funcionam na normalidade. Conhecem as secreções nasais pela rinite, e não sabem para que servem estas mesmas secreções durante o processo de entrada e saída do ar pelas vias respiratórias. Querem baixar a febre sem saberem que é uma reação orgânica é não a doença em si! Usam medicamentos supressores constantemente e acreditam que curam alguma coisa. Descobrem que estão com câncer bem cedo e generosamente chamam a isto de prevenção!
Um dos principais equívocos que levam a medicina a resultados desastrosos está na própria incapacidade de lidar com alguns aspectos contemporâneos de extrema relevância: o stress (que pode ser considerada a própria maneira de se viver hoje em dia) e como isto causa efeitos adversos sobre o sistema imunológico e o processo de vida; a insuficiente atividade física; o excesso de ingesta calórica (de péssima qualidade); alimentos desnaturados e altamente processados, gerados em solos agredidos quimicamente; e a exposição humana à dezenas de milhares de tóxicos ambientais. (No Brasil ainda tem a miséria e a desigualdade social).
Na formação médica norte americana há alguns dados que não podem deixar de serem considerados. Pelo menos a metade dos membros universitários envolvidos em pesquisas clínicas são consultores para a indústria farmacêutica. Coincidentemente, os testes clínicos patrocinados por empresas desta área costumam ter resultados em torno de 90% de eficiência do produto em avaliação, enquanto em pesquisas não patrocinados os resultados positivos ficam em torno de 50%.
Finalmente há uma curiosidade financeira relevante: em 1981 a indústria de remédios “doou” 292 milhões dólares para faculdades. Em 1991 esta indústria “doou” 2,1 bilhões. Como nós não acreditamos em papai noel neste mundo capitalista, está doação não deve ter sido a fundo perdido. Seria desejável que pelo menos concebêssemos o conceito de “conflito de interesses” neste processo.
As drogas que têm os piores números em efeitos co-laterais pertencem aos grupos dos antidepressivos (família do Prozac), do antiinflamatórios e dos bloqueadores de cálcio (medicamentos para pressão), embora o grupo dos antibióticos seja aquele com maior incidência de efeitos adversos (afinal são os mais usados). Um estudo diz que um milhão de baixas hospitalares anuais se devem a tais efeitos.
Existe também um poderoso suporte a mídia, principalmente à televisão para formar uma espécie de prescrição direta ao consumidor. Em 2000, cerca de 2,5 bilhões de dólares foram gastos pelos laboratórios em sedutora propaganda! Quase todo mundo acredita que precisa de um medicamento que modifique seus sentimentos. A ansiedade ou qualquer sofrimento que lembre o nome de depressão supõe o uso de remédios.
Nossa forma de refletir em relação à saúde estás definitivamente corrompida. Obviamente os defensores do sistema atual colocarão frases de efeito, afirmando que o homem continua a fazer o que melhor pode fazer. Nunca haverá a honestidade suficiente para admitir que o que se faz de melhor está nos limites do retorno financeiro de qualquer investimento. A ciência fica a serviço do sistema.
Como o mundo apressado nos desobriga de pensar, e nos faz acreditar que nosso próprio corpo é nosso grande inimigo, estamos cada mais viciados em soluções externas, que nos tragam uma felicidade, uma saúde, uma longevidade que, conforme os ditames de nossa cultura, só pode chegar aos novos merecedores: o que podem pagar! Estamos descobrindo, as custas de muita dor, que este caminho jamais nos levará ao “paraíso perdido”.
(José Carlos Brasil Peixoto, 110704)
Pelo menos nos Estados Unidos, a medicina e o sistema de saúde como um todo conseguiram o primeiro lugar. Já não são mais as doenças cardíacas ou o câncer as principais causas de morte naquele país. A principal causa é aquela produzida pela intervenção da estrutura médica sobre o indivíduo. O sistema mais caro do planeta acaba sendo o mais mortal. (Será que o Brasil não está seguindo o mesmo modelo?)
Numa recente revisão promovida por um grupo de pesquisadores foi verificado que o total de mortes por causas iatrogênicas (promovidas por métodos diagnósticos ou terapêuticos) pode chegar a mais de 783 mil em 2001, contra 699 mil provocadas pelas cardiopatias e os 553 mil provocadas pelo câncer.
Os números, que já são ruins, podem ser mais assustadores. Com algumas correções estatísticas o número de mortes pode ser próximo de um milhão de pessoas (em um ano). Nos últimos dez anos os efeitos co-laterais do medicamentos poder ter causado 1,06 milhões de mortes, e os procedimentos desnecessários e relacionados à cirurgias chegam a 670 mil. O total neste período é quase 8 milhões.
Numa sociedade em que a primeira frase do bom senso em saúde foi há muito tempo tempo esquecida: “em primeiro lugar não cause ou aumento o dano!”, o jeito “agressivo” de se posicionar frente a doença é a marca filosófica da medicina norte americana: intervir sempre, e sempre mais do que o recomendável. Assim, no ano de 1995, podem ter sido prescritos 20 milhões de antibióticos desnecessariamente para infecções virais. Se não fizesse muito mal o único problema seria o custo estratosférico para a população consumidora. O custo das mortes de causa iatrogênica chega a 200 bilhões de dólares. Nos últimos dez anos, 164 milhões de pessoas podem ter sido tratadas desnecessariamente pela “indústria médica” .
Um artigo publicado pelo dr. Joseph Mercola, em 2000, divulgando um artigo do renomado jornal americano de medicina (JAMA) que dizia que os médicos poderiam ser a terceira causa de morte foi contestado pela própria autora (Dra. Barbara Starfield - Escola John Hopkins de Higiene e Saúde Pública), pois no seu entender, quando o médico (e todo o equipamento de saúde pública) não informa de forma correta à população a causa das doenças, já aí se torna causador de enfermidade.
Por exemplo: as pessoas pouco sabem sobre como funcionam seus organismos de forma fisiológica. No entanto elas reconhecem os ácidos do estômago em função da gastrite, e não entendem como eles funcionam na normalidade. Conhecem as secreções nasais pela rinite, e não sabem para que servem estas mesmas secreções durante o processo de entrada e saída do ar pelas vias respiratórias. Querem baixar a febre sem saberem que é uma reação orgânica é não a doença em si! Usam medicamentos supressores constantemente e acreditam que curam alguma coisa. Descobrem que estão com câncer bem cedo e generosamente chamam a isto de prevenção!
Um dos principais equívocos que levam a medicina a resultados desastrosos está na própria incapacidade de lidar com alguns aspectos contemporâneos de extrema relevância: o stress (que pode ser considerada a própria maneira de se viver hoje em dia) e como isto causa efeitos adversos sobre o sistema imunológico e o processo de vida; a insuficiente atividade física; o excesso de ingesta calórica (de péssima qualidade); alimentos desnaturados e altamente processados, gerados em solos agredidos quimicamente; e a exposição humana à dezenas de milhares de tóxicos ambientais. (No Brasil ainda tem a miséria e a desigualdade social).
Na formação médica norte americana há alguns dados que não podem deixar de serem considerados. Pelo menos a metade dos membros universitários envolvidos em pesquisas clínicas são consultores para a indústria farmacêutica. Coincidentemente, os testes clínicos patrocinados por empresas desta área costumam ter resultados em torno de 90% de eficiência do produto em avaliação, enquanto em pesquisas não patrocinados os resultados positivos ficam em torno de 50%.
Finalmente há uma curiosidade financeira relevante: em 1981 a indústria de remédios “doou” 292 milhões dólares para faculdades. Em 1991 esta indústria “doou” 2,1 bilhões. Como nós não acreditamos em papai noel neste mundo capitalista, está doação não deve ter sido a fundo perdido. Seria desejável que pelo menos concebêssemos o conceito de “conflito de interesses” neste processo.
As drogas que têm os piores números em efeitos co-laterais pertencem aos grupos dos antidepressivos (família do Prozac), do antiinflamatórios e dos bloqueadores de cálcio (medicamentos para pressão), embora o grupo dos antibióticos seja aquele com maior incidência de efeitos adversos (afinal são os mais usados). Um estudo diz que um milhão de baixas hospitalares anuais se devem a tais efeitos.
Existe também um poderoso suporte a mídia, principalmente à televisão para formar uma espécie de prescrição direta ao consumidor. Em 2000, cerca de 2,5 bilhões de dólares foram gastos pelos laboratórios em sedutora propaganda! Quase todo mundo acredita que precisa de um medicamento que modifique seus sentimentos. A ansiedade ou qualquer sofrimento que lembre o nome de depressão supõe o uso de remédios.
Nossa forma de refletir em relação à saúde estás definitivamente corrompida. Obviamente os defensores do sistema atual colocarão frases de efeito, afirmando que o homem continua a fazer o que melhor pode fazer. Nunca haverá a honestidade suficiente para admitir que o que se faz de melhor está nos limites do retorno financeiro de qualquer investimento. A ciência fica a serviço do sistema.
Como o mundo apressado nos desobriga de pensar, e nos faz acreditar que nosso próprio corpo é nosso grande inimigo, estamos cada mais viciados em soluções externas, que nos tragam uma felicidade, uma saúde, uma longevidade que, conforme os ditames de nossa cultura, só pode chegar aos novos merecedores: o que podem pagar! Estamos descobrindo, as custas de muita dor, que este caminho jamais nos levará ao “paraíso perdido”.
(José Carlos Brasil Peixoto, 110704)
A INDÚSTRIA BILIONÁRIA DA FABRICAÇÃO DE DOENTES
A INDÚSTRIA BILIONÁRIA DA FABRICAÇÃO DE DOENTES
(Os vendedores de doenças)
As estratégias da indústria farmacêutica para multiplicar lucros
espalhando o medo e transformando qualquer
problema banal de saúde numa "síndrome" que exige tratamento
Ray Moynihan, Alan Cassels(Tradução: Wanda Caldeira Brant, wbrant@globo. com)
Há cerca de trinta anos, o dirigente de uma das maiores empresas farmacêuticas do mundo fez declarações muito claras. Na época, perto da aposentadoria, o dinâmico diretor da Merck, Henry Gadsden, revelou à revista Fortune seu desespero por ver o mercado potencial de sua empresa confinado somente às doenças. Explicando preferiria ver a Merck transformada numa espécie de Wringley's – fabricante e distribuidor de gomas de mascar –, Gadsden declarou que sonhava, havia muito tempo, produzir medicamentos destinados às... pessoas saudáveis. Porque, assim, a Merck teria a possibilidade de "vender para todo mundo". Três décadas depois, o sonho entusiasta de Gadsden tornou-se realidade.
As estratégias de marketing das maiores empresas farmacêuticas almejam agora, e de maneira agressiva, as pessoas saudáveis. Os altos e baixos da vida diária tornaram-se problemas mentais. Queixas totalmente comuns são transformadas em síndromes de pânico. Pessoas normais são, cada vez mais pessoas, transformadas em doentes. Em meio a campanhas de promoção, a indústria farmacêutica, que movimenta cerca de 500 bilhões dólares por ano, explora os nossos mais profundos medos da morte, da decadência física e da doença – mudando assim literalmente o que significa ser humano. Recompensados com toda razão quando salvam vidas humanas e reduzem os sofrimentos, os gigantes farmacêuticos não se contentam mais em vender para aqueles que precisam. Pela pura e simples razão que, como bem sabe Wall Street, dá muito lucro dizer às pessoas saudáveis que estão doentes.
A fabricação das "síndromes"
A maioria de habitantes dos países desenvolvidos desfruta de vidas mais longas, mais saudáveis e mais dinâmicas que as de seus ancestrais. Mas o rolo compressor das campanhas publicitárias, e das campanhas de sensibilização diretamente conduzidas, transforma as pessoas saudáveis preocupadas com a saúde em doentes preocupados. Problemas menores são descritos como muitas síndromes graves, de tal modo que a timidez torna-se um "problema de ansiedade social", e a tensão pré-menstrual, uma doença mental denominada "problema disfórico pré-menstrual" . O simples fato de ser um sujeito "predisposto" a desenvolver uma patologia torna-se uma doença em si.
O epicentro desse tipo de vendas situa-se nos Estados Unidos, abrigo de inúmeras multinacionais farmacêuticas. Com menos de 5% da população mundial, esse país já representa cerca de 50% do mercado de medicamentos. As despesas com a saúde continuam a subir mais do que em qualquer outro lugar do mundo. Cresceram quase 100% em seis anos – e isso não só porque os preços dos medicamentos registram altas drásticas, mas também porque os médicos começaram a prescrever cada vez mais.
De seu escritório situado no centro de Manhattan, Vince Parry representa o que há de melhor no marketing mundial. Especialista em publicidade, ele se dedica agora à mais sofisticada forma de venda de medicamentos: dedica-se, junto com as empresas farmacêuticas, a criar novas doenças. Em um artigo impressionante intitulado "A arte de catalogar um estado de saúde", Parry revelou recentemente os artifícios utilizados por essas empresas para "favorecer a criação" dos problemas médicos [1]. Às vezes, trata-se de um estado de saúde pouco conhecido que ganha uma atenção renovada; às vezes, redefine-se uma doença conhecida há muito tempo, dando-lhe um novo nome; e outras vezes cria-se, do nada, uma nova "disfunção". Entre as preferidas de Parry encontram-se a disfunção erétil, o problema da falta de atenção entre os adultos e a síndrome disfórica pré-menstrual – uma síndrome tão controvertida, que os pesquisadores avaliam que nem existe.
Médicos orientados por marqueteiros
Com uma rara franqueza, Perry explica a maneira como as empresas farmacêuticas não só catalogam e definem seus produtos com sucesso, tais como o Prozac ou o Viagra, mas definem e catalogam também as condições que criam o mercado para esses medicamentos.
Sob a liderança de marqueteiros da indústria farmacêutica, médicos especialistas e gurus como Perry sentam-se em volta de uma mesa para "criar novas idéias sobre doenças e estados de saúde". O objetivo, diz ele, é fazer com que os clientes das empresas disponham, no mundo inteiro, "de uma nova maneira de pensar nessas coisas". O objetivo é, sempre, estabelecer uma ligação entre o estado de saúde e o medicamento, de maneira a otimizar as vendas.
Para muitos, a idéia segundo a qual as multinacionais do setor ajudam a criar novas doenças parecerá estranha, mas ela é moeda corrente no meio da indústria. Destinado a seus diretores, um relatório recente de Business Insight mostrou que a capacidade de "criar mercados de novas doenças" traduz-se em vendas que chegam a bilhões de dólares. Uma das estratégias de melhor resultado, segundo esse relatório, consiste em mudar a maneira como as pessoas vêem suas disfunções sem gravidade. Elas devem ser "convencidas" de que "problemas até hoje aceitos no máximo como uma indisposição" são "dignos de uma intervenção médica". Comemorando o sucesso do desenvolvimento de mercados lucrativos ligados a novos problemas da saúde, o relatório revelou grande otimismo em relação ao futuro financeiro da indústria farmacêutica: "Os próximos anos evidenciarão, de maneira privilegiada, a criação de doenças patrocinadas pela empresa".
Dado o grande leque de disfunções possíveis, certamente é difícil traçar uma linha claramente definida entre as pessoas saudáveis e as doentes. As fronteiras que separam o "normal" do "anormal" são freqüentemente muito elásticas; elas podem variar drasticamente de um país para outro e evoluir ao longo do tempo. Mas o que se vê nitidamente é que, quanto mais se amplia o campo da definição de uma patologia, mais essa última atinge doentes em potencial, e mais vasto é o mercado para os fabricantes de pílulas e de cápsulas.
Em certas circunstâncias, os especialistas que dão as receitas são retribuídos pela indústria farmacêutica, cujo enriquecimento está ligado à forma como as prescrições de tratamentos forem feitas. Segundo esses especialistas, 90% dos norte-americanos idosos sofrem de um problema denominado "hipertensão arterial"; praticamente quase metade das norte-americanas são afetadas por uma disfunção sexual batizada FSD (disfunção sexual feminina); e mais de 40 milhões de norte-americanos deveriam ser acompanhados devido à sua taxa de colesterol alta. Com a ajuda dos meios de comunicação em busca de grandes manchetes, a última disfunção é constantemente anunciada como presente em grande parte da população: grave, mas sobretudo tratável, graças aos medicamentos. As vias alternativas para compreender e tratar dos problemas de saúde, ou para reduzir o número estimado de doentes, são sempre relegadas ao último plano, para satisfazer uma promoção frenética de medicamentos.
Quanto mais alienados, mais consumistas
A remuneração dos especialistas pela indústria não significa necessariamente tráfico de influências. Mas, aos olhos de um grande número de observadores, médicos e indústria farmacêutica mantêm laços extremamente estreitos.
As definições das doenças são ampliadas, mas as causas dessas pretensas disfunções são, ao contrário, descritas da forma mais sumária possível. No universo desse tipo de marketing, um problema maior de saúde, tal como as doenças cardiovasculares, pode ser considerado pelo foco estreito da taxa de colesterol ou da tensão arterial de uma pessoa. A prevenção das fraturas da bacia em idosos confunde-se com a obsessão pela densidade óssea das mulheres de meia-idade com boa saúde. A tristeza pessoal resulta de um desequilíbrio químico da serotonina no celebro.
O fato de se concentrar em uma parte faz perder de vista as questões mais importantes, às vezes em prejuízo dos indivíduos e da comunidade. Por exemplo: se o objetivo é a melhora da saúde, alguns dos milhões investidos em caros medicamentos para baixar o colesterol em pessoas saudáveis, podem ser utilizados, de modo mais eficaz, em campanhas contra o tabagismo, ou para promover a atividade física e melhorar o equilíbrio alimentar.
A venda de doenças é feita de acordo com várias técnicas de marketing, mas a mais difundida é a do medo. Para vender às mulheres o hormônio de reposição no período da menopausa, brande-se o medo da crise cardíaca. Para vender aos pais a idéia segundo a qual a menor depressão requer um tratamento pesado, alardeia-se o suicídio de jovens. Para vender os medicamentos para baixar o colesterol, fala-se da morte prematura. E, no entanto, ironicamente, os próprios medicamentos que são objeto de publicidade exacerbada às vezes causam os problemas que deveriam evitar.
O tratamento de reposição hormonal (THS) aumenta o risco de crise cardíaca entre as mulheres; os antidepressivos aparentemente aumentam o risco de pensamento suicida entre os jovens. Pelo menos, um dos famosos medicamentos para baixar o colesterol foi retirado do mercado porque havia causado a morte de "pacientes". Em um dos casos mais graves, o medicamento considerado bom para tratar problemas intestinais banais causou tamanha constipação que os pacientes morreram. No entanto, neste e em outros casos, as autoridades nacionais de regulação parecem mais interessadas em proteger os lucros das empresas farmacêuticas do que a saúde pública.
A "medicalização" interesseira da vida
A flexibilização da regulação da publicidade no final dos anos 1990, nos Estados Unidos, traduziu-se em um avanço sem precedentes do marketing farmacêutico dirigido a "toda e qualquer pessoa do mundo". O público foi submetido, a partir de então, a uma média de dez ou mais mensagens publicitárias por dia. O lobby farmacêutico gostaria de impor o mesmo tipo de desregulamentaçã o em outros lugares.
Há mais de trinta anos, um livre pensador de nome Ivan Illich deu o sinal de alerta, afirmando que a expansão do establishment médico estava prestes a "medicalizar" a própria vida, minando a capacidade das pessoas enfrentarem a realidade do sofrimento e da morte, e transformando um enorme número de cidadãos comuns em doentes. Ele criticava o sistema médico, "que pretende ter autoridade sobre as pessoas que ainda não estão doentes, sobre as pessoas de quem não se pode racionalmente esperar a cura, sobre as pessoas para quem os remédios receitados pelos médicos se revelam no mínimo tão eficazes quanto os oferecidos pelos tios e tias [2] ".
Mais recentemente, Lynn Payer, uma redatora médica, descreveu um processo que denominou "a venda de doenças": ou seja, o modo como os médicos e as empresas farmacêuticas ampliam sem necessidade as definições das doenças, de modo a receber mais pacientes e comercializar mais medicamentos [3]. Esses textos tornaram-se cada vez mais pertinentes, à medida que aumenta o rugido do marketing e que se consolidas as garras das multinacionais sobre o sistema de saúde.
(Os vendedores de doenças)
As estratégias da indústria farmacêutica para multiplicar lucros
espalhando o medo e transformando qualquer
problema banal de saúde numa "síndrome" que exige tratamento
Ray Moynihan, Alan Cassels(Tradução: Wanda Caldeira Brant, wbrant@globo. com)
Há cerca de trinta anos, o dirigente de uma das maiores empresas farmacêuticas do mundo fez declarações muito claras. Na época, perto da aposentadoria, o dinâmico diretor da Merck, Henry Gadsden, revelou à revista Fortune seu desespero por ver o mercado potencial de sua empresa confinado somente às doenças. Explicando preferiria ver a Merck transformada numa espécie de Wringley's – fabricante e distribuidor de gomas de mascar –, Gadsden declarou que sonhava, havia muito tempo, produzir medicamentos destinados às... pessoas saudáveis. Porque, assim, a Merck teria a possibilidade de "vender para todo mundo". Três décadas depois, o sonho entusiasta de Gadsden tornou-se realidade.
As estratégias de marketing das maiores empresas farmacêuticas almejam agora, e de maneira agressiva, as pessoas saudáveis. Os altos e baixos da vida diária tornaram-se problemas mentais. Queixas totalmente comuns são transformadas em síndromes de pânico. Pessoas normais são, cada vez mais pessoas, transformadas em doentes. Em meio a campanhas de promoção, a indústria farmacêutica, que movimenta cerca de 500 bilhões dólares por ano, explora os nossos mais profundos medos da morte, da decadência física e da doença – mudando assim literalmente o que significa ser humano. Recompensados com toda razão quando salvam vidas humanas e reduzem os sofrimentos, os gigantes farmacêuticos não se contentam mais em vender para aqueles que precisam. Pela pura e simples razão que, como bem sabe Wall Street, dá muito lucro dizer às pessoas saudáveis que estão doentes.
A fabricação das "síndromes"
A maioria de habitantes dos países desenvolvidos desfruta de vidas mais longas, mais saudáveis e mais dinâmicas que as de seus ancestrais. Mas o rolo compressor das campanhas publicitárias, e das campanhas de sensibilização diretamente conduzidas, transforma as pessoas saudáveis preocupadas com a saúde em doentes preocupados. Problemas menores são descritos como muitas síndromes graves, de tal modo que a timidez torna-se um "problema de ansiedade social", e a tensão pré-menstrual, uma doença mental denominada "problema disfórico pré-menstrual" . O simples fato de ser um sujeito "predisposto" a desenvolver uma patologia torna-se uma doença em si.
O epicentro desse tipo de vendas situa-se nos Estados Unidos, abrigo de inúmeras multinacionais farmacêuticas. Com menos de 5% da população mundial, esse país já representa cerca de 50% do mercado de medicamentos. As despesas com a saúde continuam a subir mais do que em qualquer outro lugar do mundo. Cresceram quase 100% em seis anos – e isso não só porque os preços dos medicamentos registram altas drásticas, mas também porque os médicos começaram a prescrever cada vez mais.
De seu escritório situado no centro de Manhattan, Vince Parry representa o que há de melhor no marketing mundial. Especialista em publicidade, ele se dedica agora à mais sofisticada forma de venda de medicamentos: dedica-se, junto com as empresas farmacêuticas, a criar novas doenças. Em um artigo impressionante intitulado "A arte de catalogar um estado de saúde", Parry revelou recentemente os artifícios utilizados por essas empresas para "favorecer a criação" dos problemas médicos [1]. Às vezes, trata-se de um estado de saúde pouco conhecido que ganha uma atenção renovada; às vezes, redefine-se uma doença conhecida há muito tempo, dando-lhe um novo nome; e outras vezes cria-se, do nada, uma nova "disfunção". Entre as preferidas de Parry encontram-se a disfunção erétil, o problema da falta de atenção entre os adultos e a síndrome disfórica pré-menstrual – uma síndrome tão controvertida, que os pesquisadores avaliam que nem existe.
Médicos orientados por marqueteiros
Com uma rara franqueza, Perry explica a maneira como as empresas farmacêuticas não só catalogam e definem seus produtos com sucesso, tais como o Prozac ou o Viagra, mas definem e catalogam também as condições que criam o mercado para esses medicamentos.
Sob a liderança de marqueteiros da indústria farmacêutica, médicos especialistas e gurus como Perry sentam-se em volta de uma mesa para "criar novas idéias sobre doenças e estados de saúde". O objetivo, diz ele, é fazer com que os clientes das empresas disponham, no mundo inteiro, "de uma nova maneira de pensar nessas coisas". O objetivo é, sempre, estabelecer uma ligação entre o estado de saúde e o medicamento, de maneira a otimizar as vendas.
Para muitos, a idéia segundo a qual as multinacionais do setor ajudam a criar novas doenças parecerá estranha, mas ela é moeda corrente no meio da indústria. Destinado a seus diretores, um relatório recente de Business Insight mostrou que a capacidade de "criar mercados de novas doenças" traduz-se em vendas que chegam a bilhões de dólares. Uma das estratégias de melhor resultado, segundo esse relatório, consiste em mudar a maneira como as pessoas vêem suas disfunções sem gravidade. Elas devem ser "convencidas" de que "problemas até hoje aceitos no máximo como uma indisposição" são "dignos de uma intervenção médica". Comemorando o sucesso do desenvolvimento de mercados lucrativos ligados a novos problemas da saúde, o relatório revelou grande otimismo em relação ao futuro financeiro da indústria farmacêutica: "Os próximos anos evidenciarão, de maneira privilegiada, a criação de doenças patrocinadas pela empresa".
Dado o grande leque de disfunções possíveis, certamente é difícil traçar uma linha claramente definida entre as pessoas saudáveis e as doentes. As fronteiras que separam o "normal" do "anormal" são freqüentemente muito elásticas; elas podem variar drasticamente de um país para outro e evoluir ao longo do tempo. Mas o que se vê nitidamente é que, quanto mais se amplia o campo da definição de uma patologia, mais essa última atinge doentes em potencial, e mais vasto é o mercado para os fabricantes de pílulas e de cápsulas.
Em certas circunstâncias, os especialistas que dão as receitas são retribuídos pela indústria farmacêutica, cujo enriquecimento está ligado à forma como as prescrições de tratamentos forem feitas. Segundo esses especialistas, 90% dos norte-americanos idosos sofrem de um problema denominado "hipertensão arterial"; praticamente quase metade das norte-americanas são afetadas por uma disfunção sexual batizada FSD (disfunção sexual feminina); e mais de 40 milhões de norte-americanos deveriam ser acompanhados devido à sua taxa de colesterol alta. Com a ajuda dos meios de comunicação em busca de grandes manchetes, a última disfunção é constantemente anunciada como presente em grande parte da população: grave, mas sobretudo tratável, graças aos medicamentos. As vias alternativas para compreender e tratar dos problemas de saúde, ou para reduzir o número estimado de doentes, são sempre relegadas ao último plano, para satisfazer uma promoção frenética de medicamentos.
Quanto mais alienados, mais consumistas
A remuneração dos especialistas pela indústria não significa necessariamente tráfico de influências. Mas, aos olhos de um grande número de observadores, médicos e indústria farmacêutica mantêm laços extremamente estreitos.
As definições das doenças são ampliadas, mas as causas dessas pretensas disfunções são, ao contrário, descritas da forma mais sumária possível. No universo desse tipo de marketing, um problema maior de saúde, tal como as doenças cardiovasculares, pode ser considerado pelo foco estreito da taxa de colesterol ou da tensão arterial de uma pessoa. A prevenção das fraturas da bacia em idosos confunde-se com a obsessão pela densidade óssea das mulheres de meia-idade com boa saúde. A tristeza pessoal resulta de um desequilíbrio químico da serotonina no celebro.
O fato de se concentrar em uma parte faz perder de vista as questões mais importantes, às vezes em prejuízo dos indivíduos e da comunidade. Por exemplo: se o objetivo é a melhora da saúde, alguns dos milhões investidos em caros medicamentos para baixar o colesterol em pessoas saudáveis, podem ser utilizados, de modo mais eficaz, em campanhas contra o tabagismo, ou para promover a atividade física e melhorar o equilíbrio alimentar.
A venda de doenças é feita de acordo com várias técnicas de marketing, mas a mais difundida é a do medo. Para vender às mulheres o hormônio de reposição no período da menopausa, brande-se o medo da crise cardíaca. Para vender aos pais a idéia segundo a qual a menor depressão requer um tratamento pesado, alardeia-se o suicídio de jovens. Para vender os medicamentos para baixar o colesterol, fala-se da morte prematura. E, no entanto, ironicamente, os próprios medicamentos que são objeto de publicidade exacerbada às vezes causam os problemas que deveriam evitar.
O tratamento de reposição hormonal (THS) aumenta o risco de crise cardíaca entre as mulheres; os antidepressivos aparentemente aumentam o risco de pensamento suicida entre os jovens. Pelo menos, um dos famosos medicamentos para baixar o colesterol foi retirado do mercado porque havia causado a morte de "pacientes". Em um dos casos mais graves, o medicamento considerado bom para tratar problemas intestinais banais causou tamanha constipação que os pacientes morreram. No entanto, neste e em outros casos, as autoridades nacionais de regulação parecem mais interessadas em proteger os lucros das empresas farmacêuticas do que a saúde pública.
A "medicalização" interesseira da vida
A flexibilização da regulação da publicidade no final dos anos 1990, nos Estados Unidos, traduziu-se em um avanço sem precedentes do marketing farmacêutico dirigido a "toda e qualquer pessoa do mundo". O público foi submetido, a partir de então, a uma média de dez ou mais mensagens publicitárias por dia. O lobby farmacêutico gostaria de impor o mesmo tipo de desregulamentaçã o em outros lugares.
Há mais de trinta anos, um livre pensador de nome Ivan Illich deu o sinal de alerta, afirmando que a expansão do establishment médico estava prestes a "medicalizar" a própria vida, minando a capacidade das pessoas enfrentarem a realidade do sofrimento e da morte, e transformando um enorme número de cidadãos comuns em doentes. Ele criticava o sistema médico, "que pretende ter autoridade sobre as pessoas que ainda não estão doentes, sobre as pessoas de quem não se pode racionalmente esperar a cura, sobre as pessoas para quem os remédios receitados pelos médicos se revelam no mínimo tão eficazes quanto os oferecidos pelos tios e tias [2] ".
Mais recentemente, Lynn Payer, uma redatora médica, descreveu um processo que denominou "a venda de doenças": ou seja, o modo como os médicos e as empresas farmacêuticas ampliam sem necessidade as definições das doenças, de modo a receber mais pacientes e comercializar mais medicamentos [3]. Esses textos tornaram-se cada vez mais pertinentes, à medida que aumenta o rugido do marketing e que se consolidas as garras das multinacionais sobre o sistema de saúde.
MICOSES: RISCO PARA À SAÚDE
A mistura de sol, calor e umidade do verão é uma combinação ideal para a proliferação de fungos e outros microorganismos
Além de praia, calor e diversão, a estação mais quente do ano traz um aumento dos casos de proliferação de fungos e microorganismos, que podem provocar infecções incômodas e persistentes. São as chamadas micoses de verão. Calor, areia, praia, piscina e o aumento da transpiração, comum neste período, formam o cenário ideal para o surgimento da doença. “Unhas, virilhas e pés são as regiões mais atingidas, pois tendem a acumular com facilidade umidade e sujeira”, alerta o infectologista Jaime Rocha, do laboratório Lavoisier.
Segundo o médico, a presença de fungos no meio ambiente é natural e nem sempre representa risco à saúde. Isso significa que os microorganismos só prejudicam se houver condições propícias para sua manifestação. “As altas temperaturas do verão, fazem com que a propagação aconteça de modo acelerado”, diz o médico.
Geralmente, as micoses se iniciam como uma lesão avermelhada. Logo provocam coceira e escamação da pele. No caso das unhas, as micoses podem provocar deformação e descolamento. Segundo Rocha, evitar sapatos apertados, procurar secar bem as dobras do corpo e não compartilhar roupas e toalhas são algumas medidas de prevenção bastante eficazes.
Ao detectar o problema, é fundamental consultar um especialista. “O tratamento pode envolver administração de medicamentos orais e tópicos, de acordo com o local atingido e com a extensão da infecção, que pode ser superficial ou profunda. Quanto mais cedo o problema for detectado, mais rápido será o tratamento”, explica o infectologista. E complementa: “o paciente nunca deve se automedicar”. A micose é facilmente confundida com outras doenças e o uso de medicamentos indevidos pode agravar a situação.
Medidas para evitar micoses de verão:
- Não compartilhe toalhas e roupas, mesmo com pessoas conhecidas
- Evite andar descalço em pisos úmidos e públicos
- Procure secar bem as dobras do corpo
- Evite usar calçados fechados por muito tempo
- Não use calçados apertados
- Evite o uso de meias que não sejam de algodão (o algodão deixa a pele respirar e não retém o suor)
- Não utilize lava-pés de piscinas e saunas
- Só utilize tesouras, lixas de unha e alicates de cutícula próprios ou esterilizados
Fonte: Aché
Além de praia, calor e diversão, a estação mais quente do ano traz um aumento dos casos de proliferação de fungos e microorganismos, que podem provocar infecções incômodas e persistentes. São as chamadas micoses de verão. Calor, areia, praia, piscina e o aumento da transpiração, comum neste período, formam o cenário ideal para o surgimento da doença. “Unhas, virilhas e pés são as regiões mais atingidas, pois tendem a acumular com facilidade umidade e sujeira”, alerta o infectologista Jaime Rocha, do laboratório Lavoisier.
Segundo o médico, a presença de fungos no meio ambiente é natural e nem sempre representa risco à saúde. Isso significa que os microorganismos só prejudicam se houver condições propícias para sua manifestação. “As altas temperaturas do verão, fazem com que a propagação aconteça de modo acelerado”, diz o médico.
Geralmente, as micoses se iniciam como uma lesão avermelhada. Logo provocam coceira e escamação da pele. No caso das unhas, as micoses podem provocar deformação e descolamento. Segundo Rocha, evitar sapatos apertados, procurar secar bem as dobras do corpo e não compartilhar roupas e toalhas são algumas medidas de prevenção bastante eficazes.
Ao detectar o problema, é fundamental consultar um especialista. “O tratamento pode envolver administração de medicamentos orais e tópicos, de acordo com o local atingido e com a extensão da infecção, que pode ser superficial ou profunda. Quanto mais cedo o problema for detectado, mais rápido será o tratamento”, explica o infectologista. E complementa: “o paciente nunca deve se automedicar”. A micose é facilmente confundida com outras doenças e o uso de medicamentos indevidos pode agravar a situação.
Medidas para evitar micoses de verão:
- Não compartilhe toalhas e roupas, mesmo com pessoas conhecidas
- Evite andar descalço em pisos úmidos e públicos
- Procure secar bem as dobras do corpo
- Evite usar calçados fechados por muito tempo
- Não use calçados apertados
- Evite o uso de meias que não sejam de algodão (o algodão deixa a pele respirar e não retém o suor)
- Não utilize lava-pés de piscinas e saunas
- Só utilize tesouras, lixas de unha e alicates de cutícula próprios ou esterilizados
Fonte: Aché
Envelhecer mas com Saúde
Envelhecer mas com Saúde
Encare o envelhecimento como o culminar da sabedoria e do bom senso e não como algo que apenas debilita e enfraquece. O envelhecimento foi sempre encarado de diferentes formas e há quem o veja apenas como um período de crescente vulnerabilidade e de maior dependência, outros há, também, que o caracterizam como o culminar da sabedoria, bom senso e serenidade.
A Associação de Cuidados de Saúde da Portugal Telecom, crê que se trata de um período que se caracteriza como o culminar da sabedoria, bom senso e serenidade, pelo que lhe deixa alguns conselhos dirigidos a todos aqueles que se preocupam e pretendem conhecer melhor as alterações que podem surgir com o envelhecimento.
Quando jovens, os nossos órgãos – coração, pulmões, rins, etc. – possuem capacidades de reserva. À medida que os anos passam, estas reservas diminuem e a nossa capacidade de suportar esforços, consequentemente, também diminui. Aqueles que, ao longo dos anos, adoptam um estilo de vida saudável estão indubitavelmente em melhores condições para manter o equilíbrio no processo de envelhecimento nos planos físico, intelectual e social.
Promoção e Manutenção da Saúde
Exercício Físico
Com o passar dos anos, os órgãos que não se mantêm activos têm tendência para deixar de funcionar de forma correcta. Praticar exercício físico é fundamental para manter a força e a elasticidade dos músculos, evitando a obesidade e desfrutando de uma sensação de bem-estar:
Ande todos os dias entre 30 a 45 minutos. Cada pessoa deve adaptar a duração e o ritmo da marcha às suas capacidades, de modo a não se cansar demasiado. Deve caminhar firmemente, mantendo a cabeça e o corpo bem direitos. Se não se sentir cansado, pode aumentar gradualmente a duração dos exercícios. É importante a escolha do local de passeio. De preferência, evite locais poluídos. Deve também utilizar um calçado adequado. Se caminhar em pisos duros, use sapatos com solas de borracha bastante grossos;
Fazer exercícios diários, de pé ou deitado, é também uma boa ideia para manter a boa forma física, de preferência se tiver a orientação de um especialista. Nadar, andar de bicicleta e dançar, são outras alternativas.
Escolha das actividades atrás mencionadas aquela que mais se adapta às suas possibilidades e que possa praticar diariamente. Não se esqueça de que ao aumentar o esforço e a duração do exercício, o deve fazer gradualmente.
Sono
A necessidade de dormir difere de pessoa para pessoa. Como tal, deve decidir o número de horas de sono de que precisa, em conformidade com o seu horário biológico. No entanto, tome em consideração algumas medidas para ter um sono saudável e acordar regenerado:
Coloque o quarto às escuras e silencioso;
Não leve as preocupações para a cama;
Evite comer alimentos pesados ao jantar e comer muito antes de adormecer;
Não tome bebidas estimulantes antes de ir para a cama, tais como o chá e o café;
Não tome comprimidos para dormir sem consultar o seu médico.
Higiene Pessoal
A higiene pessoal é importante durante toda a nossa vida. Contribui para o bem-estar pessoal e para um bom relacionamento interpessoal. Para tal:
Tome banho várias vezes por semana, mas não utilize demasiado sabonete (use-o somente nas zonas onde transpira mais) porque este retira a protecção natural existente na pele;
Com o decorrer dos anos, a pele torna-se mais seca; para o evitar pode utilizar um leite hidratante uma ou duas vezes por semana.
Actividade intelectual e social
A saúde física é muito importante para o bem-estar pessoal, mas as actividades de natureza intelectual e social também o são. Aqui ficam alguns conselhos a seguir:
Evite o isolamento, é muitas vezes causa de sofrimento e depressão. Mantenha um bom relacionamento com os seus familiares e amigos;
O contacto com as pessoas é particularmente importante à medida que se envelhece, altura em que a entreajuda e a companhia são fundamentais;
Não tenha receio de fazer novas amizades;
Mantenha-se activo intelectualmente: leia, jogue xadrez ou cartas, faça puzzles. Interesse-se e aprenda coisas novas: vá a sítios que ainda não conhece, experimente novas receitas culinárias, participe em acontecimentos culturais e lúdicos;
Nunca se deixe abater pelo tédio, tente manter sempre alguma ocupação, quer sejam actividades domésticas, jardinagem ou voluntariado social;
Interesse-se pelo mundo à sua volta e preste atenção aos pormenores;
Tome nota dos assuntos que tem a tratar, como datas de pagamentos e compras a fazer;
Não mude os objectos que lhe são indispensáveis (como os óculos) de lugar, é mais fácil encontrá-los quando deles necessita.
Agora que já conhece algumas das alterações que podem surgir com o envelhecimento, enfrente-as com naturalidade!
Fonte:Sapo
Encare o envelhecimento como o culminar da sabedoria e do bom senso e não como algo que apenas debilita e enfraquece. O envelhecimento foi sempre encarado de diferentes formas e há quem o veja apenas como um período de crescente vulnerabilidade e de maior dependência, outros há, também, que o caracterizam como o culminar da sabedoria, bom senso e serenidade.
A Associação de Cuidados de Saúde da Portugal Telecom, crê que se trata de um período que se caracteriza como o culminar da sabedoria, bom senso e serenidade, pelo que lhe deixa alguns conselhos dirigidos a todos aqueles que se preocupam e pretendem conhecer melhor as alterações que podem surgir com o envelhecimento.
Quando jovens, os nossos órgãos – coração, pulmões, rins, etc. – possuem capacidades de reserva. À medida que os anos passam, estas reservas diminuem e a nossa capacidade de suportar esforços, consequentemente, também diminui. Aqueles que, ao longo dos anos, adoptam um estilo de vida saudável estão indubitavelmente em melhores condições para manter o equilíbrio no processo de envelhecimento nos planos físico, intelectual e social.
Promoção e Manutenção da Saúde
Exercício Físico
Com o passar dos anos, os órgãos que não se mantêm activos têm tendência para deixar de funcionar de forma correcta. Praticar exercício físico é fundamental para manter a força e a elasticidade dos músculos, evitando a obesidade e desfrutando de uma sensação de bem-estar:
Ande todos os dias entre 30 a 45 minutos. Cada pessoa deve adaptar a duração e o ritmo da marcha às suas capacidades, de modo a não se cansar demasiado. Deve caminhar firmemente, mantendo a cabeça e o corpo bem direitos. Se não se sentir cansado, pode aumentar gradualmente a duração dos exercícios. É importante a escolha do local de passeio. De preferência, evite locais poluídos. Deve também utilizar um calçado adequado. Se caminhar em pisos duros, use sapatos com solas de borracha bastante grossos;
Fazer exercícios diários, de pé ou deitado, é também uma boa ideia para manter a boa forma física, de preferência se tiver a orientação de um especialista. Nadar, andar de bicicleta e dançar, são outras alternativas.
Escolha das actividades atrás mencionadas aquela que mais se adapta às suas possibilidades e que possa praticar diariamente. Não se esqueça de que ao aumentar o esforço e a duração do exercício, o deve fazer gradualmente.
Sono
A necessidade de dormir difere de pessoa para pessoa. Como tal, deve decidir o número de horas de sono de que precisa, em conformidade com o seu horário biológico. No entanto, tome em consideração algumas medidas para ter um sono saudável e acordar regenerado:
Coloque o quarto às escuras e silencioso;
Não leve as preocupações para a cama;
Evite comer alimentos pesados ao jantar e comer muito antes de adormecer;
Não tome bebidas estimulantes antes de ir para a cama, tais como o chá e o café;
Não tome comprimidos para dormir sem consultar o seu médico.
Higiene Pessoal
A higiene pessoal é importante durante toda a nossa vida. Contribui para o bem-estar pessoal e para um bom relacionamento interpessoal. Para tal:
Tome banho várias vezes por semana, mas não utilize demasiado sabonete (use-o somente nas zonas onde transpira mais) porque este retira a protecção natural existente na pele;
Com o decorrer dos anos, a pele torna-se mais seca; para o evitar pode utilizar um leite hidratante uma ou duas vezes por semana.
Actividade intelectual e social
A saúde física é muito importante para o bem-estar pessoal, mas as actividades de natureza intelectual e social também o são. Aqui ficam alguns conselhos a seguir:
Evite o isolamento, é muitas vezes causa de sofrimento e depressão. Mantenha um bom relacionamento com os seus familiares e amigos;
O contacto com as pessoas é particularmente importante à medida que se envelhece, altura em que a entreajuda e a companhia são fundamentais;
Não tenha receio de fazer novas amizades;
Mantenha-se activo intelectualmente: leia, jogue xadrez ou cartas, faça puzzles. Interesse-se e aprenda coisas novas: vá a sítios que ainda não conhece, experimente novas receitas culinárias, participe em acontecimentos culturais e lúdicos;
Nunca se deixe abater pelo tédio, tente manter sempre alguma ocupação, quer sejam actividades domésticas, jardinagem ou voluntariado social;
Interesse-se pelo mundo à sua volta e preste atenção aos pormenores;
Tome nota dos assuntos que tem a tratar, como datas de pagamentos e compras a fazer;
Não mude os objectos que lhe são indispensáveis (como os óculos) de lugar, é mais fácil encontrá-los quando deles necessita.
Agora que já conhece algumas das alterações que podem surgir com o envelhecimento, enfrente-as com naturalidade!
Fonte:Sapo
Novo fármaco pode melhorar locomoção de pacientes com esclerose múltipla
Novo fármaco pode melhorar locomoção de pacientes com esclerose múltipla
Resultados de um novo estudo sugerem que um fármaco experimental, denominado fampridina, é um tratamento seguro que pode melhorar a capacidade de andar de alguns pacientes com esclerose múltipla.
O Dr. Andrew D. Goodman, do Centro Médico da Universidade de Rochester, em Nova Iorque, concluiu que a melhoria funcional observada com a fampridina foi associada a uma redução da incapacidade de andar relatada pelos pacientes, sendo um benefício terapêutico clinicamente significativo.
O estudo, publicado na “The Lancet”, incluiu 301 pacientes, com qualquer forma de esclerose múltipla, que receberam aleatoriamente fampridina ou placebo diariamente durante 14 semanas. O estudo focou-se principalmente no tempo que os pacientes demoravam a caminhar cerca de 8 metros.
Trinta e cinco por cento dos pacientes que receberam fampridina caminharam mais depressa após terem recebido o fármaco do que antes do tratamento. Em contraste, apenas 8 por cento dos participantes no grupo do placebo demonstraram uma melhoria no tempo de caminhar.
Além disso, entre aqueles que apresentaram progressos, a média de melhoria na velocidade de andamento foi maior com a fampridina do que com o placebo: 25, 2 por cento contra 4,7 por cento.
Foram observados oito possíveis efeitos secundários relacionados com o tratamento com fampridina. Pensa-se que dois efeitos graves, convulsões e ansiedade severa, possam estar relacionados com o fármaco, embora investigações posteriores tenham sugerido que estes problemas podem ser resolvidos através de uma redução da dosagem.
A esclerose múltipla é uma doença do sistema nervoso provocada pela danificação do revestimento que protege as células nervosas. A doença afecta 2,5 milhões de pessoas globalmente e pode provocar queixas ligeiras em algumas pessoas e incapacidade permanente noutras. Os sintomas incluem entorpecimento ou fraqueza dos membros, perda de visão e uma dificuldades de locomoção.
Os estudos epidemiológicos apontam para a existência de 450 mil pessoas com esclerose múltipla só na Europa, sendo a incidência maior nos países nórdicos. Estima-se que o número de doentes em Portugal seja da ordem dos 5 mil.
Isabel Marques
Resultados de um novo estudo sugerem que um fármaco experimental, denominado fampridina, é um tratamento seguro que pode melhorar a capacidade de andar de alguns pacientes com esclerose múltipla.
O Dr. Andrew D. Goodman, do Centro Médico da Universidade de Rochester, em Nova Iorque, concluiu que a melhoria funcional observada com a fampridina foi associada a uma redução da incapacidade de andar relatada pelos pacientes, sendo um benefício terapêutico clinicamente significativo.
O estudo, publicado na “The Lancet”, incluiu 301 pacientes, com qualquer forma de esclerose múltipla, que receberam aleatoriamente fampridina ou placebo diariamente durante 14 semanas. O estudo focou-se principalmente no tempo que os pacientes demoravam a caminhar cerca de 8 metros.
Trinta e cinco por cento dos pacientes que receberam fampridina caminharam mais depressa após terem recebido o fármaco do que antes do tratamento. Em contraste, apenas 8 por cento dos participantes no grupo do placebo demonstraram uma melhoria no tempo de caminhar.
Além disso, entre aqueles que apresentaram progressos, a média de melhoria na velocidade de andamento foi maior com a fampridina do que com o placebo: 25, 2 por cento contra 4,7 por cento.
Foram observados oito possíveis efeitos secundários relacionados com o tratamento com fampridina. Pensa-se que dois efeitos graves, convulsões e ansiedade severa, possam estar relacionados com o fármaco, embora investigações posteriores tenham sugerido que estes problemas podem ser resolvidos através de uma redução da dosagem.
A esclerose múltipla é uma doença do sistema nervoso provocada pela danificação do revestimento que protege as células nervosas. A doença afecta 2,5 milhões de pessoas globalmente e pode provocar queixas ligeiras em algumas pessoas e incapacidade permanente noutras. Os sintomas incluem entorpecimento ou fraqueza dos membros, perda de visão e uma dificuldades de locomoção.
Os estudos epidemiológicos apontam para a existência de 450 mil pessoas com esclerose múltipla só na Europa, sendo a incidência maior nos países nórdicos. Estima-se que o número de doentes em Portugal seja da ordem dos 5 mil.
Isabel Marques
Descontentamento é confundido com depressão
Descontentamento é confundido com depressão
Há demasiados pacientes diagnosticados com depressão quando, na maioria das vezes, estão apenas descontentes, afirma o psiquiatra australiano Gordon Parker, alertando para a probabilidade dessa condição poder vir a perder credibilidade. Segundo um artigo que publica no “British Medical Journal”, a depressão é, hoje em dia, um diagnóstico “para tudo” associado a um marketing astuto.
Gordon parker argumenta que o problema foi reduzido ao “absurdo” e que se incorre no risco de medicar o sofrimento humano normal procurando qualquer sinal de depressão que justifique a administração de um tratamento. Os parâmetros que definem a depressão clínica são baixos, afirma o professor da Universidade Australiana de New South Wales, e os médicos acabam por tratar uma emoção normal como uma doença do foro psíquico. Para além do mais, acrescenta, “é normal estar-se deprimido”.
Ian Hickie, também especialista em psiquiatria, não partilha da mesma opinião por considerar que o aumento dos diagnósticos relacionados com a depressão conduziu à redução dos suicídios e dissipou o antigo estigma em torno da doença mental. O mesmo aponta Marjorie Wallace, da SANE, ao salientar que “é preferível arriscar um sobre-diagnóstico do que deixar uma depressão por tratar”.
”A depressão pode ser uma condição complexa e desafiante que varia entre a pessoa sentir-se em baixo, a sensação de inércia total que pode fazer com que o indivíduo seja incapaz de se levantar da cama de manhã, de manter as suas relações pessoais ou o trabalho”, sublinha Wallace.
Sob as novas linhas de diagnóstico, um em cada cinco adultos sofre de depressão durante a sua vida – o que custa milhões ao Estado, em produtividade perdida e tratamentos. De acordo com o Portal da Saúde, a depressão é a principal causa de incapacidade e a segunda causa de perda de anos de vida saudáveis entre as 107 doenças e problemas de saúde mais relevantes. Os custos pessoais e sociais da doença são muito elevados. Uma em cada quatro pessoas em todo o mundo sofre, sofreu ou vai sofrer de depressão. Um em cada cinco utentes dos cuidados de saúde primários portugueses encontra-se deprimido no momento da consulta.
Marta Bilro
Fonte:Famacia.com.pt
FRASES BOAS PARA JUSTIFICAR FALHAS
Ninguém se responsabiliza pelo acontecido alguém se propõe a arrumar isso?
FOI O CAFE!!!
tomei muito cafe e fiquei lokonaaaa!!
"Cara, Quem fez isso deve ser muito louco"
"Foi vontade divina..."
eu só errei pra te ensinar a fazer o certo!!!
Ta tudo eu! Tudo EU! "yesss!!!!!!"
"nunca diga nós acertamos, diga eu acertei"
ou seja
"nunca diga eu errei, diga nós erramos"
EU SOU UMA BESTA
nao vejo outro jeito de justificar
"nao fui eu"
"ja tava assim quando eu cheguei"
"so aconteceu porque não foram tomadas as medidas preliminares, que nao cabiam a mim".
Foi o vento...
"já estava assim quando cheguei, juro"
"o tempo errou"
"foi tudo uma conspiração do universo"
"Tu acha que eu faria uma coisa dessas??"
"Merda acontece"
"É a Lei de Murphy"
"Pra que simplificar se vc pode complicar?"
"Bem que eu estava com um mal pressentimento"
"Também do jeito que estava qualquer um podia derrubar.
"juro q não fui eu! "
"Isso nunca aconteceu antes... "
O clássico: "FUDEU"
"Não consigo fazer nada direito, todo mundo reclama e me acha um desastrado, e sou muito solitário."
" num fui eu ki fiz merda as coisa ki naum estaum arrumadas para o meu jeitu de ser"
1-SE EU ERREI É PQ EU TAVA FAZENDO ALGUMA COISA
2-ISSO NÃO FOI UM ERRO FOI UM EQUIVOCO
3-NUNCA COMETO O MESMO ERRO, PELO MESMO NÃO DA MESMA MANEIRA
4-EU AVIZEI P/ CHAMAR OUTRA PESSOA...
5-EU JÁ SABIA!
6-ME ENSINARAM ERRADO
7-ISSO SEMPRE ACONTECE
'hãã... foi mal'
'Calma, eu dou um jeito nisso'
'olha, eu não tinha como prever, mas eu avisei que podia acontecer'
'nunca niguém me explicou isso, tinha que tomar uma decisão ou então parava tudo'
'tá tarde, tá na hora deu ir'
"É que sou míope e tava sem óculos"
putsss!
1°hã, foi eu? mas oq foi q eu fiz de errado?
2°ah, desculpa, ninguém tinha me ensinado q era assim!
3°snif, snif, eu sou mesmo inútil né, adeus eu vou me matar...:(
4°mas ñ fui eu qm fez isso aí, já veio qbrado!
5°oq foi gente? o q aconteceu aqui!:o q bagunça é essa? qm foi o descarado q fez isso hein hein?!:
"eu fiz como vc mandou!!" ai!!foi mal
eu sou uma anta mesmo!!!
Olha pra minha cara, você acha que eu faria uma coisa dessas????
Ei..Rapido!Venha ver o que fizeram aki!!
"TAVA SÓ TESTANDO!"
"porque que tudo que acontece de errado é culpa minha ?
dessa vez não fui eu."
"toda tentativa é uma vitória!"
"Foi tudo calculado, aprenda"
"Jamais faça isso"
Calma...
Depois do pior só podemos rezar para não piorar mais ainda...
alguém que não gosta de mim fez isso pra me prejudicar...tenho certeza.
eu costumo fazer isso duas vezes, a primeira eu faço errado pra ver se estão atentos...agora olha como se faz...
quem consegue acertar com um mala do lado que não para de falar?
ahhhh tá errado? então faz direito que eu quero ver!
acho que quando eu fui beber água vc deve ter mexido sem querer em alguma coisa.
vc não é o bam-bam-bam? então se virá!
Ta ssim porque ainda não está terminado, vc vai ver como vai ficar bom depois!
melhoraram tanto! mais tanto! que estragou...
Nossa q estranho....
Foi sem querer querendo
Eu sempre falo...Eu nao tenho culpa...
Olha... daqui 5 bilhões de anos, quando o mundo acabar, pode ter certeza que isso não vai ter importância nenhuma...
"vc tem como provar que fui eu que fiz isso hein?"
"VC PRECISAVA VER COMO ESTAVA ANTES DE EU MEXER!!!!"
aconteceu, e agora, fazer o que?
*Cara de inocente, desentendido e deslocado da situaçao*
"Que foi? O_O"
"Errar é humano" .....
Não falei que ia dar merda se fizesse assim?!...
FOI O CACHORRO!!!
FOI O CACHORRO!!!
1. É... não foi dessa vez!!
2. Alguém traga algumas velas...
3. Hilston, temos um problema!!!
4. É pobrema hein (problema de pobreza)
5. Agora podemos voltar a fase de planejamento...
6. Não era bem isso que eu tinha em mente...
7. A marreta, por favor!!!
"acontece né fazer o que?"
"você nunca errou na vida?"
Estou num dia ruim...
1)Tem algum pe frio aqui
2)Hoje voce deu azar comigo
3)Ja vi coisa pior
4)Foi o transito
5)O despertador nao tocou.
"Quem foi o corno que botou isso lá?"
"Só estava tentando ajudar."
vou me trancar em um
quarto escuro para
pensar no que eu fiz.
Quis ver o que iria acontecer
Não valia muito a pena... ainda bem que eu percebi isso a tempo.
"Foi assim porque tinha que ser. As coisas sempre são como tem que ser",
"Você é aquilo que você faz"...
Fonte: "COMUNIDADE EU FALHO SOZINHO"
3.06.2009
As 21 crenças mais comuns sobre emagrecimento
As 21 crenças mais comuns sobre emagrecimento
CIÊNCIA E SAÚDE
1. Comer duas fatias de abacaxi depois das refeições ajuda na digestão de gorduras e ainda joga boa parte delas fora!
Mito: Assim como todos os alimentos ácidos, o abacaxi ajuda na digestão, porém, não interfere na absorção das gorduras. ou seja: não emagrece!
2. Dormir depois de comer engorda!
Mito: Recentemente, ficou comprovado que repousar 20 minutos após as refeições ajuda na absorção de nutrientes. O que engorda não é dormir, mas comer em excesso!
3. Azeite de oliva é uma excelente alternativa à manteiga. Mas é calórico e pode engordar!
Verdade: Cada ml de azeite possui 9 calorias como qualquer outra gordura. Mas, o azeite é uma gordura de excelente qualidade que pode e deve ser ingerida como alternativa para a manteiga ou margarina.
4. Tomar cerveja dá barriga!
Verdade: Cerveja em excesso dilata o estômago e facilita o aparecimento da temida barriga.
5. Forrar o estômago com um copo de vinagre antes das refeições impede que a pessoa engorde com aquilo que vai consumir
Mito: Além de ser uma mentira, fazer isso pode causar uma irritação no estômago e, com o tempo, se transformar em uma úlcera, pois o vinagre é muito ácido.
6. Um copo de água gelada em jejum emagrece!
Verdade: Não só em jejum. A água gelada queima calorias, pois, para o controle da termogênese, o corpo precisa elevar a temperatura da água até 36,7 graus e, para isso, ele gasta uma boa quantidade de calorias.
7. Chupar gelo durante duas horas por dia ajuda a perder peso
Verdade: Assim como a água gelada, como falamos no item anterior, ajuda a emagrecer, sim. Mas, não precisam ser duas horas seguidas. Bastam alguns minutos por dia (digamos, de 5 a 10, alternados).
8. Passar três dias tomando uma sopa bem ralinha emagrece!
Mito: A pessoa perderá líquido e peso, porém, não eliminará gordura, o que, de fato, seria o mais importante. Além disso, pode deixar o organismo perigosamente fraco.
9. Café me máquina é mais calórico do que o preparado no coador
Mito: O café é o mesmo em qualquer ocasião. O que pode mudar é a quantidade de açúcar que você coloca nele. E isso, sim, vai fazer com que um ou outro fique mais calórico. No entanto, os cafés expresso ou turco possuem duas substâncias (cafesol e kaheol) que aumentam os níveis de colesterol total e do LDL (mau colesterol). As substâncias surgem no café quando ele tem contato com a água fervida e ficam presas ao filtro de papel ou pano. Como estes tipos de café não são filtrados, contêm vários níveis elevados dessas substâncias. Logo, quem tem colesterol alto, deve tomar a bebida coada
10. Chá verde emagrece!
Verdade: Esse chá auxilia no incremento do metabolismo, facilitando assim a queima de alguns quilinhos
11. Beber água durante as refeições engorda!
Mito: Não engorda, pois água não tem calorias.
12. Comer carboidratos à noite engorda mais do que consumi-los no almoço!
Mito: Carboidrato é carboidrato a qualquer hora do dia. Sempre vai ter o mesmo número de calorias (4 por grama). O ideal é consumi-lo com moderação no decorrer do dia. Na verdade, o metabolismo é mais lento à noite, mas isso vale para qualquer alimento, não só carboidratos.
13. A dieta vegetariana cria uma lacuna de proteína animal que pode ser fatal!
Mito: O vegetariano, se estiver bem instruído, pode encontrar todos os nutrientes mesmo sem comer carne.
14. As proteínas de origem animal engordam mais do que as vegetais!
Mito: Ambas possuem 4 calorias por grama.
15. Se você comer só um tipo de fruta por dia (nunca dois ou mais), perderá peso já na primeira semana!
Mito: O ideal é que se consuma, além de todos os alimentos, de 3 a 4 porções de frutas variadas diariamente, para auxiliar na boa saúde e perda de peso.
16. O tomate tem lipocopeno, que previne o câncer de próstata. E, em boa quantidade, é um poderoso emagrecedor!
Mito: Infelizmente, o tomate não emagrece. Mas é um excelente alimento
17. Iogurte light ajuda a perder peso porque estimula o intestino!
Mito: Auxiliar no funcionamento não quer dizer que vá emagrecer. Não se iluda!
18. Pessoas que nascem com tendência para engordar jamais serão magras
Mito: Qualquer indivíduo que tenha uma alimentação e um estilo de vida saudáveis pode, sim, ter um corpo esguio e manter o peso correto para ela.
19. Comer dois dentes de alho depois das refeições auxilia na diminuição de absorção de gorduras pelo organismo!
Mito: As propriedades do alho não estão ligadas a emagrecimento.
20. Água morna com limão em jejum ajuda a detonar uns quilinhos
Mito: Água morda pode soltar o intestino e limão em jejum pode levar a uma irritação no estômago.
21. Tomar pílulas anticoncepcionais engorda
Mito: O termo engordar significa ganhar gordura e não é isso que acontece. Na verdade, algumas dessas pílulas acabam ajudando a reter líquidos no corpo e, isso, aparentemente é um ganho de peso. No entanto, não passa de aparência, já que não há aumento de gordura no corpo.
SAIBA MAIS SOBRE MITOS:
1 - Beber água em jejum emagrece?
Não. O balanço energético negativo é o que determina o emagrecimento. Ou seja: ingerir quantidades menores de calorias em relação à necessidade orgânica diária leva ao emagrecimento. O processo de engordar e emagrecer obedece à matemática.
2 - Cerveja aumenta a barriga?
Nem sempre. Estudos realizados na Europa demonstram que o consumo moderado de cerveja com as refeições não provoca ganho de peso. A barriga dos amantes da cerveja pode ser causada pelos acompanhamentos supercalóricos.
3 - Chocolate diet engorda menos?
Não. Geralmente o chocolate diet apresenta valor calórico semelhante ao do chocolate convencional. Não contém açúcar (e sim adoçante), mas em contrapartida tem mais gordura. Não é recomendado para quem quer emagrecer, e sim para os diabéticos.
4 - Comer carboidratos à noite engorda?
Depende. Se a quantidade de carboidratos na refeição noturna ultrapassar a necessidade do organismo, a pessoa vai engordar. Os carboidratos (macarrão, pães, cereais) são a principal fonte de energia para o corpo humano. Eles devem corresponder a 50% do valor calórico total consumido em um dia.
5 - Carne de porco engorda mais que carne bovina?
Não. Quanto mais gordura há na carne, mais ela engorda. Antigamente os porcos tinham muito mais gordura. Hoje essa carne é bem mais magra. O lombo de porco tem menos gordura e colesterol que uma coxa de frango.
6 - Queijo branco é mais saudável que requeijão integral?
Não. Os dois têm as mesmas propriedades. São derivados de leite e excelentes fontes de cálcio. Uma fatia média de queijo-de-minas (30 g) apresenta 70 calorias. O mesmo que uma colher de sopa (25 g) de requeijão.
7 - Frango e carne contêm hormônios?
Nenhuma ave possui nenhum tipo de hormônio artificial. Os frangos são maiores atualmente devido a técnicas de melhoramento genético e nutrição mais eficiente. Já a carne bovina contém hormônio em países como os Estados Unidos, onde a aplicação é permitida. No Brasil e na Europa, a aplicação é proibida e a fiscalização é rigorosa.
8 - Soja protege contra o câncer de mama?
O papel da soja na prevenção e no tratamento do câncer de mama não está claro. Dados epidemiológicos sugerem que substâncias presentes nela (chamadas isoflavonas) parecem proteger contra os tumores de mama. Mas os estudos ainda são restritos. Não há nada conclusivo.
9 - Uma barra de cereal por dia é suficiente para atingir a necessidade diária de fibras?
Não. Uma barra de cereal contém em média 1 grama de fibras. Adultos saudáveis do sexo masculino devem consumir 25 gramas de fibras por dia. Para as mulheres, a recomendação é de 38 gramas.
10 - Manteiga engorda mais que azeite de oliva?
Cem gramas de manteiga contêm 717 calorias. O azeite de oliva apresenta 884 calorias em 100 gramas. A diferença é pequena. Mas o azeite é mais saudável. A manteiga possui grande quantidade de gordura e colesterol.
Informações retiradas do site: http://www.revistaepoca.globo.com/
IMPORTANTE "bosapraticasfarmaceuticas"
Procure o seu médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações possuem apenas caráter educativo.
Medicamentos, álcool e direção
Medicamentos, álcool e direção
Todos os doentes deviam conhecer as diferentes interacções entre álcool e medicamentos. Porque há medicamentos que provocam alterações na capacidade de reacção e na visão dos condutores, alterações essas que podem ser agravadas pela ingestão de bebidas alcoólicas.
Os efeitos dos medicamentos sobre quem conduz são por si só frequentes, embora com manifestações diferentes.
Mas há medicamentos que afetam a condução, reduzindo os reflexos e provocando o torpor ou provocando alterações comportamentais (caso dos calmantes, dos indutores de sono, dos anti-histamínicos, dos medicamentos para a epilepsia e hipertensão) modificando a acuidade da visão (pode ser o caso dos medicamentos que se utilizam para alivio das cólicas e de alguns antidepressivos).
Como é evidente e bem sabido, as bebidas alcoólicas potenciam os efeitos dos medicamentos. Vejamos alguns dados. Há medicamentos cujos efeitos se prolongam durante horas (é o caso dos anti-inflamatórios, dos tranquilizantes e dos anti-hipertensores).
Os soníferos e os tranquilizantes que, regra geral, se tomam à noite, ao deitar, mantêm os seus efeitos sobre o sistema nervoso até ao dia seguinte, diminuindo o estado de atenção e os reflexos. Conduzir qualquer veículo reveste-se de riscos acrescidos.
Convém esclarecer que nem todos os medicamentos têm as mesmas contra-indicações face ao álcool. Casos há em que a ingestão de álcool, numa proporção adequada até melhora os efeitos farmacológicos de alguns medicamentos (é o caso dos que servem para tratar a hipertensão arterial). O álcool ingerido em pequenas quantidades é aceitável e pode gerar boa convivência.
Mas havendo uma diversidade de medicamentos com comportamentos muito variáveis perante o álcool, convém corrigir as posições extremadas, pelo que se recomenda que o doente se informe junto do seu médico ou farmacêutico sobre se pode ou não ingerir bebidas alcoólicas e em que condições pode conduzir.
Na verdade, há medicamentos que durante a condução provocam alterações de comportamento, o condutor pode muito bem ignorar o poder induzido pela associação do álcool por certos medicamentos. Mas conhecem-se hoje resultados trágicos de acidentes de viação em que o condutor manifestamente havia ingerido algum tipo de medicamentos com efeito psicoactivo. A educação rodoviária e a educação para a saúde deviam apostar mais nesta informação básica.
Seis dúvidas frequentes - sabia que:
São poucos os antibióticos que obrigam a não ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento?
- A toxicidade para o fígado do paracetamol é maior quando se ingere álcool em grandes quantidades?
- Os medicamentos que toma para se acalmar diminuem a sua capacidade de raciocínio, os reflexos e a concentração na condução e a realização de tarefas de precisão, quando ingere álcool?
- Os medicamentos que toma para as alergias reagem da mesma forma com o álcool?
- Os medicamentos para o reumatismo, dores e febre têm um efeito muito intensificado se acaso ingerir bebidas alcoólicas?
- Alguns medicamentos para a diabetes, se beber álcool, podem provocar reacções de tal forma graves que ponham a vida do doente em risco?
Texto de:Beja Santos
Todos os doentes deviam conhecer as diferentes interacções entre álcool e medicamentos. Porque há medicamentos que provocam alterações na capacidade de reacção e na visão dos condutores, alterações essas que podem ser agravadas pela ingestão de bebidas alcoólicas.
Os efeitos dos medicamentos sobre quem conduz são por si só frequentes, embora com manifestações diferentes.
Mas há medicamentos que afetam a condução, reduzindo os reflexos e provocando o torpor ou provocando alterações comportamentais (caso dos calmantes, dos indutores de sono, dos anti-histamínicos, dos medicamentos para a epilepsia e hipertensão) modificando a acuidade da visão (pode ser o caso dos medicamentos que se utilizam para alivio das cólicas e de alguns antidepressivos).
Como é evidente e bem sabido, as bebidas alcoólicas potenciam os efeitos dos medicamentos. Vejamos alguns dados. Há medicamentos cujos efeitos se prolongam durante horas (é o caso dos anti-inflamatórios, dos tranquilizantes e dos anti-hipertensores).
Os soníferos e os tranquilizantes que, regra geral, se tomam à noite, ao deitar, mantêm os seus efeitos sobre o sistema nervoso até ao dia seguinte, diminuindo o estado de atenção e os reflexos. Conduzir qualquer veículo reveste-se de riscos acrescidos.
Convém esclarecer que nem todos os medicamentos têm as mesmas contra-indicações face ao álcool. Casos há em que a ingestão de álcool, numa proporção adequada até melhora os efeitos farmacológicos de alguns medicamentos (é o caso dos que servem para tratar a hipertensão arterial). O álcool ingerido em pequenas quantidades é aceitável e pode gerar boa convivência.
Mas havendo uma diversidade de medicamentos com comportamentos muito variáveis perante o álcool, convém corrigir as posições extremadas, pelo que se recomenda que o doente se informe junto do seu médico ou farmacêutico sobre se pode ou não ingerir bebidas alcoólicas e em que condições pode conduzir.
Na verdade, há medicamentos que durante a condução provocam alterações de comportamento, o condutor pode muito bem ignorar o poder induzido pela associação do álcool por certos medicamentos. Mas conhecem-se hoje resultados trágicos de acidentes de viação em que o condutor manifestamente havia ingerido algum tipo de medicamentos com efeito psicoactivo. A educação rodoviária e a educação para a saúde deviam apostar mais nesta informação básica.
Seis dúvidas frequentes - sabia que:
São poucos os antibióticos que obrigam a não ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento?
- A toxicidade para o fígado do paracetamol é maior quando se ingere álcool em grandes quantidades?
- Os medicamentos que toma para se acalmar diminuem a sua capacidade de raciocínio, os reflexos e a concentração na condução e a realização de tarefas de precisão, quando ingere álcool?
- Os medicamentos que toma para as alergias reagem da mesma forma com o álcool?
- Os medicamentos para o reumatismo, dores e febre têm um efeito muito intensificado se acaso ingerir bebidas alcoólicas?
- Alguns medicamentos para a diabetes, se beber álcool, podem provocar reacções de tal forma graves que ponham a vida do doente em risco?
Texto de:Beja Santos
Vendas de medicamentos genéricos explodem com a crise
No momento mais crítico da crise financeira, o último trimestre do ano de 2008, as vendas de genéricos explodiram, subindo 22,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. O salto registrado no último trimestre foi suficiente para puxar para cima todo o resultado do setor no ano de 2008, que totalizou aumento de 19% nas vendas, passando de 233 milhões unidades comercializadas em 2007 para 277,1 milhões no último ano.
Segundo o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos), Odnir Finotti, a diminuição da renda somada a consolidação da confiança da população nos genéricos impulsionaram as vendas. "O preconceito está caindo e o bolso falou mais alto", disse.
Ao todo, as indústrias de genéricos movimentaram US$ 2 bilhões em 2008, o que representa alta de 31,4% em relação a 2007, quando as vendas somaram US$ 1, 522 bilhão. Os dados, segundo a entidade, são referentes exclusivamente às vendas no varejo farmacêutico brasileiro.
O MERCADO
Ao longo do último ano, o desempenho do mercado de genéricos superou até mesmo o da indústria farmacêutica como um todo, que cresceu 8%. No ano passado, foram comercializadas no Brasil cerca de 1,634 bilhão de unidades de medicamentos no período ante 1,514 bilhão em 2007. Em valores, o mercado farmacêutico brasileiro movimentou no varejo US$ 14,669 bilhões ante US$12,169 bilhões, crescimento de 20,5%.
Com isso, a participação de mercado dos genéricos chegou a 18% (em unidades) durante 2008, acima dos 15,8% obtidos em 2007. Pelo critério valor, os genéricos encerraram 2008 com 14,6% de market share, percentual maior que os 13% registrados em 2007.
Para Finotti, o fenômeno indica que houve forte migração de consumidores de produtos de marca para os genéricos. "Em tempos de crise e cortes no orçamento doméstico, os consumidores acabam encontrando nos genéricos uma opção segura e muito mais em conta para prosseguirem seus tratamentos medicamentosos", explicou o executivo.
Os resultados obtidos no final do ano animaram os laboratórios de genéricos, que projetam crescimento bastante otimista para 2009, apesar de prognósticos de baixo crescimento econômico ou até mesmo recessão no Brasil. A entidade espera crescimento entre 15% e 20% este ano.
OTIMISMO
Desde que chegaram ao mercado brasileiro, em meados do ano 2000, a categoria de medicamentos já proporcionou economia de US$ 10,5 bilhões aos consumidores brasileiros, de acordo com a entidade. "A verdade é que o genérico permitiu o acesso de uma grande parte da população aos tratamentos", afirma Finotti.
Ao mesmo tempo, fortaleceu laboratórios nacionais, que hoje são responsáveis por 85% do fornecimento deste tipo de medicamento. "A legislação mais exigente elevou o nível das indústrias, que hoje disputam a liderança com os gigantes", acrescenta.
Toda essa força tem despertado interesses e já se fala em consolidação também na área de genéricos, assim como está ocorrendo no mercado mundial. Para Finotti, não se pode negar que as empresas "se tornaram muito atraentes e o mercado brasileiro também", sem citar as possíveis aquisições.
Com a entrada dos medicamentos genericos nas categorias destinadas ao tratamento de doenças crônicas é o principal impulso de crescimento da indústria.
"Os genéricos permitem aos portadores de doenças crônicas um tratamento mais barato e igualmente eficaz aos promovidos pelos medicamentos de referência".
Os genéricos devem manter o ritmo da expansão registrada no trimestre ao longo do ano. "Os genéricos desfrutam da confiança dos consumidores, da classe médica, além de contar com o apoio do varejo",
Fonte: Gazeta Mercantil
ESCOLINHA OU VOVÓ, QUAL SERÁ A MELHOR ESCOLHA?
Especialistas crêem que as escolinhas preparam melhor o bebê para a vida ‘lá fora’. Mas a vovó deve participar também
Rio - De um lado, o carinho e o colinho da vovó. Do outro, bebês brincando com outras crianças na creche, falando, usando sozinhos a colherinha... As mães que precisam trabalhar fora não têm como escapar do dilema: o bebê vai ficar com a avó ou na escolinha? Recente estudo feito pelo Institute of Education (IE - Instituto de Educação) de Londres, Inglaterra, concluiu que crianças que aos 9 meses já freqüentavam creches estavam, aos 3 anos de idade, mais preparadas para a vida escolar.
A investigação envolveu 4.800 crianças inglesas nascidas em 2000 e 2001. Em média, as que foram cedo para creches e berçários conseguiram mais pontos numa avaliação que mediu a sua compreensão das cores, letras, números, tamanhos, comparações e formas. Entretanto, crianças cujas famílias tinham alto nível de escolaridade apresentaram vocabulário maior quando criadas por um dos avós — na maioria dos casos, pela avó materna.
Ao concluir o estudo, os especialistas em Educação argumentaram que as vovós e vovôs que tomam conta dos netos merecem apoio em vez de críticas. E devem ser estimulados a participar do dia a dia da criança na escola.
A empresária Belizária Duarte, 28 anos, adotou a creche a pedido da pediatra de Clara, de 2 anos. A menina ficou com a avó nos primeiros meses de vida, mas freqüentemente ficava gripada. “Ela me sugeriu a creche-escola para que a Clara pudesse criar anticorpos e ficar mais resistente não só em relação à saúde, mas também à vida. Ela também precisava melhorar o comportamento, porque era bastante teimosa para dormir”, conta.
A avó de Clara, Norma Duarte, 51 anos, está gostando das mudanças, mas sente falta da rotina com a criança. “É difícil ficar longe dela, mas foi bom porque ela já aprendeu novas palavras e sabe se defender agora. Estou participando das atividades da creche, assim fico um pouco mais perto da minha netinha”, revela.
LIÇÕES SOBRE COMO CONVIVER EM SOCIEDADE
Segundo a pedagoga da creche CEL, Vitória Padila, o grande diferencial da escolinha é a socialização e o aprendizado sobre partilhar. “As professoras estimulam atividades em que as crianças troquem os brinquedos, além de aulinhas com músicas, que educam naturalmente. Para as avós, o ideal é que participem mais da rotina na creche. Isto vai ajudá-la a lidar melhor em casa com os netos”, sugere.
Joana Ribeiro, 29 anos, teve que deixar a filha Alice aos 9 meses na creche por causa do trabalho. Hoje a menina tem 4 anos e Joana acredita que foi a melhor opção. “Entre outras vantagens, ela ampliou seu vocabulário rápido, com a convivência com outras crianças. Eu era bem tímida e fui criada pelos meus avós. Ela é muito diferente, tem mais desenvoltura”, diz.
Segundo o IE, pesquisas anteriores concluíram que determinados ambientes pré-escolares — como creches — podem ajudar as crianças a desenvolver o ‘traquejo social’ necessário para enfrentar a vida no futuro.
PROJETO PEDAGÓGICO, SEGURANÇA E HIGIENE
Em relação à escolha da creche, a psicóloga da Clínica Pró-Nascer, Maria Luiza Lara, ressalta que alguns fatores devem ser observados: o projeto pedagógico aplicado; a qualidade e a oferta dos profissionais, desde a professora até a merendeira; além da segurança e da higiene.
“É importante fazer uma pesquisa com várias creches, ouvindo outros pais e observando o comportamento dos que trabalham lá. E esse acompanhamento deve ser contínuo, não basta ser só no momento da matrícula. Assim os pais podem ir trabalhar tranqüilos, sabendo que seu filho está em um lugar saudável propício para seu crescimento”, avalia.
A pediatra do Hospital Professor Edmundo Vasconcelos, Sônia de Lourdes Liston Colina, acha que a idade ideal para entrar na escolinha é aos 2 anos. Até lá, para ela, as avós seriam as pessoas mais capacitadas para oferecer cuidados essenciais. “Até os 2 anos, a criança precisa de mais atenção com saúde, alimentação e segurança. Nessa fase, os cuidados das avós evitam contato com infecções da idade e comuns em ambientes escolares e em creches”, defende. Já para Maria Luiza Lara, os riscos que a creche oferece podem ser observados em qualquer lugar de convivência infantil, como parquinhos.
Homem vai viver com dois corações
Homem vai viver com dois corações após transplante em SP
São Paulo - Um homem que passou por um transplante vai permanecer com dois corações após a cirurgia, realizada no Instituto do Coração (Incor), em São Paulo. Ele recebeu o coração doado de um jovem de 26 anos que morreu em um acidente de moto em Sorocaba, no interior de São Paulo. As informações são do Jornal Hoje.
O paciente de 53 anos sofria de duas doenças graves: a miocardiopatia dilatada, que é quando o músculo do coração aumenta de tamanho e perde a força para bombear o sangue, e a hipertensão pulmonar.
Por isso, os médicos optaram por deixar o coração antigo, que ficou responsável por conter a alta pressão de sangue nos pulmões. O novo órgão ficou com a função de bombear o sangue para o resto do corpo.
Os dois órgãos, que ficam ligados por um tubo, funcionarão de forma simultânea até que o coração transplantado assuma todas as funções. Só então os médicos poderão optar pela retirada do antigo órgão
As informações são do Terra
Um homem de 53 anos recebeu na quarta (4) um novo coração no Instituto do Coração (Incor), em São Paulo. A diferença deste para outros transplantes é que ele agora viverá com dois corações lado a lado.
Em 30 anos, essa é a sexta vez que um paciente passa por esse tipo de cirurgia no hospital. O coração sadio foi colocado do lado direito do peito em uma cirurgia que durou cerca de 12 horas e vai auxiliar o coração original a exercer sua função de bombear sangue para os órgãos.
O procedimento, chamado transplante heterotópico, foi indicado porque o homem sofria há nove anos de insuficiência cardíaca e a doença havia evoluído a ponto de causar hipertensão pulmonar. O novo órgão se comunica com o coração doente pela veia cava e as artérias aorta e pulmonar.
Dessa forma, ele funciona como uma bomba hemodinâmica auxiliar do processo de circulação. "Se apenas substituíssemos o órgão, o coração novo não aguentaria a pressão sanguínea dos pulmões", explica o cirurgião cardíaco Ronaldo Honorato, um dos médicos responsáveis pelo transplante.
Honorato - que participou de quatro dos seis transplantes cardíacos heterotópicos realizados no Incor - afirma que o paciente deve passar o resto da vida com os dois corações. "Existem casos em que o coração ‘velho’ melhora e em raras vezes chega a ficar bom, mas, como é um homem de 53 anos, o mais provável é que fique com os dois corações",
Medicina avança nas pesquisas sobre transplantes de coração
Caso de paciente com dois corações é um dos exemplos.
Especialistas também estão aperfeiçoando versão artificial do órgão.
Um homem, que graças ao avanço da medicina, tem hoje dois corações batendo no peito. As inovações tecnológicas estão salvando vidas. Para tratar desses casos extremos, médicos brasileiros estão pesquisando até corações mecânicos e se especializando em cirurgias complexas, que devolvem a vida a quem tinha poucas chances.
O aposentado Laerte Rodella teve um infarto aos 35 anos de idade. “Quatro anos depois, eu precisei fazer ponte de safena. Não deu certo e vim a necessitar de um transplante”, comentou. Os médicos só contaram depois da operação que ele viveria um bom tempo com os dois corações. Isso foi há 16 anos. “Minha recuperação foi excelente. Consigo fazer vários exercícios. Vou à academia e também caminho. Levo uma vida normal”, contou o aposentado.
No Instituto do Coração de São Paulo (Incor), os médicos acompanham o estado de saúde de outro paciente, que passou pela mesma cirurgia na quarta-feira passada (4). “A próxima semana será uma semana crítica”, alertou um médico. O paciente estava internado há cerca de dois meses à espera de uma chance.
“É um risco muito alto, e o fator determinante nesses doentes é a hipertensão pulmonar. É um doente que está numa fase de adaptação, que foi operado numa situação muito crítica e muito grave. Ele ainda continua numa situação grave, crítica e passando por uma fase de adaptação, que é muito mais de adaptação mecânica de um órgão com outro”, explica Alfredo Fiorelli, diretor do programa de transplantes do Instituto do Coração (Incor).
Coração artificial
Nos últimos anos, a medicina tem aplicado recursos de outras áreas de conhecimento para desenvolver técnicas que podem aumentar a sobrevida de pacientes cardíacos. Em São Paulo, por exemplo, pesquisadores do Instituto Dante Pazzanese usam engenharia mecânica, informática e eletrônica para aprimorar um equipamento que funcionará como um coração artificial. “Nós não projetamos um aparelho que substitua o coração do paciente, e sim que ajude o coração do paciente a bombear o sangue circulando o sangue por seu organismo”, afirma Aron José Pazin de Andrade, doutor em engenharia mecânica.
Por enquanto, o aparelho está sendo testado em bezerros. Em seres humanos, depois de aprovado, o sistema será implantado logo abaixo do diafragma. Cânulas ligarão um coração ao outro. O sangue será captado dos ventrículos direito e esquerdo e bombeado de volta para o coração natural para as artérias pulmonar e aorta. “Todos esses dispositivos implantados no paciente são auxiliares. Eles acabam deixando o paciente numa forma segura, no tempo que for necessário para fazer o transplante”, acrescenta Andrade.
Na versão que está sendo estudada, o aparelho usa baterias externas. Elas ficariam ligadas ao paciente, que teria que usar um colete para carregá-las. “A ideia é projetar e desenvolver um sistema de controle e baterias também implantáveis. Aí o sistema passa a ser totalmente implantável”, diz o responsável pela pesquisa.
Para o especialista José Henrique Vila, que acompanha o quadro clínico de muitos transplantados, o coração artificial está evoluindo muito, assim como outras tecnologias, mas o transplante ainda será a opção por muitos anos. “Eu imagino que, no futuro, medidas de engenharia genética de células-tronco acabarão por serem talvez a solução a longo prazo. Nesse meio tempo, possivelmente o coração artificial talvez fique barato e possa ser uma alternativa também”, diz Vila, coordenador de transplante cardíaco do Hospital Beneficência Portuguesa.
Ele aposta na prevenção. “Cada vez mais precisamos cuidar melhor da saúde para que não precisemos dos procedimentos de alto custo”, afirma. As chances de sobrevida de quem recebe um transplante simples de coração chegam hoje a 90%. No caso de uma cirurgia em que um segundo coração é implantado, as chances são menores. Ficam entre 40% e 50%, porque a operação é bem mais complexa. O período crítico de recuperação do paciente do Incor vai até domingo (8). Superada essa fase, as chances de uma boa recuperação aumentam muito.
Globo.com
3.05.2009
Pintar os cabelos na gravidez...
Pintar os cabelos na gravidez... pode?
Muitos pacientes questionam se tratamentos no cabelo durante a gravidez, como coloração e descoloração, permanentes e relaxantes, aumentam o risco de alterações da saúde do bebê.
Atualmente há pouco material disponível na literatura científica, por isso, muitos médicos vêem com cautela o uso desses produtos - principalmente no início da gestação.
Os procedimentos de coloração já estudados sofrem variações pelo tempo em que a cor permanece no cabelo. As tinturas permanentes recebem maior atenção e incluem uma variedade dos produtos químicos.
Descolorir o cabelo exige o uso do peróxido de hidrogênio. E permanentes e relaxantes envolvem uma variedade dos produtos
químicos. Por isso, o tempo de exposição à tinta, o sincronismo e a freqüência
do uso durante a gravidez são fatores importantes a serem levados em conta.
Há poucos estudos sobre os efeitos do uso de tintura durante a gravidez humana. Nos estudos em animais, em doses 100 vezes mais altas do que o que seriam usadas normalmente na aplicação humana, nenhuma mudança significativa foi vista no desenvolvimento fetal.
Sabemos que somente uma pequena quantidade de todo o produto aplicado no couro cabeludo é absorvida.
Sendo assim muitas questões ainda não
estão definidas: os níveis baixos da tintura do cabelo podem ser absorvidos através da pele após a aplicação, e a tintura é excretada na urina? Há uma quantidade mínima para não causar um problema para o bebê?
Assim como com as tinturas, há informações limitadas disponíveis sobre a segurança da realização de permanente no cabelo na gestação. A solução de fixação usada durante a aplicação do tratamento pode irritar o couro cabeludo, mas ocorre pouca absorção e parece não causar efeitos em outras partes do corpo. Um estudo em seres humanos examinou o tratamento de alisamento do cabelo durante a gravidez.
Não foi verificado com o uso destes produtos alteração do peso do bebê ou nascimento pré termo. O estudo não contemplou a possibilidade de outros resultados anormais (tais como defeitos de nascimento). Já que a absorção é mínima, o bebê deverá ser exposto a pequenas quantidades do produto
químico.
Devido aos poucos estudos realizados sobre efeitos adversos dos procedimentos de tratamento e embelezamento dos cabelos durante a gravidez, e pelo risco, ainda não esclarecido, de alterações no bebê devido à pequena absorção destes produtos químicos, não é recomendado que se realize tais procedimentos, principalmente na fase
inicial da gravidez, primeiro trimestre, fase de diferenciação e definição celular
Fonte: e-familynete
Atenção: Não a automedicação. Procurar sempre um médico especialista.
Muitos pacientes questionam se tratamentos no cabelo durante a gravidez, como coloração e descoloração, permanentes e relaxantes, aumentam o risco de alterações da saúde do bebê.
Atualmente há pouco material disponível na literatura científica, por isso, muitos médicos vêem com cautela o uso desses produtos - principalmente no início da gestação.
Os procedimentos de coloração já estudados sofrem variações pelo tempo em que a cor permanece no cabelo. As tinturas permanentes recebem maior atenção e incluem uma variedade dos produtos químicos.
Descolorir o cabelo exige o uso do peróxido de hidrogênio. E permanentes e relaxantes envolvem uma variedade dos produtos
químicos. Por isso, o tempo de exposição à tinta, o sincronismo e a freqüência
do uso durante a gravidez são fatores importantes a serem levados em conta.
Há poucos estudos sobre os efeitos do uso de tintura durante a gravidez humana. Nos estudos em animais, em doses 100 vezes mais altas do que o que seriam usadas normalmente na aplicação humana, nenhuma mudança significativa foi vista no desenvolvimento fetal.
Sabemos que somente uma pequena quantidade de todo o produto aplicado no couro cabeludo é absorvida.
Sendo assim muitas questões ainda não
estão definidas: os níveis baixos da tintura do cabelo podem ser absorvidos através da pele após a aplicação, e a tintura é excretada na urina? Há uma quantidade mínima para não causar um problema para o bebê?
Assim como com as tinturas, há informações limitadas disponíveis sobre a segurança da realização de permanente no cabelo na gestação. A solução de fixação usada durante a aplicação do tratamento pode irritar o couro cabeludo, mas ocorre pouca absorção e parece não causar efeitos em outras partes do corpo. Um estudo em seres humanos examinou o tratamento de alisamento do cabelo durante a gravidez.
Não foi verificado com o uso destes produtos alteração do peso do bebê ou nascimento pré termo. O estudo não contemplou a possibilidade de outros resultados anormais (tais como defeitos de nascimento). Já que a absorção é mínima, o bebê deverá ser exposto a pequenas quantidades do produto
químico.
Devido aos poucos estudos realizados sobre efeitos adversos dos procedimentos de tratamento e embelezamento dos cabelos durante a gravidez, e pelo risco, ainda não esclarecido, de alterações no bebê devido à pequena absorção destes produtos químicos, não é recomendado que se realize tais procedimentos, principalmente na fase
inicial da gravidez, primeiro trimestre, fase de diferenciação e definição celular
Fonte: e-familynete
Atenção: Não a automedicação. Procurar sempre um médico especialista.
Descer do salto alto pode ser bom para sua coluna
Para a mulher moderna, salto alto é sinônimo de elegância, beleza e sofisticação. Seu uso empina o bumbum e coloca o peito para frente, deixando a mulher com uma postura mais imponente. Apesar das grandes vantagens desse essencial acessório feminino, é preciso ficar atento para os problemas que ele pode causar.
Quando usado desmedidamente, o salto alto pode provocar danos à coluna, problemas no joelho e até o encurtamento dos músculos da panturrilha. De acordo com a reumatologista Evelin Goldenberg, o uso do salto aumenta a lordose e, com isso, a dor nas costas e nos pés.
O mais correto e indicado pelos médicos é fazer, durante a semana, um rodízio entre saltos mais altos e mais baixos. Na realidade, o que não se pode deixar é que os pés se "acostumem" a um tipo específico de salto. Se fizer isso, a cada mudança na altura, as dores aparecerão.
“Segundo um estudo realizado pela Unifesp, o salto mais recomendado para uso diário é o de até 4 cm. Além das dores, o salto alto favorece a torção do tornozelo e em idosos aumenta o risco de quedas e fraturas secundárias”, afirma Evelin.
O mais preocupante deles é o famoso salto agulha, um dos principais responsáveis pelo encurtamento do músculo da panturrilha. Justamente por elevar demais o calcanhar, o sapato de salto muito fino faz com que o peso do corpo fique todo concentrado na parte da frente do pé, causando desconforto, dor e problemas na coluna.
Mas, se o uso do salto alto é imprescindível no dia-a-dia, a recomendação é que se dê preferência para aqueles grossos, que dão maior sustentação e equilíbrio, e não forçam demais determinadas áreas do corpo. “A elegância de uma mulher não está apenas no salto do sapato, mas sim no vestuário, elegância e educação”, lembra Evelin.
As plataformas também são indicadas para quem não abre mão de uns centímetros a mais: por terem o salto alto por toda a extensão da sola, o sapato tipo plataforma consegue fazer uma melhor distribuição do peso do corpo.
Tipos de salto e seus efeitos
Agulha
Vilão dos vilões, o sapato com este salto e bico fino não é recomendado nem para a mais especial das ocasiões. Causa desequilíbrio porque reduz muito a participação do calcanhar na sustentação do corpo, além de deixar os dedos muito desconfortáveis.
Fino
O modelo com salto fino "achatado" oferece mais equilíbrio que o tipo agulha, mas não deixa a mulher livre de torções de tornozelo e dores nos dedos e na planta do pé.
Plataforma
Este salto oferece uma melhor distribuição da pressão exercida pelo corpo sobre os pés. A ponta angular facilita a impulsão do corpo ao caminhar.
Centro
O salto que sai do meio do calcanhar facilita o equilíbrio do corpo. Esse modelo deixa os dedos confortáveis e pode ser uma opção para as mulheres que não abrem mão da elegância a toda hora.
Quadrado
O modelo grosso e quadrado é um dos eleitos pela maioria das mulheres que querem manter a elegância por longos períodos do dia. Esse tipo de sapato deixa o calcanhar bem apoiado, o que ajuda no equilíbrio do corpo.
3 cm
O sapato baixo, com salto de até três centímetros, é o único recomendado por especialistas para o uso diário constante.
Anabela
O sapato com este tipo de salto pode causar desconforto, mas, como o plataforma, diminui as dores porque distribui bem a pressão do corpo sobre a planta dos pés.
O Dia
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Quando usado desmedidamente, o salto alto pode provocar danos à coluna, problemas no joelho e até o encurtamento dos músculos da panturrilha. De acordo com a reumatologista Evelin Goldenberg, o uso do salto aumenta a lordose e, com isso, a dor nas costas e nos pés.
O mais correto e indicado pelos médicos é fazer, durante a semana, um rodízio entre saltos mais altos e mais baixos. Na realidade, o que não se pode deixar é que os pés se "acostumem" a um tipo específico de salto. Se fizer isso, a cada mudança na altura, as dores aparecerão.
“Segundo um estudo realizado pela Unifesp, o salto mais recomendado para uso diário é o de até 4 cm. Além das dores, o salto alto favorece a torção do tornozelo e em idosos aumenta o risco de quedas e fraturas secundárias”, afirma Evelin.
O mais preocupante deles é o famoso salto agulha, um dos principais responsáveis pelo encurtamento do músculo da panturrilha. Justamente por elevar demais o calcanhar, o sapato de salto muito fino faz com que o peso do corpo fique todo concentrado na parte da frente do pé, causando desconforto, dor e problemas na coluna.
Mas, se o uso do salto alto é imprescindível no dia-a-dia, a recomendação é que se dê preferência para aqueles grossos, que dão maior sustentação e equilíbrio, e não forçam demais determinadas áreas do corpo. “A elegância de uma mulher não está apenas no salto do sapato, mas sim no vestuário, elegância e educação”, lembra Evelin.
As plataformas também são indicadas para quem não abre mão de uns centímetros a mais: por terem o salto alto por toda a extensão da sola, o sapato tipo plataforma consegue fazer uma melhor distribuição do peso do corpo.
Tipos de salto e seus efeitos
Agulha
Vilão dos vilões, o sapato com este salto e bico fino não é recomendado nem para a mais especial das ocasiões. Causa desequilíbrio porque reduz muito a participação do calcanhar na sustentação do corpo, além de deixar os dedos muito desconfortáveis.
Fino
O modelo com salto fino "achatado" oferece mais equilíbrio que o tipo agulha, mas não deixa a mulher livre de torções de tornozelo e dores nos dedos e na planta do pé.
Plataforma
Este salto oferece uma melhor distribuição da pressão exercida pelo corpo sobre os pés. A ponta angular facilita a impulsão do corpo ao caminhar.
Centro
O salto que sai do meio do calcanhar facilita o equilíbrio do corpo. Esse modelo deixa os dedos confortáveis e pode ser uma opção para as mulheres que não abrem mão da elegância a toda hora.
Quadrado
O modelo grosso e quadrado é um dos eleitos pela maioria das mulheres que querem manter a elegância por longos períodos do dia. Esse tipo de sapato deixa o calcanhar bem apoiado, o que ajuda no equilíbrio do corpo.
3 cm
O sapato baixo, com salto de até três centímetros, é o único recomendado por especialistas para o uso diário constante.
Anabela
O sapato com este tipo de salto pode causar desconforto, mas, como o plataforma, diminui as dores porque distribui bem a pressão do corpo sobre a planta dos pés.
O Dia
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ABORTO, LIBERAÇÃO DA PÍLULA DO DIA SEGUINTE, OPINIÃO DO MINISTRO SOBRE ABORTO LEGAL e Pesquisa sobre o materialismo cientifico em relação ao aborto
ABORTO - UMA QUESTÃO PARA PLEBISCITO
19/02/2009
A posição corajosa do presidente da República de afirmar que o aborto é uma questão de saúde pública e, por isso, precisa ser discutida, revela sua sensibilidade para os temas do cotidiano que afligem de maneira mais grave as classes populares. O aborto em condições precárias mata mulheres pobres, com baixa escolaridade, em sua maioria negras e índias. No Brasil, calcula-se que são feitos mais de 1 milhão de abortos proibidos por ano, sendo uma das quatro causas principais das mortes maternas. A sua proibição, entretanto, não leva à diminuição da prática. A ilegalidade penaliza exclusivamente as mulheres carentes, que não têm condições de pagar clínicas clandestinas particulares e acabam fazendo aborto em condições inadequadas, com consequências que podem levar ao cemitério ou à infertilidade. A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que de cada 100 mil interrupções de gravidez de forma segura, o risco de uma mulher morrer é próximo de zero. Em condições inseguras, esse risco sobe para 80%. Anualmente são feitas milhares de internações, em consequência de problemas pós-aborto. Segundo o Ministério da Saúde, 686 mulheres são internadas diariamente nos hospitais públicos por complicações decorrentes de abortos ilegais. Hoje, é fácil constatar a correlação existente entre os países avançados e a liberalização das leis. A Europa e a maioria dos países desenvolvidos permitem o aborto. O Código Penal brasileiro permite o aborto, realizado por um médico, somente em caso de estupro ou quando a mãe corre risco de morte. A proposta de não penalizar o aborto visa a atenuar os riscos clínicos envolvidos. Nos países onde o aborto é considerado legal, é feito de forma segura. Em 1995, o Brasil subscreveu a Declaração de Pequim, adotada na 4ª Conferência Mundial sobre a Mulher, comprometendo-se a considerar a revisão de leis contendo medidas punitivas contra mulheres que tinham feito abortos ilegais. A opinião pública do país está dividida entre os que reconhecem o direito da mulher de decidir quanto a sua procriação e os que não reconhecem, sustentando que a interrupção voluntária da gravidez é um sinônimo velado de homicídio. É natural que líderes religiosos defendam princípios que consideram certos. A Constituição Apostólica, redigida em 1992 no papado de João Paulo II, considera o aborto uma falta grave, punida com a excomunhão. A manifestação da vontade popular é uma solução constitucional para questões desta magnitude; que transcendem os parâmetros normais. É assim no mundo inteiro. A descriminalização do aborto pode ser aprovada ou não. Trazer este problema para o debate público e sugerir um plebiscito para resolvê-lo parece ser a posição adequada. Além da implacável oposição dos católicos, o plebiscito enfrentará outra no plano jurídico. Sustentam alguns juristas que permitir o aborto é atentar contra a vida, em flagrante desrespeito ao artigo 5º da Constituição. No entanto, a consulta popular vai levar os eleitores a pensarem no assunto e tomarem uma decisão. O aprofundamento da questão vai, inclusive, mostrar que, para se conseguir baixas taxas de aborto, é preciso educação em sexualidade desde a infância e maior igualdade de poder entre mulheres e homens, além de amplo conhecimento e acesso a todos os métodos eficazes de contracepção. - Marcelo Medeiros, jornalista -
Fonte: Jornal do Brasil - Portal Médico
LIBERAÇÃO PÍLULA DO DIA SEGUINTE EM SP
19/02/2009
Lei municipal em Jundiaí proibia a distribuição de contraceptivo de emergência; medida é inconstitucional. O Tribunal de Justiça do Estado derrubou a lei que proibia a distribuição do contraceptivo de emergência - a pílula do dia seguinte - em Jundiaí. Por 21 votos a 3, os desembargadores consideraram a medida inconstitucional, por contrariar política federal de saúde pública. Sancionada em março passado, a lei foi questionada pelo procurador-geral de Justiça de São Paulo. Nos últimos anos, pelo menos outras quatro leis do tipo foram derrubadas no tribunal, criadas em Pindamonhangaba, São José dos Campos, Jacareí e Cachoeira Paulista com apoio de grupos religiosos. Em Ilhabela uma lei restritiva está em vigor. Em Pirassununga até o DIU, anticoncepcional usado em larga escala desde o início dos anos 1970, foi vetado. "Mesmo assim, continuamos distribuindo", diz o prefeito de Pirassununga, Ademir Lindo (PSDB), contrário à lei. "São políticas com influências de grupos religiosos que privam a mulher de um direito. Privam até a mulher que sofreu violência sexual de evitar gravidez indesejada", diz a médica Lena Perez, coordenadora da área da saúde da mulher do Ministério da Saúde. "O contraceptivo de emergência não é para ser usado continuamente, mas é importante quando outros métodos falham. O uso evita que a mulher se arrisque em aborto ilegal." A médica perdeu a conta das batalhas que o ministério enfrentou com medidas municipais. Porto Velho (RO), São José do Rio Preto (SP), Maringá (PR), Londrina (PR) e Joinville (SC) tiveram projetos semelhantes, que foram arquivados, retirados para revisão ou vetados. Taubaté (SP) já teve moção de repúdio contra a pílula na Câmara Municipal. Maringá (PR) só tem aprovação para uso em serviços públicos que atendem casos de violência sexual. No Recife, a Igreja tentou impedir seu uso no Estado. "Se observamos o histórico do uso do contraceptivo de emergência no Brasil, vamos perceber a influência da Igreja Católica na política de saúde reprodutiva por meio dos vereadores ", diz a diretora executiva da ONG Comissão de Cidadania e Reprodução (CCR), Margareth Arilha. "O contraceptivo de emergência não é abortivo pois age antes da concepção." CONFUSÃO - No julgamento de ontem, a discussão em torno do que é a pílula do dia seguinte marcou boa parte das apresentações. O relator da ação, desembargador Renato Nallini, defendeu a lei de Jundiaí, afirmando que considera o produto abortivo, e por isso o município estaria defendendo o direito à vida. Ele foi seguido por outros dois votos e contrariado por 21. "Apresentamos estudos científicos que mostram que a pílula do dia seguinte não é considerada produto abortivo. É um contraceptivo que impede que haja a ovulação", afirma a advogada Heloísa Machado, que representou a ONG Conectas, que pediu para fazer parte do processo. Para a presidente da ONG Católicas pelo Direito de Decidir, Maria José Rosado, as leis municipais revelam uma onda conservadora. A Prefeitura de Jundiaí preferiu não comentar a decisão do tribunal, alegando que se tratava de lei sancionada pelo prefeito anterior. COMO FUNCIONA - Composição: O princípio ativo da pílula é o levonorgestrel que impede o encontro do óvulo com o espermatozóide; Orientação: O contraceptivo de emergência é distribuído nos postos de saúde apenas com orientação médica; Casos: A indicação da pílula não pode substituir o uso de métodos contraceptivos regulares, sendo restrita a situações excepcionais, como falha desses métodos, violência sexual ou no caso de a paciente relatar a prática de relações sexuais sem proteção prévia. - Simone Iwasso e Emilio Sant'Anna -
Fonte: Estado de São Paulo - Portal Médico
Excomunhão após aborto de menina foi 'radical', diz Temporão
MINISTRO TEMPORÂO FALA SOBRE ABORTO LEGAL
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou nesta quinta-feira que a decisão da Igreja Católica de excomungar os envolvidos no aborto de uma menina de 9 anos no interior de Pernambuco foi "radical" e "inadequada".
Igreja excomunda responsáveis pelo aborto
A excomunhão foi anunciada nesta quarta-feira pelo arcebispo de Olinda e de Recife, d. José Cardoso Sobrinho. De acordo com a polícia, o padrasto da criança confessou que abusava da garota.
"A lei brasileira é muito clara: a interrupção da gravidez é autorizada em caso de estupro. Trata-se de uma criança e, do ponto de vista biológico, não acredito que ela tivesse condições de levar a termo essa gestação de gêmeos", disse, ao participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro.
Para Temporão, o ato de excomungar os envolvidos no aborto é um contra-senso diante do que aconteceu à criança, vítima de estupro pelo padrasto. "Fiquei chocado com os dois fatos: com o que aconteceu com a menina e com a posição desse religioso que, equivocadamente, ao dizer que defende uma vida, coloca em risco uma outra tão importante."
A menina está em uma maternidade pública do Recife, onde foi internada na última terça-feira, quando começou a receber medicamentos para interromper a gravidez. No fim da manhã desta quarta , a direção do hospital confirmou o aborto.
Pesquisa sobre o materialismo cientifico em relação ao aborto
Criança Abortada
:: Osvaldo Shimoda ::
O fato de a ciência ainda se estruturar em bases materialistas, não leva em consideração a existência da alma, do espírito, o que dificulta qualquer iniciativa que vise ao confronto com a outra realidade, a realidade espiritual.
Desta forma, para o materialismo científico, o critério científico é puramente organicista, vendo o ser humano com um mero agregado de carne e osso, estudando apenas os fenômenos físico-químicos relacionados com o metabolismo biológico.
Para a neurociência, a alma não passa de produto do cérebro, que, por sua vez, é constituído de complexa combinação de inúmeras células e substâncias químicas, a exemplo da serotonina, dopamina, acetilcolina e outras.
O pensamento materialista não está presente só na ciência, mas também na política, no regime democrático, que não cansa de defender os direitos humanos da mulher na legalização da prática do aborto que está embasada também na visão materialista do ser humano, vendo-o como um mero aglomerado de matéria.
A ciência investiga apenas as causas e os efeitos materiais, não considerando que possa haver uma interrelação de causa e efeito entre mundo espiritual e mundo material, ignorando, portanto, uma das leis universais, a lei de causa e efeito, a lei do carma.
Na T.R.E. (Terapia Regressiva Evolutiva)- A terapia do mentor espiritual - uma nova e breve abordagem psicológica e espiritual criada por mim, ao conduzir mais de 5000 sessões de regressão de memória, constatei que existem três fatores que levam uma pessoa a ter um determinado problema:
1º Fator interno: Psicológico; criado pelo paciente de experiências traumáticas desta (infância, nascimento, útero materno) ou de vidas passadas (na maioria dos casos);
2º Fator externo: Espiritual; ocasionado por uma presença espiritual obsessora (ser desencarnado, desafeto do passado do paciente);
3º Fator Misto: Psicológico e Espiritual.
Na minha estatística em 95% dos pacientes, o fator espiritual (espírito obsessor) se não for a causa principal do problema, é sempre uma agravante e, em 5% dos casos, é puramente psicológica, não havendo, portanto, nenhuma interferência espiritual obsessora na gênese do problema do paciente.
O alto índice (95%) de interferência espiritual obsessora nesses casos se explica por conta de nossa imaturidade, ignorância das leis Divinas, Universais, enquanto espíritos em evolução (trazemos maus hábitos e imperfeições de vidas pretéritas).
Desta forma, cometemos erros e equívocos com nossos semelhantes, gerando carmas, desafetos -obsessores encarnados ou desencarnados-, que são movidos pelo ódio, desejo de vingança, ainda presos ao passado.
Portanto, é de praxe perguntar ao paciente na entrevista inicial de avaliação se foi praticado algum aborto deliberado, por ele e/ou por seus pais. Confirmado o aborto é comum o espírito da criança abortada se manifestar nas sessões de regressão acusando a paciente e/ou seus pais com muito ódio e revolta pelo mal que lhe fizeram.
Em muitos casos, a família que tem um filho problemático, revoltado, que se recusa a frequentar a escola, que tem ódio de si e dos pais, às vezes tenta se suicidar, os pais levam-no ao consultório psicológico e/ou psiquiátrico, mas nada conseguem, pode estar sendo obsidiado, influenciado pelo espírito da criança abortada pelos pais.
Nesse caso, esse filho problemático pode estar sendo obsidiado pelo seu irmão que não chegou a nascer e o usa para agredir, se vingar dos pais, tumultuando o ambiente familiar.
No livro "Pela Paz dos Anjinhos" de Kamino Kusumoto (Seicho-no-ie), o autor esclarece que existem sete comportamentos típicos que caracterizam quando uma criança está sendo obsidiada pelo seu irmão abortado. São eles:
1- Perda do ânimo, por exemplo, as vésperas de uma prova escolar. A criança se esforça, mas um obstáculo poderoso (obsessor espiritual) o impede de perseverar no esforço;
2- Permanência em lugares escuros: de dia, a criança ou adolescente dorme com cortinas fechadas e mantém o quarto sempre em escuridão; à noite perambula pelas ruas escuras sem destino, muitas vezes anda em grupo, com menores que têm os mesmos problemas. Reflete a alma da criança abortada que perambula por um mundo deserto e escuro (região do umbral, reino das trevas);
3- Desejo persistente de comer doces e tomar leite, como se fosse um bebê;
4- Mãos e pés constantemente gelados (desde que não seja problema vascular, circulatório, é comum a pessoa obsidiada sentir muito frio, mesmo no verão);
5- Rebeldia contra os pais: o filho irrita-se com os pais por nada, é agressivo com eles e tem vontade de matá-los. Representa o rancor da criança abortada contra os pais;
6- Desejo de ficar solitário: o filho não atende o amigo que vai visitá-lo e prefere se trancar no quarto ou abandonar o lar, e anda a esmo pelas ruas, sentindo desejo de morrer;
7º-Gasto excessivo de dinheiro: o filho acaba gastando em jogos e em futilidades o que deveria ser gasto na criação do irmão abortado.
É importante ressaltar neste artigo que nem sempre a causa do mau comportamento de uma criança ou de um adolescente é fruto da influência de um espírito obsessor, pois cada caso é um caso. Portanto, há que se distinguir um desvio de comportamento de causa psicológica e os que são provocados pela alma da criança abortada. No entanto, se uma criança ou adolescente apresentar alguns desses comportamentos mencionados acima pelo autor, é bem provável que a origem do problema advénha de um espírito obsessor (desafeto de vidas passadas do obsidiado) ou do aborto provocado por seus pais.
Veja a seguir o caso de uma paciente, cuja transmissão de carma era proveniente de aborto praticado por três gerações: avó, mãe e filha (a paciente atual).
Caso Clínico:
Mulher de 29 anos, casada.
Transmissão de carma proveniente de aborto praticado por três gerações (avó, mãe e filha)
Paciente veio ao meu consultório querendo entender por que sentia tanta raiva, revolta pela mãe. Sentia que sua mãe não gostava dela, pois desde criança dava mais atenção e carinho ao seu irmão caçula.
Após a morte do pai, sua mãe lhe dizia que teria que dar mais atenção ao irmão e a deixava de lado. Dizia também que não iria ao seu casamento por não se sentir sua mãe. Numa ocasião, ao discutir com a paciente, sua mãe lhe disse aos berros: "Você merece um filho com Síndrome de Down".
Sempre foi uma criança extremamente agitada, revoltada, insatisfeita, amargurada e mal-humorada. Tinha também dificuldade para dormir (até hoje só conseguia dormir cobrindo seus olhos com uma tarja preta).
Aos quatro anos teve um AVC (Acidente Vascular Cerebral), fez exame de ressonância magnética, mas não acusou nenhum distúrbio neurológico. A mãe dizia que a paciente chorava muito, ninguém conseguia fazê-la dormir, fazia birra, principalmente após o nascimento de seu irmão caçula. Após o AVC desenvolveu hipertensão, precisando tomar remédio durante quatro anos.
Aos 15 anos virou sua vida do avesso; aprontava, saía com uma turma "esquisita" (segundo a paciente) e começou a apresentar sintomas de fibromialgia (sentia dores musculares, um nódulo nas costas como se estivesse carregando um peso grande).
Entrou em depressão profunda em 2003 e teve que largar a faculdade. Sentia fadiga crônica, acordava cansada e sentia culpa por não se sentir merecedora de ser feliz.
Para se curar da fibromialgia passou pelo reumatologista, microfisioterapeuta, acupuntura, terapia floral e psicoterapia, sem obter sucesso.
Veio a descobrir que não só ela e a mãe praticaram aborto, mas sua avó materna também.
Tinha também muito medo, pavor de ter um filho. Sentia muito frio à noite e, ao dormir, precisava se agasalhar bastante com um monte de roupas e cobertas, mesmo em época de verão.
Ao regredir me relatou:
"Está tudo escuro, me sinto apreensiva, sinto frio no dorso da mão esquerda (nessa terapia é comum o paciente sentir um frio no dorso da mão pelo fato do ser das trevas -região gélida e escura- pegar em sua mão).
Na verdade, esse frio que sinto aqui no consultório é o mesmo que costumo sentir em casa à noite quando vou dormir (pausa).
Nessa escuridão parece que tem alguém agachado, cobrindo a cabeça com as mãos. Esse ser espiritual das trevas está à minha esquerda não muito longe de mim, menos de dois metros de distância. Ele é um homem, usa uma camiseta, bermuda e calça um chinelo".
- Aproxime-se desse homem - peço à paciente.
Eu me aproximei, agachei-me em frente a ele e peguei em seu braço. Ele está com os braços cruzados, cobrindo o rosto.
- Veja quem é este ser espiritual - peço à paciente.
"A impressão que tenho (paciente intui) é que se trata do meu irmão que a minha mãe abortou (pausa).
Ele diz que se sente revoltado por ter sido abortado, questiona por que, em vez dele nascer, fui eu eu quem nasceu. Falo que não tive culpa, mas que sofri tanto quanto ele que está no umbral (região das trevas), pois captei as suas vibrações negativas de revolta, tristeza, frio, vontade de chorar e muita raiva de minha mãe.
Agora ele descruzou os braços e levantou a cabeça, mas não vejo o rosto dele. Está sorrindo para mim, diz que a minha família vem carregando ressentimento e rancor por várias gerações, que a minha mãe também sente ressentimento de minha avó, mãe dela, pois ela também praticou aborto.
Falou que eu tenho uma força espiritual maior de que os outros familiares. Por isso estou sendo um canal para as crianças abortadas pedirem ajuda.
Na sessão seguinte, a paciente me relatou: "Estou num lugar escuro, feio... Ai!!! alguém picou uma agulha no meu braço!
É um lugar estranho, uma gruta, tem poças de lama, estou caminhando, vejo um lago de brasas, caveiras no chão, parece o inferno (pausa)
Sinto um tremor no olho esquerdo, parece que alguém jogou algo quente. Coloco a mão no olho, me agacho tentando ver se pára de doer, cobrindo-o com a minha mão (pausa).
Parece que tem um vulto escuro bem grande atrás de mim".
- Veja quem é esse vulto escuro, esse ser espiritual - peço à paciente.
Eu não o vejo direito, ele está encapuzado e segura um cajado de madeira na mão. Fala que é ele que espetou o meu braço provocando dor, que eu mereço sofrer".
- Pergunte a esse ser espiritual o que você fez para ele - peço à paciente.
"Diz que eu o prejudiquei. Falo que não lembro".
- Pergunte-lhe de que forma você o prejudicou?- Peço à paciente.
"Você não lembra? Ele me indaga com sarcasmo (pausa).
Ele está agora apontando para o meu ventre e sinto uma dor forte...
A impressão é que ele é a criança que eu abortei. Ele fala que quer que eu sofra da mesma forma que ele está sofrendo nesse lugar, no astral inferior".
- Você quer dizer algo para ele? - Pergunto à paciente.
Eu gostaria de lhe dizer que sinto muito pelo que fiz, porque não tinha condições de ter um filho. Ele grita e diz que isso é injustificável, condenável e agora quer que eu pague por isso (pausa).
Ele está fazendo alguma coisa que me faz contorcer de dor na região abdominal (Paciente fala gemendo de dor).
Queria pedir perdão, não sabia que iria provocar tanta dor e angústia nele. Ele queria que eu o amasse".
- O que você poderia fazer para reparar esse erro? - Peço à paciente.
"Eu gostaria de ter uma chance para a gente ficar junto. Ele grita, diz que quer que eu sofra".
- Pergunte se está valendo a pena ele fazer tudo isso com você - peço novamente à paciente.
"Ele está chorando, diz que o mínimo que posso fazer por ele é orar, mandar luz para ele. Ele me afasta e me joga neste lugar, nas trevas onde estamos".
- Peça para ele pedir ajuda aos espíritos amparadores de luz - peço à paciente.
"Ele está no meu colo chorando e tremendo, parece que está pedindo ajuda. Pergunta por que as mulheres de nossa família fazem aborto. Eu falo que não sei também. Digo que ele vai saber a causa disso no plano espiritual de luz, onde ele vai ser cuidado (pausa).
Vejo agora um monte de seres de luz ao redor dele para ampará-lo. Disse-lhe que ele pode ir com eles (pausa). Os espíritos de luz estão tocando em seu ombro, consolando-o.
Ele está me dizendo que nunca se sentiu tão amparado como agora. Explico para ele que nós nos encontramos aqui no umbral para quebrar o ciclo da prática do aborto em nossa família.
Ele está me dizendo que esses seres de luz parecem legais e que vai com eles (pausa).
Vejo os seres de luz levando-o para um portal de luz, um túnel iluminado. Ele está se despedindo de mim, me agradece por tê-lo ajudado, vejo-o indo embora em direção à luz, junto com aqueles seres.
Estou vendo agora um homem de túnica branca, barba bem cumprida e careca. Ele estende a mão para mim, é o meu mentor espiritual (ser desencarnado diretamente responsável pela nossa evolução e, nessa terapia, é sempre o mentor espiritual de cada paciente que conduz este trabalho, mostrando-lhe a causa de seus problemas e a sua resolução.
Ele sorri e fala para parar de carregar tanta culpa nas costas, e que por conta disso desenvolvi a fibromialgia. Diz que todo o meu sofrimento está chegando ao fim, e que aos poucos vou conseguir ser feliz. Diz também que era esse ser espiritual abortado que estava gerando toda essa culpa e também o meu medo de ter um filho. Fala que graças a Deus conseguimos ajudá-lo, que está contente por eu ter cumprido uma das minhas missões, que era ajudá-lo a sair das trevas. Fala ainda que tenho muito a aprender, e que preciso acreditar mais em mim. Esclarece sobre a fibromialgia e a fadiga crônica, uma parte vinha dessa culpa que carregava e a outra era ele que colaborava para reforçá-la.
Esclarece ainda que o AVC que sofri quando criança, eu mesma que provoquei pela minha rebeldia de não querer reencarnar em missão da vida atual: ajudar o meu irmão abortado a buscar a luz.
No final do tratamento (4ª sessão), a paciente me disse que estava conseguindo dormir melhor e que a raiva, a revolta, a amargura, a insatisfação haviam diminuído de forma consistente. Seu relacionamento havia também melhorado bastante, sua mãe estava conversando com ela de forma mais calma e serena - antes do tratamento só gritava com ela.
Disse também que quando alguém a irritava, automaticamente explodia, perdia a paciência porque estava sempre armada, pronta para brigar. Agora dava uma respirada, deixava para lá e ia fazer outra coisa, pois estava se sentindo mais calma e centrada.
Fonte: somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=08418