Angela Christiano e sua equipe da Universidade Columbia, em Nova York, descobriram 18genes associados a alopecia areata. Como seria esperado de uma doença autoimune, na qual o sistema imune se volta contra tecidos sadios do próprio organismo, todos os genes encontrados participam do controle de crescimento e multiplicação de células do sistema imunológico.
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A ligação mais forte foi com um gene chamado ULBP. Ele codifica uma proteína que é um poderoso ativador de células NK ("Natural Killers", "assassinas natas" na tradução do inglês). Quando ativadas, as células NK atacam vírus e outros patógenos.
A equipe também encontrou quantidades maiores da proteína em tecidos de folículos capilares de pessoas com alopecia areata do que em amostras de pessoas sem a doença, fornecendo prova adicional do seu envolvimento na doença. O grupo espera que as descobertas abram novos caminhos para o tratamento da doença.
"Este é um grande avanço", diz Rod Sinclair, dermatologista da Universidade de Melbourne, na Austrália. "Após décadas de pouco progresso, esse trabalho anuncia uma nova era de descobertas. Agora podemos testar o papel desses genes um por um no desenvolvimento da doença."
O estudo foi publicado na prestigiosa revista científica "Nature".
NEW SCIENTIST
Folha
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