1.15.2012

Cuidados para as futuras mães evitarem a depressão pós parto

 

As mães apresentam, irritação, choro e rejeição ao bebê.
É importante o equilíbrio da família nesta momento difícil.

Irritação, choro, raiva, e rejeição ao bebê, são sintomas da depressão pós parto. Esta que afeta mulheres após terem dado a luz a um bebê, sentem mal, rejeição, e em alguns casos não conseguem nem pegar a criança no colo.
“ A mãe tem aversão, não consegue segurar e nem amamentar; sofrem choram e mudam de comportamento”, explica psicóloga Márcia dos Reis Fagundes. Ela relata que as mães sabem que o bebê é o centro das atenções, mas se sentem fragilizadas e carentes de atenção dos familiares e amigos.
A psicóloga destaca que é de extrema importância a presença do esposo e da família apoiando e não deixando que falte carinho tanto a mãe quanto ao bebê. O G1 conversou com uma mãe de Itapetininga, interior de São Paulo, que não quis se identificar, mas relatou o que passou durante 1 ano após o nascimento do seu bebê.
Ela relata, que após o nascimento do seu filho, só chorava demais. “ Chorei muito, falava que não queria mais ter filhos, que não recomendava a ninguém e que ser mãe era horrível”, conta.
A mãe ainda fala que se sentia numa situação de arrependimento de ter colocado aquela criança no mundo. E só foi perceber que era depressão, após um ano, quando começou a melhor com o apoio da família sempre ao lado. “Cheguei a engorda 20 quilos depois que tive meu filho, descontava toda a minha depressão na comida”, descreve a mãe.
Márcia conta que a depressão pós-parto, assim como a maioria dos transtornos psicológicos, tem como causas fatores biológicos, psicológicos e sociais. “Caso a mãe já apresente depressão antes do parto é provável que ocorra seu agravamento”, afirma. Além disso as grandes alterações hormonais durante a gravidez e a diminuição após o parto são um dos principais responsáveis.
“É necessário um acompanhamento psicológico para que essa mãe se dedica a esse dom maravilhoso que Deus deu a ela”, conta. Uma alimentação adequada, rica em Omega 3 e sais minerais, e exercícios também são importantes para melhorar o humor e a saúde em geral.
Saiba ainda: 
Depressão pós-parto merece atenção!
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Por Vila Filhos

Tristeza, depressão, sensação de vazio. Pode parecer estranho, mas muitas mulheres sentem isso após darem à luz. É a chamada depressão pós-parto.

“Existem alguns fatos físicos e outros emocionais que influenciam no surgimento desse problema. No processo de gravidez, a mulher passa por um período onde está exposta a um número grande de hormônios. Essa alteração hormonal muito grande faz com que a mulher tenha necessidades diferentes. Quando o bebê nasce, essa produção de hormônios cai abruptamente. Isso dá uma sensação física de falta de energia, de falta de ânimo, por uma questão hormonal”, explica a psicóloga Ana Maria Cabrera.

O fator emocional se deve ao fato da mulher passar muito tempo se preparando para a chegada do filho. A gravidez é vivida de forma positiva, alegre, e depois do nascimento do bebê, essas sensações passam. “Ela sente um vazio dentro dela. A somatória desses dois fatores é o que pode provocar ou desencadear a depressão pós-parto”, complementa a especialista.

É comum, após o período de gravidez, toda mulher sofrer uma certa depressão. Mas não muito acentuada. “A depressão pós-parto se caracteriza quando essa tristeza é mais acentuada. A mulher passa a não querer ver a criança, ela não suporta o choro, porque não está conseguindo lidar com esse novo ser. Ela lida com a perda dela (da gravidez), não vê a criança como um ganho”, esclarece Ana Maria.

Esse período dura entre um mês e seis meses. Em alguns casos, quando a situação é mais grave e a mãe esteve emocionalmente mais frágil, a depressão pode durar mais. Tudo depende da mulher e de como ela lidou com o período de gravidez e com a sensação de vazio. “O medo da responsabilidade é secundário, o que pesa mais para a depressão ser mais grave é esse vazio interno, a perda desse estado de plenitude. A mulher sente que a gravidez é o melhor período, ela não tem TPM ou oscilações de hormônio, se sente muito bem. Com o nascimento, isso muda”, conta a psicóloga.

Para passar por essa fase, a mulher precisa do acompanhamento de psicólogos, ginecologistas e muitas vezes de um psiquiatra, além do auxílio de familiares. “Se a família está atenta e o pré-natal foi feito por um médico que a acompanhe e fez o parto, os sintomas podem ser percebidos antes. Uma mulher insegura e com auto-estima não muito boa pode vir a ter uma depressão pós-parto”, acrescenta Ana Maria. O importante é ficar de olho e procurar a ajuda adequada, para não perder uma das fases mais importantes da vida de uma mulher.

Fonte – MBPress
A depressão pós-parto causa tristeza, irritabilidade, insônia e ansiedade na mulher. Qualquer mulher pode sofrer de uma depressão pós-parto sem causa aparente. Sintomas como a ansiedade, a tristeza, o cansaço e a raiva, podem romper o vínculo materno-filial e afetar negativamente o crescimento do bebê recém-nascido. Os sintomas mais comuns associados com a depressão pós-parto são a tristeza, a irritabilidade, a fadiga, a insônia, a perda de apetite e a ansiedade.Os sintomas mais identificados com a depressão pós-parto
Tristeza
É o sintoma mais frequente. A paciente sente falta de ânimo, desgraçada e infeliz, chorosa, especialmente em determinados momentos.
Irritabilidade
A mãe se mostra irritável e agitada com seu marido, sua família, inclusive com seus filhos e o recém-nascido. Sente uma certa desorganização em seus pensamentos, e algo de incapacidade quanto as suas tarefas.
Cansaço
A paciente se sente esgotada, constrangida e cansada para realizar suas primeiras tarefas de mãe. Sente-se incapaz e inútil.
Insônia
A mãe sente dificuldade para dormir
Perda de apetite
A paciente, normalmente, não tem tempo nem vontade de comer, o que pode levá-la a sentir-se mal humorada e cansada. Outras mães fazem o contrário. Comem em excesso para aliviar o mal estar psicológico.
Ansiedade
A mãe sente medo de ficar sozinha com o bebê, de não poder cuidá-lo, de que o bebê fique doente, e se sente culpada por não estar o suficiente “enamorada” do seu bebê como deveria estar. O ama muito mas não pode com ele porque não se sente suficientemente animada e forte.
Desinterese pelo sexo
O que antes era um prazer, agora se converte em algo chato para a mãe. A paciente pode rejeitar qualquer contato sexual, o qual pode gerar tensão com o marido.
Angústia
A paciente tem a sensação de não ter tempo para nada. Custará a ela, estabelecer novas rotinas frente ao bebê e à nova situação que vive.Tratamento da depressão pós-parto
É difícil dizer quanto tempo dura a depressão pós-parto. Alguns casos duram uma semaninha, e outros podem durar meses. Os médicos recomendam tratar a depressão pós-parto desde o princípio. Se não tratar adequadamente pode persistir durante meses e até anos. A depressão pós-parto se trata igualmente a qualquer outra depressão. Trata-se com terapia psicológica e medicação.
O tratamento começa desde o momento em que se suspeita a presença do transtorno. É importante animar a paciente para que expresse como se sente, e tente ajudá-la para que veja seus problemas através de uma atitude positiva, compreensiva, tolerante, e não com reprovações ou culpas. Deve mostrar à mãe que esse transtorno tem cura e lhe ensinarão como enfrentá-lo. Primeiro, o apoio e a tranquilidade, logo a consciência, e depois a recuperação.
É muito importante que o marido da paciente esteja envolvido no seu tratamento. O marido também participará das terapias, e se sentirá mais aliviado em saber do que se trata, e por receber conselhos sobre como agir e ajudar sua esposa.
Quando ao tratamento farmacológico, será sempre seu médico que irá prescrever o tratamento. Tudo dependerá do quadro médico da paciente.

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