-
Banhistas reclamam de preços. Valor do coco também é motivo de queixas na orla
Waleska Borges
RIO - Os preços dos produtos nas praias cariocas andam assustando
muitos banhistas. Além do coco, que pode custar até R$ 6, há quem não
concorde com o valor cobrado pelo aluguel das cadeiras. O custo de
frequentar a orla acabou levando à criação de um movimento pelo
Facebook, o “1º boicote às cadeiras de praia surreais do Rio”, marcado
para começar hoje e terminar em 1º de fevereiro. Até ontem à tarde,
2.096 pessoas já haviam aderido ao boicote.
Na manhã de sexta, no Posto 11, Leblon, os banhistas pagavam R$ 5 pelo aluguel de uma cadeira, o mesmo valor da barraca. Para a comerciária Lídia Maria do Carmo, de 49 anos, a cobrança é abusiva:
— A praia é um passeio público. Muitas pessoas vêm de ônibus, e aí fica difícil carregar a cadeira e barraca. É um peso a mais.
Moradora de Recife, Conceição Sena, de 42 anos, também se assustou com os preços cobrados pelas cadeiras. Ela contou que, na Praia da Boa Viagem, na capital pernambucana, o uso das cadeiras e das barracas é gratuito para quem consome no mínimo R$ 20.
— Achei o preço no Rio realmente abusivo. Vale a pena o protesto. Se a pessoa vai consumir com o barraqueiro, deveria ter a cadeira como cortesia — opinou.
Aluguel de barraca pode custar R$ 7
No Posto 9, em Ipanema, a estudante Liara Bambirra, de 18 anos, disse que evita alugar os apetrechos. Naquele trecho da orla, os barraqueiros cobravam R$ 7 pelo guarda-sol e R$ 5 pela cadeira.
— Se houver mesmo o protesto, vou participar. Só pago pela barraca quando não está dando para suportar o calor. Ainda assim, faço uma vaquinha com minhas amigas — contou Liara.
Em Copacabana, na altura do Posto 6, o aluguel da barraca saía por R$ 6, mesmo preço da cadeira. Segundo barraqueiros que não quiseram se identificar, em dias mais cheios, o aluguel de um guarda-sol chega a R$ 15 e de uma cadeira, R$10.
As variações no preço do coco também são alvo de críticas. Ontem, a fruta custava R$ 6 no Mirante do Leblon e R$ 4,50 no Posto 10, em Ipanema. A maioria dos vendedores, porém, cobrava R$ 5. Irene Ferreira Borges, de 40 anos, brasileira que mora na França, contou que semana passada chegou a pagar R$ 9 em em Copacabana.
— A diferença nos preços é muito grande. Não acho que R$ 5 seja caro, mas cobrar R$ 9 foi demais — comentou Irene.
Na manhã de sexta, no Posto 11, Leblon, os banhistas pagavam R$ 5 pelo aluguel de uma cadeira, o mesmo valor da barraca. Para a comerciária Lídia Maria do Carmo, de 49 anos, a cobrança é abusiva:
— A praia é um passeio público. Muitas pessoas vêm de ônibus, e aí fica difícil carregar a cadeira e barraca. É um peso a mais.
Moradora de Recife, Conceição Sena, de 42 anos, também se assustou com os preços cobrados pelas cadeiras. Ela contou que, na Praia da Boa Viagem, na capital pernambucana, o uso das cadeiras e das barracas é gratuito para quem consome no mínimo R$ 20.
— Achei o preço no Rio realmente abusivo. Vale a pena o protesto. Se a pessoa vai consumir com o barraqueiro, deveria ter a cadeira como cortesia — opinou.
Aluguel de barraca pode custar R$ 7
No Posto 9, em Ipanema, a estudante Liara Bambirra, de 18 anos, disse que evita alugar os apetrechos. Naquele trecho da orla, os barraqueiros cobravam R$ 7 pelo guarda-sol e R$ 5 pela cadeira.
— Se houver mesmo o protesto, vou participar. Só pago pela barraca quando não está dando para suportar o calor. Ainda assim, faço uma vaquinha com minhas amigas — contou Liara.
Em Copacabana, na altura do Posto 6, o aluguel da barraca saía por R$ 6, mesmo preço da cadeira. Segundo barraqueiros que não quiseram se identificar, em dias mais cheios, o aluguel de um guarda-sol chega a R$ 15 e de uma cadeira, R$10.
As variações no preço do coco também são alvo de críticas. Ontem, a fruta custava R$ 6 no Mirante do Leblon e R$ 4,50 no Posto 10, em Ipanema. A maioria dos vendedores, porém, cobrava R$ 5. Irene Ferreira Borges, de 40 anos, brasileira que mora na França, contou que semana passada chegou a pagar R$ 9 em em Copacabana.
— A diferença nos preços é muito grande. Não acho que R$ 5 seja caro, mas cobrar R$ 9 foi demais — comentou Irene.
Nenhum comentário:
Postar um comentário