1.21.2014

Preço do material escolar varia até 550% em São Paulo, diz Procon

A mesma caneta custa R$ 1 em um estabelecimento e R$ 6,50 em outro

  ÉPOCA

Material escolar (Foto: Thinkstock)
A diferença de preço em um mesmo item da lista de material escolar pode chegar a 550% em São Paulo, diz pesquisa divulgada pela Fundação Procon-SP nesta segunda-feira (20). Em Caçapava (SP), uma caneta esferográfica que custava R$ 1 em uma loja foi encontrada por R$ 6,50 em outra.
Na cidade de São Paulo, a maior diferença encontrada foi de 177,78%. A mesma borracha pode custar de R$ 0,90 a R$ 2,50, dependendo da loja. A diferença de apontador de lápis da mesma marca chegou a 173,33%, custando de R$ 1,50 a R$ 4,10.
Como as listas costumam ter muitos itens, os pais que conseguirem pesquisar bons preços mesmo nos produtos mais simples conseguirão perceber a diferença no final das compras. Confira mais dicas para economizar no quadro abaixo.
>> Material escolar: o que as escolas podem ou não cobrar
O Procon pesquisou os preços em 73 estabelecimentos, na capital paulista, na Baixada Santista,  em Bauru, Caçapava, Campinas, Jundiaí, Presidente Prudente, São José dos Campos, Sorocaba e Taubaté. As tabelas comparativas podem ser lidas na íntegra no site do órgão. Os valores foram registrados na semana passada e estão sujeitos a alteração.
Direitos dos consumidores
Uma lei de novembro diz que as escolas não podem cobrar por materiais de uso coletivo, como giz, guardanapos, copos descartáveis e produtos de limpeza.
>> Escolas particulares adotam os livros digitais
Pelos princípios do Código de Defesa do Consumidor, uma instituição de ensino também não pode exigir marcas na lista de materiais. Isso seria infringir o direito de livre escolha. Da mesma forma, não pode obrigar que a compra seja feita em determinado local.
A escola deve sempre informar à família quais materiais são exigidos para o ano letivo, e não fazer a cobrança de taxa de material escolar. Os pais devem ter a opção de comprar os produtos onde desejarem.

Material escolar (Foto: Infografia: Natália Durães/ÉPOCA)


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