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7.06.2015
Cerra e Merdal
238.479 visualizações
Os históricos ataques tucanos de FHC à Petrobras. Hora da análise sempre genial do afiado Paulo Henrique Amorim, do
Conversa Afiada Oficial
. Veja!
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Agora na companhia do sepulcro Caiado,
que deu a partida ao Golpe da Eleiçao-já !
, artigo afiado de Ricardo Melo, na Folha
O GOLPE ESTÁ EM MARCHA
(…)
Bem, sempre tem o pessoal do Moro e sua equipe de delações. Incrível: o Brasil é o único lugar teoricamente democrático em que candidatos a réus são informados de crimes pelo jornal, TV ou internet. O conteúdo, então, é de espantar.
“O doleiro [Alberto Youssef] não identifica com precisão a pessoa que o teria procurado para pedir ajuda, e deixa claro que não participou da campanha da presidente [...] Se não me engano, o pai dele tinha uma empreiteira. Não consigo lembrar do nome da empreiteira [...] O doleiro afirmou não saber se Felipe (acusado de ser o intermediário) buscou outros operadores. Questionado sobre o valor do dinheiro a ser internalizado, o doleiro respondeu: ‘Acho que era em torno de R$ 20 milhões’”. (FSP, 03/07, Pág. A4)
Tal depoimento, como se percebe robusto, cheio de evidências, em que o acusador ignora o nome do interlocutor, desconhece para quem ele trabalha e sequer sabe o valor exato da propina –tal depoimento está no processo que serviu de base para o PSDB pedir a cassação de Dilma!
Para completar a mistificação, aparece a entrevista do delegado geral da Polícia Federal ao “Estado de S. Paulo”. Somos informados que na democracia da jabuticaba existem quatro poderes: o Executivo, o Legislativo, o Judiciário e a…Polícia Federal. “O ministro da Justiça não é o seu chefe?”, perguntam as repórteres. Resposta: “O ministro da Justiça é o responsável pela PF, mas na esfera administrativa. As ações da PF na esfera de investigação são feitas no limite da lei”.
Pelo jeito, a mesma lei que muda votações na Câmara ao sabor de um presidente que dispensa comentários; deixa impunes sonegadores graúdos da Receita; fornece habeas corpus a banqueiros selecionados; prende antes de julgar e vem transformando o Supremo Tribunal Federal num órgão tão decisivo quanto cerimônias de chá na Academia Brasileira de Letras.
E o governo, o ministro
(
zé
– PHA)
da Justiça, não têm nada a dizer antes que seja tarde ?
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