"a maioria dos funcionários do
Itamaraty é educada segundo a tradição que entende que o Ministério das
Relações Exteriores é um órgão de Estado, não de governo", algo que não
vem sendo praticado na gestão do chanceler interino, José Serra, que
"passou a dirigir a instituição com punho de aço"; "A obediência
instantânea da diplomacia às medidas truculentas de desmonte da política
externa confronta a ilusão de independência e autonomia do Itamaraty em
relação aos governos instalados – sejam eles legítimos ou ilegítimos",
observa; para ele, "Serra transforma o Itamaraty num bunker golpista. Se
o corpo diplomático não se insurgir contra essa realidade, pouco estará
fazendo para evitar que a história registre que o Itamaraty se associou
ao golpe de Estado de 2016"
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