Com observatório, apoiadores vão monitorar ações contra Lula
Um grupo cerca de 90 pessoas, formado por intelectuais, juristas,
cientistas e políticos de vários estados do Brasil, reuniu-se na noite
desta segunda-feira 31 para criar um observatório que pretende
acompanhar os processos em curso contra o ex-presidente Lula; o objetivo
é defender o petista no que chamam de "deslegitimação" de sua imagem;
"Há enorme preocupação com a forma de tratamento que Lula tem recebido",
colocou o diplomata Paulo Sergio Pinheiro, ao citar o vazamento de
escutas ilegais; para o escritor Fernando Morais, "a perseguição
política" a Lula faz parte de um "golpe do século 21", que só terminará
com a inabilitação de Lula para disputar a presidência em 2018 Um grupo cerca de 90 pessoas, formado por intelectuais, juristas,
cientistas e políticos de vários estados do Brasil, anunciou na noite
desta segunda-feira 31, na casa do jornalista e escritor Fernando
Morais, em São Paulo, a criação de um observatório para acompanhar os
processos que correm contra o ex-presidente Lula. Entre os apoiadores estão, além de Morais, o diplomata Paulo Sergio
Pinheiro, o ex-ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira, o jurista Antônio
Celso Bandeira de Mello, o ex-chanceler Celso Amorim, o ex-presidente do
PSB Roberto Amaral, os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Gleisi
Hoffmann (PT-PR), entre outros. O objetivo do observatório é defender o petista no que chamam de "deslegitimação" de sua imagem. Em seu site, Nocaute,
Fernando Morais colocou que o Observatório "irá monitorar todas as
ações do Ministério Público, do Poder Judiciário e da Polícia Federal
contra o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva". "Há enorme preocupação com a forma de tratamento que Lula tem
recebido", colocou o diplomata Paulo Sergio Pinheiro, ao citar o
vazamento de escutas ilegais de Lula, segundo reportagem de Thais
Bilenky, da Folha. Para Fernando Morais, "a perseguição política" a Lula faz parte de um
"golpe do século 21", que só terminará com a inabilitação de Lula para
disputar a presidência em 2018. "Não é necessário prendê-lo. Basta que
ele se torne ficha suja", completou.
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