22 de Maio de 2018
O ex-governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo (PSDB), teve o último recurso negado nesta terça (22) pelo Tribunal de Justiça. Condenado a 20 e 1 mês por peculato (desvio de dinheiro público) e lavagem de dinheiro no mensalão tucano, Azeredo poderá ser preso nas próximas horas.
Por unanimidade, cinco desembargados da Quinta Turma Criminal do TJMG confirmaram a sentença contra o ex-presidente nacional do PSDB. A decisão de segunda instância enseja a antecipação do cumprimento da pena, seguindo orientação do Supremo Tribunal Federal.
No último dia 24 de abril, por 3 votos a 2, a corte mineira mostrou divergência sobre a condenação de Azeredo. Por isso ele foi submetido a um novo julgamento em colegiado ampliado, que confirmou hoje a condenação.
Segundo o Ministério Público, Eduardo Azeredo era o principal articular de um esquema criminoso que desviou recursos de estatais como o Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge) e a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) para a sua campanha de reeleição em 1998. Naquela disputa, o tucano perdeu para o ex-presidente Itamar Franco.
Não há o que comemorar
O precedimento do TJMG, ao mandar prender Azeredo, apenas legitima o ataque continuado à Constituição Federal. A exemplo do presidente Lula, mantido preso político, o tucano tem o direito à presunção da inocência — o esgotamento de todos os recursos antes de cumprir a pena.
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