8.18.2013

Planeta cor-de-rosa é descoberto por astrônomos da Nasa

A 57 anos luz de distância da Terra, exoplaneta tem temperatura de 237Cº e orbita bem longe de sua estrela

O Dia e iG
EUA - Outro exoplaneta é recém-descoberto por astrônomos da NASA. Ele está a 57 anos luz da terra, orbita uma estrela pareceida com a nossa, que é o sol, e seu tom de cor rosado, intrigou pesquisadores. Porém, a origem deste planeta ainda é um mistério.
Com a ajuda do telescópio Subaru, no Havaí, astronômos conseguiram capturar imagens do mais novo elemento espacial descoberto. Para eles o tom quase que magenta exemplifica presença de poucas nuvens encobrindo o planeta do que os outros exoplanetas pesquisados. As referências divulgadas pelos pesquisadores, indica que os estudos sobre o plano espacial estão evoluindo e nos permitindo conhecer mais sobre os componentes dela.
“Se nós pudéssemos viajar até esse planeta gigante, nós veríamos um mundo ainda brilhando por conta do calor da sua formação, com uma cor que varia de um cereja escuro a um entedioso magenta”, disse Michael McElwain, co-autor do estudo e astrofísico da Goddard Space Flight Facility da NASA, em Maryland.
Markus Janson, astrofísico da Universidade de Princeton e co-autor do novo estudo, declara que a presença deste planeta rosa, juntamente com apenas outros cinco ou seis exoplanetas, foi registrada por telescópios, ao invés da tradicional observação das estrelas.
Planeta de tom magenta orbita estrela parecida com o sol em um curso 43 vezes a distância entre a Terra e nossa estrela-mãe
Foto:  iG
Mesmo com a temperatura bastante elevada, que chega em torno dos 237Cº, o que provavelmente o torna um lugar não muito agradável para se frequentar, os pesquisadores, no entanto, estão super interessados em explorar este planeta leve.
Gasoso e com pouca massa este planeta da cor do amor foi encontrado orbitando uma estrela parecida com o sol em um trajeto de 43 vezes a distância entre a terra e a nossa estrela-mãe. Assim, o curso se torna muito maior do que a órbita de Netuno, cuja longitude é 30 vezes a mesma distância.
Um corpo celeste na distância em que ele está demoraria mais de 100 anos para completar uma volta completa em torno de sua estrela.
O abismo entre este exoplaneta e a sua estrela coloca-o fora da área convencional esperada para a formação de planetas. Em um mecanismo chamado de ‘modelo de acreção de núcleo’, pedaços de rocha, poeira e gelo no disco de matéria em torno da jovem estrela colidem e grudam até que a massa sólida cresça e chegue ao tamanho de um planeta.
Mas isso, porém, tende a acontecer mais perto da estrela, disse Janson. “Por conta desse planeta estar tão longe, é muito difícil ver como ele se formou pela acreção de núcleo”.
O choque entre planetas-embriões em um sistema estelar novo poderia ter resultado em uma colisão que jogou o exoplaneta rosa para fora e o colocou na sua atual órbita, disse McElwain em uma entrevista.
O formato de sua órbita também poderia trazer pistas sobre sua formação - se ela não for circular, por exemplo, ela se prestaria à hipótese de dispersão.
Um retrato mais completo
É por isso que é importante ter uma ideia mais completa dos tipos de exoplanetas no Universo, explica Adam Burrows, astrofísico da Universidade Princeton e outro coautor.
E visualização de alto contraste -- a técnica usada para detectar exoplanetas diretamente -- pode ajudar com isso. "Está se tornando mais importante, depois de ter sido durante muito tempo um segundo ou terceiro meio para se encontrar planetas," disse.

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