Verizon e Google propõem regras para tráfego na Internet
Reuters
WASHINGTON/NOVA YORK - A operadora de celular norte-americana Verizon Communications e o Google apresentaram nesta segunda-feira uma proposta contendo regras para fiscalizar o tráfego de dados na Web, sem sugerir, no entanto, sua aplicação a aparelhos móveis.
As empresas tomaram a medida após a Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos fracassar em sua tentativa de negociar um acordo entre serviços e companhias de Internet sobre a questão de neutralidade da rede.
O termo "neutralidade" significa que provedores de Internet não devem poder bloquear ou diminuir a velocidade de conexão no acesso a informações nem cobrar sites que optem por acesso mais rápido.
Os presidentes-executivos da Verizon e do Google afirmaram em teleconferência com jornalistas que a proposta não representa um acordo de negócios entre as duas empresas, e disseram esperar que o documento seja usado como modelo na elaboração de uma possível lei.
- Da nossa parte, não haveria qualquer tipo de priorização paga de tráfego na Internet - disse o CEO da Verizon, Ivan Seidenberg.
Seidenberg e seu colega do Google, Eric Schmidt, afirmaram que reguladores devem fiscalizar provedores de Internet para assegurar que não estejam bloqueando ou diminuindo a velocidade de tráfego através de linhas telefônicas.
Os princípios, no entanto, não se aplicariam a aparelhos móveis, negócio extremamente lucrativo para empresas, que esperam um crescimento no uso de serviços de banda larga sem fio com o aumento no uso de aparelhos como smartphones.
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