Em lugar de um grande batalhão com centenas de policiais, companhias espalhadas pelos bairros — numa estrutura semelhante à das Unidades de Polícia Pacificadora. A mudança, que vai criar uma “UPP no asfalto”, vai sair do papel no próximo ano, dando uma nova cara à Polícia Militar. O projeto piloto será no 6º BPM (Tijuca).
O atual prédio do batalhão vai ser demolido. No seu lugar, será construída uma unidade administrativa, com previsão de um espaço para lazer e esportes, aberto ao público. O novo conceito da PM, que deve atingir todos os batalhões até 2014, foi anunciado anteontem pelo governador Sérgio Cabral.
A ideia de transição partiu do coronel Robson Rodrigues, com base na sua experiência de um ano e três meses à frente das UPPs. Ele deixou o cargo para assumir a chefia do Estado-Maior Administrativo após a troca no comando da corporação — hoje, o coronel Erir Ribeiro Costa Filho completa um mês como comandante-geral.
— Vai ser uma mudança drástica na PM. É o estilo da UPP. Só que dentro do bairro. Vamos levar para o asfalto toda a experiência que tivemos nas UPPs — promete o coronel Robson.
O sucesso das UPPs do Andaraí, Borel, Formiga, Macacos, Salgueiro e Turano motivou a escolha pelo batalhão da Tijuca para o projeto piloto. O novo modelo da PM terá companhias espalhadas nos bairros. A exemplo das unidades pacificadoras, os postos serão comandados por um capitão em módulos de alvenaria com estrutura metálica, que poderão ter dois andares e até 300 metros quadrados.
Essas unidades serão correspondentes às áreas das delegacias distritais — no caso do 6º BPM, 18ª DP (Praça da Bandeira), 19ª DP (Tijuca) e 20ª DP (Vila Isabel).
Para o coronel Robson, aproximar a corporação dos moradores é o maior desafio do novo conceito de PM.
— Precisamos ficar mais próximos da sociedade. Estamos saindo de um modelo de polícia colonial, mais focado no interesse do Estado. Queremos desmistificar essa relação de medo e distanciamento — afirma ele.
A transição para um novo conceito da PM começa a ser discutida na segunda-feira, numa reunião com a Empresa de Obras Públicas (Emop), onde será tratada a mudança de endereço do Quartel-General. O QG vai deixar a Rua Evaristo da Veiga, no Centro, e será transferido para um prédio moderno, com serviços terceirizados.
— O governo acertou em cheio. A PM mantém um modelo tradicional do Exército e o resultado não é satisfatório. É preciso mudar — comentou o subtenente Vanderlei Ribeiro, presidente Associação de Praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.
: http://extra.globo.com/casos-de-policia/policia-vai-criar-na-tijuca-projeto-piloto-de-upp-do-asfalto-2893154.html#ixzz1cRNT44VuO atual prédio do batalhão vai ser demolido. No seu lugar, será construída uma unidade administrativa, com previsão de um espaço para lazer e esportes, aberto ao público. O novo conceito da PM, que deve atingir todos os batalhões até 2014, foi anunciado anteontem pelo governador Sérgio Cabral.
A ideia de transição partiu do coronel Robson Rodrigues, com base na sua experiência de um ano e três meses à frente das UPPs. Ele deixou o cargo para assumir a chefia do Estado-Maior Administrativo após a troca no comando da corporação — hoje, o coronel Erir Ribeiro Costa Filho completa um mês como comandante-geral.
— Vai ser uma mudança drástica na PM. É o estilo da UPP. Só que dentro do bairro. Vamos levar para o asfalto toda a experiência que tivemos nas UPPs — promete o coronel Robson.
O sucesso das UPPs do Andaraí, Borel, Formiga, Macacos, Salgueiro e Turano motivou a escolha pelo batalhão da Tijuca para o projeto piloto. O novo modelo da PM terá companhias espalhadas nos bairros. A exemplo das unidades pacificadoras, os postos serão comandados por um capitão em módulos de alvenaria com estrutura metálica, que poderão ter dois andares e até 300 metros quadrados.
Essas unidades serão correspondentes às áreas das delegacias distritais — no caso do 6º BPM, 18ª DP (Praça da Bandeira), 19ª DP (Tijuca) e 20ª DP (Vila Isabel).
Para o coronel Robson, aproximar a corporação dos moradores é o maior desafio do novo conceito de PM.
— Precisamos ficar mais próximos da sociedade. Estamos saindo de um modelo de polícia colonial, mais focado no interesse do Estado. Queremos desmistificar essa relação de medo e distanciamento — afirma ele.
A transição para um novo conceito da PM começa a ser discutida na segunda-feira, numa reunião com a Empresa de Obras Públicas (Emop), onde será tratada a mudança de endereço do Quartel-General. O QG vai deixar a Rua Evaristo da Veiga, no Centro, e será transferido para um prédio moderno, com serviços terceirizados.
— O governo acertou em cheio. A PM mantém um modelo tradicional do Exército e o resultado não é satisfatório. É preciso mudar — comentou o subtenente Vanderlei Ribeiro, presidente Associação de Praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.
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